sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Testes do Bahrein - Dia 2


E o segundo dia de testes no Bahrein acabou. Ainda restam os de Sábado e Domingo, depois é o GP da Austrália daqui 2 fins de semana. Hoje a melhor marca continuou sendo de um carro equipado com motor Mercedes, no caso a Force Índia de Perez, repetindo a liderança na tabela de ontem.

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Quem andou bastante hoje foi a Ferrari, com 122 voltas, seguida da Force Índia com 108, Sauber 106 e Williams 103. E a Red Bull conseguiu andar mais e ainda fazer uma volta rápida! Sim, mas ela a registrou num stint curto de voltas, dando a entender que poderia estar com pouco combustível ou pneus novos. A Ferrari, por exemplo, registrou sua melhor marca e a segunda melhor do dia num stint de mais voltas, dando mais credibilidade ao seu resultado. Aliás, os melhores tempos desses dias ficaram na casa de 1:35.5, sendo que na mesma pista semana passada Rosberg foi mais de 2.3 segundos mais rápido, mostrando que algumas equipes não devem estar acelerando tudo que podem.

Felipe Massa superou a marca de 100 voltas o que é algo muito positivo na esteira da durabilidade aparentemente já alcançada pela Williams. Nesse sentido quem tem que se preocupar é a Lotus, que novamente andou pouco com só 31 voltas completadas, como ontem. A Mercedes também assim como ontem enfrentou seus probleminhas e assim também repetiu a boa marca de 89 giros na pista. Abaixo segue a tabela com os dados de hoje!

Montoya e Villeneuve voltaram!






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Depois de 14 e 19 anos afastados da categoria, respectivamente, Juan Pablo Montoya e Jacques Villeneuve voltarão à Fórmula Indy, modalidade em que se consagraram campeões e assim se credenciaram para o salto para a Fórmula 1. O colombiano voltou pra ficar, correndo a temporada toda pela forte equipe Penske, ao passo que o canadense a princípio só disputará a tradicional prova das 500 Milhas de Indianápolis pela Sam Schmidt. Mas será que depois de tanto tempo longe e se aventurando em categorias diferentes eles voltarão com a força que um dia tiveram? A imagem acima mostra o encontro da dupla num grid no último ano de ambos na F1, em 2006.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

Ferrari trouxe novidades para seu carro

Apesar de não ter conseguido dar um grande número de voltas hoje, a equipe Ferrari conseguiu testar uma série de importantes novidades aerodinâmicas em seu carro. A equipe testou uma nova asa dianteira completamente redesenhada em relação ao modelo que testavam desde o lançamento do carro, conforme vemos nas fotos acima.

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Além disso também trouxeram uma asa traseira levemente modificada, com uma parte das laterais agora dividida na na sua parte de trás. Também testaram uma versão diferente da parte final da carenagem que cobre o motor do carro, um modelo mais aberto, para maior dispersão do ar quente, e outra mais fechada, para etapas com temperaturas mais amenas, como vemos nas imagens comparadas abaixo. Clique nas imagens para ampliá-las!

Testes do Bahrein - Dia 1


E começou a última sessão de testes coletivos da Fórmula 1 antes da abertura do campeonato. Os testes continuam sendo na pista do Bahrein, como os da semana passada e à exemplo desses os carros com motor Mercedes continuam dando as cartas e os equipados com Renault, enfrentando problemas.

Hoje a equipe que mais acumulou quilometragem, num novo recorde da pré-temporada, aliás, foi a Williams, com Valteri Bottas ao volante. O finlandês deu nada menos que 128 voltas, seguido pela McLaren de Magnussen com 109 e da Force Índia de Perez com 105. Nico Rosberg teve um raro problema técnico e deu "só" 89 voltas. Em comum todos usam motores Mercedes. Já a turma da Renault, bem... Red Bull deu 39 voltas com Ricciardo, Kvyat, da Toro Rosso 56, Maldonado da Lotus 31 e Kobayashi da Caterham apenas 19...

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Entre os usuários de motores Ferrari temos Adrian Sutil da Sauber com boas 89 voltas, Kimi Raikkonen com fracas 54 e Max Chilton da Marussia com 44, mostrando que por lá a coisa não está ruim como na turma dos franceses, mas também não está tão bem como na dos alemães, que também ficaram à frente na tabela de tempos graças à Perez, seguidos pelos italianos.

Repito que os tempos de volta ainda não nos permite dizer muito sobre o jogo de forças entre as equipes, mas o fato de um carro com motor Renault nunca ter ficado no top 3 até agora, sim, é um indicativo de como eles estão atrasados. Amanhã Felipe Massa assume o cockpit da Williams. Abaixo a tabela completa com os números de hoje:

 

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Várias mudanças no carro da Sauber

A equipe Sauber foi uma das equipes que mais modificou seu carro entre a sessão de testes em Jerez, no começo do mês, e agora nas duas sessões no deserto do Bahrein.

