terça-feira, 2 de outubro de 2012

Quanto custa a F1 na TV

Lauro Jardim, da revista Veja revela valores interessantes: a Rede Globo vai cobrar 390 milhões de reais pelos patrocínios da F1. Serão 6 cotas de 64,9 milhões de reais cada, com direito a comerciais nos vinte GP´s de 2013, em boletins informativos e nos telejornais da emissora líder.

Mas pelo que sei esses são "valores cheios", isto é, podem sofrer descontos conforme a negociação, como, por exemplo, se um mesmo anunciante já estiver patrocinando algum outro programa da casa, mas não deixam de ser valores bem interessantes.

Eu que já tive a oportunidade de assistir diversos GP´s fora do país, digo que só o fato de não termos intervalos comerciais no meio da corrida já é um grande diferencial a favor da Globo, cujas transmissões vem perdendo audiência nos últimos anos, graças aos crescentes GP´s em territórios orientais, transmitidos em horários pouco favoráveis à nós e à falta de um piloto brasileiro disputando o título que justifique o sacrifício de acordar mais cedo no domingo para ligar a TV, já que os dados mostram que não houve migração para outros canais.

Ainda sobre as transmissões em outros países, a RTL da Alemanha, por exemplo, começa sua programação pré-GP 1h15m antes da corrida, com entrevistas e análises ao vivo, permanecendo no ar mais um tempinho após o fim da corrida, mostrando entrevistas coletivas etc - mas eles interrompem a corrida por longos minutos para passar comerciais...

Ainda no caso europeu o fuso-horário ajuda (as corridas lá vão ao ar às 2 da tarde), pois tirando os fanáticos, pouca gente levantaria às 7:45 da matina para isso aqui, dificultando tirar os programas que já estão no ar na programação atual.

Aliás, recentemente a TV Globo passou a entrar com Galvão, Reginaldo, Burti, Mariana Becker e companhia 20 minutos antes das largadas, provavelmente para melhorar a fidelização da audiência, como as rádios CBN, Jovem Pan, Bandeirantes etc. já fazem.

E agora, Schumacher?

Olá pessoal! Segundo lí e ouvi na mídia europeia, Schumacher não era o "plano A" da Mercedes, que apenas graças à sua demora em definir se corre ou não em 2013 teria forçado uma aproximalção à Hamilton, mas sim o "plano C". O campeão de 2007 já era o objetivo principal de Ross Brawn para seu projeto de mais loongo prazo e caso Hamilton recusasse, Sérgio Perez seria a opçao seguinte, cabendo ao heptacampeão ser apenas a terceira opção da lista, que ainda conteria Paul Di Resta e Nico Hulkenberg nela.

Ainda segundo o que se lê por lá, alguns mais fanáticos dão conta que Schumacher poderia até encerrar novamente sua carreira na Ferrari, no lugar de Massa, o que duvido muito, mas muitom mesmo. Outra possibilidade mais, essa mais concreta seria ir para a Sauber, quem sabe até se tornando sócio da equipe suíça, pais que reside ha anos. Tanto Peter Sauber como Monisha Kaltenborn, chefe-executiva da equipe foram elogiosos quanto a essa possibilidade, ainda longe de definição. Se essa for a escolha de Schumacher, não tenham dúvidas: o objetivo é única e tão somente bater um dos últimos recordes que restam: o de GP´s disputados, hoje pertencente a Rubens Barrichello.

O mais recomendável, entretanto, é a aposentadoria do alemão, quem sabe em algum cargo consultivo junto à Mercedes, aconselhando equipe e pilotos e funcionando como embaixador em eventos especiais, se quiser, já que financeiramente não precisa. Se analisarmos os erros de Schumacher desde o seu retorno, fica a impressão que seu desempenho, salvo algumas moas corridas está num declínio e essa tendencia não parece que se reverteria numa mudança de equipe.

E você, o que acha que Schumacher deveria fazer?