terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Porque Barrichello faz sentido na F-Indy

Como todos sabem, ontem Rubens Barrichello teve seu primeiro contato com um carro da Formula Indy, no caso, o da equipe KV Racing equipado com os motores Chevrolet, da mesma equipe e na mesma configuração do carro de Tony Kanaan que também foi para a pista com ele. O fato é que Barrichello, para uma primeira experiência, andou muito bem, ficado, segundo dizem, a apenas 0.14 do tempo mais rápido do dia, justamente o de Tony.

A eventual estreia de Barrichello na categoria é o típico caso onde todos saem ganhando: Barrichello, por continuar fazendo o que gosta numa categoria internacional de monopostos, algo que ele conhece melhor do que carros de turismo, por exemplo, e a própria Indycar, que veria o de um dos nomes mais tradicionais da Formula 1, recordista com 326 corridas em 19 anos, passando a ser ligado ao seu, o que é bom para o marketing da categoria que desde a cisão em meados dos anos 90 (Cart vs IRL) nunca mais recuperou a mesma visibilidade e interesse internacional que tinha e o acidente fatal do inglês Dan Weldon no fim do ano passado só piorou um pouco mais as coisas. Esse interesse Barrichello, manifestado pela presençao do presidente da Indycar nos testes, certamente facilitaria muito as coisas sob o ponto de vista comercial de sua temporada, com possibilidades da organização ter como bancá-lo, achando os patrocinadores internacionais para isso, como também aumentando a possibilidade de empresas brasileiras quererem vincular sua imagem à dele por se tratar de categoria com nustos menos exorbitantes e onde suas chances de vitória (e portanto, visibilidade das marcas) seriam maiores.

Para Barrichello é uma boa também pois esse é o ano da estréia do carro novo da categoria, então todos começam do zero e sua menor experiência com a categoria americana seria muito menso sentida já que todos, não só ele, estariam aprendendo a entender o comportamento e ajustes do novo modelo.

Outro ponto positivo é que os novos carro são mais seguros que os que correram até o ano passado, dando, em tese, mais tranquilidade à sua esposa Silvana que teria medo das corridas em circuitos ovais, que também são em menor quantidade esse ano (4 em 15 corridas).

Em ele aceitando correr pela categoria esse ano e tendo uma boa temporada, das duas uma: Ou ele pode tentar voltar à F1 para fechar sua desejada 20ª temporada mais cacifado por um ano forte de bons resultados na F-Indy e ainda em forma por ter corrido o ano todo numa categoria similar à F1 ou, se realmente gostar da coisa, pode ficar por lá mesmo, lembrando que ele gosta muito dos EUA e já tem casa na Flórida.

Vamos ver o que o tempo dirá. Abaixo uma amostra cedida pelo próprio piloto (mas convertida para o youtube pelo blog Voando Baixo do Rafael Lopes) do que ele fez com o carro da F-Indy na pista de Sebring, filmado em duas câmeras onboard:

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Barrichello testando um F-Indy

Essas são as primeiras imagens de Barrichello dirigindo o DW-12, carro da Dallara com motor Chevrolet da equipe KV Racing  de Jimmy Vasser que será pilotado esse ano por Tony Kanaan. O teste, que está acontecendo hoje e continuará amanhã no circuito misto de Seabring, Flórida, é inicialmente apenas para ajudar o amigo Tony a achar novos ajustes e acertos do carro antes da temporada começar, mas como o próprio Barrichello admite, pode ser a porta de entrada dele na categoria caso goste da coisa e vá bem.


Volte em instantes para mais atualizações das fotos e confira outras imagens de Barrichello na pista (clique nas imagens para ampliá-las):

E aqui NESSE LINK, o 1º VÍDEO dele correndo.

E AQUI outro VÍDEO dele acelerando mais forte.
Os tempos oficiais não foram divulgados, mas segundo se comenta Barrichello teria registrado um tempo apenas 0,14 mais lento que o de Tony Kanaan, o piloto mais rápido do dia, o que não é um resultado nada mal se considerarmos que é seu primeiro dia com um carro, motor (turbo) e pista que nunca correu.


