segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Primeiro ministro Russo pilota um F1

Enquanto São Paulo recebia a F1, o Primeiro-Ministro Russo Vladimir Putin dirigia nos arredores de São Petesburgo (ex-Lenigrado) um carro da Renault F1. Inicialmente ele pilotou um carro de F-Renault, para se ambientar aos monopostos, mas no final acelerou  na úmida pista russa o bólido de F1 usado por Fernando Alonso na conquista de um de seus títulos poucos anos atrás. O Primeiro ministro reclamou do aperto dentro do carro, dizendo que seu antigo automóvel soviético, o Zaporozhets, tinha mais espaço, mas no fim achou que para um primeiro contato com um F1 foi bem. Veja o vídeo:


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O Paddock da F1

Nesse último GP Brasil tive o privilégio de frequentar o famoso "Premium Paddock Club" o lugar mais caro e disputado para assistir os treinos e a corrida. O ingresso para os 3 dias de evento custa cerca de R$ 9.800,00, e lhe da direito a ser transportado de um ponto de encontro (normalmente o estacionamento de alguma empresa ou hotel) de van com ar condicionado até dentro do autódromo, onde você só desce no pé da escada que te da acesso ao setor VIP. Em lá chegando, você tem que passar por uma catraca eletrônica e recebe um pulseirinha. Dentro do enorme espaço VIP, você encontra diversos stands de diversas empresas, cada um com suas TV´s de plasma com imagens da pista e cronometragem. Além disso, um luxuoso Buffet de café da manhã está a sua disposição, com champagne, vinhos, sucos, refrigerantes, achocolatados, iogurtes, cereais, pães, geleias, manteiga, queijos, waffle, isso sem falar nas comidas quentes servidas para quem tem o gosto mais inglês e que bacon, linguiça, omeletes, etc.

Dentro do espaço que eu estava, do banco Americano Merrill Lynch, ainda ganhei o boné oficial da equipe Mercedes Petronas e um providêncial tapa-ouvido, para abafar o som dos motores. No começo não usei, mas depois de meia hora tive que ceder e colocá-los, minha cabeça já estava latejando com o barulho. Também ganhavamos uma "Kagoroo TV" uma TV portatil que permitia você escolher que câmera você quer ver,  como a do carro do seu piloto preferido até a genérica da pista, além da cronometragem e comentários em audio em tempo real.

Um dos benefícios desse setor VIP (mas que outros setores VIP´s também tem) é a possibilidade de visitar os boxes. O problema é que tem muita gente e  nas equipes principais você não vem o bico do carro e os pilotos raramente aparecem, exatamente porque sabem que terão seus nome gritados a exaustão por centenas de pessoas sedentas por uma imagem borrada e distante de seu aceno. Confesso que eu mesmo fiquei reparando mais nos detalhes aerodinâmicos de cada carro, o que cada um mudou, se mudou, desde a etapa passada.

Outra facilidade é que como você está exatamente em cima dos boxes das equipes, então você pode ver os carros entrando, saindo, manobrando, simulando pit-stops, tendo uma visão mais detida dos cockpits etc.

Na hora de ir embora é outra tranquilidade, porque as vans saem em vários horários, não pegando o fluxo maior de pessoas.

Em resumo, tudo muito bom, tudo muito legal, mas tem, claro seus lados ruins. Você acaba topando com muita gente que não quer ver e as vezes sequer gosta de corrida, só quer aparecer, levar seus filhos mimados e barulhentos pra fazer bagunça e a visão do autódromo em sí não é das melhores, pois você só vê bem mesmo a freada dos S do Senna. Não me entendam mal, não estou me queixando, ao contrário, voltaria lá com todo o prazer!

Mas melhor mesmo foi o "Camarote de Honra Santander" onde assisti a corrida no Domingo. Tratava-se de uma grande arquibancada coberta, acarpetada, com assentos individuais, TV´s com imagem e cronometragem, Lanchonetes servindo sanduiches muito bons, como um de salame italiano com pasta de azeitonas pretas na Ciabatta, além de hamburgueres, Hot-Dog, sanduiches naturais, salgados vários como esfihas, pão de batata, quiches, croissant de queijo, isso sem falar nos doces como donuts diversos, achocolatados, iogurtes, salada de frutas, refrigerantes, sucos e cerveja, tudo de graça e em abundância, sem falar na Ferrari F1 usada por Felipe Massa nas primeiras corridas desse ano que estava lá exposta para saciar a curiosidade do público.

Nesse setor, não tínhamos visitação aos boxes, nem champagne, mas podíamos ver mais de 80% da pista e isso não tem preço. Lá a TV era mero acessório para conferirmos o fim da reta , S do Senna e curva do sol e só, o resto víamos tudo olhando pra frente. Além disso, para ir a esse espaço parávamos nossos carros em um enorme estacionamento onde recebíamos um kit com camiseta, boné, capa de chuva e protetores de ouvido e éramos transportados até a porta do autódromo de van, onde ganhávamos aquela revista-guia da F1, com descrição de pilotos e equipes, tudo muito bem estruturado. O único e compreensível perrengue foi na hora de ir embora do estacionamento, onde formou-se uma fila de 40 minutos para conseguirmos sair, já que diferente dos outros dias, no domingo todos saem ao mesmo tempo. Mas não reclamo não, até isso também serviu para uma análise sociológica interessante que nada tem a ver com a F1: Mais de 95% dos carros estacionados eram da cor preta ou prata! (clique nas imagens para ampliá-las)














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