segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

O ano da Williams

 - Post 500 -

Quem lê o título desse post pode ser levado a crer que se tratará de um texto recheado de otimismo e apontamentos dos "porquês" 2011 será um ano glorioso para a equipe inglesa

Não é.

Ok, ha algum otimismo, mas não ufanista, e escrevo principalmente sobre a importância desse ano para a equipe e porque o FW33 tem a missão importantíssima de recolocá-la no mapa das grandes equipes, ainda que não no topo delas.

Com a debandada geral de patrocinadores no fim de 2010 a Williams assinou com Pastor Maldonado porque ele traria pesadas cifras da petroleira PDVSA, que em conjunto com uma racionalização dos investimentos e gastos da equipe lhe dariam (ou darão) o suficiente para atravessar a temporada de 2011 com um orçamento razoável e definido.

Além da PDVSA não notamos outros patrocinadores de peso entrando aparecendo na carenagem do carro, pelo menos não ainda, o que significa que a equipe não atravessa um momento de grande atratividade comercial.

Com tudo isso em mente o papel de Rubens Barrichello ao municiar a equipe durante o período de 2010 com informações e impressões precisas sobre os rumos a tomar na criação e desenvolvimento do carro de 2011 se tornou vital para um ressurgimento da equipe.


O FW33 foi o primeiro projeto mais ousado da equipe em anos, e ousadia na medida certa, ainda que custe um pouco de confiabilidade no início, costuma também ser pré-requisito pra bons desempenhos e escalada na tabela de pontos. Carros conservadores só dão certo quando conservam algo reconhecidamente vencedor e com sobras (Williams FW14, 14B e 15C e Red Bull RB5, 6 e 7 são exemplos), o que não era o caso dos últimos carros da equipe, tornando a ousadia do carro 2011 mais do justificada, necessária.

Adam Parr, presidente da Williams tomou portanto a decisão correta ao autorizar o planejamento e concepção desse carro novo, pois ele sabe que se a equipe não melhorar a olhos vistos seu desempenho nas pistas já esse ano, aproveitando-se da valiosíssima experiência, velocidade e motivação de um piloto que entra na sua 19ª temporada de F1, se tornará cada vez menos atraente para patrocinadores (e porque não, potenciais compradores de suas ações na bolsa), e sem eles não ha dinheiro para a contratação dos melhores pilotos e mesmo engenheiros, criando um círculo vicioso que arruinaria a equipe que vem se tornando figurante na F1 desde o fim da parceira com a BMW em 2005, temporada, aliás, que já não ganhou mais corridas.

Com a saída de Rosberg em 2009 e Hulk em 2010 a equipe em tese perdeu dois nomes de potencial comercial e apelo jovem, mas com a presença de Barrichello ganhou recursos técnicos inestimáveis que felizmente vem sendo capitalizados, recursos esses que creio dever ficar na Williams até pelo menos 2012, pois vejo Barrichello extremamente competitivo e feliz com o que faz, assim como a equipe com seu trabalho, especialmente agora com a entrada de outro piloto novato.

A verdade é que a equipe de Frank Williams vive nesse ano um momento decisivo, sabe disso e parece ter se preparado para de fato reiniciar sua caminhada rumo ao protagonismo na F1, aliando a ousadia na medida do carro, a experiência e motivação de Barrichello e os recursos financeiros e arrojo de Maldonado, que quer mostrar que é mais que um saco de dinheiro no grid.

PS: Esse é o post de Nº 500 do meu blog, obrigado ao vocês leitores que tornaram meu blog relevante, que o divulgam em seus Twitters, E-mails e Facebook e lêem meus posts diários!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Alonso, el amigón

Conforme as pessoas lêem a biografia de Bernie Ecclestone, detalhes interessantes e não muito nobres  da Formula 1 acabam eclodindo. Por exemplo: Bernie teria declarado que Flávio Briatore não deveria ter sido punido pelas suas ações nefastas à categoria no episódio da batida de Nelsinho Piquet. Segundo o supremo mandatário da Formula 1 teria dito, "todos roubam na F1 e ele (Flávio Briatore) não deveria ter sido pego"

Mas esse é apenas uma das passagens interessantes do livro.

Outra mais polêmica e que joga mais luz sobre os valores éticos de Fernando Alonso é a de que em meio a disputa com Lewis Hamilton em 2007 na McLaren, após ter sua pole position anulada pela FIA por ter deliberadamente segurado o carro do jovem inglês na área na frente boxes, impedindo-o de marcar seu  tempo, Don Fernando se reuniu com Ron Dennis e teria pedido a ele que a equipe colocasse menos gasolina no carro de Hamilton em seu último pit-stop para que ele não terminasse a corrida por pane seca. A equipe não o fez e Hamilton ganhou a corrida, ao passo que Alonso chegou apenas na 4ª posição.