A equipe suíça que não teve um desempenho dos mais empolgantes na primeira metade de 2013 e nem nos testes até agora trouxe uma série de pequenas mas significativas novidades para o C33 pilotado pelo alemão Adrian Sutil e pelo mexicano Estéban Gutiérrez:

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Asa dianteira levemente revista num dos seus elementos centrais e sem as pequenas aberturas nas laterais, um bico com novos direcionadores de ar embaixo, nova asa traseira aparentemente de maior pressão aerodinâmica com base mais reta e sem os dois pequenos cortes em "V" na sua parte superior, novo difusor de ar traseiro com mini asinha em seu contorno no lugar do gurney junto ao fim do assoalho, novas aletas laterais e superiores no entorno das entradas de ar laterais (os sidepods) e uma mini asa logo acima do fim do escapamento, chamado de monkey seat.

Resta agora aguardar para ver se essas pequenas novidades todas, aliadas ao motor Ferrari, conseguirão fazer a equipe que foi tão bem em 2012 repetir a dose esse ano. Clique nas imagens acima e abaixo para ampliá-las e analisá-las melhor!

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Villeneuve de volta à Indy


É esperada para hoje a oficialização do canadense Jacques Villeneuve como reforço da equipe Sam Schmidt para a edição das 500 Milhas de Indianápolis desse ano. O piloto, que terá 43 anos à ocasião da corrida, venceu a tradicional prova em 1995 (o então estreante Christian Fittipaldi foi o segundo) e sagrou-se campeão da categoria ao fim da mesma temporada, se transferindo para Fórmula 1 no ano seguinte, onde seria campeão pela Williams em 1997.
 
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Em se confirmando, seu retorno após 19 anos é mais uma notícia midiáticamente bem interessante para a categoria, que esse ano conta com o retorno do também ex-campeão Juan Pablo Montoya pela Penske (só que para toda a temporada) ao lado de Helio Castroneves e a transferência de Tony Kanaan para a equipe principal da Chip Ganassi.. Tomara que a Band transmita a temporada de 2014 no Brasil!

Rob Smedley troca Ferrari pela Williams

Rob Smedley, ex-engenheiro de pista de Felipe Massa nos tempos de Ferrari, finalmente foi anunciado na Williams, onde passará a bater cartão na função de Chefe de Performance na sede da equipe na Inglaterra a partir de pouco antes do GP do Bahrein. Outro reforço da equipe é a contratação de Richard Lockwood, novo estrategista chefe, vindo da Marussia.

Esses dois são apenas os mais recentes anúncios de reforços da Williams, que vem contratando vários engenheiros gabaritados de equipes rivais como Lotus, Red Bull e Ferrari nos últimos meses como parte de sua estratégia para voltar a ser competitiva a partir dessa temporada, aproveitando que reforços financeiros importantes estão chegando na equipe esse ano.

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Já me adiantando à algumas perguntas que virão, acredito sim na possibilidade de um ano significativamente mais forte para a Williams de Massa e Bottas em 2014 com todos esses reforços técnicos, financeiros e com os fortes e confiáveis motores Mercedes os empurrando sob a liderança do competente Pat Symonds, mas não creio num milagre como o visto nos tempos da Brawn em 2009, onde arrancaram para o título deixando as demais equipes comendo poeira.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Após 20 anos, Williams segue homenageando Ayrton Senna

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Homenagem começou em 1995

Passados vinte anos da morte de Ayrton Senna em um de seus carros, a equipe de Frank Williams continua a homenagear o último piloto morto num carro de Fórmula 1.

Como vem fazendo em todas as temporadas desde a que ocorreu o acidente, a letra "S" do logotipo criado pelo piloto segue aparecendo nas laterais de seus dois carros, agora na ponta esquerda do bico (antes apareciam numa das hastes de fixação da asa dianteira do carro).

Vamos ver como a Williams se a manterá essa posição após a apresentação da nova pintura da Martini nas próximas semanas. Clique na imagem para ampliá-la!

Como foram os testes da F1 até agora


Terminada a segunda sessão dos testes coletivos (ainda restam mais 4 dias, nessa semana), aqui vão alguns números interessantes de todos os dias de atividades até o momento.

No total dos 8 dias de testes tivemos 33 bandeiras vermelhas, 15 em Jerez e 18 no Bahrein, causadas por: Sauber (6), Mercedes (5), Toro Rosso (4), Ferrari (4), Force Índia (4), Lotus (3), Red Bull (2), Caterham (2), McLaren (2), Marussia (1), lembrando que muitos problemas técnicos enfrentados pelas equipes se deram nos boxes antes mesmo de sair para quebrar na pista (tanto que a confiável Mercedes aparece abandonando mais do que as erráticas Red Bull e Marussia).

