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O FW33, um carro muito ruim |
Depois de uma razoavelmente boa temporada em 2010, em 2011 a Williams resolveu criar um carro inovador, o FW33, que prometia ser muito rápido mas logo se descobriu que era uma tartaruga, amealhando pífios 5 pontos ao longo daquela temporada, 4 de Rubens Barrichello, que estava em seu último ano na categoria, e 1 de Pastor Maldonado, que estreava por causa de seu dinheiro na vaga que era de Nico Hulkenberg. No fim do ano muita admissão de culpa e reflexões, já com certo otimismo por conta da chegada dos motores Renault no ano seguinte. Ainda assim a cabeça do diretor técnico da equipe Sam Michael rolou ao fim dessa temporada.
Aí veio 2012, Bruno Senna se juntou a equipe e Bottas testava todas as sextas-feiras já de olho na vaga de titular no ano seguinte. Esse ano foi bem melhor, com Maldonado até ganhando uma corrida por méritos seus e do novo carro, já que não precisou contar com o abandono de ninguém para esse resultado. Ao longo da temporada, entretanto, ainda que marcando seus pontinhos com frequência, a disputa por vitórias não se repetiu, ficando a expectativa de um salto para o ano seguinte.
O FW35, um carro ainda pior |
O FW35 conseguiu a proeza de superar o FW33 como o pior carro já produzido pela equipe de Grove em sua história, marcando apenas um mísero ponto ao longo da temporada até agora, sem sinais de que essa realidade possa ser alterada nas etapas finais, também dando início a mais uma dança das cadeiras, com Mike Coughlan saindo da chefia técnica da equipe e o experiente Pat Symonds entrando em seu lugar, prometendo novos horizontes a partir de 2014 quando passará a contar com os motores Mercedes-Benz e, ao que tudo indica, Felipe Massa e Valteri Bottas como seus titulares ainda não anunciados.
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Com isso podemos ver que nos últimos 4 anos a equipe intercala um ano bom (não ótimo) com um ano péssimo. Seguindo essa lógica bastante capenga, caberia a Massa estrear sua parceria com os ingleses num dos bons anos e então lutar para reverter o segundo para que continue bom ou melhore ainda mais, algo possível diante das novas regras, mas que dependeria também de um orçamento competitivo para contar com mais pessoas gabaritadas também no lado técnico. A ver...