Por mais que nos dias atuais Alonso garanta que as rusgas com Hamilton sejam um assunto superado entre ambos, essa revelação pode reabastecer a rivalidade entre eles na pista. Independente disso é bom Felipe Massa ficar muito esperto para que o seu carro, caso tenha um bom desempenho em 2011 e comece a dar trabalho para o asturiano, não seja o novo "foco de atenção" de seu muy amigo companheiro bicampeão, já que além do espanhol ter sua moral sabidamente discutível, paira sobre a Ferrari a eterna névoa de favorecer um piloto em detrimento do outro e desde os tempos de Schumacher e Barrichello à até o episódio do GP da Alemanha do ano passado, ainda que neguem de pés juntos.

Abre o olho Felipe!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Jogo de aparências


As equipes médias como Sauber, Toro Rosso Williams e mesmo algumas das maiores como Mercedes e Renault vem tendo seus bons desempenhos cercados de desconfiança por parte da imprensa especializada e mesmo seus rivais.

Sobre os bons tempos registrados por essas equipes pairam dúvidas de que eles seriam artificiais, obtidos através de jogadas como usar os pneus mais macios existentes e pouquíssima gasolina, fatores que sozinhos podem significar um ganho de até 6 segundos em relação aos mesmos carros cheios de gasolina e equipados com pneus mais duros. É errado? Não, mas cria uma imagem distorcida da realidade, pois se todos corressem mais próximos das mesmas condições, como aconteceria numa sessão de classificação e corrida, provavelmente o resultado seria outro, com as equipes grandes e tradicionalmente favoritas provavelmente à frente dessas, pensam algumas pessoas.

Só que a revista italiana Autosprint em sua última edição vem com uma informação interessante: enquanto muitas equipes estariam "inflando" seus resultados para fazer bonito nos testes, a Red Bull estaria fazendo exatamente o oposto. Segundo os italianos, os bons tempos obtidos por Sebastian Vettel nos primeiros dias dos recentes testes de Barcelona teriam sido conseguidos com o carro andando com tanque cheio, com o objetivo não-declarado de não "assustar" nem apressar a reação da concorrência.

Vettel na ocasião ainda desconversou, dizendo que com os pneus novos é difícil precisar como seu carro estava em relação às outras equipesno desenvolvimento e velocidade, mas na semana seguinte o consultor da equipe Helmut Marko deixou escapar uma reveladora informção justamente so bre ospneus, grande ponto chave dessa temporada 2011: "Estamos tendo problemas com os pneus, mas menos problemas que a concorrência".

Tudo isso deixa antever que pelo menos no início do ano deveremos ter a Red Bull à frente do grid na maioria das pistas, seguida pela Ferrari e depois pelas demais equipes numa ordem ainda imprecisa de se estabelecer.

Esperemos os próximos testes em Barcelona para ver se com os novos pacotes aerodinâmicos que várias equipes prometem lá estrear a divisão de forças fica menos nebulosa

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Williams estreia pintura nova na pista

Essa imagem foi obtida por um site inglês. Trata-se do Venezuelano Pastor Maldonado ao volante, uma vez que desde os testes de Barcelona Rubens Barrichello, embora sempre em contato direto com a equipe, se encontra fora da Europa para ficar com a família, uma vez que celebrou ontem seus 14 anos de casado.


Também não se sabe quando teria sido obtida, se antes do lançamento oficial ou se logo após o mesmo, mas uma coisa fica clara: Há bastante espaço para que potenciais novos patrocinadores estampem seus nomes nas laterais da asa traseira, laterais da carenagem, em cima da entrada de ar e à frente do cockpit do carro.

Quem sabe isso ocorra ao longo da temporada se a equipe confirmar o bom desempenho apresentado nos testes e após resolver os problemas iniciais com o KERS (eles estão enfrentando problemas apenas com o resfiramento da unidade)? Tomara, o desenvolvimento do carro só teria a ganhar com verba extra.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A nova pintura da Williams

Como eu havia previsto a mais de 1 mês atrás, a Williams resolveu trazer de volta a seu carro 2011 uma pintura retrô. Acertei metade da informação, pois imaginei que seria a pintura dos anos 80, quando na verdade foi a dos anos 90, do tempo que a Williams correu com os patrocínios da cigarreira Rothmans (1994, 95, 96 e 97).

Aliás, não por coincidência, o período "homenageado" da Rothmans foi o último em que a equipe conquistou títulos mundiais de pilotos e construtores, em 1996 com Damon Hill e 1997 com Jacques Villeneuve.
Veja as imagens acima e faça uma pequena comparação com as pinturas "originais" de 1994 e 1996 abaixo, inspiradoras do novo lay-out. Clique nas imagens para ampliá-las: 
 

O verdadeiro escapamento da McLaren

Depois das imagens recolhidas semana retrasada em Jerez que apontavam uma possível saída de escape nas laterais do carro da equipe McLaren, descobriu-se que na realidade elas são muito mais discretas do que faziam crer as primeiras análises e imagens.

