Quando lançaram o modelo R30 então, muita gente reforçou ainda mais essa impressão, porque o carro, sem além de não ostentar nenhum patrocinador na carenagem além do parceiro de combustivel e logotipo da própria montadora francesa, parecia visualmente uma simples evolução do fracassado R29 do ano anterior , de modo que muitas foram as vozes que lamentavam a canoa furada em que Kubica inadvertidamente se metera.
Só que o ano começou e o R30 se mostrou bastante competitivo, sendo o único carro capaz de incomodar Mclaren, Ferrari e Red Bull e ocasionalmente a Mercedes (de Rosberg) mas isso apenas na mão do piloto da Polônia.
No outro cockpit sentava-se o russo Vitaly Petrov, oriundo da GP2 onde acabara de ser vice-campeão (atrás de Nico Hulkenberg) depois de quase 4 anos na categoria, trazendo patrocínios e a atenção de seu país, um importante ponto de interesse de Bernie Ecclestone.
Desde o inicio da temporada ficou claro o papel de liderança exercido por Kubica, que ditava o ritmo da equipe e cobrava por constantes evoluções, no que era atendido pelas diversas e variadas atualizações que a equipe trazia em quase todas as etapas.
Conforme o tempo foi passando, ficou mais claro que apesar de não terem um orçamento tão folgado como o das líderes, se tratava de uma equipe muito coesa e dedicada, mérito também do chefe de equipe Eric Boullier, que tocou a estrutura enxuta, mas a essas alturas já com alguns patrocinadores interessantes, com grande eficiência e sabedoria.
Terminado o bom ano solidamente encastelados na 5ª posição do Construtores, ficou a sensação que só não incomodaram mais a M
As duvida permanecem sendo quem será o companheiro de Kubica, que por si só não é nem tão importante assim, provavelmente com a manutenção de Petrov e, sobretudo, se a equipe será mesmo comprada pela Proton que brigou com seu ex-sócio Tony Fernandes na Lotus com quem trava uma batalha pra levar para as bandas de Enstone esse nome, conforme contei AQUI.