terça-feira, 30 de novembro de 2010

Balanço da temporada: Lotus

Melhor novata de 2010, a equipe Lotus de chefiada por Tony Fernandes e Mike Gascoyne produziu um carro bastante conservador, mas nem por isso ruim. Seus experientes pilotos Heikki Kovalainen e Jarno Trulli mantiveram a equipe quase o ano todo como a mais rápida das estreantes, garantido entre outras coisas o valioso 10 lugar entre os construtores desse ano, o que garantirá para o ano que vem transporte gratuito de todo o equipamento da equipe para as 20 etapas do mundial.

Como todas os times novos, foi imposta à Lotus o sofrimento com a pouca confiabilidade de seus sistemas hidráulicos fornecidos pela X-Trac que Max Mosley empurrou-lhes goela a baixo quando da concessão de suas vagas na Formula 1. Além disso no começo do ano o desempenho dos motores Cosworth (outra imposição de Max para as novatas) deixou um pouco a desejar sobretudo depois de mais desgastados quando perdiam potência. Felizmente ao menos quanto a perda de força dos motores, ao longo do ano acabaram esses problemas .

Conclusão? Para 2011 dispensaram os dois fornecedores acima em prol de parcerias com a Renault, para fornecimento de motores e com a Red Bull, para disponibilização de sistemas hidráulicos e câmbio, tudo na esperança de dar um grande salto no próximo ano em busca da ambiciosa 8ª colocação no campeonato de construtores, que esse ano ficou com a Sauber.

Só que no fim do ano algumas coisas desandaram. O uso do nome "Lotus Racing", por exemplo está em litígio com os donos da Lotus Group, que produzem carros esportivos e que buscam comprar parte da atual equipe Renault e batizá-la com o nome disputado. Ocorre porem que o nome "Team Lotus", que era da família de James Hunt, foi comprado por Tony Fernandes, que quer usá-lo no ano que vem no já anunciado lay-out preto e dourado dos carros remtendo aos anos de patrocínio da JPS. Enquanto essa disputa parece longe do fim, a da disputa por uma das vagas na equipe, alegadamente a do veterano italiano Jarno Trulli, também não parece tão proxima de ser finalizada. o cockpit dele está sendo disputado pelos ex-Williams Nico Hulkenberg, ex-Hispânia Bruno Senna, e alguns novatos com algum dinheiro no bolso.

Em suma, os méritos da equipe foram fazer um carro razoável, reviver com boas sacadas de marketing o nome Lotus e mostrar a potenciais investidores que se trata de uma equipe séria, que tem planejamento de longo prazo e uma estrutura pequena mas com potencial técnico e que pretende crescer e se estabelecer na Formula 1.

Que venha a temporada 2011, seja com o nome ou cores que vierem, pois a boa base inicial permanece.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Festa Ferrarista

Aconteceu nesse fim de semana em Valência, Espanha, a festa de encerramento da equipe Ferrari na Formula 1. Estavam todos lá: Alonso, Massa, Fisichella, Domenicali, Montezemolo, os carros de 2010 e outros tantos antigos, veja:
       

Balanço da temporada: Virgin

Uma equipe que começou o ano sem muitas expectativas, mas com bom marketing. Logo na apresentação seus pilotos posaram vestidos como astros de rock, com jaquetas de couro customizadas ao lado de seu bilionário proprietario Richard Branson. Andaram pouco no novo carro na pré-temporada, mas pelo menos integraram parte dos testes de inverno com as demais equipes, ganhando alguma quilometragem em seu carro inovador.

O VR1 era inovador sim, mas não por suas soluções, que eram bastante tradicionais, mas por sua concepção 100% criada por computador sem jamais ter passado por um túnel de vento, recurso largamente usado pelas equipes maiores mas que demanda um investimento muito grande seja no aluguel de um já existente, seja (ainda mais) na construção de um próprio.

Iniciada a temporada o carro mostrou a fragilidade esperada de uma novata, mas também mostrou erros grosseiros, como um tanque de gasolina menor do que o necessário para completar uma corrida ou mesmo um carro com peso acima do desejado. Quem pagou por isso de sobremaneira foi Lucas di Grassi que recebia as atualizações sempre depois de seu companheiro Timo Glock, e que na questão do peso extra permaneceu até o fim da temporada com o equipamento inferior.

Se não foram um primor de equipe, certamente não chegaram perto do embaraço de sua colega novata Hispania. Via-se que a Virgin, ainda que com suas limitações orçamentarias,e técnicas ainda pagando por um noviciado era definitivamente uma equipe unida e com ambições maiores do que a mera sobrevivência a curto prazo.

Seus pilotos tiveram o desempenho esperado para as condições de trabalho que receberam e com a experiência que tinham: À Glock coube o papel de guiar mais a equipe e à Lucas aprender e dar seu impressionante feedback técnico, algo muito mais preciso e completo do que muitos piloto já com passagem pela F1, a ponto de no meio do ano ter sido eleito como melhor piloto novato pelos jornalistas que acompanham "in loco" as corridas do campeonato.

Para o início de 2011, agora que a equipe foi vendida para o grupo Russo Morussia que produz carros esportivos, espera-se que o bólido, ainda criado 100% no ambiente digital, já nasça mais desenvolvido com base no valioso aprendizado desse ano e tenha mais recursos financeiros para evoluir ao longo do ano. Quanto ao seus pilotos, Luiz Razia, o reserva que andou muito com simulador esse ano e que testou o carro em Abu Dhabi semana passada deve continuar nesse papel, paralelamente a mais um ano na GP2. Timo Glock está praticamente garantido e embora a posição de di Grassi seja a mais frágil entre os brasileiros no grid por não contar com sobrenome famoso nem patrocinadores milionários como outros tantos que cobiçam sua vaga (inclusive um russo), torço para que ela prossiga com o brasileiro pois sua visão inteligente é realmente um diferencial valioso que vale ser melhor explorado na técnica F1 atual.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Balanço da temporada: Hispânia

De longe o pior carro do grid e com uma equipe composta largamente de mecânicos e engenheiros oriundos da equipe de DTM de Colin Kolles, que também aluga suas instalações para "segurar as pontas" da equipe ainda sem sede,a Hispania conseguiu a proeza de passar o ano inteiro sem desenvolver seu carro.

A asa usada em Mônaco era a mesma de Monza, só para demonstrar a falta de recursos da equipe, que brigou com a sua fornecedora de chassis Dallara e ficou sem ter como atualizar seu carro. Como se isso não bastasse, seu enrolado dono não colocou dinheiro suficiente ao longo do ano e a equipe se viu obrigada a recorrer a pilotos pagantes, com excessão de Bruno Senna com quem ja tinham um contrato. Começou com Chandhok que não levou o dinheiro esperado e foi dispensado após o meio do ano. Aí veio Yamamoto e quando esse teve sua fonte drenada, Christian Klien que tinha menos dinheiro mas mais experiência e todos indistintamente comeram o pão que o diabo amassou num carro instável, frágil e lento, chamuscando a imagem de pilotos rápidos que queriam passar.

