quarta-feira, 7 de julho de 2010

Análise do meio de ano: MERCEDES

Após conquistar o título de construtores e pilotos em 2009, a equipe Brawn foi comprada e batizada com o nome de sua nova proprietária, Mercedes-Benz, e sobre ela criou-se a fundada expectativa de que continuaria a apresentar resultados exuberantes, disputando os títulos novamente. Ainda na pré-temporada, chegou-se até mesmo a se ouvir boatos de que haveria o risco disso não acontecer, pois eles teriam focado tanto em ganhar no ano passado que o carro desse ano teria nascido com menos atenção que suas rivais, boato prontamente afastado por Ross Brawn.

Movido por essa expectativa grandiosa, Nico Rosberg deixa a segurança da Williams apostando em vitórias. Mais para frente, para tirar o sono de Nico, Schumacher anuncia que será seu companheiro, então forma-se definitivamente o cenário para grandes resultados para a equipe Anglo-Germânica. Nos testes de inverno seus resultados são razoáveis, mostrando de fato estar entre as "top 4", mas nada muito exuberante.

Com o início do campeonato, verifica-se que a equipe realmente não está no mesmo patamar de Ferrari, Mclaren e Red-Bull, especialmente essas duas, e o pódio se torna uma lembrança cada vez mais distante para seus pilotos. Isso porque o carro, assim como Ferrari, não se entende com os pneus e a equipe não mostra a mesma rapidez de reagir que a Mclaren, por exemplo. Como se não bastasse, sua estrela principal, Michael Schumacher, está bem abaixo do desempenho esperado, comprovando que com carro ruim não há piloto bom que faça milagres. Só que comparado à Rosberg, o heptacampeão tem deixado a desejar, acumulando menos da metade de pontos que seu colega. Com isso muitos já questionam se ele ainda pode reagir, se poderá voltar a ser aquele Schumacher, se vai cumprir seu contrato (de 3 anos) com a Mercedes até o fim, etc. Chegam até a pensar que ele está "apenas se divertindo". O fato é que ele não se adaptou tão bem ao carro como Rosberg, talvez até por ter ficado fora da F-1 por 3 anos, mas devido a ser ele quem é, eu não o descartaria tão cedo daqueles que podem ganhar corrida, senão esse ano, em 2011.

Com isso a segunda metade dessa temporada será para, a curto prazo, verificarem se ainda vale a pena investir nesse carro ou se já vão intensificar seus recursos no carro do ano que vem, esse com o dedo de Schumacher. A briga da Mercedes nesse segundo semestre está mais com Renault do que com Ferrari, então é bom eles não largarem a mão tão cedo.

Os aviões da F-1 - Parte 2

Dando continuidade ao tópico de ontem, hoje terminamos de mostrar os aviões particulares de outras pessoas do mundo da F-1:

6    Rubens Barrichello, Embraer Legacy 135. Preço: 20 milhões de dólares
7    Nelson Piquet, Cessna 750 Citation X. Preço: 22 milhões de dólares
8    Nelsinho Piquet, Cessna Citation Mustang. Preço: 2,6 milhões de dólares
9    Michael Schumacher, Dassault Falcon 2000 EX. Preço 27 milhões de dólares
10  Ralf Schumacher, Gulfstream 200. Preço 21 milhões de dólares
11  Flávio Briatore, Bombardier Canadair Challenger 601. Preço 30 milhões de dólares
12  Felipe Massa, Piaggio Avanti P180. Preço 6,2 milhões de dólares
13  Fernando Alonso, Dassault Falcon 900C. Preço 24 milhões de dólares

(Clique nas imagens para ampliá-las)
 
 
      
 
                                                          


























Explicações: O avião de Felipe Massa seria na verdade da própria fabricante, a Piaggio, que o emprestaria aos pilotos da Ferrari numa parceria estratégica, então não se sabe se o piloto brasileiro realmente possui um. Além disso, os preços acima são aproximados, segundo valores de mercado dos modelos equivalentes novos, podendo haver pequenas variações conforme opcionais e negociação. 

Fotos: Site Airliners