Escapamentos 2012

Assim deverá ser a configuração dos escapamentos da F1 2012. Essa foto, tirada na temporada 2009 do carro da então BMW-Sauber antes da invenção dos tais "escapamentos sopradores" nos assoalhos que se viu em 2010 e sobretudo em 2011, apresenta uma pequena diferença para os escapes de 2012: é que a saída do escape deverá ser do mesmo diâmetro do cano em si, sem esse leve alargamento observado no final e num ângulo mais reto, podendo a ponta até ficar visível externamente conforme a configuração de cada equipe.
Repare como toda a estrutura do sistema de escapamentos fica incandescente, tamanha a temperatura que ele trabalha. Isso também não mudou nada nas últimas décadas.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mais uma foto de Barrichello num F-Indy

Hoje o assessor de imprensa Anderson Marsili, disponibilizou mais uma imagem de Rubens Barrichello, já com seu tradicional capacete, se preparando para testar o carro do amigo Tony Kanaan na Formula Indy, testes esses que ocorrem nessa 2ª e 3ª feira dia 30 e 31 de Janeiro no pequeno circuito misto de Seabring, Flórida.

Ao lado esta a imagem do carro em si, um chassis Dallara equipado com motor Chevrolet, quando do teste pelo Tony Kanaan ainda no inicio desse mês. Clique nas imagens para ampliá-las

sábado, 28 de janeiro de 2012

Massa e Alonso já treinam

Parte da equipe Ferrari aportou nessa última semana na bela ilha italiana de Lanzarote com Felipe Massa, Fernando Alonso e os "aprendizes" Jules Bianchi e Davide Ringon para uma semana de treinos físicos visando a correta preparação para a longa temporada que promete ser 2012 e que logo se iniciará.

No caso específico da Ferrari ela começa já no dia 3 de Fevereiro com o a festa de lançamento do carro novo, carro esse que logo em seguida vai para a pista com Felipe Massa ao volante para o tradicional shakedown, isto é, o primeiro teste real do carro para ver se todos os sistemas elétricos, hidráulicos, mecânicos e eletrônicos funcionam corretamente.

Confira as imagens dos puxados treinamentos na praia no melhor estilo de Rocky Balboa: (Clique nas imagens para ampliá-las)

Carros de F1 à venda

Outro dia mostrei no BLOG uma matéria sobre um seleto clube de proprietários de carros de Formula 1 da equipe Ferrari que se reúnem periodicamente em pistas mundo a fora para acelerar seus bólidos. Mas caso você seja muito rico mas não tenha tanto dinheiro assim, há outros carros de Formula 1 feitos por outras equipes à venda no mercado, alguns apenas o chassis, sem o motor, mas muitos ainda andando com motores originais e/ou adaptados (embora a manutenção fique por sua conta, imagino).

Quem comprou um desses foi o apresentador da Band Otávio Mesquita, que adquiriu a Jordan-Ford 2003 com a qual Giancarlo Fisichella ganhou o conturbado GP Brasil daquele ano e o pendurou em sua parede de casa.

Abaixo alguns outros modelos a venda e seus respectivos preços (a Libra hoje está cotada em aproximadamente R$ 2,75):

Benetton 1996 de Berger e Alesí: 179 mil Libras
Jaguar 2002 de Irvine e De la Rosa: 299 mil Libras
Lola 1997 de Rosset e Sospiri: 140 mil Libras





 



Minardi 1998 de Marc Gené e Shinji Nakano: 220 mil libras










Benetton 1998 de Wurz e Fisichella: 75/175 mil Libras

Ferrari 1991 de Jean Alesí e Alain Prost: 700 mil dólares
Williams 1999 de Ralf Schumacher e Zanardi: 255 mil Libras

Benetton 1991 de Piquet, Moreno e Schumacher: 729 mil Euros



Footwork 1993 de Warwick e Suzuki: 99 mil Libras



























Gostou dos carros? Achou que, dependendo do modelo, o preço é uma "barganha" e decidiu que vai comprar um seja para andar numa pista alugada seja para deixar na sua sala? Abaixo seguem os links com os contatos para que você veja mais fotos e informações sobre eles e feche o negócio: 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Calendário de testes da F1 2012

Eis as datas oficiais das 4 sessões de testes coletivos da Formula 1 desse ano. Serão 15 dias de testes no total, sendo dividido em 3 sessões de quatro dias no começo do ano, sempre em circuitos espanhois (são os que tem as temperaturas menos baixas à essa época do ano, em pleno inverno europeu) e uma 4ª sessão no início do mês de Maio na Itália, logo antes do início da fase europeia do calendário.


