
Ao meu ver o alemão acertou em largar o osso da F1. Desde que voltou o heptacampeão acumulou resultados ora sofríveis, ora medianos como a pole fugaz em Mônaco esse ano, mas sem jamais mostrar o viço que ostentava quando ganhara seus títulos anteriores, ao contrário: da maneira que "apanhou" de Rosberg e cometeu erros tolos na pista, e também graças ao fato de não dispor do mesmo vigor físico e mental de outrora, tampouco do carro e equipe superiores que não davam chances aos rivais, lançou algumas dúvidas se suas conquistas anteriores não foram mais circuntanciais aos ótimos carros que dispunha, nem da sua ética questionável em vários momentos ou mesmo aos poucos rivais à altura do que ao seu enorme talento e equipamento.
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Não quero com isso diminuir os feitos notáveis desse multicampeão, um dos melhores da história da categoria, e que para quem não se lembra, era muito, muito rápido nas horas necessárias naqueles tempos de Ferrari. Quero sim apenas ilustrar o quão danosa a sua nova passagem pela Fórmula 1 foi para seu currículo, seu legado, agora não tão inquestionável assim.

Creio que ele arriscou voltar e perdeu a aposta - perdeu ao final para Hamilton, um dos pilotos mais rápidos de sua geração. Mas isso em nada diminui a glória de ser o único heptacampeão da história da Fórmula 1, recordista de quase todos os números da categoria, ainda que suas últimas três temporadas tenham sido nulas para robustecer esses números.