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Entre os 3 fornecedores de motores desse ano, a quilometragem até agora está amplamente a favor dos clientes dos alemães:

Mercedes       10.081 Km
Ferrari             4.975 Km
Renault            4.018 Km

E a distribuição de quilometragem entre as equipes está assim até o momento, também mostrando essa prevalência das equipes equipadas com motores alemães, seguidas pelos italianos e franceses, desenhando um cenário que deve trazer implicações à competitividade das quatro equipes que usam motores Renault ao menos nessa primeira parte do campeonato:

Equipe                      Motor                 Kms  
Mercedes             Mercedes           3.073
McLaren               Mercedes           2.686
Ferrari                 Ferrari                2.664
Williams              Mercedes           2.522
Sauber                Ferrari                2.020
Force Índia           Mercedes           1.799
Caterham             Renault              1.705
Toro Rosso           Renault                991
Red Bull               Renault                720
Lotus                   Renault                600
Marussia              Ferrari                  289

Na quarta-feira da semana que vem as equipes voltam à pista barenita para os 4 últimos dias de testes. Algumas equipes, como a Ferrari, já disseram que vão começar a focar mais em velocidade, então os tempos devem cair. Isso é sinal de que a questão da durabilidade já está mais ou menos resolvida e evitar de quebras já não é mais uma preocupação. Resta ver como as mais fragilizadas Red Bull, Lotus, Toro Rosso e Caterham e até Marussia, única não Renault dessa lista, vão se sair, uma vez que estão atrasadas na sua agenda graças às quebras, e podem nem ter como focar muito ainda em serem os mais rápidos. A ver...

domingo, 23 de fevereiro de 2014

As diferenças dos pneus 2014


Paul Hembery, representante da Pirelli na Fórmula 1 divulgou alguns dados interessantes sobre os novos compostos desse ano. Segundo o engenheiro, os novos pneus duram mais, deixam menos sujeira na pista (os tais marbles) e apresentam uma diferença significativa de velocidade entre eles, o que deverá pesar mais na hora das equipes escolherem suas estratégias.

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Na imagem acima você confere a média aproximada da diferença de tempos esperada entre cada um desses quatro compostos para pista seca confeccionados pela fabricante italiana. Além desses, há ainda o pneu de chuva e o intermediário, para pista úmida. Clique na imagem para ampliá-la!

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Testes do Bahrein - 4º e último dia


E o último dia de testes desses 4 dias no Bahrein terminou como teve sido os demais: carros equipados com motores Mercedes na ponta, seguidos pela Ferrari e a tropa da Renault, com a Red Bull novamente enfrentando problemas e andando pouco...

Hoje a atual equipe campeã só conseguiu dar 19 voltas, só andando mais que a nanica Marussia-Ferrari na tabela geral de voltas dos testes de inverno, visto que ela também tem enfrentado problemas sérios de confiabilidade de peças do seu carro e deu 5 parcas voltinhas. Na turma dos que enfrentaram problemas hoje também acrescentamos a Sauber, que ontem havia dado 96 voltas e a Force Índia, que igualou as 19 voltas da Red Bull.

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Os destaques foram a bela volta rápida de Nico Rosberg, baixando em 1 segundo o melhor tempo dos testes, que já era da equipe, obtido ontem por Lewis Hamilton, a estréia do brasileiro Felipe Nasr, que deu boas 87 voltas na sua estreia pela Williams (daria mais se não houvessem tantas bandeiras vermelhas) e a batida leve de Kimi Raikkonen ao fim da sessão, após dar bons 82 giros.

Hoje a equipe que mais andou pela Renault foi a Lotus, 59 voltas para Pastor Maldonado. A  normalmente confiável Caterham alternou Kobayashi e Ericsson, mas deu apenas 21 voltas. A ordem de forças entre motores parece permanecer a mesma, com Mercedes sobrando na frente, seguidos pela Ferrari e com as equipes que usam Renault se alternando para vem que não enfrenta problemas... A luz de alerta continua bem acesa e piscante para eles.

Abaixo vemos a tabela completa do 4º dia, lembrando que daqui a 4 dias os carros voltam à mesma pista para os 4 últimos dias de testes da temporada antes do GP da Austrália:

Felipe Nasr já pilota a Williams


Mal tendo sua contratação anunciada ontem no fim da noite pelo Jornal Nacional da TV Globo e depois ratificado em nota oficial pela própria equipe, o brasileiro Felipe Nasr já assumiu hoje de manhã o volante da Williams-Mercedes 2014 na sua nova função oficial de piloto de testes/reserva da equipe.

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Além do dia de hoje, segundo seu novo contrato com o time inglês prevê, Nasr ainda deverá pilotar o carro da Williams por mais dois dias de testes e em cinco treinos livres de sextas-feiras em corridas dessa temporada. Não se sabe se ele assumirá sempre o carro de Felipe Massa, de Valteri Bottas, ou se haveria um rodízio entre eles para que um não seja sempre prejudicado com o tempo a menos de pista. O brasileiro nascido em Brasília trouxe consigo o importante apoio financeiro do Banco do Brasil, como já se vê em seu macacão, boné e na carenagem do carro.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Max Chilton, o saltador da Marussia


Max Chilton deu apenas 4 voltas hoje graças à problemas mecânicos em sua Marussia-Ferrari que parou soltando fumaça. Ao abandonar seu fumegante carro na pista, Max deu um super salto que inspirou montagens dos mais variados tipos, como você vê acima numa montagem que ele mesmo fez com imagens que circularam hoje pela internet.