Termina o ano onde começou, no fundão e sem boas perspectivas, especialmente depois que a Toyota, tida como sua parceira em 2011 para a criação e desenvolvimento do carro veio a publico dizer que não tinha mais nada a ver com os espanhóis porque tinham levado calote.

A cada dia que passam diminuem suas chances de alinhar no Bahrein em 2011, pois enquanto a maioria das equipes já está nos detalhes finais da concepção de carro do ano que vem, ja inclusive construindo as peças, a Hispânia sequer sabe a quem recorrer para projetar o seu. Colin Kolles está com uma enorme batata quente nas mãos, mas a vaga da equipe na F1 que é a coisa mais valiosa que tem, pode ser um trunfo interessante se conseguir a proeza de achar um parceiro a tempo.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A corrida pela pressão aerodinâmica

Como muitos de vocês sabem, na Formula 1 de 2011 estarão proibidos os difusores duplos, os dutos frontais e volta a valer o uso do Kers e a asa de ângulo regulável que hoje é no aerofólio dianteiro passa ser no traseiro.

O uso do Kers, já não é surpresa com a experiência de 2009 e a asa variável não deverá alterar dramaticamente o desempenho dos carros, sobretudo porque todas as equipes terão os mesmos padrões a seguir. Desse modo as possíveis vantagens que uma equipe pode ter nesses campos não serão nada dramáticas a ponto de se tornarem o fatores decisivos entre um carro ganhador e um carro ruim. Os pneus, novos a todos, terão uma influência pequena também, beneficiando um ou outro time que os entender melhor, mas mais uma vez, não ha nenhum milagre que o papel dos pneus possa operar em 2011

Como os motores também são muito parecidos e a diferença entre motor mais rápido para o mais lento não chega a 3 décimos e só é mais sentida em circuitos de alta velocidade, como Monza ou Spa, segundo declaração de Adam Parr, diretor técnico da Williams no meio desse ano, recai sobre a concepção aerodinâmica do carro a grande chance de alguém conseguir dar o pulo do gato.

Com isso será na aerodinâmica e mais especificamente no ganho de pressão aerodinâmica a maior batalha a ser travada entre as equipes. O enigma é: Como ganhar pressão aerodinâmica sem ganhar arrasto, a reboque?

O grande segredo da F1 é a pressão aerodinâmica (downforce), é ela que faz o carro grudar no chão no contorno das curvas e é ela que permitiu a Red Bull fazer as curvas em maior velocidade que as rivais e fazer as voltas mais rápidas, mesmo não tendo as maiores velocidades nas retas. "Ah, aumente a angulação/tamanho das asas que você ganha pressão!" dirá alguém. Se uma equipe o fizer, terão ganhos nas curvas sim, mas serão fatalmente prejudicadas - e provavelmente ultrapassadas - nas retas e curvas de alta existentes nos circuitos.

O grande desafio, senhores do conselho, é conseguir com o carro em si saia das pranchetas com a maior pressão aerodinâmica e eficiência em linha reta possíveis. Um carro ao longo da temporada, só com atualizações aerodinâmicas (que mostro detalhadamente aqui no blog durante todo o ano) ganha cerca de 2 segundos, o que é muito. isso mostra a enorme importância de manter-se o desenvolvimento do carro ao longo de todo o ano, mas também demonstra de maneira cabal como é no desenho do carro que reside a chances de uma equipe em ser campeã.

Os próximos meses da F1 serão silenciosos acerca dos carros que já estão na sua metade final de criação, mas é nos QG´s das equipes em que a grande guerra surda está sendo travada, entre tuneis de ventos, projetistas, engenheiros aerodinâmicos, especialistas em computação gráfica, pilotos com seus apontamentos práticos e observações de quem sente na pele o que o carro faz nas pistas.

A equipe que melhor conseguir cruzar todos os dados do Kers, pneus novos, asa traseira regulável, motores, e embarcar tudo isso num carro aerodinamicamente equilibrado desde o começo do ano terá a faca e o queijo na mão. 


Sabemos por experiência que um carro que nasce bom de cara, tem grande vantagem sobre aqueles que são menos eficientes e tem que correr atrás do prejuízo. Varias vezes quem sai em desvantagem não alcança o melhor carro, que continua evoluindo. Exemplos dessa vantagem do carro que já nasce bom é a McLaren e a Ferrari, que por mais que tenham melhorado ficaram aquém da Red Bull de 2010. A própria Red Bull que em 2009 correu atrás para alcançar a Brawn, conseguiu, mas chegou lá tarde demais e o título já estava perdido.

Nessas horas equipes com grande estrutura técnica e financeira podem se dar bem, especialmente se tiverem em seu staff gente gabaritada e criativa. A Red Bull sabe disso como poucas.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

FOTO DO DIA

O último carro da equipe de Alain Prost, que nessa semana veio a público reclamar da falta de vontade política (e financeira) de seu pais em ser mais forte na disputa por um lugar na Formula 1. Em 2011 a França não terá nenhum piloto e provavelmente nem mesmo equipe, já que a Renault está em vias de vender os 25% que ainda detem no time de mesmo nome para a Lotus Group (não confundir com a equipe Lotus ja existente), se limitando a ser mera fornecedora de motores.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Schumacher e Pirelli, 20 anos depois

Michael Schumacher fecha um ciclo interessante. É o único piloto em atividade que andou com os pneus Pirelli quando a fabricante ainda fornecia pneus para a Formula 1. Isso foi em 1991 (foto acima), quando tomou o lugar de Roberto Pupo Moreno e passou a dividir a Benetton com Nelson Piquet. semana passada, após encerrada a temporada 2010, 20 anos depois (foto abaixo), reiniciou sua parceria com os italianos nos testes de Abu Dhabi, como prenúncio da temporada 2011.

Claro que os pneus atuais nada tem a ver com os da época em que correu na Benetton, assim como os carros e mesmo o clima da Formula 1, que mudaram muito, mas não deixa de ser interessante ver o alemão uma vez mais correndo com os seus velhos conhecidos pneus Pirelli.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Force Índia amarga prejuízos

Se a situação financeira da Force Índia ao fim de 2008 já não era confortável o com um prejuízo estimado de mais de 52 milhões de dólares, a situação em 2009 não melhorou. Na verdade piorou, pois o deficit do ano seguinte foi de mais de 63 milhões de dólares.

No ano passado a empresa suíça Modall Securities de propriedade de Vijay Mallya - também dono da Force Índia, fez um empréstimo de cerca de 15 milhões (só falarei em dólares) além de cerca de 10 milhões em patrocínios da sua companhia aérea Kingsfisher e da marca de White & McKay Scotch Whisky. Isso tudo permitiu a equipe investir mais em desenvolvimento e pesquisa, possibilitando-a disputar a sexta colocação no campeonato de construtores desse ano, ainda que tenham terminado em sétimo.

Por mais que esse ano tenham ganhado 2 posições em relação a onde terminaram no ano passado, o que lhes garantirá uma fatia maior na distribuição do bolo de lucros que Bernie Ecclestone distribui entre as equipes, as perdas desse ano não foram pequenas também.