Na sequência de fotos abaixo, tiradas nos quatro últimos dias de testes em Barcelona, vemos que na verdade o escapamento quando disposto com sua saída inovadora (eles tem testaram com saídas tradicionais) direciona seu fluxo de ar para cima do fim das laterais traseiras do assoalho, quase como uma como uma pequena, longa e afilada chaminé, fazendo com que o fluxo de ar quente vindo dos motores se junte ao ar vindo das laterais do carro que se encaminha pelo próprio formato das laterais para  o centro do fim do monoposto, sobre o difusor traseiro:


Nessas imagens cima também vemos a sutil mas perceptível diferença naquele ponto do assoalho quando ele está o sem e com o escapamento montado lá.  Já na imagem abaixo vemos uma ilustração técnica mostrando o princípio do funcionamento desse novo escapamento:
 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Quilometragem das equipes até agora

Após os 4 dias de testes em Barcelona a Formula 1 completou 11 dias de testes de inverno, que somados aso 4 que ocorrerão em Março novamente em Barcelona somarão 15 dias.

Por uma lado as equipes que pareciam estar mais pra trás no desenvolvimento de seus carros como a McLaren, Mercedes e Williams (no caso desta, especificamente o KERS) ganharam mais tempos para correr atrás do prejuízo sem a possibilidade de fazer feio no GP Barenita.

Por outro perderam mais tempo de pista, pois esse 4 dias de testes aconteceriam de qualquer maneira no Bahrein uma semana antes do GP e ainda teriam o GP em si, onde as equipes poderiam andar com seus 2 carros ao mesmo tempo nos treinos e, sobretudo, saberiam como é o comportamento do carro e pneus sob temperaturas mais altas e mais próximas às que encontrarão no restante do ano, diferente das enganadoras e amenas condições climáticas encontradas na ainda pós invernal Espanha.

De qualquer modo com os dados abaixo podemos ver quanto cada equipe andou até agora com seus carros novos e nesse sentido tiro algumas conclusões: A Ferrari tem mais do que o dobro da quilometragem da McLaren, cuja experiência de pista já era diminuta por terem lançado o carro novo após os testes de Valência, assim como Force-Índia e Virgin, e que não melhorou com os problemas de confiabilidade que os deixaram varias horas na garagem.

Também se torna perceptível a paridade entre Sauber, Williams, Toro Rosso e Renault no pelotão do meio, mostrando que a o equilíbrio entre elas não é só nos cronômetros dos testes.

Por fim nota-se a já nada surpreendente ausência da Hispânia, que não andou nem  metro com seu carro 2011 e que deve finalmente colocá-lo na pista entre 9 e 11 de Março nos últimos dias de testes, e que também agradece à onda democrática oriental pelo adiamento da abertura do campeonato.

Equipe/Modelo        Nº de voltas    Distância Total



Ferrari F150th Itália     1,205             5,302.02
Red Bull RB7        996   4,379.24
Mercedes W02        965   4,282.75
Sauber C30        922   4,080.17
Williams FW33        862   3,787.48
Renault R31        858   3,771.67
Toro Rosso STR6        846   3,731.95
Force India VJM04        628   2,801.66
McLaren MP4-26        558   2,544.60
Virgin MVR-02        541   2,469.32
Lotus T128        452   2,024.00

Pequenas novidades na Mercedes

Apesar do ceticismo de Michael Schumacher quanto às suas chances de disputar o título e a declaração de Norbert Haug, diretor esportivo da Mercedes que se o campeonato começasse agora a equipe não disputaria as 10 primeiras posições, é evidente que a equipe não está parada no desenvolvimento do seu carro.

Enquanto o grande pacote aerodinâmico novo não estreia nos próximos testes Barcelona, a equipe vem testando pequenas modificações em seus carros, como por exemplo a asa dianteira com 2 elementos principais (foto 1), muito semelhante às usadas durante a temporada de 2010 e mesmo 2009, ganhou uma pequena abertura na base de sua asa principal (foto 2), talvez antevendo uma asa dianteira de 3 elementos, como a maioria das equipes já usam desde o início do ano e mesmo nos anos anteriores. 

Além disso nas laterais de seus carro, que antes tinham a parte de cima plana (foto 3) com apenas uma pequena abertura de ar junto à cabeça do piloto mas que que ganhou duas novas aberturas de ar em cima (foto 4). Muitos especulam que seria para melhorar o resfriamento do KERS, mas a equipe evidentemente não nega nem confirma.