Mercedes faz seu motor "respirar" mais



Vendo todos os problemas de refrigeração enfrentados pela rival Red Bull, a equipe Mercedes trouxe para os testes coletivos do Bahrein uma nova carenagem para a região que cobre o motor e escapamentos. A nova versão tem a parte de trás bem mais aberta, de forma a permitir uma melhor circulação do ar quente daquela região e para que ele se dissipe mais rapidamente. Acima e ao lado vemos a comparação do desenho antigo, mais compacto e justo e do novo (nas fotos de baixo com destaques coloridos).

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No conjunto de fotos de cima também conseguimos ver como as extremidades de trás das saídas de ar laterais ganharam uma pequena aleta em todo o seu contorno (chamado gurney), de modo a melhor orientar o fluxo de ar naquela região do carro.

É importante notar que essa nova carenagem não aposenta necessariamente a antiga, já que a equipe poderá voltar a usar o modelo mais mais fechado dependendo da pista que forem correr, caso ela não exija tanta refrigeração como no deserto de Sakhir. Clique nas imagens para ampliá-las! 

Testes do Bahrein - 3º dia


E no terceiro e penúltimo dia de testes dessa semana, mais uma vez os carros equipados com motores Mercedes sobraram à frente, seguidos pelos Ferrari e Renault. Aliás, Red Bull e Lotus andaram bem pouco hoje. A equipe campeã deu apenas 28 voltas e a dos carros pretos e dourados 26. A Toro Rosso andou razoavelmente, 57, e Caterham, com seu piloto novato Marcus Ericsson liderou uma vez mais a esquadra francesa pelo menos quanto à durabilidade com 98 voltas completadas no circuito barenita, ainda que sem ser rápido.

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Quem também andou bastante foi a Williams, que pela manhã teve Valteri Bottas ao volante (ele não marcou tempo, só simulou pit-stops) e à tarde Felipe Massa que também fez essas simulações mas chegou a completar voltas devendo voltar a guiar amanhã o dia todo. Juntos eles deram ótimas 115 voltas, seguidos pela McLaren de Jenson Button com igualmente boas 103 passagens segundo a cronometragem extra-oficial.

Entre o pelotão que utiliza os motores da Ferrari, coube à suíça Sauber pilotada por Estéban Gutiérrez liderar a folha de tempos com seu 4º lugar e também de maior número de voltas registradas: 96.

Quem não foi muito bem hoje no quesito quilometragem foi a própria Ferrari, que devido a problemas na sua telemetria andou menos, apenas 44 com Kimi Raikkonen. Na lanterna de quem marcou tempo ficou a Marussia, com apenas 4 giros. O mais rápido do dia foi Lewis Hamilton, da Mercedes, com 1.34:263. Abaixo segue a tabela de tempos, ressaltando entretanto que ela não mostra necessariamente a ordem de forças das equipes nessa temporada:

Motores Renault estão ficando para trás?

Se olharmos os dados das equipes que usam os motores da Renault na Fórmula 1, talvez exceto pela Caterham, que tem conseguido amealhar boas voltas em seu CT05, a situação continua sendo a de correr atrás do prejuízo e conseguir alguma quilometragem.

Ontem Kamui Kobayashi, da Caterham, declarou que os motores franceses estão com seu ritmo muito atrás das rivais. Comparando a velocidade com que os carros retomam velocidade nas saídas de curva, a diferença é significativa contra os franceses e com também por isso o que acaba acontecendo é que chegam ao fim da reta entre 20 e 30 km/h mais lentos do que os equipados com motores da Mercedes, por exemplo.

O japonês ainda detalhou algumas coisas interessantes sobre o atual estágio de testes, dizendo que a Caterham  - e provavelmente nenhuma outra equipe equipada com motores Renault ainda conseguiram simular largadas, ao passo que grande parte das rivais já simularam largadas e agora podem pensar em simulações de corridas e até mesmo em breve de classificação.

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Só para arrematar, a empresa francesa havia dito ontem que a Lotus conseguiria completar hoje 70 voltas, dando a entender que os problemas de durabilidade dos seus propulsores estariam sanados, mas enquanto escrevo essas linhas aqui, falta menos de meia hora para a sessão de hoje acabar e o carro de Pastor Maldonado acaba de ser retirado da pista por um guincho após registrar sua módica 20ª volta do dia e parar de novo, ao passo que a Williams já deu 93, a Caterham (sempre ela) já deu 90 e a McLaren 80.

É claro que nem tudo está perdido para o pessoal da Renault, mas também é claro que eles estão na desconfortável posição de ter que correr atrás do prejuízo, lembrando que o congelamento da evolução desses motores será dia daqui a pouco, no dia 28 e eles não conseguiram se preocupar em dar voltas rápidas devido ao estagio inicial em que ainda se encontram. Talvez seja o caso do pessoal da Lotus e mesmo da Red Bull trocar uma figurinha com a pequena equipe dos carros verdes, já que eles continuam sendo os clientes da marca que sempre tem conseguido andar mais nos testes!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Lotus estreia com escapamento "torto"


Uma coisa que chamou a atenção das pessoas mais atentas que acompanham os testes coletivos da Fórmula 1 2014 no Bahrein é o escapamento do novo carro da Lotus. Depois de lançar um carro com dois bicos assimétricos, a equipe inovou ao ser a primeira a usar um escapamento central com angulação igualmente assimétrica, pendendo para um dos lados do carro (no caso, o esquerdo, como vemos na foto acima).

