sábado, 12 de abril de 2014

Ford e BMW podem voltar à F1. Renault e Mercedes quase saíram


Bons tempos de mais motores na pista - e desenvolvimento liberado

A implantação dos novos motores V6 1.6L Turbo teve alguns efeitos positivos para a Fórmula 1, além de fazê-la mais ecologicamente amigável ao meio ambiente: ela despertou o interesse de antigas fabricantes que já correram por lá: Honda, Ford e BMW.

A Honda já anunciou que volta ano que vem ao lado da sua ex-parceira McLaren e outras duas montadoras tem sido citadas como possíveis interessadas em voltar ao grid da categoria, exatamente porque ambas também tem uma linha ampla de motores turbo de alto rendimento, de modo ga facilitar o intercâmbio de tecnologia e ao mesmo tempo criar um vínculo de marketing entre os motores de pista e de rua.

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Ford apostou pesado na Stewart até comprá-la no fim de 1999
Claro que a possibilidade dessas fabricantes voltarem ainda é especulativa, mas certamente uma das intenções da FIA é exatamente essa e a torcida para que ocorra é grande. Hoje temos apenas 3 marcas na pista: Ferrari, Mercedes e Renault. Há 10 anos, tínhamos 8 fornecedoras (Ford, Renault, Honda, BMW, Ferrari, Cosworth, Toyota e Mercedes) e há 20 anos então, eram 9 (Ford, Renault, Mugen-Honda, Ilmor, Hart, Ferrari, Mercedes, Yamaha e Peugeot), demonstrando claramente como é necessário pensar a categoria também sob esse aspecto.

Outro efeito menos conhecido, entretanto, foi manter 2 dessas parcas 3 atuais fornecedoras na pista. Tanto Renault como Mercedes avisaram que se a FIA mantivesse em uso os velhos V8 2.4L aspirados, eles abandonariam a categoria  por não haver relevância com sua linha de produtos de rua, assim como a Cosworth o fez no ano passado, mas por questões econômicas (eles tem o novo motor pronto, mas precisam de investimentos e uma equipe parceira)