Se o melhor tempo de Nico Rosberg conquistado no Domingo já é reflexo dessas pequenas melhorias ou se foi apenas um resultado circunstâncial do suo de pouca gasolina e pneus super macios, teremos que esperar mais para saber, mas nos próximos testes de Barcelona (já que os do Bahrein, assim como a corrida, foram cancelados) poderemos ver ainda mais novidades no carro da Mercedes e de quase todas as outras.

Clique nas imagens para ampliá-las

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Tempos dos testes em Barcelona - Final do 4º dia

Terminou o quarto e último dia de testes em Barcelona, realizado com pista seca e sem grandes percalços, tirando a batida de Jarno Trulli após pouco mais de 1 hora de teste que tirou da equipe valioso tempo de pista.

No segundo dia de testes de Massa ele mais uma vez foi dos que mais andou e ainda terminou numa ótima 1ª posição entre os mais rápidos doas 4 dias.

Na quilometragem total, o que mais importa para as equipes, pois recolhem mais dados dos carros para trabalharem em cima de evoluções, o destaque de hoje foi a Williams, que totalizou 121 voltas com Pastor Maldonado ao volante depois de sofrer com problemas e andar pouco no dia anterior. Outras equipes a merecer destaque nesse assunto foram Ferrari com 121 (Massa), Mercedes com 114 (Schumacher) e McLaren, que finalmente conseguiu andar bastante (107 voltas) com Hamilton.

A equipe Hispânia não andou hoje.

Mais adiante nessa semana farei um artigo com a quilometragem total percorrida pelas equipes e pilotos nos 4 dias de testes e a análise desses números.

Clique na imagem para ampliá-la


             Piloto/Equipe                           Melhor volta       Diferença    Nº de voltas

1
F. Massa
Ferrari
1:22.625

121
2
M. Webber
Red Bull
1:23.442
+0.817 69
3
S. Buemi
Toro Rosso
1:23.550
+0.925 90
4
N. Heidfeld
Renault
1:23.657
+1.032 95
5
L. Hamilton
McLaren
1:24.003
+1.378 107
6
P. Maldonado
Williams
1:24.057
+1.432 121
7
A. Sutil
Force India
1:24.177
+1.552 64
8
S. Perez
Sauber
1:24.515
+1.89 74
9
J. D'Ambrosio
Virgin
1:26.501
+3.876 50
10
M. Schumacher
Mercedes
1:27.079
+4.454 114
11
J. Trulli
Team Lotus
1:29.992
+7.367 18
 
 

O cancelamento do GP do Bahrein

Ao que tudo indica, não teremos nos dias 11, 12 e 13 de Março o Grande Prêmio do Bahrein. Segundo pessoas bem informadas, os protestos, agora que não são mais violentamente reprimidos, estariam visando exatamente estragar a festa do Príncipe Barenita, que tanto lutou para ter o GP de abertura da F1.

Alias, esse relaxamento do tratamento da polícia e exército com os piqueteiros seria exatamente para tentar acalmar as coisas e não perder a corrida e o povo, consciente que seu soberano não estaria mais inclinado à ouví-los e sim apenas tentando garantir o evento, já teria deixado claro que não pretender tornar a corrida um acontecimento viável.

Antes dessa mudança de atitude do príncipe, muitos foram os feridos e mortos, com direito a cenas do exército atirando a queima roupa na população em praça pública e polícia invadindo hospitais para terminar de dar surras em manifestantes internados, com direito a espancamento a médicos e tudo.

Com todo esse cenário, seria no mínimo temerário a Formula 1 correr lá, seja porque não haveria o menor clima, seja porque o público não compareceria, seja porque a segurança de pilotos, equipes e convidados não estaria de fato garantida, pois seriam ótimos alvos para chamar a atenção num eventual atentado e "aborrecer" sua alteza real, seja porque e principalmente passaria a mensagem que a Formula 1 coaduna com regimes que praticam essas barbaridades contra seu próprio e diminuto povo que só faz clamar por ser ouvido.

Dessa maneira apareceriam 2 alternativas: O puro e simples cancelamento do evento, com ele retornando ao calendário de 2012 ou o adiamento dele mais para o fim do ano, possivelmente entre os GP´s de Abu Dhabi e Brasil, mas mesmo essa opção é pouco provável, pois teria que haver o adiamento do GP brasileiro em 1 semana (para 4 de Dezembro), data que, como bem lembrou o jornalista Luís Fernando Ramos, o Ico, coincide com a final do Campeonato Brasileiro, o que dividira enormemente as atenções do público e dificultaria a venda dos caríssimos ingressos, que aliás, já começaram a ser comprados tendo como base a data original (e quem não puder rearranjarse nas datas e já comprou?). Também ha a hipotese de ser entre a nova corrida na Índia e Abu-Dhabi.

