sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Williams já fechou novos patrocínios para 2011

O Presidente da Williams, Adam Parr está otimista quanto à condição financeira da equipe, apesar dos rumores que Nico Hulkenberg cederia seu lugar no ano que vem para um piloto pagante (Pastor Maldonado).

Para Parr, "A equipe está financeiramente em grande forma", "Ainda não tomamos nenhuma decisão quanto aos nossos pilotos para o ano que vem, o que fizemos foi substituir todos os patrocínios que perdemos", acrescentou ele em Abu Dhabi nessa sexta-feira.

"Me sinto mais otimista (agora) quanto ao futuro do que ha muito tempo. Financeiramente estamos em grande forma, estamos otimistas quanto ao futuro"

"Ainda não tomamos a decisão quanto aos pilotos porque temos que analisar toda a temporada e assim que o fizermos, vamos anunciá-los."

Parr também elogiou Nico Hulkenberg depois de seu desempenho no GP do Brasil:

"Foi um momento muito excitante para toda a equipe, (visto que) infelizmente nós não temos momentos assim com muita frequência, mas foi excitante" ele disse.

É muito difícil para um piloto estrear na Formula 1 sem quase nenhum teste, mesmo para alguém com seu passado de vitórias nas categorias anteriores, e ele tem desafiado (seus limites) o tempo todo"

"Temos visto um grande progresso em sua consistência e ritmo de corrida. Estamos orgulhosos do que ele tem feito esse ano."
 

F1, classe de 2010

Belíssima foto com (quase) todos os pilotos titulares que terminam essa temporada juntos aos seus respectivos chefes de equipe.

Bruno Senna foi dispensado da foto porque estava reunido com os comissarios da FIA para explicar aquela questão com Hamilton na pista, mas Schumacher era pra estar na foto e não foi. Bernie ficou P.... da vida, bravo de verdade.


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Gené, Fisichella e Badoer ameaçados?

Desde a proibição de testes ilimitados na Formula 1 a partir do fim de 2008, o papel dos pilotos de testes sofreu uma drástica queda de importância, visto que os pilotos titulares são priorizados nas poucas oportunidades de testes que existem na pré-temporada para se ambientarem ao carro novo.

Restou ao pilotos de testes, além das atividades em simuladores, alguns dos raros testes em linhas retas autorizados pela FIA ao longo do ano, e mesmo nesses casos eles correm o risco de serem rendidos pelos titulares, como Alonso fez uma vez durante esse ano.

O resultado disso é que na eventualidade do piloto de testes ter que assumir o cockpit do carro numa corrida devido a um infortúnio com algum dos pilotos titulares, seu ritmo será constrangedoramente ruim, visto que não está ambientado ao carro, como Giancarlo Fisichella e especialmente Luca Badoer deixaram claro no segundo semestre do ano passado ao volante da Ferrari de Massa.

Com o anuncio de ontem da Ferrari que que o seu piloto reserva oficial a partir do ano que vem será o jovem francês Jules Bianchi (empresariado por Nicolas Todt), os papeis de Gené, Fisichella e sobretudo de Badoer que já era de coadjuvantes passa a ser agora de mera figuração, isso sem falar que a equipe italiana testará em breve o brasileiro Cesar Ramos e os italianos Stephane Richelmi e Andrea Caldarelli, reespectivamente Campeão, vice e 3º colocado no recém terminado campeonato italiano de F3.

O que restará aos decanos pilotos de testes ferraristas? Ficarão com um papel ainda menor dentro da organização, sequer acompanhando a equipe em corridas, como esse ano fez Fisichella?  Para que 4 pilotos de testes numa Formula 1 que pouco testa? A possibilidade maior mesmo é que alguns desses 3 senhores sejam elegantemente dispensados de suas obrigações.