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Não se sabe se essa será a solução definitiva para essa peça do carro de Romain Grosjean e Pastor Maldonado para toda a temporada ou apenas uma adaptação temporária para algum teste mais específico, mas muitos engenheiros de equipes rivais já devem estar coçando suas cabeças para entender que ganhos esse posicionamento heterodoxo traria para seus carros. Clique na imagem para ampliá-la!


Testes do Bahrein - 2º dia


E no segundo dia de testes coletivos no Bahrein a McLaren de Kevin Magnussen sobrou sobre os adversários, virando 1,5 segundo mais rápido que Hulkenberg. com a ajuda dos pneus supermacios, claro. Esse tempo é 2 segundos mais rápido do que a melhor volta da corrida do ano passado, mas ainda 2,6s distantes do tempo da pole do mesmo ano.

Então a McLaren será campeã? Claro que não. Digo, não necessariamente, pois não podemos dizer que as outras equipes tentaram ser rápidas também - ou mesmo que a McLaren deu tudo de si. Simular classificação, então, menos ainda. Outro destaque do dia foi a Williams, que após as pífias 5 voltas de ontem conseguiu compensar e completar impressionantes 116 giros com Bottas hoje, acumulando valiosa quilometragem para análise de dados. Amanhã Massa deve reassumir o volante

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Outras equipes que andaram bem foram Fernando Alonso, com 97 voltas em sua Ferrari e Nico Rosberg com 85 em sua Mercedes. Lotus e Marussia ficaram na lanterna tanto nos tempos como na quilometragem acumulada no dia, ao passo que Red Bull e Toro Rosso registraram seus recordes pessoais de voltas desde o inicio do ano: importantes 59 e 58 voltas e a Caterham segue como equipe "líder" dos motores Renault: é  a que mais andou hoje e a que fez o melhor tempo. O que disse em Jerez continua valendo: os tempos de volta pouco importam nesses testes, ainda é cedo para saber como será o jogo de forças entre as equipes dessa temporada. Abaixo segue a tabela completa:

Michelle Alboreto, primeira e última

Michelle Alboreto foi um piloto milanês e grande promessa do automobilismo italiano no fim dos anos 70 e inicio dos 80. Ele entrou na Fórmula 1 em 1981 pela Tyrrell, onde correu por 3 anos até se transferir para a poderosa Ferrari, onde ficou por mais 5 anos. Depois disso, já como um piloto experiente, acabou sendo acolhido por equipes menores, como novamente a Tyrrell e a Larousse em 1989, Footwork entre 1990 e 1992, Lola em 1993 e finalmente a Minardi em 1994, seu derradeiro ano na categoria.

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Seu melhor resultado numa temporada foi o vice-campeonato de 1985 pela famosa equipe italiana. Na Fórmula 1, ele também conseguiu 5 vitórias, 5 voltas mais rápidas, 2 pole positions e 23 pódios nos 215 GP´s que esteve presente (em mais de 20 não conseguiu se classificar, quando já estava em equipes fracas). Alboreto morreu num acidente em 2001 enquanto testava o protótipo de Le Mans da Audi, o R8 na pista alemã de Lausitzring.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Testes do Bahrein - 1º dia

E a nova Lotus finalmente foi pra pista na frente de rivais e fotógrafos

Mais uma vez coube a Caterham salvar a lavoura dos motores Renault. Somadas às 68 voltas completadas hoje, a equipe dos carros verdes se tornou a responsável isolada por mais da metade de toda a quilometragem acumulada pelos novos motores turbo franceses nesse ano, com a estreante Lotus e as já reincidentes Red Bull e Toro Rosso apanhando para manter seus carros na pista por poucas voltas.

Outra equipe que enfrentou problemas hoje foi a Williams de Felipe Massa, que após poucas voltas de instalação não conseguiu voltar à pista para uma volta cronometrada sequer graças à problemas no sistema de alimentação de combustível. Quem mais andou foi Adrian Sutil, da Sauber-Ferrari, com 82 voltas e quem foi mais rápido foi outro alemão, Nico Hulkenberg com sua Force Índia, marcando um tempo mais rápido do que a melhor volta de Vettel durante a corrida de 2013, mostrando que os novos carros podem não ser tão lentos como alguns temiam.

Quer dizer então que Force Índia é um foguete e Hulk será campeão? Não. Como já disse antes, os tempos não querem dizer muita coisa à essas alturas, já que as equipes ainda não estão priorizando velocidade e sim o melhor entendimento do carro, consumo de combustível, sistema de refrigeração, novo câmbio de 8 marchas, desgaste de pneus, funcionamento do turbo e ERS etc. Abaixo segue a tabela com os dados completos do dia na pista Barenita. Os testes seguem por lá até sábado.

