quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mônaco


Estive em Mônaco. Por si só esse fato e as fotos abaixo deveriam bastar para que os fãs de automobilismo imaginem luxo, glamour e tudo mais. Pois Mônaco, a cidade onde reside Galvão Bueno é realmente fantástica. Os carros de luxo se sucedem nas ruas, Lamborghinis, Ferraris, Porsches, Bentleys e Rolls-Royces se não são tão comuns como nossos Gol, Uno e Celta, são ao menos tão frequentes nas ruas como Corollas, Civics e Vectras. Os jardins públicos, calçadas e ruas são impecáveis, limpos e agradáveis, a civilidade (como no resto da Europa) impera, bastando você colocar um pé sobre a faixa de pedestres para que os carros lhe dêem passagem, sem achar ruim. As lojas de grifes estão todas presentes, as peruas louras com botox também, os iates com seus donos playboys e/ou árabes igualmente batem cartão, assim como as mulheres lindas, estonteantes e que nem olham para você, parte "dessa gente que anda a pé, credo".

Outro clichê em Mônaco depende ativamente da ação do visitante para ocorrer, e foi que fiz, percorrendo o traçado usado no GP de Formula-1. Como sabemos, ele é nas ruas da cidade, então andar de carro nela é fácil, com apenas um trecho de poucos metros, (15 no máximo) inacessível de carro por ser contra-mão, bem na Frente do Hotel Paris e ao lado do Casino, mas que podem ser percorridos a pé.

Como a corrida ocorreu recentemente, as marcas de pneus estão todas lá no chão, inclusive das derrapagens que antecederam as batidas de Alonso, na classificação e Barrichello no Domingo. O bueiro que se soltou e ocasionou a batida do brasileiro dessa vez parecia estava preso quando passei por cima com meu Renault Laguna alugado.

Uma vez percorrido, parei o carro num dos enormes estacionamentos subterrâneos (eles chegam a ter oito pavimentos terra abaixo) e fui passear a pé. Passei pelo Hotel de Paris, pelo Casino de Monte Carlo, desci até o túnel, que é bem amplo e já não mais divide sua parede com o mar, pois o principado aterrou aquela área para ganhar espaço em sua exígua área junto à marina. Será que são para outros apartamentos, restaurantes, hotéis? Terei que voltar lá para conferir.
Falando sobre a marina, esse é outro lugar onde a opulência reina. Barcos enormes. Os menores de lá são maiores do que os maiores que encontramos aqui no Brasil, isso para não falar no Mega-iates, com mais de cem metros de comprimento, que custam entre 150 e 500 milhões de dólares, e que também são vários por lá aportados. Para critério de comparação - não ache vou falar em "quantos carros populares daria para comprar", é muito clichê basta lembrar que se você ganhar numa Mega Sena acumulada em 30 milhões de reais, não compraria nem 10% de um barco desse, para não falar em custos de manutenção, salários de dezenas de tripulantes, diesel...

Ainda passeando pela Marina topa-se com essa imagem ao lado, um(a?) Bugatti Veyron, carro de 1001 cavalos de potência e que custa mais de 5 milhões de reais, estacionado na frente de um "barquinho" com amigos e várias garotas. Perde-se o fôlego. Ando um pouco mais e vejo outro barco, este muito maior, o "Lady Moura".  Para se ter uma ideia do tamanho dele, olha só essa foto que tirei de parte de sua traseira com uma pessoa dentro e veja a proporção:

Enfim, pode-se pensar que Mônaco é um lugar só para ricos. Não é bem verdade, a maior prova disso é que eu estive lá e gostei bastante. Na região do principado há restaurantes, bares e hotéis para todos os bolsos minimamente preparados para gastar em euros, mas uma coisa é verdade: Para se divertir mesmo, ou seja, alugar iate, hospedar-se nos melhores hotéis, jogar nos casinos, comer nos restaurantes estrelados pelo guia Michelin e comprar nas lojas caras, aí precisa ter e gastar muito, muito mesmo.

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O Tema? Minha passagem por Mônaco, aguardem!