Jerez de la Frontera - Espanha
     DATA                     LOCAL

7 de Fevereiro      Circuito de Jerez de la Frontera
8 de Fevereiro      Circuito de Jerez de la Frontera
9 de Fevereiro      Circuito de Jerez de la Frontera
10 de Fevereiro    Circuito de Jerez de la Frontera




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Circuit de Catalunya - Espanha


    21 de Fevereiro       Circuit de Catalunya
    22 de Fevereiro       Circuit de Catalunya
    23 de Fevereiro       Circuit de Catalunya
    24 de Fevereiro       Circuit de Catalunya



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Circuit de Catalunya - Espanha

   
    1º de Março       Circuit de Catalunya
    2  de Março       Circuit de Catalunya
    3  de Março       Circuit de Catalunya
    4  de Março       Circuit de Catalunya




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Mugello - Itália


1º de Maio        Circuito de Mugello
2  de Maio        Circuito de Mugello
3  de Maio        Circuito de Mugello

Calendário de lançamentos dos carros 2012

Esse é o calendário oficial de lançamento dos novos carros da temporada 2012 da Formula 1. Conforme mais datas forem anunciadas atualizarei a tabela abaixo, mas a julgar pelo ano passado, várias equipes apresentarão seus carros na pista no próprio dia 7 de Fevereiro, dia que começam os de testes coletivos em Jerez de la Frontera:


Red Bull -  6 de Fevereiro

McLaren - 
1º de Fevereiro

Ferrari - 
3 de Fevereiro

Mercedes -         ?

Lotus -  5 de Fevereiro

Force Índia -  3 de Fevereiro


Sauber - 
6 de Fevereiro

Toro Rosso -   6 de Fevereiro

Williams -   7 de Fevereiro

Caterham  -  26 de Janeiro


Marussia -          ?

 HRT -                  ?

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Barrichello no carro da F-Indy

Essa foto divulgada pelo próprio piloto o mostra fazendo o molde do banco para testar o carro de Tony Kanaan semana que vem no circuito misto de Seabring, na Flórida (onde ele está passando férias com a família). Inicialmente o teste de 2 dias com o novo modelo dos carros da F-Indy construido pela Dallara serriam apenas para ajudar o amigo e a equipe de Jimmy Vasser a melhorar a regulagem e ajustes do carro, mas se ele pegar gosto pela coisa, existira a possibilidade que corra ainda esse ano, segundo disse o narrador Téo José, apesar da oposição inicial da família, que teme a segurança dos ovais.
 

"Programa José Inácio Falou" de 25/01/2012

Nesse programa falamos mais sobre Bruno Senna, Felipe Massa e Barrichello, bem como sobre outras notícias da Formula 1, sobre o novo carro da equipe Caterham e a provável feiura coletiva de todos os bicos dos novos carros de F1 que virão daqui pra frente, entre outras coisas, sempre respondendo as perguntas dos internautas ao vivo!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Primeiras imagens do Caterham 2012

(ATUALIZADO) Eis as primeiras imagens reais do CT-01, o primeiro carro da equipe Caterham-Renault sob novo nome, mas terceiro da equipe que em 2010 começou como "Lotus" (Lembre-se: agora a antiga Renault passou a ser a única Lotus). Nas imagens que vazaram das páginas da revista do time que seria lançada no dia seguinte, a primeira coisa que chama atenção é como o tal calombo no bico, qualidade que a maioria dos concorrentes deverá ter, torna o carro feio e essa feiura deverá estar garantida por todo o grid. Isso se deve pelo novo regulamento que exige o bico mais baixo para evitar que o piloto de outro carro seja atingido numa eventual colisão, de modo que várias equipes deve se utilizar desse recurso (degrau) para o desenho do carro, embora outras poderão fazer o bico inteiro mais baixo, até a altura do cockpit, como vimos na Jordan 2000.  Também se vê  nas fotos a nova posição do escapamento, agora de volta a parte de cima da carenagem lateral, como mostra o destaque do quadrado branco na imagem maior.