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Boullier já apita na McLaren

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Os testes no Bahrein marcam a estréia do ex-Lotus Eric Boullier à frente de sua nova equipe, a McLaren. O Francês assumiu as funções que antes eram exercidas por Martin Withmarsh, ainda que o nome do seu cargo seja diferente. A McLaren e Withmarsh aliás, continuam absolutamente mudos quanto ao destino do ex-dirigente alijado pelo retornante Ron Dennis. Segundo setores da imprensa especulam, ele poderia até continuar no grupo mas em outra sub-divisão. 

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Nova pintura da Williams?


Recebi essa foto do que seria a nova pintura do carro da Williams pelo Twitter do leitor Thiago Carvalho que por sua vez a achou nesse fórum inglês de F1 . Não sei se a equipe andou fazendo filmagens escondidas com Felipe Massa ao volante do carro já com sua nova pintura da Martini e foi flagrada por algum fotógrafo da revista italiana Autosprint (parece ser a página 14 de alguma edição da revista) ou se é apenas mais uma montagem bem feita do que imaginam ser a nova pintura aplicada ao carro, mas de qualquer jeito ficou bonita! Ainda faltaram os patrocínios da Petrobrás nas laterais e cuja parceria só foi anunciada oficialmente hoje (filmaram antes?). Comenta-se que a nova pintura deve ser apresentada amanhã no Bahrein, aí saberemos se essa foto é falsa ou não. O que você achou?

ATUALIZADO: E no Bahrein nada da Williams mostrar a nova pintura, então a pergunta permanece: Será uma montagem?

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Testes da F1 no Bahrein - Quem testa quando

Exceto pela equipe Williams de Felipe Massa e Valteri Bottas, todas as equipes da Fórmula 1 já divulgaram suas agendas de testes para os 4 dias de atividades que se iniciam nessa quarta-feira dia 19/02 no Bahrein. Dessa vez todas as equipes estarão presentes aos testes, inclusive a Lotus que oficialmente ainda não apresentou seu carro real ao público e tampouco testou seu modelo em condições reais de treino como suas rivais realizaram nos outros 4 dias em Jerez duas semanas atrás:

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Petrobrás volta à F1 pela Williams

É esperado para muito breve o anúncio do retorno da petroleira Petrobrás à Fórmula 1, pela mesma equipe que se associou entre 1998 e 2008, a Williams

A duração desse acordo, Assim como foi o anterior, será de alguns anos, prorrogáveis conforme o sucesso da parceria, sendo a empresa responsável por desenvolver e fornecer os lubrificantes e o combustível que o novo FW36 equipado com os motores da Mercedes-Benz irão utilizar daqui para frente.

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O piloto Felipe Massa não teria sido o responsável direto pelo retorno da marca à Williams, mas certamente sua contratação, também por mais de uma temporada, veio a calhar nos planos de ambas as partes. Agora vamos aguardar um anuncio oficial.

Vale lembrar que a tradicional empresa de bebidas Martini também deve ser anunciada como patrocinadora principal da equipe, influenciando no visual do carro. A Williams recentemente também recebeu o reforço do patrocínio da seguradora Genworth.

ATUALIZADO:
O anúncio saiu, então é oficial! A parceria e desenvolvimento de produtos começa esse ano, bem como a exibição da logomarca da empresa nas laterais dos carros e nos macacões dos de Massa e Bottas, mas os novos lubrificantes e combustíveis propriamente ditos só começarão a ser utilizados pela equipe a partir da temporada e 2015!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Red Bull pode trocar a Renault

Sede da equipe Red Bull na Inglaterra
Segundo o ex-dono de equipe Giancarlo Minardi as dificuldades iniciais enfrentadas pela Red Bull com os motores fabricados por sua parceira de longo prazo, a Renault, poderia levar a equipe dos energéticos a procurar um outro fornecedor de propulsores para 2015.

O italiano informa que, de acordo com as informações que circulam, apesar das equipes do grupo (Red Bull e Toro Rosso) e a fabricante de motores soltarem comunicados dizendo que estão tranquilos e confiantes com a questão, o problema na verdade poderia se mais grave e de difícil resolução, com a Renault já buscando opções de soluções técnicas fora de sua própria fábrica, uma atitude rara, uma vez que costumam resolver tudo internamente com seus próprios recursos.

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Esse cenário, segundo afirma, estaria levando os dirigentes da equipe a examinar a possibilidade de trocar seu fornecedor de motores para a próxima temporada - sem nominar entretanto, se já teriam procurado alguma outra fabricante. Por fim o ex-dirigente destaca que espera descobrir que está errado (e que os problemas foram solucionados) assim que começarem os testes no Bahrein na semana que vem, mas que estaríamos sim vivendo "tempos caóticos" na Fórmula 1. 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Escolha sua Williams-Martini

Hoje a respeitada revista inglesa Autosport confirmou a informação previamente dada pelo jornalista brasileiro Américo Teixeira Jr. em janeiro (e que comentamos AQUI à época) que a Williams será mesmo patrocinada pela empresa de bebidas Martini (além da seguradora Genworth e provavelmente da Petrobrás, que também está  regressando). O fato desse bom dinheiro chegar no mesmo momento em que fecham parceria com os motores Mercedes e da chegada de Felipe Massa e uma série de outros reforços de pessoal gabaritado na área técnica deixa os fãs da equipe otimistas por resultados melhores a partir dessa temporada.

