terça-feira, 27 de maio de 2014

Epsilon Euskadi - a equipe de F1 que quase correu em 2010 e 2011

A portentosa (e real!) sede da equipe

Epsilon Euskadi
, a equipe que teve a vaga negada na Fórmula 1 no fim de 2009 para estrear na temporada 2010 tinha um carro bem avançado para tentar competir, só que aí a Espanha mergulhou fundo na crise internacional e o governo da região basca, principal financiador da equipe, fechou as torneiras e o ambicioso projeto, que já estava bastante avançado ficou ameaçado e foi definitivamente engavetado quando os mandatários da F1 escolheram a Caterham (na época Lotus), Virgin (atual Marussia), Hispânia (depois HRT) e USF1, que faliu antes mesmo de terminar o carro e viraram piada internacional.

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No fim de 2010, de olho na temporada 2011, eles tentaram entrar na Fórmula 1 novamente, exatamente na vaga aberta da natimorta rival USF1, mas receberam uma porta fechada no nariz, de novo. Uma pena mesmo, pois investiram pesado no projeto, mas como a equipe também não foi pra frente depois mesmo nas categorias menores pelas quais continuou competindo, fica a dúvida se teriam saúde financeira para estarem correndo até hoje ou se também já teria fechado as portas como aconteceu em 2013 com sua conterrânea HRT.

Abaixo vai um vídeo da época também conseguido pela revista Racecar-Engineering, mostrando seu então diretor técnico Joan Villadelprat apresentando a equipe, seu belo projeto (hoje já completamente obsoleto e inútil com as mudanças de regras) e o funcionamento de seu grande túnel de vento:


Nico Rosberg envolvido em acidente durante filmagens

Os feridos recebem atendimento e são levados ao hospital

O piloto Nico Rosberg, da equipe Mercedes se envolveu num acidente agora há pouco durante filmagens de um filme publicitário para a fabricante alemã em território italiano. Segundo informações inicias, o carro guiado pelo piloto de DTM Pascal Werlhein, que também participava das filmagens com convidados a bordo, atropelou dois pedestres que inadvertidamente cruzaram a pista em que estavam, que havia sido previamente fechada para o evento.

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Vencedor do último GP de Mônaco e atual líder do campeonato da Fórmula 1, Rosberg aparentemente conseguiu frear e desviar seu carro a tempo de evitar a colisão, sorte que o piloto da DTM não teve, atingindo-os. Ambos os pilotos não sofreram ferimentos, diferente dos pedestres, um senhor de 63 anos com ferimentos na cabeça e um fiscal de pista, com ferimentos leves, segundo contou o jornal BILD e a jornalista alemã Nicola Pohl.

No fim, resta acima de tudo torcer pela total recuperação da saúde dos pedestres feridos e que tanto Rosberg como Werlhein superem o trauma do impactante acidente.

ATUALIZADO (14:52): O piloto Nico Rosberg soltou uma primeira declaração sobre o acidente: "Eu estou chocado pelo acidente. Meus pensamentos estão com aquelas duas pessoas que se feriram e para eu torço por uma rápida recuperação"

Sauber em grave crise

Sauber passa por grave crise


Passada a sexta etapa do mundial da Fórmula 1 de 2014, já podemos afirmar categoricamente que a simpática equipe Sauber atravessa sua pior crise desde a estréia na categoria máxima do automobilismo de monopostos, em 1993.

Se olharmos o passado recente, veremos que em 2010, ano em que tiveram que correr "no susto" após o súbito abandono da sócia majoritária BMW, eles também saíram zerados da sexta etapa, como agora em 2014, mas naquele ano seu principal problema era confiabilidade do carro, já que em doze oportunidades (seis com cada piloto), só conseguiram terminar duas. Nesse ano parece que o problema é mais a falta de velocidade do carro, já que nas doze oportunidades terminaram cinco e vários desses abandonos se deram por batidas, não por quebras.

Outra semelhança com 2010 é que a a equipe hoje passa por uma crise financeira, mas a diferença fundamental é que neste caso ela se arrasta desde o ano passado, quando teriam atrasado até os pagamentos dos pilotos e de vários fornecedores, o que deixa dúvidas quanto a capacidade da equipe comandada por Monisha Kaltenborn investir em melhorias para o C33 reagir  e conseguir ser competitivo ante aos rivais do meio do pelotão que esse ano parece em melhor forma - as últimas, apresentadas na Espanha, não teriam funcionado como o esperado, segundo declarou Sutil.

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Mas a Sauber já venceu outras crises antes. Vai superar a mais grave?
Em Mônaco, Eddie Jordan, ex-dono de equipe que também mergulhou numa grande crise a partir de 2003 até vender sua equipe em 2005, disse ao jornalista suíço Roger Benoit: "A Sauber está na sua maior crise, mas eu sempre torci por eles, porque ele (Peter Sauber) é o homem mais honesto do Paddock" e acrescentou rindo "e eu não posso dizer o mesmo sobre mim!" e continuou "Mas é óbvio que eles alcançaram um ponto que não podem mais continuar assim. Antes dos danos se tornarem ainda maiores, a melhor solução é parar e vender a equipe (...) a Sauber não consegue mais compensar suas desvantagens no lado financeiro e também de motores"

Com isso ficam a perguntas: Será que Peter venderia sua equipe justo agora que ela está por baixo (dizem que assim como a Caterham e Lotus ela já estaria disponível no mercado)? Será que alguém teria cacife financeiro e técnico (e coragem) para comprá-la e reerguê-la? Antes disso, conseguirá a equipe reagir com o vigor necessário para marcar gordos pontos ao longo desse ano, como fizeram após o fraco (mas não tanto quanto hoje) início de 2013? Lembrando que dessa vez não contam com um piloto do calibre de Nico Hulkenberg para ajudar nessa missão nem terão complacência dos já escaldados fornecedores caso as contas atrasem novamente...

Torço muito para a Sauber reagir e superar mais essa crise - na verdade o aprofundamento de uma que vem desde 2013 - e quem sabe assim, deem a Simona de Silvestro (que tem bons patrocinadores, mas não sabemos quão ricos assim) uma chance de ser titular em 2015 com todo o potencial de marketing que isso poderia trazer, mas para isso a temporada 2014 será decisiva.

A evolução da pequena Marussia


Em sua quinta temporada na Fórmula 1, finalmente a Marussia marcou seus primeiros pontos na categoria! A equipe russa, considerada nanica tanto por seu orçamento financeiro magérrimo como por seus recursos técnicos limitados na sede inglesa, entretanto é formada por gente competente e que consegue extrair o máximo desse mínimo que dispõe. Prova disso são os pequenos avanços técnicos que o carro apresenta de tempos em tempos.

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Agora na fase européia, por exemplo, eles passaram a usar um novo bico, com aquele "espeto" na extremidade dianteira redesenhado, ganhando um desenho mais alongado e fluido até a parte do bico, entre as hastes de fixação da asa dianteira, como vemos na comparação com a peça anterior acima. Além disso também veio com uma discreta aba cobrindo parte das extremidades laterais da asa.

Parecem pequenas bobagens comparadas à infinidade de peças complexas que as equipes ricas estreiam de tempos em tempos, mas certamente junto à competência do grupo e ao eficiente Bianchi, ajudou na conquista que os colocou à frente na feroz disputa com a Caterham e por enquanto até da Sauber, que atravessa sua pior crise em mais de 20 anos na categoria. Clique na imagem para ampliá-la