Após o vazamento das imagens, a própria equipe divulgou no dia seguinte (na data oficial marcada para o referido lançamento) as imagens de alta definição do carro, CT-01, que você confere ao lado e abaixo. Clique nas imagens para ampliá-las!


terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Veja esboço da Ferrari 2012

O projetista e ilustrador Giorgio Piola do jornal italiano Gazzetta dello Sport criou para os leitores do periódico com os elementos que ele acredita que deverão ter o novo carro da escuderia Italiana, tendo como base o novo regulamento técnico e no que ouviu de relatos de pessoas lá de dentro:

As principais novidades seria duas "asas" na frente das entradas de ar laterais do carro, onde estariam embutidas a estrutura de absorção de impactos laterais; a nova montagem da suspensão traseira, com um montagem mais baixa e menos volumosa; escapamentos que sopram o ar para a a asa traseira inferior (mas poderiam ser reprojetados um pouco mais para cima futuramente, dentro dos limites impostos) e por fim o novo bico com uma espécie de "calombo" perto do bico para que passe na vistoria de altura máxima permitida. As asas dianteira e traseira serão as mesmas vistas no fim do ano passado, com as novas estreando apenas nos testes de inverno em Fevereiro.

O incrivel F1 de papel


Paul Bishof, estudante austríaco de engenharia da Universiadade de Graz é autor de um dos mais incríveis feitos tecnico-artesanais que já vi. Utilizando-se apenas de papel, papelão, cartolina e uns poucos otros materias, projetou e construiu uma réplica do Red Bull RB7 que deu à Sebastian Vettel o bicameponato mundial esse ano.

O carro, construido numa escala 1:10 tem detalhes riquíssimos de todas as partes aerodinâmicas, mecânicas, hidráulicas e mesmo cabeamento, sensores, módulos eletrônicos de pintura e textura de peças que acabarão escondidas por outras ou pela própria carenagem do carro.

Quando o carro ficar pronto em fevereiro, terá até seu próprio box inspirado no da equipe austríaca, que alías já viu e gostou do da obra de Paul tanto que já lhe rendeu uma bela surpresa: na última sexta-feira Rob Marshall, desenhista chefe e braço direito de Adrian Newey na equipe Red Bull mandou um e-mail para o estudante convidando-o a trabalhar por 1 ano na sede da equipe em Milton Keynes, Inglaterra.

Ao fim do post veja o link para o blog do rapaz para conhecer mais detalhes dessa obra e de outros carros igualmente detalhados que ele já construiu antes!



Impressionante não é? Conheça AQUI mais do trabalho de Paul.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Kimi testa Renault 2010

Veja o video de Kimi Raikkonen testando o carro 2010 da Renault em Valência, Espanha:

Berger volta a pilotar sua última Ferrari da F1

No fim de 2011 o austríaco Gerhard Berger, que correu pela escuderia italiana entre 1987-1989 e 1993-1995, recebeu um convite da Ferrari para, durante um evento de donos de carros antigos de Formula 1 da marca, voltar a pilotar o modelo F-412 T2 de 1995 projetado pelo controverso John Barnard.

Este também foi o último modelo que ele pilotou pelo time italiano (ele ainda correu mais 2 anos pela Benetton, também ao lado de Alesí) e também último modelo da Formula 1 a usar os lendários motores V12, pois com a redução da cilindrada de 3.5L para 3.0L nessa mesma temporada, essa configuração teria deixado de ser vantajosa.
Confira as fotos desse belo reencontro na após 16 anos que contou até com a ilustre presença de Luca de Montezemolo, presidente da Ferrari: (Clique nas imagens para ampliá-las)














domingo, 22 de janeiro de 2012

Alesí testando a Ferrari V12 1991

Nesse raro vídeo presenciamos o então recém contratado da Ferrari Jean Alesi testando o carro de 1991 ainda equipado com os motores 3.5L na famosa configuração V12 e com o câmbio semi-automático, novidade recente da equipe, na encharcada pista de Fiorano, Itália. Vale apena assistir e sobretudo ouvir para matar a saudade dos tempos que os F1 corriam com "motorzões" que não voltarão mais, visto que só diminuem ano a ano (3.5L - 3.0L - 2.4L e a partir de 2014 1,6L Turbo).