Enfim, Bernie Ecclestone tem um tremendo pepino nas mãos e se ainda não jogou a toalha é porque não quer desagradar seu querido príncipe, que tão polpudamente lhe paga 40 milhões de euros pela etapa mais 20 milhões para ter a primazia de abrir o calendário. Se Bernie jogar a toalha do GP primeiro, ele terá que devolver essa quantia já paga. Se o Príncipe que jogar a toalha, não. Isso sem falar nos direitos de transmissão de TV/Rádio/Etc que teriam que ser ressarcidos por uma etapa a menos ao mundo inteiro que já pagou para transmití-las, reservou horários em satélites para isso, etc o que daria um grande prejuízo aos donos da F1 que veriam suas bilionárias ações desvalorizarem-se no mercado.

Entenderam porque a decisão ainda não saiu?

Hoje após os testes, as equipes se reúnem para decidir se testam ou não por lá daqui 2 semanas. À reboque podem acelerar o processo de "bater o martelo" se participariam ou não do, a estas alturas, famigerado GP também já estará com seu destino selado.

ATUALIZADO: O Grande Prêmio do Bahrein foi "adiado". Coloco entre aspas porque uma vez que não houve a confirmação oficial de quando ele ocorreria/ocorrerá, não podemos contar com 100% de certeza com sua realização. A tese exposta acima (entre os GP´s de Abu Dhabi e Brasil) é uma das mais prováveis.

Ah, como quem cancelou o GP foi a organização, Bernie não terá que devolver o dinheiro já recebido, mesmo que não o GP não seja remarcado ainda esse ano.

Com o cancelamento/adiamento da corrida, o campeonato começará só dia 27 de Março na Austrália e os testes da F1 que ocorreriam nos dias 3,4,5 e 6 de Março na pista barenita também foram cancelados e devem ocorrer na semana que seria o GP na mesma pista de Barcelona em que a F1 testou agora entre os dias 18 a 21 de Fevereiro.

A ver.

Tempos dos testes em Barcelona (até as 12:38)

Esses são os tempos do 4º e último dia de testes da Formula 1 em Barcelona, nessa Segunda-Feira até agora. Retorne em instantes para conferir as atualizações.
1  MassaFerrari 1m22.625s
2  WebberRed Bull 1m23.442s  +0.817
3  BuemiToro Rosso 1m23.550s  +0.925
4  HeidfeldRenault 1m23.745s  +1.120
5  MaldonadoWilliams 1m24.057s  +1.432
6  SutilForce India 1m24.177s  +1.552
7  PerezSauber 1m24.751s  +2.126
8  HamiltonMcLaren 1m25.094s  +2.469
9  SchumacherMercedes 1m27.079s  +4.454
10  D'AmbrosioVirgin 1m27.264s  +4.639
11  TrulliLotus 1m29.992s  +7.367
 

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Tempos dos testes em Barcelona - Final do 2º dia

Esses são os tempos do 2º dia de testes da Fórmula 1 em Barcelona nessa sexta-feira.

A se destacar novamente a melhor volta de Vettel, comprovando o que muitos já supunham e que o próprio Fernando Alonso confirmou em declaração ontem: A Red Bull deve ser a equipe a ser batida nesse início de ano.

Além disso destaco também o bom número de voltas completadas pelas equipes Mercedes (131 voltas com Rosberg), Sauber (125 - Kobayashi), Williams (118 - Barrichello) e Red Bull (104 - Vettel) o que mostra que seus carros aparentemente são resistentes. Nesse sentido é uma boa notícia para a Williams, que segundo a revista inglesa Autosport hoje usou KERS sem apresentar problemas como das outras vezes e ainda conseguiu registrar tempos rápidos.

Outro coisa que começa a me chamar a atenção é o bom ritmo da Toro Rosso, que mesmo que esteja blefando para "fazer um bonito" com carro leve e pneus macios, mostra que pode ter potencial em voltas lançadas.

             Piloto/Equipe                         Melhor volta         Diferença   Nº de voltas

1
S. Vettel
Red Bull
1:23.315

104
2
J. Alguersuari
Toro Rosso
1:23.519
+0.204 97
3
F. Alonso
Ferrari
1:23.978
+0.663 90
4
R. Barrichello
Williams
1:24.008
+0.693 118
5
N. Heidfeld
Renault
1:24.242
+0.927 41
6
K. Kobayashi
Sauber
1:24.243
+0.928 125
7
N. Rosberg
Mercedes
1:24.730
+1.415 131
8
J. Button
McLaren
1:24.923
+1.608 54
9
P. di Resta
Force India
1:25.194
+1.879 80
10
H. Kovalainen
Lotus
1:26.421
+3.106 58
11
V. Petrov
Renault
1:26.884
+3.569 61
12
V. Liuzzi
HRT
1:27.044
+3.729 70
13
T. Glock
Virgin
1:27.242
+3.927 66
14
R. Teixeira
Lotus
1:31.584
+8.269 26
 

Achado o escapamento lateral da McLaren

Depois de passarmos a semana sem atividades, fotos tiradas nos testes em Barcelona parecem dar a resposta para a questão que muitos engenheiros, jornalistas e fãs de Formula 1 se perguntavam:

Após vermos imagens dos escapamentos dando "meia volta" no fim do carro da McLaren (foto 1), onde eles saiam?

