terça-feira, 5 de março de 2013

McLaren e Honda juntas em 2015



Muito tem se comentado nos bastidores da Fórmula 1 sobre uma possível nova associação entre a equipe McLaren e a fabricante japonesa Honda.

Essas conversas fazem sentido especialmente se lembrarmos as relações entre a equipe inglesa e os atuais parceiros alemães da Mercedes já foram melhores, a ponto da sociedade de ambas na composição acionária da equipe ter sido desfeita em 2008 e pouco depois a marca da estrela adquirir sua própria equipe (Brawn) e atualmente vem atraindo pessoal-chave dos rivais e ainda parceiro ingleses, como o piloto Lewis Hamilton e diretor técnico Paddy Lowe.

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Mas porque só em 2015 (fala-se até em 2016) e não em 2014, quando estreiam os novos motores V6 1.6 Turbo? Porque a ideia da Honda e possivelmente de outras montadoras que pensam em regressar à Fórmula 1 com esses novos motores é atrair o pessoal técnico que projetou esses novos motores da Renault, Mercedes e Ferrari, que já saberiam exatamente que caminhos tomar e sobretudo que não tomar para a criação de um novo propulsor, evitando assim que essas fabricantes que retornariam de gastar enormes fortunas no desenvolvimento e pesquisa em caminhos errados já tentados e descartados por eles.

O problema é que se eu e você sabemos disso, a Mercedes também sabe e como seu atual contrato de fornecimento com a McLaren termina no fim do ano, estaria pressionando desde já para renová-lo por 2014 e 2015, sendo apenas o primeiro ano a opção mais provável que os ingleses devem escolher, já antevendo a chegada dos parceiros nipônicos que, segundo rumores não confirmados, já estariam trabalhando em conjunto com a equipe inglesa em processos colaborativos em solo inglês.

Se pensarmos bem, assinar apenas para 2014 seria uma ótima opção para a McLaren e para a Honda, já que teriam 1 ano de dados dos novos motores Mercedes para ajudar no desenvolvimento paralelo dos novos propulsores, dando farto material para uma comparação real de consumo, comportamento, curva de torque, potência e durabilidade para o pessoal da fábrica e significaria só um anos de sangria nas contas da equipe, já que eles pagaram pelos motores Mercedes e pelos Honda provavelmente não.

Tanto a Honda como a McLaren não comentam - mas também não negam - o assunto, de modo que deveremos aguardar mais um pouco para sabermos se os dois vão mesmo fechar um acordo ao mesmo tempo revivendo a histórica parceria vista entre 1988 e 1992 e encerrando a longeva e igualmente memorável união de 20 anos entre McLaren e Mercedes eque teve nomes como Mansell, Hakkinen, Raikkonen, Alonso e Hamilton entre seus pilotos.

Meu palpite? Essa volta nipônica e a reedição da antiga parceria vai acontecer sim.