sábado, 21 de janeiro de 2012

FIA proíbe suspensão regulável

FIA proibiu a suspensão regulável que a Lotus desenvolveu (que mostrei aqui como funciona) e que outras equipes já estavam copiando já estariam copiando, com base no art. 3.1.5 do regulamento técnico. O referido artigo diz: "qualquer efeito aerodinâmico criado pela suspensão deverá se casual" e nesse caso a FIA entendeu que com o a suspensão era ativada por um dispositivo hidráulico de pressão vinculado ao freio, não era portanto"casual" e sim intencional ainda que por via indireta (nem eletrônica nem acionada manualmente pelo piloto).

Além da  Lotus, especialistas especulam que Ferrari e depois um pouco mais atrás, Mercedes e McLaren já estavam adiantadas nas suas versões do equipamento, mas a pressão das demais equipes, inclusive Red Bull, teria sido decisiva para reverter a aprovação que teria sido dada na semana retrasada.

Também segundo pessoas próximas à Lotus e Ferrari, equipes mais adiantadas com o andamento da invenção, ninguém ficou muito preocupado com a proibição da tal suspensão.

F1 sob medida

Veja como um carro de Formula 1 é todo feito sob medida para acolher confortavelmente seus pilotos no cockpit:

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Niki Lauda volta ao lugar de sua quase morte

Nessa pequena mas boa reportagem da TV inglesa sobre o acidente em que Niki Lauda foi queimado até quase morrer no antigo circuito longo de Nurburgring, Alemanha, ele fala da emoção de voltar ao local, que na época da batida (1976) não tinha guard-rail interno separando a pista da encosta do morro e conta que pouco se lembra do acidente em si, que o conhece mais pelas imagens de TV do que pela memória real, mas lembra vivamente da ajuda vital dos outros pilotos que abandonaram a corrida para ajudar a tirá-lo de dentro de sua Ferrari enquanto ela ainda pegava fogo.

Após o acidente que quase o matou e desfigurou-lhe a face, o austríaco que fora campeão em 1975 ainda sagrou-se bicampeão pela mesma Ferrari em 1977 e tricampeão pela McLaren em 1984.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Programa José Inácio Falou de 18/01/2012

Nesse Programa falamos sobre a aposentadoria de Rubens Barrichello, contratação de Bruno Senna, de Petrov, Hispânia saída da Peugeot das corridas de Turismo etc e como sempre houve aquele bate-papo respondendo as perguntas feitas ao vivo no chat da alltv:

Baque na McLaren?

Visão do QG da equipe de F1 em Woking
Única das 4 equipes grandes que não tem apoio (entenda-se dinheiro) oficial de nenhuma montadora ou dono bilionário, a McLaren poderia enfrentar em 2012 uma temporada um pouco mais complicada que as últimas. Isso porque importantes nomes do seu pessoal técnico foi cooptado pela a Ferrari, caso de Pat Fry, novo diretor técnico da equipe italiana que chegou lá em janeiro do ano passado e desde então arregimentou mais ex-companheiros da McLaren, que não tem como cobrir as ofertas da Ferrari visto que depende de seus próprios ganhos e patrocinadores para fechar as contas todos os anos.

Conforme o ano foi passando e Fry ganhando a confiança dos italianos, ele (que foi trazido por Fernando Alonso) selecionou mais cabeças na McLaren, que estreiam esse ano por lá: Giacomo Tortora, um
No prédio à esquerda, a fábrica de carros de rua, à direita, a equipe de F1
especialista em aerodinâmica e estudos com simulador digital; Rupad Darek, outro especialista em aerodinâmica; Chris Heal e Lawrence Hodge, também nomes importantes da área técnica da equipe de Woking e por fim (pelo menos por enquanto) se fala que Bdukoski Martin, chefe de projetos também estaria de malas prontas para a região de Modena.