Desde o ano passado eles estão em uma disputa com Collin Kolles, atual chefe de equipe da Hispânia que lhes cobra 1,6 milhão em salários não pagos. Além disso perderam recentemente um grande processo para a companhia aérea Etihad Airways, que rompeu patrocínio com eles quando descobriu que teriam que dividir espaço na carenagem da equipe com a rival Kingsfisher. Só com a perda desse processo, que a equipe esperava ganhar, eles deixaram de ganhar mais 4,7 milhões.

Como se não bastasse, ainda perderam o processo contra a empresa Aerolab, que lhes acusavam de não pagar por serviços de desenvolvimento aerodinâmico. Nessa história tiveram que pagar mais 1,4 milhões.
Mas ainda não acabou. O piloto holandês Giedo van der Garde ganhou nesse mês um processo contra a antiga equipe Spyker, sua antecessora na F1 e de quem a Force-Índia herdou direitos e obrigações, por não ter seu contrato como piloto de testes cumprido, visto que lhes asseguraram andar seis mil quilômetros como piloto de testes, o que não aconteceu. Resultado: outro débito de quase 2 milhões para o caixa dos indianos, isso sem falar nos custos com advogados para todas essas pendencias judiciais.









Além disso, a Force Índia perdeu nomes importantes em seu staff técnico no decorrer desse ano e como resultado vimos a nítida perda de ritmo da equipe a partir do meio do ano. No fim de fevereiro o diretor técnico James Key, que estava lá desde os tempos que eram a Jordan, saiu com destino a Sauber (que melhorou ao longo do ano, mostrando o peso de sua presença).

Internamente essa perda foi administrada com a promoção de Mark Smith, que passou a acumular a diretoria técnica e a chefia de design. Só que poucos meses depois ele também saiu, rumo a Lotus, onde receberia um salário maior.  Ainda esse ano, Ian Phillips diretor de negócios da equipe também pediu as contas. Isso sem falar nas saídas do então diretor técnico Mike Gayscone e chefe de equipe Collin Kolles no fim de 2008 além do chefe de operações e Simon Roberts, que retornou no fim do ano passado à Mclaren.

Não quero dar com isso a imagem de que a equipe está falida e sem gente competente lá dentro, em absoluto, mas certamente a demonstra uma instabilidade gerencial que desnuda como é difícil manter uma equipe de Formula-1 sem o apoio de montadoras bilionárias e também que a perda de todo esse material humano e esses revezes financeiros podem ter desdobramentos não muito positivos na concepção e do carro 2011 da equipe com consequências em seus resultados.

A ver...

sábado, 20 de novembro de 2010

F-1 2010 acabou

E os testes dos pneus Pirelli em Abu Dhabi acabaram oficialmente, e com eles a vida util dos carros 2010, que vão todos para museus ou depósitos em suas fábricas.

É interessante notar que Timo Glock foi o único piloto que testou pela Virgin durante os dois dias de testes. Será um indício de que Lucas Di Grassi realmente está em vias de perder a vaga? Esperamos que não, mas as perspectivas certamente não parecem boas para ele correr em 2011.

Quanto aos tempos em sí, não quer dizer muito sobre como as coisas serão em 2011, pois os carros todos vão mudar bastante para o ano que vem de modo que o jogo de forças entre as equipes também pode sofrer alterações, ainda que não devamos ter nenhum salto qualitativo de alguma equipe pequena nem ver uma das grandes despencar pro fundo do pelotão, mas de qualquer maneira a Ferrari mostrou força ontem e hoje (com Massa sendo mais rápido que Alonso, para animar os mais ufanistas), Schumacher mostrando bom ritmo, Vettel bem e Barrichello num bom quarto melhor tempo, a menos de 8 décimos da melhor volta do dia.

Veja a relação completa de tempos finais de hoje:

1.  Fernando Alonso     Ferrari      1m40.529s  105
 2.  Michael Schumacher  Mercedes     1m40.685s  74
 3.  Sebastian Vettel    Red Bull     1m40.825s  66
 4.  Rubens Barrichello  Williams     1m41.294s  100
 5.  Robert Kubica       Renault      1m41.614s  91
 6.  Gary Paffett        McLaren      1m41.622s  46
 7.  Oliver Turvey       McLaren      1m41.740s  30
 8.  Paul di Resta       Force India  1m41.869s  35
 9.  Kamui Kobayashi     Sauber       1m42.110s  43
10.  Sebastien Buemi     Toro Rosso   1m42.145s  97
11.  Tonio Liuzzi        Force India  1m42.416s  46
12.  Sergio Perez        Sauber       1m42.777s  46
13.  Jarno Trulli        Lotus        1m44.521s  83
14.  Pastor Maldonado    Hispania     1m44.768s  65
15.  Timo Glock          Virgin       1m44.783s  82

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Pirelli vs Bridgestone

Hoje todos os carros da Formula 1 foram à pista com os novos pneus Pirelli. Mas porque esse teste seria tão importante, já que a composição final dos pneus ainda deve mudar até os testes de inverno em Fevereiro? Porque as equipes precisam saber a natureza do comportamento desse pneus. Sim, a maciês deles ainda pode variar um pouco conforme a fabricante aferir o desgaste prematuro ou muito tardio deles, mas o comportamento dinâmico deles deve ser o mesmo até o ano que vem, a natureza dos compostos idem, e é com base nessas informações fundamentais que as equipes projetarão os carros de 2011, a começas pelas suspensões e sistemas de tração, câmbio, etc.

E nada melhor que colocarem na pista seus pilotos titulares, pois eles mais do que ninguém poderão avaliar o comportamento do carro que tão bem conheceram ao longo das dezenove etapas desse ano e comparar diretamente com o comportamento dele com os antigos pneus em todas as suas etapas de desgaste. Por isso as equipes estão dando também atenção em medir as diferenças aerodinâmicas do carro com os dois tipos de pneus, por mais parecidos que eles sejam ao olhar destreinado. 

Outro fator ainda considerado pela fabricante de pneus nesses testes de Abu Dhabi, além de aferir o desgaste em si dos pneus, é se certificar da resistência estrutural deles quando submetidos à utilização de vinte e quatro diferentes pilotos, com seus diferentes estilos de pilotagem e onze equipes, cada um com seus carros e projetos com diferentes comportamentos, reações e tendências, para evitar um fracasso vergonhoso como o da Michelin ocorrido em pleno GP de Indianápolis em 2005.

E quais foram os primeiros resultados? Segundo Nico Rosberg, os Pirelli "são iguais os piores que os Bridgestone" pois seriam, ainda segundo o piloto, significativamente mais lentos e com degradação maior. Mas isso não é necessariamente ruim, caro leitor. Primeiro porque quanto à velocidade, tanto o fabricante como as equipes podem evoluir muito no entendimento dos compostos até o inicio do ano que vem, especialmente se considerarmos que os carros novo levarão em conta os dados da Pirelli e não mais da Bridgestone, como hoje.