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Uma dúvida entretanto, é a aparência da nova pintura da Williams. Será que veremos uma reedição atualizada de alguma das pinturas que a Brabham usou nos anos 70 (mais parecida com a primeira imagem) ou virão com algo completamente novo? Dentre essas opções que circulam na internet mostradas nesse post, qual você gostaria mais de ver de volta às pistas na Williams de Massa e Bottas?


Thierry Boutsen, primeira e última

Boutsen estreando numa Arrows-Cosworth 1983
O belga Thierry Boutsen correu por 10 anos na Fórmula 1, iniciando sua carreira pela Arrows em 1983, de onde só saiu em 1988 para a Benetton, onde ficou por duas temporadas. Depois ficou mais duas temporadas na Williams, onde ganhou 3 corridas e depois se transferiu, em 1991 para a Ligier, onde também ficou por duas temporadas. Em 1993 estava sem lugar para correr, mas com a ajuda de seu patrocinador, o banco Barclay, conseguiu encaixar-se na vaga de Ivan Capelli da Jordan, que havia tido um desempenho decepcionante em relação ao novato Rubens Barrichello e em comum acordo com a equipe saiu da equipe e se aposentou da categoria.

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Só que o veterano belga, um dos poucos amigos de Ayrton Senna no mundo da F1, não teve melhor sorte e também apanhou feio do brasileiro, sendo dispensado pela equipe após o GP da Bélgica, que por ser sua terra natal acabou por se tornar uma despedida apropriada para ele. No total Boutsen amealhou 3 vitórias, 15 pódios, 1 volta mais rápida e 1 pole position ao longo de seus 164 GP´s. Sua melhor posição num campeonato foi o 4º lugar em 1988 pela Benetton.
Boutsen em seu derradeiro carro de F1, a Jordan-Hart 1993

Reveja o programa "TV Corrida" com Edgard Mello Filho

Reveja a entrevista do piloto, narrador, comentarista e aviador Edgard Mello Filho ao programa "TV Corrida" dessa semana, contando com detalhes e aquele seu estilo rico e único detalhes de sua vida, carreira, além de histórias saborosas sobre seus anos acelerando nas pistas brasileiras e internacionais nas transmissões de Fórmula 1 e Fórmula Indy pelo mundo nas últimas décadas:

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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

"Energy Station", o super motorhome da Red Bull

Depois de mostrar para vocês anos atrás os super motorhomes da McLaren e da Ferrari com Fernando Alonso, agora é a hora de vocês conhecerem outro impressionante motorhome da F1, no caso o da rival Red Bull, conhecido como "Energy Station", um lugar feito para receber convidados VIP´s, patrocinadores, possíveis novos parceiros e também abrigar os pilotos e dirigentes da equipes durante a estada deles no autódromo na fase européia, com direito a banheiros com chuveiro, restaurante, bar e tudo mais, confira (em inglês):

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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Conversa com Felipe Massa

Acabo de sair da entrevista coletiva que o piloto da Williams Felipe Massa concedeu aos jornalistas em São Paulo e saio de lá com algumas informações interessantes colhidas na coletiva em si e também num pequeno bate papo informal minutos antes.

A ESCOLHA DA WILLIAMS

A primeira é que foi ele mesmo que escolheu e negociou com a Williams para correr por lá, sem tanta participação de seu empresário Nicolas Todt, que estava às voltas com a saída de Pastor Maldonado da mesma equipe antes do prazo contratual (que ia até o fim de 2015). Massa e a equipe de Frank começaram a negociar após o GP do Japão, tal como ocorrera com Bruno Senna em 2011.

O piloto contou que a escolha da Williams se deu por se tratar de uma equipe com uma ótima infra-estrutura e que está se fortalecendo seu plantel técnico contratando pessoas gabaritadas da concorrência, passo inverso, por exemplo, da Lotus, com que chegou a ser ligado no fim do ano passado e acabou sendo o destino do venezuelano.

Eu piscando os olhos bem no clique do papo com Felipe e Dudu Massa
PRIMEIRAS IMPRESSÕES

Outro dado interessante diz respeito ao método de trabalho da nova equipe. Felipe conta que, à exemplo da Ferrari, tem sido muito ouvido quando dá dicas e faz considerações para melhorias no dia-a-dia do trabalho da Williams, sentido que as coisas mudam realmente após sua palavra. Seu companheiro Valteri Bottas parece especialmente interessado em aprender com a experiência do brasileiro.

O clima de trabalho na equipe é muito profissional, mais sério e sem tanta passionalidade que na latina Ferrari, mais parecido com o que conviveu em seus anos de Sauber, que também tinha um ambiente mais austero. Como exemplo relata que quando testava pela equipe suíça (nos anos em que os testes eram livres), ele dava cem voltas na pista, e retornava aos boxes com o carro sujo e quando retornava à pista o carro estava completamente limpo novamente, ao passo que na Ferrari "o carro entrava preto no box e saia preto", sem que isso seja uma crítica, visto que ambas funcionam com a mesma eficiência, apenas expondo as diferenças.