Some a isso o fato de Ron Dennis e Mansur Ojjeh recentemente terem gasto um bom dinheiro recomprando o resto das ações da Mercedes no time e ainda contraído um grande empréstimo para a construção da fábrica de carros esportivos de rua MP4-12C ao lado do monumental Quartel General elíptico da equipe e temos desta feita alguns ingredientes que poderiam afetar a curto prazo o sucesso da equipe nas pistas, resultando em um campeonato 2012 cercado de dúvidas quanto ao desempenho do novo
Linha de montagem dos carros de rua na nova fábrica
carro, já concebido e fabricado sem parte desse pessoal, que estava de "quarentena técnica" para poder trabalhar na Ferrari.

Tudo muito terrível, não? Não! Repare que usei "poderiam" em todas as sentenças... Antes que decretemos que esse será um ano ruim para a equipe inglesa, vamos lembrar que todas as vezes que a equipe enfrentou dificuldades (perda da Honda, saída de Senna, parceria fracassada com Peugeot, saída de Newey, etc), mais cedo ou mais tarde ela reagiu e venceu, isso porque seus donos (Mansur e Ron) são muito afinados e podres de ricos e se realmente quisessem que esses técnicos ficassem, cobririam as ofertas da Ferrari. O que são mais algumas centenas de milhares de dólares por ano pra quem tem centenas de milhões? "Então poque os liberou?" Porque a Inglaterra é o grande celeiro dos engenheiros da F1 e certamente a McLaren pensa ter gente no mínimo tão capacitada quanto os que se vão para substituí-los, e deve estar certa.

A McLaren estará viva, vivíssima, nesse campeonato, o que será ótimo para o espetáculo que é um mundial de F1 com pelo menos 3 equipes disputando vitórias.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Veja os patrocinadores que Senna trouxe à Williams

Além de trazer "sangue novo" e um sobrenome familiar a muitos engenheiros e mecânicos que trabalham na Williams desde os tempos de seu tio Ayrton, Bruno Senna também trouxe vitais patrocinadores ajudarão a equipe a  fechar o orçamento desse ano (cerca de 30 milhões de dólares, pelo que especulam), já que as tentativas de fechar um grande patrocinador no Qatar pelo visto não foi adiante.

Podemos ver em destaque na camisa de Bruno os novos patrocínios que ele trouxe (sem que isso diminua seus méritos como piloto, mas foram vitais para que ele tivesse uma vaga na F1): a empresa de telefonia brasileira Embratel (1), de propriedade do bilionário mexicano Carlos Slim, que já patrocina a Sauber com uma outra empresa de telefonia, a Claro.

Mais ao lado vemos o nome da famosa fabricante de lâminas de barbear Gillete (2). A seguir vê-se na área dos ombros o logotipo da petroleira OGX (3) de Eike Batista, que já havia adiantado pelo Twitter que o piloto fecharia contrato com a equipe inglesa e me disse que não haveria conflitos com a também petroleira PDVSA que apóia Pastor Maldonado.

Essas 3 empresas já apoiavam Bruno nos tempos que ele correu a segunda metade da temporada passada pela Renault (hoje Lotus). A próxima marca é chute meu: A marca de shampoo Heads & Shoulders (4) também deve ter vindo com Senna, visto que assim como as outras 3 marcas não estava lá no ano passado, é da mesma dona da Gillete (a Procter & Gamble) e Maldonado é careca... Por fim a marca da empresa brasileira MRV Engenharia (5) na outra manga da camisa. Boa sorte ao Bruno, que há de pegar um carro bem melhor que a carroça produzida pela Williams no ano passado.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A história de Barrichello na F1 ano a ano


Vamos lembrar como foi a trajetória de Rubens por todas as suas 19 temporadas e 6 equipes ao longo de sua prolífica carreira de 326 GP´s disputados na Formula 1 desde 1993 a 2011:

1993 - O início de sua carreira se deu pela equipe Jordan equipada com os fracos motores Hart e cujo chassis era a evolução do carro do ano passado, que por sua vez foi o chassis do ano anterior adaptado. Foi um ano de aprendizado, conseguindo uma performance sólida pelo que o carro oferecia, quando não quebrava.