Aparentemente a saída de ar é embaixo das entradas de ar laterais do MP4/26 quase junto ao assoalho  aproveitando a cor negra daquela área para mascarar um pouco os canos de saída (foto 2).

Essa solução foi testada na sexta-feira, mas não durante todo o dia, tendo o carro sido fotografado depois com essas saídas fechadas, como nas fotos do lançamento do carro. (clique nas imagens para ampliá-las)

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Tempos do teste em Barcelona - Final do 1º dia

Esses são os tempos do 1º dia de testes da Formula 1 em Barcelona nessa sexta-feira.

A se destacar a volta de Vettel, comprovando o que muitos ja supoem: deve ser a equipe a ser batida nesse início de ano e a boa quantidade de voltas completadas pelas equipes Virgin (116), Ferrari (101) e Hispânia (116), lembrando que essa última é a única equipe que ainda testa com seu carro do ano passado.

               Piloto/Equipe                                       Melhor volta          Nº de voltas
     
1
S. Vettel
Red Bull
1:24.374

37
2
F. Alonso
Ferrari
1:25.485

101
3
J. Alguersuari
Toro Rosso
1:25.638

57
4
K. Kobayashi
Sauber
1:25.641

78
5
J. Button
McLaren
1:26.365

77
6
P. di Resta
Force India
1:26.575

26
7
R. Barrichello
Williams
1:26.912

52
8
M. Schumacher
Mercedes
1:27.512

90
9
N. Karthikeyan
Hispânia
1:28.393

116
10
H. Kovalainen
Lotus
1:30.065

54
11
J. D'Ambrosio
Virgin
1:30.950

116
12
V. Petrov
Renault
1:35.174

20
13
N. Heidfeld
Renault
1:44.324

27
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Red Bull em slow-motion

Essas impressionantes imagens filmadas em câmeras de 1000 quadros por segundo mostram o novo Red Bull RB7 (2011) de Sebastian Vettel e Mark Webber andando em câmera lenta no traçado espanhol de Jerez de la Frontera. Ao que se sabe essas imagens foram gravadas com os carros andando em velocidade normal. Note o equilíbrio dele nas entradas, contornos e saídas de curva, o grande trunfo da equipe no ano passado e ao que tudo indica nesse ano novamente.

O Red Bull RB7 segundo a maioria dos pilotos e especialistas de F1 deverá ser o carro mais rápido da F1 pelo menos nesse inicio de temporada (as outras a alcançarão?), confira:

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

McLaren testa novo escapamento

Se no início dos testes a McLaren estava testando apenas seu carro equipado com os escapamentos tradicionais, terminando no difusor traseiro como mostrei AQUI, agora a situação mudou um pouco. Além do sistema tradicional a equipe inglesa passou a testar também um novo modelo de escapamento já baseado no conceito criado pela Renault, isto é, com a saída do escape em algum ponto mais a frente nas laterais do carro. Essas saídas entretanto ainda não foram identificada em fotografias, mas a curva que os canos de escapamento fazem dentro do carro no fim das laterais da carenagem traseira já (foto 1), como vemos acima.

Trata-se evidentemente de uma solução provisória, pois essa curva no fim do carro só os faz alongar a distância que os gases tem que percorrer para sair do carro, o que pode acarretar em uma pequena perda de potência. Numa provável evolução do projeto da McLaren, todo o sistema de escapamento deverá ser replanejado para, à exemplo da Renault (foto 2), encurtar esse trajeto entre o bloco do motor e o orifícios de saída, otimizando seu funcionamento. Clique nas imagens para ampliá-las!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Red Bull ja faz algumas modificações

Provando que uma equipe campeã não deve dormir sobre os louros da vitória, a Red Bull já começa a apresentar as primeiras modificações em seu RB7, carro 2011. A primeira é o uso de um escapamento que agora se prolonga ao longo do assoalho (4) até o fim começo do difusor traseiro, diferente do original usado no lançamento quando ele não tinha esse prolongamento e ainda terminava junto ao fim da carenagem lateral (2).












 








Além disso, como vemos nas imagens abaixo, a equipe austríaca também trouxe um novo desenho para a saida de ar da carenagem superior. Antes o desenho da abertura era menor e mais circular (antigo), agora ele e maior e mais largo (novo), mas continua tendo o seu fluxo de ar apontado para asa inferior do aerofólio traseiro do carro na busca de que esse fluxo de ar auxilie no ganho de pressão aerodinâmica na traseira do carro, veja: (Clique nas imagens para ampliá-las)
  
  

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Williams abaixo do peso?

