sexta-feira, 19 de outubro de 2012

O avanço aerodinâmico da F1

Separei abaixo uma prova inequívoca de como a aerodinâmica dos carros de Fórmula 1 avançam rapidamente, as vezes indo contra o "espírito" das regras que a norteiam que visava, quando de sua criação, a simplificação técnica para tornar a categoria menos cara ("mais barata" já seria forçar demais a barra) e igualmente menos dependente da aerodinâmica.


As asas que vemos acima são dos carros de 2012 e 2009 da equipe Ferrari, separados portanto por apenas 3 anos, mas um abismo as separam no que se trata da complexidade de projeto. Enquanto no inicio da temporada daquele ano (quando começou a valer o atual regulamento técnico) a asa dianteira do carro tinha apenas 3 elementos básicos, a asa principal a asa inclinada e uma pequena aleta, somando 3 superfícies, atualmente a mesma peça, dependendo da configuração da pista, conta com 11 diferentes ângulos de superfície, sendo 7 na sua porção principal e 4 na aleta superior, tudo na busca de refinar milimetricamente o caminho do ar que passa por aquela parte do carro e que, segundo projetistas com quem conversei, dita grande parte do comportamento de todo ele, já que os fluxo de ar do resto da carroceria depende de onde a asa dianteira o direciona.

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Em 2014, junto com a estreia dos novos motores 1.6L V6 Turbo da F1, também começará a valer um novo pacote técnico com de restrições aerodinâmicas para simplificar os carros. Como se vê, apesar de ter cada vez menos espaço para criar, com algum tempo os projetistas certamente conseguirão torná-los mais complexos novamente na constante evolução que é a marca registrada da F1.