1994 - Ainda com os motores Hart, dessa vez a Jordan criara um chassis mais equilibrado e rápido, possibilitando a Barrichello disputar pódios e mesmo marcar uma pole-position em Spa. Seu acidente em Ímola e a morte de Senna foram os destaques negativos do ano

1995 - Agora com uma parceria com a Paugeot, a equipe Jordan proporcionaria a Barrichello um carro melhor, certo? Errado. O carro nasceu mal projetado, com problemas sérios de confiabilidade, sobretudo no frágil motor e na embreagem, impedindo o brasileiro de completar as corridas que conseguia se destacar, perdendo alguns pódios certos.

1996 - Carro mais uma vez mal concebido, sofria de falta crônica de carga aerodinâmica na parte traseira, o que comprometia a tração do carro nas curvas de baixa e desgastava os pneus. O clima entre a equipe e o piloto azedou e Rubens foi para a Stewart ao fim da temporada.

1997 - Equipe nova, vida nova. Sob o comando de Jackie Stewart, Barrichello voltou a receber a confiança que merecia e consequentemente fez uma boa temporada com o equipamento de uma equipe novata, com problemas de confiabilidade que o noviciado impõem.  Os motores Ford também se mostram frágeis. O segundo lugar de Barrichello em Mônaco (marcando os únicos pontos da equipe) foi o destaque do ano.

1998 - Com um carro projetado com  foco principalmente em aerodinâmica, enfrentou problemas de câmbio e eletrônica. Com poucos recursos, a equipe não conseguiu corrigir a trajetória ao longo do ano e perdeu desempenho. Destaque para o 5º lugar em Barcelona.

1999 - Com uma parceria mais forte com a Ford o que passou a investir mais na equipe e entregou um novo motor o menor do grid, a Stewart pode investir mais no carro, permitindo a Rubens um ano mais sólido. No meio do ano a Ford comprou a equipe e anunciou que em 2000 se chamaria Jaguar, e ofereceu a Barrichello a chance de ser o 1º piloto, mas o brasileiro preferiu apostar suas fichas numa equipe de ponta já estabelecida e aceitou o convite para pilotar a Ferrari e ser companheiro de equipe do temido e polêmico Michael Schumacher.

2000 - Em seu primeiro ano na Ferrari, Barrichello percebeu que a estrutura da equipe era bem maior do que a que estava acostumado na Jordan ou Stewart. Também percebeu que pela primeira vez estava numa equipe que poderia lhe oferecer equipamento para disputar vitórias, o que conseguiu em Hockenhëim numa corrida memorável. O peso de estar numa equipe grande e ter seu país (e principal emissora de TV) cobrando um título pós-Ayrton Senna pesaram mais do que nunca.

2001 - Em um ano sem vitórias pela equipe italiana, Barrichello agradou um pouco a torcida com desempenho sólido e constante o ano todo. Infelizmente o  carro deste ano, apesar de muito competitivo, era mais adaptado ao gosto de pilotagem do alemão. Assim como no ano anterior, a ajuda do brasileiro foi decisiva na conquista do título de Schumacher e da Ferrari.

2002 - Com um carro que se aproximava da perfeição, Barrichello teve condições de voltar a vencer corridas. Mesmo enfrentando alguns problemas mecânicos que tendiam a acontecer apenas em seu carro, acabou vice-campeão, perdendo alguns pontos e vitórias garantidas "em nome da equipe", (como no famigerado GP da Áustria) e tendo que correr com um carro defasado em relação ao companheiro em pleno GP Brasil, evidenciando a prioridade de tratamento italiana por Schumacher.

2003 - Sendo um carro muito bom (o predileto de Barrichello até hoje), o F-2003GA proporcionou a Barrichello a oportunidade de voltar a frequentar os pódios e a vencer corridas, (Silverstone e Suzuka), mas enfrentou alguns problemas de confiabilidade em 3 etapas do campeonato, como na Hungria por exemplo, onde a equipe culpou a pilotagem do piloto pela absurda quebra de suspensão em plena reta.

2004 - Com esse carro Barrichello volta a desfrutar de um equipamento muito superior aos das demais equipes. Uma vez mais, teve que se contentar com estratégias que beneficiaram Schumacher, sendo deixando em segundo plano. Ainda assim, com grande regularidade, conquistou vitórias na China e no Japão e outros 12 pódios, garantindo seu segundo vice-campeonato, sendo como nos quatro anos anteriores decisivo na conquista do campeonato de construtores para a Ferrari.