O bom tempo obtido por Rubens Barrichello nesse domingo dia 13 no último dia de testes em Jerez de la Frontera, Espanha, continua gerando comentários pelo mundo.

Como o carro não estava com pneus super macios nem muito leve com pouca gasolina para apenas uma volta lançada (deu mais 8) quando registrou seu tempo, cabeças começam a ser coçadas e vozes de dentro da Formula 1 se mostram desconfiadas com a real velocidade do carro que até então figurara no fim da listas de tempos e acham que a equipe de Frank Williams pode ter obtido essa marca com o carro mais leve que os demais.

A suspeita da concorrência se deve pelo fato da equipe não ter  usado o KERS, que pode pesar algumas dezenas de quilos e sua ausência, ainda que sem os benefícios de seu "boost" por, 6.7 segundos por volta, poderia dar ao carro a leveza necessária para ganhar preciosos e numerosos décimos de segundo contra uma concorrência mais pesada.

A equipe garante ter usado lastros com o mesmo peso da peça faltante para completar os 640 quilos de peso mínimo exigido pela FIA esse ano (não em testes), mas como não há verificação externa alguma, não dá para comprovar. Sobre isso um piloto de uma equipe que não quis se identificar comentou com a revista alemã Auto Motor und Sport: "Eu não acredito nesse tempo. Se ele for verdadeiro eles (Williams) estarão lá na frente (com as equipes de ponta)".

A especulação ganharia força também pelo pouco número de patrocinadores da equipe e no interesse da Williams em ficar com boa imagem justamente agora que anunciou a venda das suas ações ao público, e nesse sentido conseguir ser meio segundo mais rápido que a concorrência seria o tipo de publicidade positiva que ajudaria a atrair o interesse de eventuais patrocinadores para a equipe e valorizar os papeis dela no mercado.

E vocês, acreditam que a Williams precisa participar de blefes como esse? Eu acho pouco provável. O que me admira é gente "da F1" como esse tal piloto anônimo se fiar nos tempos de testes sendo que o próprio Barrichello declarou que eles pouco valem como medida de comparação pra saber se um carro é rápido. Ser rápido numa única volta é menos importante (mas nem por isso desprezível) que ser regularmente rápido em 10, 20 voltas seguidas.

Atualizado: Ontem a noite troquei algumas mensagens com o Rubens Barrichello sobre o tema. Sua reação ao tomar conhecimento do assunto foi de ironia "Esqueceram de falar que passei glube (cola) no pneu...", portanto rechaçando a possibilidade da Williams ter falseado o tempo com algum recurso artificial, como andar com o carro abaixo do peso.

Dessa forma me parece encerrado esse episódio, mas aos mais otimistas que já imaginam a Williams como a mais rápida do grid com base nesse tempo mais rápido dos testes, o próprio Barrichello ontem deu o recado: "De um tanque vazio pra um tanque cheio tem pelo menos 4.5s... Imagina o que não da pra fazer. A Red Bull ainda é a mais rápida de nós."



Os números que realmente interessam

Nos testes da Formula 1 é muito difícil precisar quais os carros mais rápidos de fato e quais estão fazendo bons tempos apenas por estarem em condições muito favoráveis, como o melhor momento da pista, pneus super macios e pouco peso de combustível. Segundo o que Rubens Barrichello declarou ontem após cravar o melhor tempo dos 4 dias de testes em Jerez, olhando-se o ritmo de das voltas realizadas em "stints" (séries de voltas consecutivas) curtos, médios e longos a equipe mais rápida continua sendo a Red Bull e as demais estão todas mais ou menos embaralhadas, talvez com a Ferrari um pouco mais próxima à equipe dos energéticos.

Mas um ponto fundamental a ser observado nos testes é a durabilidade dos carros, isto é, quantas voltas cada equipe acumulou, o que costuma ser um bom indicativo de quanto uma equipe poderá se dedicar aos avanços reais de seu carros. Explico: se uma equipe quebra muito e anda pouco, os engenheiros terão que se dedicar mais às correções do projeto mecânico daquilo que está quebrando do que na criação de evoluções aerodinâmicas ou mesmo mecânicas para que o carro seja mais rápido na pista, porque antes de ser rápido, o carro tem que conseguir correr.

Claro que setores da equipe continuarão trabalhando nessas evoluções, mas se o carro quebra na pista, eles pouco poderão avaliar seu trabalho e as coisas empacariam nesse segmento.

Sob essa ótica, uma equipe cujos carros andam bastante já tem a durabilidade comprovada, podendo focar mais recursos nas evoluções deles e não em mera manutenção e correção. Já equipes cujos carros não andam muitas voltas podem estar com problemas mais básicos, tendo que resolvê-los antes.

