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Montagem da F1 Pulse. Bem que Alonso queria! |
Fernando Alonso está numa situação bastante complicada: aos 32 anos de idade, 8 sem ganhar um título, para onde o espanhol iria naquele que provavelmente seria última mudança de equipe? Mais do que isso: onde haveria espaço para ele no grid de 2015?
Ele teria um contrato com a
Ferrari até 2016 e essa é uma das equipes mais fortes do grid e a mais tradicional delas, mas ano após ano os italianos religiosamente fracassam em projetar um carro realmente competitivo e esse ano, além de outro carro inferior aos dos rivais, parece que nem o novo motor é grande coisa e a paciência dele com esses seguidos erros vai acabar, com razão.
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Dizem que ele andou sondando novamente a
Red Bull, mas parece altamente improvável que dispensem o tetracampeão Sebastian Vettel ou o surpreendente Daniel Ricciardo, com quem tem contratos razoavelmente longos. Alonso também já teria se oferecido para a
Mercedes, mas estes parecem bastante satisfeitos com Hamilton e Rosberg, além disso seria improvável que ficassem sem ao menos um piloto alemão e que esse saísse justamente para a chegada do maior rival que Hamilton já teve.
A
Lotus é carta fora do baralho, pois por mais que esteja aos poucos melhorando a competitividade do seu E22, ainda está longe de ser uma equipe forte, desfalcada que foi de seus maiores talentos técnicos e tem que recorrer a pilotos como Pastor Maldonado para inteirar seu orçamento e mesmo assim a situação financeira não inspira muita confiança para um piloto que quer voltar a disputar títulos.
A
Williams parece ter um ano melhor, com patrocinador grande e equipe técnica reforçada, mas dada a última década onde o meio do grid era a realidade, quando não o fundo dele, ainda não tem a solidez necessária para ser realmente uma opção a ser considerada para um piloto com as ambições de Fernando Alonso.
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Sempre ficando pra trás atrás de carros melhores |
Se nada mudar no jogo de forças e relação entre equipes e pilotos no grid, a única alternativa que sobra para o bicampeão seria a
McLaren, isso supondo que tanto ele como Ron Dennis tenham evoluído magicamente como seres humanos a ponto de realmente terem superado o entreveiro de 2007, quando tudo deu errado entre eles. Mas essa equipe, como vemos, também não está em uma boa fase pelo segundo ano seguido e por mais que a Honda e seu apoio econômico estejam para chegar, nada garante que o carro de 2015 seja um vencedor - o atual, com os ótimos motores da Mercedes, nem pontuar consegue.
Assim, da a falta de vagas nas equipes mais competitivas, Alonso tem que pensar muito se vale a pena insistir com os italianos ou se os ingleses seriam realmente uma opção mais interessante, pois estando no ápice de sua velocidade e técnica, sua forma não vai durar muito mais e se ele fizer a escolha errada, poderá se ver atrelado novamente - ou ainda, a uma equipe que só lhe permitirá correr atrás de rivais mais bem equipados até o ocaso de sua carreira.