2005 - Em seu último ano na equipe italiana, Barrichello já estava cansado de ficar em segundo plano e rompeu seu contrato que valia até o fim de 2006. O carro desse ano foi especialmente fraco, com falta de "downforce", não conseguindo obter dos pneus Bridgestone o mesmo desempenho que rivais equipadas com Michelin. Ironicamente, a única vitória da Ferrari foi o GP dos EUA, onde todos os carros com pneus franceses não largaram pois seus pneus eram muito frágeis e estourariam.

2006 - Depois de 6 anos na Ferrari, Barrichello agora estava numa equipe nova, com tratamento realmente igual ao de seu companheiro. Seu primeiro ano na equipe japonesa foi de adaptação, pois câmbio, controle de tração, motor, funcionamento e mentalidade da equipe e até mesmo a marca de pneus eram completamente diferentes das que estava acostumado. Ainda assim terminou o campeonato melhor classificado do que no seu ultimo ano de Ferrari.
2007 - Nesse ano negro como a pintura do carro, a Honda meteu os pés pelas mãos e produziu o pior carro que Barrichello já guiara em toda a sua carreira, nas palavras do próprio. Com sérios problemas de frenagem e estabilidade, não permitiu ao brasileiro terminar o campeonato com nem um mísero ponto, mesmo tendo terminado 12 das 17 corridas na frente de Jenson Button, a quem coube marcar os únicos 2 pontos da equipe. Ainda assim, Rubens teve seu contrato renovado para 2008.

2008 - Quando dizem que raios não caem 2 vezes no mesmo lugar, é por não conhecer a Honda. Lá o raio da incompetência caia todos os dias e nesse ano mais um péssimo carro foi produzido, mesmo com a chegada do ex-Ferrari Ross Brawn, que pouco pode fazer pelo carro que já pegou pronto. Rubens, heróicamente, conseguiu alguns bons pontos e um notável pódio na chuva de Silverstone. No fim do ano, viu sua equipe abandonar a Formula 1 e ficou com próprio o futuro incerto na categoria

2009 - Depois de ver-se "aposentado" por jornalistas com fontes holísticas, teve sua experiência como fator decisivo para ser escolhido por Ross Brawn na equipe que substituía a Honda. Com um carro muito rápido e confiável criado ainda em 2008 com o vasto orçamento nipônico, ainda teve a seu favor os ótimos motores Mercedes e a despeito de problemas de freio na 1º metade do campeonato conseguiu recuperar-se na 2ª metade, ganhando corridas e disputando o título. Ao fim do ano assinou com a Williams.

2010 - Com um carro equipado com motores "novatos" na Formula 1, Barrichello vem superando seu companheiro de equipe, o igualmente novato e atual campeão da GP2 Nico Hulkenberg, de quem arrancou elogios recentemente por sua velocidade. Sua experiência também foi de fundamental importância para o desenvolvimento da equipe, que mesmo com orçamento menor que suas rivais, cresceu e pontuou regularmente.

2011 - A julgar pelos testes de inverno o FW33 seria um passo a frente do já razoável FW32 do ano anterior. O grande diferencial do carro era um câmbio miniaturizado que proporcionava mais espaço na traseira para otimizar o fluxo de ar. O carro foi um fiasco e Barrichello marcou apenas 4 pontos dos 5 que a equipe registou na temporada, sua última pela equipe que passaria a contar com Bruno Senna em seu lugar.

O futuro de Barrichello em 2012 e além, como ele mesmo disse, está em aberto. Na F1 as chances são pequenas na HRT, onde creio que ele recuse correr pela precariedade das condiçoes da equipe e na Caterham, equipe em que Trulli não tem a vaga muito firme e é um time em ascendencia, ainda que não própriamente competitiva.

Ele poderia correr na F-Indy, mas pelo que sabemos sua esposa não quer. Também há várias outras categorias adorariam receber um piloto de seu quilate: Le Mans Series, Endurace, Nascar e até a nossa Stock Car (ao meu ver a opção que menos estaria a altura dele). Além disso a possibilidade dele tirar um ano sabático e só voltar a pensar em corridas em 2013 é forte.