Em segundo lugar porque essa característica (degradação) será comum a todas as equipes e com isso haverá mais emoção na corrida, com os pilotos tendo que segurar os carros "no braço" no fim da vida útil dos pneus e também influenciará a escolha de estratégias de pit-stops nas corrida, o que é certamente bom para o público.

Primeiro dia de testes de pneus

Veja o resultado final do primeiro dia de testes de todas as equipes com os pneus
Pirelli em Abu Dhabi. Ao lado dos melhores tempos de cada piloto está o número
total de voltas completadas por eles:


 1.  Felipe Massa              Ferrari            1m40.170s       94
 2.  Sebastian Vettel          Red Bull         1m40.500s       77
 3.  Gary Paffett                McLaren         1m40.874s       94
 4.  Kamui Kobayashi        Sauber           1m40.950s       83
 5.  Robert Kubica             Renault          1m41.032s       39
 6.  Rubens Barrichello      Williams         1m41.425s       91
 7.  Paul di Resta              Force India     1m41.615s       20
 8.  Nico Rosberg              Mercedes       1m41.778s       81
 9.  Jaime Alguersuari        Toro Rosso    1m42.019s       71
10.  Adrian Sutil                Force India     1m42.859s       20
11.  Timo Glock                Virgin             1m44.124s       78
12.  Heikki Kovalainen       Lotus             1m44.686s       88
13.  Pastor Maldonado      Hispania         1m45.728s       83

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Testes da Pirelli: Pilotos escalados

Amanhã começam os testes dos novos pneus Pirelli com todas as equipes da Formula-1 na mesma pista de Yas Marina, Abu Dhabi, que foi palco da decisão do campeonato 2010 da F1 e que recebeu por dois dias os piltos novatos da categoria. Para esses novos testes os pilotos na maioria das equipes são os titulares desse ano e/ou do ano que vem, com excessão da Mclaren, que correrá com seus pilotos de testes, da Williams que demitiu Hulkenberg e terá Barrichello ao volante nos dois dias de testes, da Renault, que dispensou o Russo Petrov, ainda a espera de renovar seu contrato, para contar com Kubica nos dois dias. Das pequenas a maior surpresa que nem é tão surpreendente assim é a Hispânia, que terá Pastor Maldonado andando sozinho todos ao invés de seus últimos titulares Bruno Senna e Christian Klien/Sakon Yamamoto, e na Virgin, que ainda não confirmou sua escalação, é lógico deduzirmos que teremos o Lucas di Grassi ao volante em ao menos um dos dias, já que o brasileiro está em Abu Dhabi até agora.

Veja a escalação oficial das equipes até o momento para os próximos dois dias:
 
EQUIPE      SEXTA-FEIRA                      SÁBADO                           
Red BullSebastian VettelSebastian Vettel
McLarenOliver TurveyGary Paffett
FerrariFelipe MassaFernando Alonso
MercedesNico RosbergMichael Schumacher
RenaultRobert KubicaRobert Kubica
WilliamsRubens BarrichelloRubens Barrichello
Force India   Adrian Sutil e Vitantonio Liuzzi ou Paul di Resta (a serem confirmados)
SauberKamui KobayashiKamui Kobayashi (manhã), Sergio Perez (tarde)
Toro RossoJaime AlguersuariSebastien Buemi
LotusA ser confirmado(Heikki Kovalainen e Jarno Trulli são os prováveis)
HispâniaPastor MaldonadoPastor Maldonado
VirginA ser confirmado (Timo Glock e Lucas di Grassi são os prováveis)

Bem vinda, Pirelli


Essas são as primeiríssimas imagens dos novos Pneus Pirelli de Formula 1 já com sua pintura final a ser utilizada no decorrer das temporadas seguintes. Sai o Branco da Bridgestone e entra o amarelo, com as letras levemente inclinadas e com desenho mais arredondado em relação ao padrão utilizado pelos italianos até 1991, ano em em que sairam da F1.
Veja e compare como era nos tempo de Piquet abaixo (1) e como é agora, vinte anos depois acima (2):

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Adeus Bridgestone

E com o fim dos testes de pilotos novatos da Formula 1 hoje, a Bridgestone dá adeus à Formula 1. Esses foram seus últimos pneus usados nas pistas de Formula 1, que por questões aleatórias foram usados pela equipe Lotus. Repare que além da equipe de "borracheiros" ter assinado seus nomes eles colocaram alguns números interessantes escritos nesse pneu celebrativo: Em quatorze anos de Formula 1, setecentos mil pneus foram fornecidos pelos japoneses. Veja a foto: (clique na imagem para ampliá-la)
 

Teste de pilotos novatos - Os carros

As equipes de F1 aproveitam os escassos dias de testes dos novatos em Abu Dhabi para já fazer várias medições visando a temporada de 2011, já se antecipando à futuras comparações com os testes dos novos pneus Pirelli que ocorrerão na mesma pista na semana que vem.

Muitas equipes usaram diversos sensores em seus carros para medirem diversas informações do comportamento do carro conforme os pilotos andavam nas pistas, como a Williams (1) na lateral de seu monoposto, Ferrari (2), sob a suspensão dianteira e (3) em cima do carro e a Renault (4), atrás do pneu dianteiro, veja:
     

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Teste de pilotos novatos

Terminou agora ha pouco o primeiro dia de testes exclusivos para pilotos novatos da Formula 1 em Abu Dhabi. Pra variar a Red Bull foi a mais rápida. É bom lembrar que esses tempos foram obtidos com a pista mais emborrachada do que quando os pilotos titulares obtiveram seus tempos mais rápidos na classificação de sábado, o que ajuda no desempenho dos novatos. Além disso, as equipes estavam focando seus testes em aspectos diferentes.

Veja tabela geral dos tempos finais:
Pos.      Piloto                              Equipe               Melhor volta/diferença      Voltas
1Daniel Ricciardo  Red Bull-Renault

1:39.616

          83
2Oliver TurveyMcLaren-Mercedes

1:40.725   1.109
          85
3António Félix da CostaForce India-Mercedes

1:41.381   1.765
          77
4Esteban GutiérrezBMW Sauber-Ferrari

1:41.432   1.816
          88
5Dean StonemanWilliams-Cosworth

1:41.522   1.906
          70
6Mikhail AleshinRenault

1:42.073   2.457
          58
7Jean-Eric VergneToro Rosso-Ferrari

1:42.489   2.873
          93
8Paul di RestaForce India-Mercedes

1:42.736   3.120
          28
9Sam BirdMercedes

1:42.985   3.369
          67
10Jérôme d'AmbrosioVirgin-Cosworth

1:43.518   3.902
          36
11Pastor MaldonadoHRT-Cosworth

1:43.750   4.134
        108
12Jules BianchiFerrari

1:43.894   4.278
          59
13Rodolfo GonzálezLotus-Cosworth

1:44.924   5.308
          83
14Rio HaryantoVirgin-Cosworth

1:49.439   9.823
          21
 

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hulk sai, Barrichello fica, dinheiro entra

A equipe Williams acaba de anunciar o fim do contrato de Nico Hulkenberg com eles. O motivo muitos já sabem: Dinheiro. O Piloto alemão recebia um pequeno salário da equipe, o que em si não era o problema. A coisa pegava no fato de terem perdido vários grandes patrocinadores para o ano que vem, fragilizando o caixa dos ingleses e consequentemente suas chances de evolução no campeonato.