Massa também disse que aos poucos começa a fazer algumas brincadeiras com a equipe, porque é de sua personalidade e também para torná-la mais solta, algo que segundo tem sido bem recebido por todos, que gostam dessa nova experiência.

VISITA A SCHUMACHER

Felipe Massa mantem contato diário com pessoas diretamente ligadas à Michael Schumacher e continua torcendo e rezando por seu restabelecimento, confiante que a boa forma física do alemão possa ajudá-lo na recuperação. Ele conta que, sem que ninguém da imprensa mundial soubesse, visitou recentemente o piloto no hospital de Grenoble, na França, ficando bastante tempo ao lado da cama dele passando energia, e que se sentiu bem ao lado de Schumacher, que aparenta apenas estar dormindo.

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EXPECTATIVAS PARA 2014

Massa falou que a condução do carro mudou bastante em relação ao ano passado, com o torque do motor disponível numa faixa de giros muito mais baixa, o que somado a uma perda de pressão aerodinâmica dos novos carros (asas traseiras mais rasas e fim do escapamento que soprava seus gases no assoalho) deve gerar um desafio aos pilotos para evitar saídas de traseira e consequente desgaste de pneus. Sobre o novo sistema de ERS, que disponibiliza 160 cavalos por 33 segundos ao longo de cada volta, detalhou que seu acionamento não se dá mais por um botão, mas sim automaticamente segundo uma programação eletrônica pré estabelecida antes de cada corrida, com base no que sentiu nos treinos livres.

Sobre o novo câmbio de 8 marchas disse que como a relação de marchas é fixa o ano todo, haverá equipes, como Mônaco, que marchas como a 7ª ou 8º poderão nem ser utilizadas, ainda que estejam disponíveis, ao passo que em Monza deverão ser bem mais solicitadas, diferente das marchas mais reduzidas. O consumo de combustível também será um enorme desafio, com o estilo de pilotagem dos pilotos afetando diretamente no resultado das corridas.

Sobre a pontuação dobrada na última etapa do campeonato, ele simplesmente pensa que é algo que deve ser levado em conta, lembrando também que se essa regra valesse em 2008, ele teria saído de Interlagos com o título de campeão.

Testes de um F1 que nunca estreou


Já mostrei para vocês aqui no BLOG uma matéria sobre carros de Fórmula 1 que nunca disputaram um GP (clique AQUI para ver). Mas nesse caso temos um precioso vídeo dos testes privados da natimorta equipe japonesa DOME, que nunca chegou a alinhar seu carro no grid mas que fez esse e outros testes privados na sua terra natal.

O projeto deu errado por vários motivos: falta de patrocínios, pela recusa da Mugen-Honda em fornecer motores e com isso os constantes adiamentos do projeto - que começou no fim de 1995 e finalmente foi abandonado em 1999 com a forte parceria entre a BAR e a Honda que acabaram por relegá-los ao esquecimento.

O carro das imagens que você vê foi projetado pelo engenheiro Akiyoshi Uko e foi testado pelo piloto italiano Marco Apicella (fotos acima) e posteriormente Shinji Nakano, sendo os dois últimos com participações em corridas de Fórmula 1.

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Motores turbo: F-1 vs F-Indy


      FÓRMULA 1 2014

  • Capacidade: 1.6 Litros Turbo 
  • Potência: entre 600/650 cavalos
  • bloco: 6 cilindros com ângulo de abertura em "V" de 90º
  • Ers com 160 cavalos acionáveis por 33 segundos por volta
  • Combustível: Gasolina
  • Tanque: até 100 quilos por corrida (aprox. 139 litros) sem reabastecimento
  • 4 válvulas por cilindro
  • Injeção direta de combustível nos cilindros
  • Rotação máxima: 15.000 rpm
  • Fabricantes: Mercedes, Ferrari, Renault e Honda (este a partir de 2015)
  • Câmbio semi-automático de 8 marchas + ré
  • Dimensões do carro: 1,80 de largura máxima, 0,95m de altura máxima e cerca de 5,20m de comprimento (varia a cada equipe).
  • Peso mínimo do carro com o piloto e sem o combustível: 691 quilos (701 em 2015).
     
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      FÓRMULA INDY 2014


  • Capacidade: 2.2 litros biturbo
  • Potência: entre 550 e 730 cavalos, dependendo da pressão dos turbos e uso do "push-to-pass".
  • Bloco: 6 cilindros em "V"com abertura entre 60º e 90º
  • Combustível: Etanol (álcool) 
  • Tanque: 70 litros com reabastecimento livre.
  • Injeção direta de combustível nos cilindros
  • Rotação máxima de 12.000 rpm
  • Fabricantes: Chevrolet e Honda
  • Câmbio semi-automático de 6 marchas + ré
  • Dimensões do carro: 2,01 de largura, 1,12m de altura e 5,01m de comprimento
  • Peso mínimo do carro com o piloto e sem combustível: 701 quilos (ovais de 1,5 milhas e Indianápolis) e 714 quilos (ovais pequenos e circuitos mistos)