Ross Brawn, Geoff Willis, Bob Bell, Aldo Costa, Loic Bigois e agora um homem forte da McLaren, Paddy Lowe parece ser outro nome que poderá se juntar ao já numeroso staff técnico recente da equipe Mercedes em 2013.
Se você olhar esses nomes, todos os 6 foram (ou ainda são, no caso de Bell e Lowe) diretores técnicos de equipes de Fórmula 1 antes de chegar na Mercedes. É curioso observar a enorme quantidade de nomes pesos pesado da área técnica na equipe da estrela prateada e que desde a sua fundação em 2010 a equipe só fez cair de desempenho, marcando 214 pontos em 2010, caiu para 165 em 2011 e em 2012 ficou nos magros 142. Claro que parte desse staff só pois a mão na massa mesmo nesse carro de 2013 e por ele serão cobrados, mas ainda assim me parece o típico caso do bordão "tem muito cacique para pouco índio", ainda que ocupem posições definidas no organograma da Mercedes:
Ross Brawn - Chefe de equipe

Bob Bell - Diretor técnico
Aldo Costa - Diretor de engenharia
Geoff Willis - Diretor de tecnologia
Loïc Bigois - Chefe de aerodinâmica
Paddy Lowe (se for) - ???
Com tanta gente boa em cargos elevados na equipe, ficam algumas suscita algumas perguntas:
Há espaço para acomodar tanta gente criativa com seus respectivos egos dentro de uma mesma equipe, sabendo que todos já ocuparam o posto de chefe e provavelmente tem suas próprias visões de como deveriam ser conduzidos o trabalho na equipe? Bigois, por exemplo, já se mandou para a rival Ferrari.
Ok, vamos supor que os demais não queiram sair e todos realmente trabalhem em saudável harmonia na equipe, como uma grande comunidade eficiente e joliz: será que algum ou alguns desses nomes serão "saídos" para acomodar Paddy Lowe caso ele realmente saia da McLaren, onde é o atual diretor técnico? Ele não sairia de lá para figurar...
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Será que a chegada de Lauda e Wolff sinaliza uma possível mudanças desses nomes, já que eles poderão querer deixar a sua marca administrativa (Lauda fez das suas nos tempos de Jaguar).
Nem eu nem ninguém fora da Mercedes (talvez nem dentro) tem ainda as respostas para essas questões, mas certamente vale a pena ficar atento para os próximos movimentos internos da nova equipe de Lewis Hamilton para ver no que vai dar.