Com isso o time de Grove avisou Willi Weber, empresário de Hulk que seria bom não só eles baixarem a bola quanto às pretensões de um aumento salarial que ensaiavam, como ainda irem a campo atrás de patrocinadores. Não foram. Acharam que só o conhecido talento do piloto bastaria para assegurar-lhe continuidade. Não bastou.

A Williams foi atrás de novos candidatos com euros nos bolsos. Adrian Sutil era um deles, com seus 2 milhões em patrocínios, mas os 15 milhões de Pastor Maldonado foram mais sedutores. Conscientes que perder o talento de Hulk seria uma ruim a médio e longo prazo os ingleses ainda tentaram costurar um acordo de 5 anos onde Hulk correria 2011 com a Hispânia podendo voltar em 2012 no lugar de Barrichello ou Maldonado, caso um deles não ficasse na equipe após o fim do ano que vem, mas ele não topou e o vinculo com a Williams acabou de vez hoje.

Pastor Maldonado, que testará pela equipe de Frank semana que vem (já sob enorme pressão para não fazer feio), deve ser em breve anunciado como titular. Trata-se de uma aposta arriscada, pois ao mesmo tempo que trás dinheiro precioso para o time, trás um talento comparativamente menor que o de seu antecessor e a fama de ser um piloto afobado e propenso a lambanças na pista. "Ah, mas ele foi campeão da GP2, igual o Hulkenberg", dirá alguém. É verdade, mas precisou de quatro anos para alcançar algo que o alemão conseguiu logo na sua estréia, o que ja mostra bem a disparidade da matéria prima dos dois.

Acrescente-se a isso o fato que em 2011 Hulk ja conheceria todos os circuitos e saberia como um carro de F1 se comporta ao longo de um fim de semana, estando portanto muito mais competitivo e certamente somando mais valiosos pontos para a equipe do que o inexperiente Maldonado que terá que aprender tudo desde a estaca zero.

Não creio que Pastor será um segundo Nakajima, que conseguiu a proeza de não pontuar durante toda a temporada de 2009, sobrando para Rosberg toda a responsabilidade por marcar os pontos que classificam a equipe no campeonato, mas de uma coisa tenho a mais absoluta certeza: Com Hulk a Williams pontuaria mais e Barrichello estaria ainda mais estimulado.

Mas a nota da dispensa do alemão teve pelo menos um lado positivo: A já esperada e antecipada confirmação de Rubens Barrichello na equipe para 2011. Barrichello teve, segundo todos os membros da Williams, um papel fundamental no desenvolvimento e evolução do carro da equipe esse ano e desempenhará essa função ainda mais profundamente no carro de 2011, do qual participou desde a concepção do projeto. Sobre ele repousam as expectativas da equipe de terem um carro sensivelmente melhor do que o desse ano, especialmente em ritmo de corrida, já que nas classificações conseguiram evoluir bastante ao longo do ano.

Outra empresa que confia muito em Barrichello para melhorar em 2011 é a fabricante de motores Cosworth, já que Barrichello correu entre 2008 e 2009 com motores Honda, Mercedes e Toyota (num evento promocional da Williams no Catar em em 2009), além dos próprios Cosworth esse ano, dando ao fabricante importantíssimas bases de comparação na qual se baseiam grandemente para melhorar a dirigibilidade e distribuição de potência de seus propulsores em todas as faixas de giros, calcanhar de Aquiles deles esse ano.

Enfim, a troca de Hulk por Maldonado não será tão boa assim, mas ao menos tem o seu lado positivo, que todos já sabem: Garantirá a Barrichello e à Williams um dinheiro a mais bem vindo no desenvolvimento do FW33.

E se o Venezuelano não andar razoavelmente bem, ele que não se ache muito seguro por ter seus milhões, como Nico Hulkenberg sabe bem, ninguém é insubstituível pra Frank Williams.

domingo, 14 de novembro de 2010

VETTEL CAMPEÃO!

Queimei a língua. Na minha coluna de ontem arrisquei que Alonso seria o campeão. Não foi, e ainda deu vexame. Quem levou foi Vettel, o mais improvável dos pilotos da Red Bull até sexta-feira.

Apesar de todos os erros em ultrapassagens, batidas bobas, quebras de freios, quebras de motores, Sebastian Vettel foi indicutivelmente o piloto mais rápido desse ano e quando teve a chance de ser campeão a agarrou e seu carro não o deixou na mão.  Seus rivais diretos, é bem verdade, decepcionaram bastante: Alonso perdeu a terceira posição na largada para Button e depois de seu pit-stop não conseguiu passar Petrov na pista (com quem ainda reclamou injusta e mimadamente no fim) e Webber, apagado o fim de semana inteiro, ficou atrás do Espanhol, ambos encalacrados no meio do pelotão com quase nenhuma chance de sair de lá, seja pelos carros que ficam instáveis quando ficam atrás de outro, dificultando a aproximação nas curvas, seja porque a pista tem um desenho imbecil que não privilegia o espetáculo ou mesmo que lhes faltou ousadia para arriscarem-se mais ante a adversários competentes.

Durante o ano Alonso, Button, Webber, Hamilton e até Massa se rodiziaram na liderança do campeonato, mas no fim quem levou foi o alemão, que nunca havia liderado antes de levar a taça. Parabéns a Vettel, que se continuar nesse ritmo e contando com um bom equipamento, vai longe!

Para os demais pilotos foi uma corrida modorrenta, a destacar-se a tatica acertada da Mercedes em trazer Rosberg para os boxes no começo da prova, sob safety-car, permitindo-o chegar na quarta colocação e as aguerridas Renault de Kubica e Perov, que não facilitaram e não foram ultrapassadas por carros em tese mais rápidos. Os demais, inclusive os brasileiros, tiveram atuações discretas graças à famigerada pista sem pontos de ultrapassagem, a estratégia pouco arrojada de suas equipes e no caso de Barrichello e sobretudo Senna e Di Grassi, às proporcionais limitações de seus equipamentos.

Para Barrichello ao menos um alento: Terminou a corrida e o campeonato mantendo-se à frente das Force-Índia, garantindo mais alguns milhões para o orçamento da equipe do tio Frank, que deve mesmo ficar com Maldonado no ao que vem.

Mas hoje o dia é de Sebastian Vettel e Adrian Newey, que estão de parabéns e merecem nossos aplausos e reconhemento. Sem julgar os demais ex-contendores ao titulo, mas o novo numero um da Formula 1 nascido na cidade de Heppenheim no mesmo ano em que Piquet foi tricampeão, além de rápido também é gente boa, o que ajuda ainda mais a gostarmos de sua lutada conquista.

