sexta-feira, 16 de julho de 2010

Análise de meio do ano: VIRGIN

Para encerrar o ciclo de análises de meio do ano, falamos da nova equipe Virgin Racing, uma associação da antiga equipe Manor da GP2 e Richard Branson, o bilionário dono do Grupo Virgin que detém gravadoras, lojas, companhia aérea, espacial etc.

A equipe com ares de banda de rock de Lucas di Grassi e Timo Glock, assim como suas pares novatas Lotus e Hispania, sofreu e ainda sofre com a falta de quilometrarem, de modo que seus carros ainda estão bem aquém do desempenho de suas rivais estabelecidas e se não tem o mesmo ritmo de desenvolvimento nem é tão badalada quanto a Lotus, certamente é mais organizada e promissora que a caótica e periclitante equipe hispânica.

Como era de se esperar, ela ainda está lá atrás no pelotão, mas aos poucos vai atualizando seu carro gerado 100% por computador e sem túnel de vento. O calcanhar de Aquiles da equipe, entretanto, mais do que sua velocidade que até lhe permite disputas circunstanciais com a Lotus, é a a confiabilidade. O carro simplesmente quebra muito e de muitas maneiras diferentes, certamente tambem por culpa de sua concepção ter se dado no meio totalmente virtual.

Seus pilotos tem correspondido às expectativas depositadas neles, com mais experiente Timo Glock liderando o desenvolvimento do carro e Lucas Di Grassi aprendendo mais sobre o comportamento e reações do carro nas diferentes pistas e condições de pistas em corridas, qualificações e também dando suas conhecidas opiniões técnicas, ainda que sejam, via de regra, baseadas em na sua vivência em cima de versões não tão atualizada do carro comparadas às de seu companheiro alemão.

O que se espera até o fim do ano é que as pequenas mas importantes atualizações aerodinâmicas e mecânicas nos carros continuem chegando, para permitir encostar mais na Lotus, atrair potenciais patrocinadores e iniciar 2011 com uma base de conhecimentos e experiência maior aplicada ao novo carro que em breve já começará a ser desenhado, dessa vez com a ainda importante ajuda de um túnel de vento, espero.

As novidades em Silverstone - Renault

Enquanto a sua versão do duto frontal ainda não fica pronta (está previsto para estrear em Spa), a Renault, conhecida por suas constantes evoluções, chegou a Silverstone trazendo mais algumas, como uma asa dianteira com novos "sidepods" ou defletores laterais. Além disso mudou o tamanho e formato das entradas de ar quem refrigeram seus freios dianteiros, tornado-os mais curvos veja os detalhes destacados na imagem abaixo: (Clique na imagem para ampliá-la)