segunda-feira, 5 de julho de 2010

Williams vai usar KERS próprio

A equipe Williams vai usar o sua própria versão do KERS em 2011, declarou o diretor técnico Sam Michael.

A escuderia baseada em Grove desenvolveu sua própria empresa de sistema híbridos e desenvolveu um sistema de "roda livre (Flywheel) único que é atualmente usado pela Porsche nas corridas de GT.



Mas Sir Frank Williams revelou recentemente que esse sistema de roda livre é tão grande "que faria nosso carro (de F-1) parecer um ônibus londrino de dois andares".


Então em 2011, com o KERS voltando à Formula-1, a Williams Hybrid Power está trabalhando num numa versão do sistema elétrico mais convencional.

"Tudo está sendo feito internamente", confirmou Sam Michael. "Só as células de baterias estão sendo compradas de um fornecedor externo"

O novo carro da GP2

Eis a imagem do novo carro da GP2, que estreia ano que vem. Apesar de ser visualmente diferente, o chassis é o mesmo do modelo anterior apenas com a aéra de proteção da cabeça do piloto aumentada, então as equipes terão a opção de comprar um carro novo completo ou adaptar seus atuais chassis ao novo modelo. Imagem da revista inglesa Autosport.

Análise de meio de temporada: LOTUS

A nova equipe Lotus liderada pelo polêmico Mike Gayscone é visivelmente a melhor das novatas até agora. Com um chassis conservador mas cercado de técnicos e engenheiros qualificados e experientes, a Lotus foi a equipe estreante que mais testou no inverno, o que certamente a ajuda ser a equipe que menos quebra dentre aquelas que estão entrando na F-1, além de também contar com o orçamento mais confortável das três, o que, no entanto, não quer dizer que ela seja rica.

Outro fator que certamente pesa a favor da Lotus é ter 2 pilotos, que se não são gênios, contam com experiência em pilotar por equipes grandes, com Trulli tendo passado pela Renault e Toyota e Kovalainen pela Mclaren. Uns ainda pensarão que Trulli está fazendo "hora extra" na F-1 baseando-se em suas apresentações burocráticas nos últimos anos, mas a experiência dele está sendo capitalizada para afinar o carro e certamente também em não repetir qualquer padrão de comportamento ou trabalho que tenha contribuído para o fracasso da Toyota. Heikki Kovalainen é outro que tem usado sua valiosa passagem pela Mclaren para contribuir com o maior numero possível de informações, sobretudo dos motores Mercedes. Além disso tem sido rápido com o carro que tem, já tendo passado para o Q2 em uma ocasião e, talvez por não ter contrato de três anos como tem seu companheiro italiano, tem se mostrado bastante regular e motivado.

Nessa segunda metade do campeonato a equipe terá a oportunidade de se distanciar mais das novatas e encostar em (superar seria pouco realista) Toro-Rosso e Sauber. Para isso tem contratado a peso de ouro vários engenheiros da Force-Índia, também já visando o carro do ano que vem. A ver.