Parabéns Sebastian Vettel!

sábado, 13 de novembro de 2010

Massa e Alonso se divertem em montanha Russa

Os dois pilotos da Ferrari se divertem na nova montanha Russa do parque temático da Ferrari em Abu Dhabi, que chega a 240 km/h em poucos segundos. É engraçado ver o rosto atemorizado dos dois pilotos distorcida pelo vento. Eu ainda vou lá! Veja:

Apenas 1

Domingo, dia 14 de Novembro a essa hora, já saberemos quem é o campeão mundial de Formula 1. Meu palpite? Salvo zebras, Fernando Alonso leva. Assim seco, com base no que vi na classificação e - sobretudo - nas atuações velozes e ao mesmo tempo cerebrais dele nas últimas corridas, sempre extraindo o máximo do carro sem entretanto correr riscos desnecessários.

A classificação de hoje serviu para mostrar um certo abatimento de Webber, que ficou apenas na quinta colocação do grid, posição que não lhe dá o título nem a condição de poder ser ajudado por seu companheiro e pole-position Vettel, isso se é que receberia essa ajuda quando necessária.

Hamilton em segundo e Button em quarto reforçam que o duto frontal deles, o melhor e mais testado do grid, ja que foi planejado para integrar o MP4/25 desde o início do projeto do carro. Com a temperatura baixando e o ar ficando mais denso, só tiveram mais a ganhar com o aparato.

Massa em um sexto lugar, nada demais, mas também não está comendo o pão que o diabo amassou como em alguns GP´s onde ficava ainda mais pra trás. Barrichello com sua Williams numa surpreendente sétima colocação. Surpreendente porque as Williams não se mostraram bem nos treinos livres e Barrichello ficou atrás de Hulk em todos os três. Mas na hora em que a pisar fundo e saber extrair o melhor do carro numa pista cujas condições mudavam rapidamente com o cair da noite, Barrichello mostrou seu pedigree. Só não largou em sexto por 0,001, mas isso entretanto le conferirá o lado limpo da pista, o que quem sabe compense um pouco as tradicionais largadas ruins das Williams.

Atrás dele o oitavo lugar de Schumacher mostra que ele está se achando nessa nova Formula 1 a cada dia e ficou exatamente uma posição a frente de Rosberg, seu companheiro. Fechando os déz primeiros vem Petrov, com uma atipicamente fraca Renault.

No 11º lugar surpreende Kubica por não ter conseguido passar ao Q3 e pra tráz dele, Hulk, causando coceiras na cabeça de seus engenheiros por ter marcada uma esquálida 15º posição.

O resto está mais ou menos onde costumam ficar, uns mais pra frente, outros mais pra trás, mas naquele meião de sempre e no fundão, esses sim não surpreendem.

Os quatro prometem lutar pelo título, apenas 1 vai cumprir.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Williams já fechou novos patrocínios para 2011

O Presidente da Williams, Adam Parr está otimista quanto à condição financeira da equipe, apesar dos rumores que Nico Hulkenberg cederia seu lugar no ano que vem para um piloto pagante (Pastor Maldonado).

Para Parr, "A equipe está financeiramente em grande forma", "Ainda não tomamos nenhuma decisão quanto aos nossos pilotos para o ano que vem, o que fizemos foi substituir todos os patrocínios que perdemos", acrescentou ele em Abu Dhabi nessa sexta-feira.

"Me sinto mais otimista (agora) quanto ao futuro do que ha muito tempo. Financeiramente estamos em grande forma, estamos otimistas quanto ao futuro"

"Ainda não tomamos a decisão quanto aos pilotos porque temos que analisar toda a temporada e assim que o fizermos, vamos anunciá-los."

Parr também elogiou Nico Hulkenberg depois de seu desempenho no GP do Brasil:

"Foi um momento muito excitante para toda a equipe, (visto que) infelizmente nós não temos momentos assim com muita frequência, mas foi excitante" ele disse.

É muito difícil para um piloto estrear na Formula 1 sem quase nenhum teste, mesmo para alguém com seu passado de vitórias nas categorias anteriores, e ele tem desafiado (seus limites) o tempo todo"

"Temos visto um grande progresso em sua consistência e ritmo de corrida. Estamos orgulhosos do que ele tem feito esse ano."
 

F1, classe de 2010

Belíssima foto com (quase) todos os pilotos titulares que terminam essa temporada juntos aos seus respectivos chefes de equipe.

Bruno Senna foi dispensado da foto porque estava reunido com os comissarios da FIA para explicar aquela questão com Hamilton na pista, mas Schumacher era pra estar na foto e não foi. Bernie ficou P.... da vida, bravo de verdade.


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Gené, Fisichella e Badoer ameaçados?

Desde a proibição de testes ilimitados na Formula 1 a partir do fim de 2008, o papel dos pilotos de testes sofreu uma drástica queda de importância, visto que os pilotos titulares são priorizados nas poucas oportunidades de testes que existem na pré-temporada para se ambientarem ao carro novo.

Restou ao pilotos de testes, além das atividades em simuladores, alguns dos raros testes em linhas retas autorizados pela FIA ao longo do ano, e mesmo nesses casos eles correm o risco de serem rendidos pelos titulares, como Alonso fez uma vez durante esse ano.

O resultado disso é que na eventualidade do piloto de testes ter que assumir o cockpit do carro numa corrida devido a um infortúnio com algum dos pilotos titulares, seu ritmo será constrangedoramente ruim, visto que não está ambientado ao carro, como Giancarlo Fisichella e especialmente Luca Badoer deixaram claro no segundo semestre do ano passado ao volante da Ferrari de Massa.

Com o anuncio de ontem da Ferrari que que o seu piloto reserva oficial a partir do ano que vem será o jovem francês Jules Bianchi (empresariado por Nicolas Todt), os papeis de Gené, Fisichella e sobretudo de Badoer que já era de coadjuvantes passa a ser agora de mera figuração, isso sem falar que a equipe italiana testará em breve o brasileiro Cesar Ramos e os italianos Stephane Richelmi e Andrea Caldarelli, reespectivamente Campeão, vice e 3º colocado no recém terminado campeonato italiano de F3.

O que restará aos decanos pilotos de testes ferraristas? Ficarão com um papel ainda menor dentro da organização, sequer acompanhando a equipe em corridas, como esse ano fez Fisichella?  Para que 4 pilotos de testes numa Formula 1 que pouco testa? A possibilidade maior mesmo é que alguns desses 3 senhores sejam elegantemente dispensados de suas obrigações.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Programação do GP de Abu Dhabi

Última corrida do campeonato, Vettel, Webber, Hamilton e Alonso na disputa pelo título de pilotos, Williams na luta para permanecer à frente da Force-Índia nas 6ª colocação no campeonato de construtores. Hulkenberg precisando confirmar para sua equipe que é a melhor opção para ser o companheiro de Barrichello ano que vem.
Michael Schumacher tentando um improvável lugar no pódio para não marcar sua primeira temporada completa na F1 sem por lá passar.
Última corrida com pneus Bridgestone na F1, 8 dias antes de todas as equipes testarem na mesma pista os compostos que a nova fornecedora Pirelli disponibilizará a partir da próxima temporada.
Lucas Di Grassi e Bruno Senna precisando mostrar serviço para assegurarem suas vagas no grid de 2011.
Enfim, muito do que acontecer nesse GP poderá ter grande peso no próxima temporada da F1.
(Clique nas imagens para ampliá-las)

Veja a programação desse decisivo fim de semana da F1:

Sexta-feira (12/11)
07h00 - 1º treino livre ( Sportv)
11h00 -
2º treino livre (Sportv)

Sábado (13/11)

08h00 - 3º treino livre (Sportv)
11h00 - Treino classificatório (Globo)

Domingo (14/11)

11h00 - GP de Abu Dhabi (Globo)
 


quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Quem será o campeão da F1?

Esse é o título da minha mais recente coluna na REDETV.

Nela analiso as chances e possíveis cenários que permitiriam Hamilton, Vettel, Webber ou Alonso sair de Abu Dhabi como Campeão Mundial:

Para conferir a íntegra da matéria, CLIQUE AQUI!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A situação de Barrichello

Muito se especula na mídia europeia e em especial na alemã, sobre o lugar de Rubens Barrichello na Williams em 2011. O que no Brasil lemos sobre as especulações de Hulk e Maldonado, na Alemanha é sobre Barrichello e Maldonado. Mas segundo informações que circulam nos círculos de quem frequenta os bastidores da F1 e/ou é próximo ao piloto brasileiro, o acordo entre as 2 partes já teria sido assinado.

A assinatura do contrato, segundo contou o narrador Téo José, seria para um ano (2011) com opção de mais um, para 2012 a  ser decidido no fim do ano que vem em havendo vontade entre as duas partes, como foi nesse. A oficialização só não teria sido divulgada ainda porque a equipe aguarda as respostas de potenciais novos patrocinadores para saber se poderão dar-se ao luxo de dispensar os cerca de 15 milhões de euros que o Venezuelano Pastor Maldonado traria consigo e ficar com o mais talentoso Hulkenberg que não só não traz dinheiro como ainda recebe salário.

A resposta oficial poderá sair só em Janeiro, quando os vínculos contratuais da Williams com os atuais patrocinadores terminam e não haveria conflitos entre os patrocinadores que saem e que entrariam.

Até lá, especialmente depois dos resultados dos testes em Abu-Dhabi, poderemos esperar que mais uma onda de rumores e informações "extra-oficiais" vazando na internet, mas honesta e tranquilamente, não vejo Barrichello fora da Williams em 2011.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Primeiro ministro Russo pilota um F1

Enquanto São Paulo recebia a F1, o Primeiro-Ministro Russo Vladimir Putin dirigia nos arredores de São Petesburgo (ex-Lenigrado) um carro da Renault F1. Inicialmente ele pilotou um carro de F-Renault, para se ambientar aos monopostos, mas no final acelerou  na úmida pista russa o bólido de F1 usado por Fernando Alonso na conquista de um de seus títulos poucos anos atrás. O Primeiro ministro reclamou do aperto dentro do carro, dizendo que seu antigo automóvel soviético, o Zaporozhets, tinha mais espaço, mas no fim achou que para um primeiro contato com um F1 foi bem. Veja o vídeo:


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O Paddock da F1

Nesse último GP Brasil tive o privilégio de frequentar o famoso "Premium Paddock Club" o lugar mais caro e disputado para assistir os treinos e a corrida. O ingresso para os 3 dias de evento custa cerca de R$ 9.800,00, e lhe da direito a ser transportado de um ponto de encontro (normalmente o estacionamento de alguma empresa ou hotel) de van com ar condicionado até dentro do autódromo, onde você só desce no pé da escada que te da acesso ao setor VIP. Em lá chegando, você tem que passar por uma catraca eletrônica e recebe um pulseirinha. Dentro do enorme espaço VIP, você encontra diversos stands de diversas empresas, cada um com suas TV´s de plasma com imagens da pista e cronometragem. Além disso, um luxuoso Buffet de café da manhã está a sua disposição, com champagne, vinhos, sucos, refrigerantes, achocolatados, iogurtes, cereais, pães, geleias, manteiga, queijos, waffle, isso sem falar nas comidas quentes servidas para quem tem o gosto mais inglês e que bacon, linguiça, omeletes, etc.

Dentro do espaço que eu estava, do banco Americano Merrill Lynch, ainda ganhei o boné oficial da equipe Mercedes Petronas e um providêncial tapa-ouvido, para abafar o som dos motores. No começo não usei, mas depois de meia hora tive que ceder e colocá-los, minha cabeça já estava latejando com o barulho. Também ganhavamos uma "Kagoroo TV" uma TV portatil que permitia você escolher que câmera você quer ver,  como a do carro do seu piloto preferido até a genérica da pista, além da cronometragem e comentários em audio em tempo real.

Um dos benefícios desse setor VIP (mas que outros setores VIP´s também tem) é a possibilidade de visitar os boxes. O problema é que tem muita gente e  nas equipes principais você não vem o bico do carro e os pilotos raramente aparecem, exatamente porque sabem que terão seus nome gritados a exaustão por centenas de pessoas sedentas por uma imagem borrada e distante de seu aceno. Confesso que eu mesmo fiquei reparando mais nos detalhes aerodinâmicos de cada carro, o que cada um mudou, se mudou, desde a etapa passada.

Outra facilidade é que como você está exatamente em cima dos boxes das equipes, então você pode ver os carros entrando, saindo, manobrando, simulando pit-stops, tendo uma visão mais detida dos cockpits etc.

Na hora de ir embora é outra tranquilidade, porque as vans saem em vários horários, não pegando o fluxo maior de pessoas.

Em resumo, tudo muito bom, tudo muito legal, mas tem, claro seus lados ruins. Você acaba topando com muita gente que não quer ver e as vezes sequer gosta de corrida, só quer aparecer, levar seus filhos mimados e barulhentos pra fazer bagunça e a visão do autódromo em sí não é das melhores, pois você só vê bem mesmo a freada dos S do Senna. Não me entendam mal, não estou me queixando, ao contrário, voltaria lá com todo o prazer!

Mas melhor mesmo foi o "Camarote de Honra Santander" onde assisti a corrida no Domingo. Tratava-se de uma grande arquibancada coberta, acarpetada, com assentos individuais, TV´s com imagem e cronometragem, Lanchonetes servindo sanduiches muito bons, como um de salame italiano com pasta de azeitonas pretas na Ciabatta, além de hamburgueres, Hot-Dog, sanduiches naturais, salgados vários como esfihas, pão de batata, quiches, croissant de queijo, isso sem falar nos doces como donuts diversos, achocolatados, iogurtes, salada de frutas, refrigerantes, sucos e cerveja, tudo de graça e em abundância, sem falar na Ferrari F1 usada por Felipe Massa nas primeiras corridas desse ano que estava lá exposta para saciar a curiosidade do público.

Nesse setor, não tínhamos visitação aos boxes, nem champagne, mas podíamos ver mais de 80% da pista e isso não tem preço. Lá a TV era mero acessório para conferirmos o fim da reta , S do Senna e curva do sol e só, o resto víamos tudo olhando pra frente. Além disso, para ir a esse espaço parávamos nossos carros em um enorme estacionamento onde recebíamos um kit com camiseta, boné, capa de chuva e protetores de ouvido e éramos transportados até a porta do autódromo de van, onde ganhávamos aquela revista-guia da F1, com descrição de pilotos e equipes, tudo muito bem estruturado. O único e compreensível perrengue foi na hora de ir embora do estacionamento, onde formou-se uma fila de 40 minutos para conseguirmos sair, já que diferente dos outros dias, no domingo todos saem ao mesmo tempo. Mas não reclamo não, até isso também serviu para uma análise sociológica interessante que nada tem a ver com a F1: Mais de 95% dos carros estacionados eram da cor preta ou prata! (clique nas imagens para ampliá-las)














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quinta-feira, 4 de novembro de 2010

E o vencedor é...

O leitor TOMM

Que apesar de ter errado seu primeiro palpite correu atrás e postou outro, esse correto, antes de todo mundo:

"Campeã de construtores nos anos: 1980, 1981, 1986, 1987, 1992, 1993, 1994, 1996, 1997.

Damon Hill, campeão de 1996"


Parabéns!

Como curiosidade, o último ano da Brabham foi 1992.

TOM, me passe seu telefone NO E-MAIL DO BLOG (blogevoce@gmail.com) para combinarmos os detalhes.

Abraços
Publicar postagem

Ganhe 1 ingresso para os treinos de Sexta

Regras:

1- Ser seguidor do Twitter @inacio1

2- Dar RT na seguinte mensagem "Siga @inacio1 e responda a pergunta do Blog http://www.joseinaciofalou.blogspot.com/ e assista os treinos de F1 nessa sexta"

3- Responder corretamente NA AREA DE COMENTÁRIOS DESSE POST no blog as perguntas abaixo até às 19 hs de hoje (04/11/2010) :

  a) Em que anos a equipe Williams foi campeã mundial de construtores da F1;

  b) Quem foi o piloto que se tornaria campeão mundial de F1 que dirigiu pela equipe Brabham em seu último ano?

4- Quem primeiro responder corretamente ambas as perguntas, ganha.

5- O ingresso deve ser retirado até às 22: hs (em horário específico a combinar) no metrô Vila Madalena, São Paulo - SP

6- A alimentação, transporte, e demais gastos para ir aos treinos do treino dessa sexta é de inteira responsabilidade do sorteado, que não se responsabiliza de qualquer maneira pelo sorteado.

7- O ganhador deve ser maior de 18 anos.

Em caso de duvidas ou empate, ou autor se reserva o direito de fazer novo sorteio em condições diferentes (e mais rápidas).

Atualizado:
VOTAÇÃO ENCERRADA!

Promotor ameaça prender Felipe Massa

Estou lendo feliz e contente meu jornal "Folha de S. Paulo quando me deparo com essa nota da Mônica Bergamo, que aqui reproduzo:

"MASSA PRESO?

Felipe Massa pode ser preso se der passagem para seu companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, no GP do Brasil de F-1, no domingo. Pelo menos é o que ameaça o promotor Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, baseado no Estatuto do Torcedor. Ele prevê prisão de até seis anos para quem "fraudar" ou "contribuir para que se fraude" o resultado de competição esportiva. "Se fizer isso, ele tem que sair algemado de Interlagos", diz.

Não bastasse a ridiculice da situação acima caso a ordem de equipe realmente ocorra, fica minha crítica ao Sr. Promotor Paulo Coelho, que deveria focar seu trabalho em assuntos mais relevantes para a sociedade como tirar assassinos, assaltantes, sequestradores e estupradores das ruas, não em prender pilotos milionários que simplesmente cumprem seus contratos com equipes ainda mais milionárias. Onde estava esse promotor quando o mesmo Massa facilitou sua passagem para Kimi em 2007? Afinal essa lei existe desde 2003...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Programação do GP Brasil

 

SEXTA-FEIRA:


10:00 - 11:30
  Treino Livre, Fórmula 1  (Transmissão ao vivo - SPORTV)
12:00 - 12:35
  Treino Livre Evento Suporte, Porsche Cup
14:00 - 15:30
  Treino Livre, Fórmula 1 (Transmissão ao vivo - SPORTV)
15:40 - 16:15
  Treino Livre Evento Suporte, Porsche Cup Light
16:25 - 17:00
  Treino Livre Evento Suporte, Fórmula 3
17:05 - 17:25
  Sessão de Classificação Evento Suporte, Fórmula 3

SÁBADO:


  9:25 - 10:00
  Evento Suporte, Fórmula 3
11:00 - 12:00
  Treino Livre, Fórmula 1  (Transmissão ao vivo - SPORTV)
14:00 - 15:00
  Sessão de Classificação, Fórmula 1  (Transmissão ao vivo - GLOBO)
15:10 - 15:45
  Sessão de Classificação Evento Suporte, Porsche Cup
16:00 - 16:35
  Sessão de Classificação Evento Suporte, Porsche Cup Light

DOMINGO:

 
  9:00 - 09:35
  Evento Suporte, Fórmula 3
  9:50 - 10:25
  Evento Suporte, Porsche Cup Light
10:35 - 11:10
  Evento Suporte, Porsche Cup
12:30            
  Desfile de Pilotos, Fórmula 1
13:30            
  Formação do Grid de Largada, Fórmula 1 
13:45              Fechamento saída de box, Fórmula 1
14:00            
  GP do Brasil de Fórmula 1 - 71 voltas (Transmissão ao vivo - GLOBO)


terça-feira, 2 de novembro de 2010

O novo difusor da Ferrari

Uma das modificações aerodinâmicas mais sensíveis do grid está nos carros da Ferrari. A equipe Italiana trouxe para o GP Coreano um novo desenho na sessão central do seu difusor traseiro com o objetivo de ganhar mais pressão aerodinâmica. Esse novo desenho provavelmente também poderá ser visto na etapa Brasileira que ocorrerá nessa semana que vem em São Paulo, veja: (Clique nas imagens para ampliá-las)
      
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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Equipes trazem pequenas modificações

Com a aproximação do fim do campeonato, apenas poucas equipes ainda se dão ao trabalho de atualizar seus carros, em em quase todos os casos, as que tem seus pilotos disputando o campeonato. Ainda assim há aquelas que estão rendendo muito abaixo do que esperavam, como a Mercedes, e que trouxeram modificações para a pista coreana que serão utrilizadas no Brasil, como novas placas laterais na frente de seus difusores dianteiros, embaixo do bico do carro, que tem função de direcionar o fluxo de ar do carro, que parecem ter benficiado seus pilotos que foram melhores nessa etapa.

A Ferrari, que vê Fernando Alonso ainda na disputa para ser campeão, trouxe pequenas novidades, entre as quais essas pequenas asas sob os retrovisores de seus carros, veja: (Clique nas imagens para ampliá las)