Peguemos a Williams como exemplo. A equipe de Barrichello é a única equipe cujo KERS (de fabricação própria) não tem quilometragem. Todas as demais equipes usam o equipamento fornecido pela Renault, Ferrari ou Mercedes, que bem ou mal já correram e foram aperfeiçoados ao longo da temporada de 2009, ano em que o equipamento foi pela primeira vez empregado. Nesse ano a Williams se absteve de usá-lo, e agora está sofrendo as conseqüências desse noviciado tardio, tendo que passar pelos mesmos problemas e desafios que suas rivais já passaram à época.

Barrichello, ainda nesse exemplo, deu muito mais voltas que Maldonado pois após ter seu KERS apresentando problemas no início do sábado retirou-o do carro e substituiu seu peso por lastro até o fim dos testes.

Esse percalço deve e tem que ser corrigido pela Williams, mas à maneira de cada equipe, elas também enfrentam seus problemas. Lotus e Virgin andaram pouco, mostrando que se em velocidade já estão minimamente mais competitivas ainda tem um caminho longo a ser percorrido na busca de durabilidade.

Entre as equipes de ponta nada evidencia mais esse abismo que Ferrari e McLaren, uma andando quase o dobro de quilometragem da outra, dando mostras que os ingleses de Woking precisarão dividir seus valiosos 8 dias restantes de testes entre a necessária busca de resistência do novo MP4-26 (terá sido tão boa idéia adiar a estréia dele em 2 semanas?) e as evoluções em busca de equilíbrio e velocidade ao passo que os italianos já podem se dedicar com mais tranqüilidade à esses últimos aspectos.  

No fim dessa semana os testes se darão em Barcelona. A importância desses testes são ainda maiores pois se trata de uma pista do calendário oficial da Formula 1, onde dados como desgaste de pneus por exemplo, vão refletir a realidade de um GP, ainda que a temperaturas atuais sejam mais amenas.

Clique nas imagens para ampliá-las. Veja abaixo o número total de voltas completadas por todas as equipes nos 4 dias de testes em Jerez:

Equipe            Nº de voltas

Ferrari:                    463
Red Bull:                 394
Mercedes:               338
Sauber:                   320
Toro Rosso:             296
Renault:                  275
Force-Índia:             264
Williams:                253
McLaren:                233
Virgin:                     216
Lotus:                     198

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Testes de Jerez: Balanço geral

Com o término dos testes dessa semana Red Bull e Ferrari  parecem ter achado bom ritmo e velocidade. Degradação dos pneus os faz perder ritmo, mas por outro lado é uma questão que assombra todas as equipes. Aparentemente ambas as equipes tem um carro muito resistente, especialmente a Ferrari que completou quase 500 voltas nos 4 dias de teste.

A Mercedes teve seu momento de brilho com o melhor tempo de sexta-feira, obtido no início de uma série de 10 voltas de Schumacher, o que indica que o carro não estava tão leve, mas usava o pneu super-macio.

Outra equipe que brilhou nos testes foi a Williams, mas seu brilho é também limitado, pois se foi a mais rápida no domingo e dos 4 dias  com Barrichello ao volante de um carro não tão leve - deu 9 voltas com aquele tanque - e com pneus macios (não os super-macios, mais rápidos), o que mostra um bom potencial do carro, por outro lado sofreu nos 4 dias com problemas de resistência sobretudo no KERS, que os fez perder muito tempo de pista. Lembremos que o único desses sistemas que ainda não havia corrido é o da Williams - os outros são fornecidos pela Renault, Ferrari ou Mercedes, que os utilizaram em 2009 e ja tem portanto alguma experiência.

Além disso Force Índia teve alguns problemas de resistência também, bem como as demais do pelotão de meio/trás, que também tiveram que lidar com algumas batidas de seus pilotos (Williams, Sauber). Toro Rosso mostrou mais força do que em Valência e Lotus parece dar mostras que pode se descolar do fim do grid. Nesse sentido a Virgin também já não fica atrás das rivais com aquela diferença toda,

Também temos que celebrar as 68 voltas dadas por Bruno Senna no Renault R31, uma marca importante para ganhar experiência com um carro realmente decente de Formula 1 e registrando um bom quinto melhor tempo do dia, melhor até do que o tempo de Vitaly Petrov na quinta e sexta-feira, mas previsivelmente abaixo do de Heidfeld registrado no sábado e que a essas alturas já deve ser o substituto oficial de Kubica por sua maior experiência.

No finzinho do teste de domingo ainda caiu uma chuvinha, dando a possibilidade para Williams, Ferrari, Mercedes e Toro Rosso recolher dados preliminares importantes sobre eles.

Veja os tempos combinados de todos os pilotos que andaram nos 4 dias de testes:

1. Rubens Barrichello Williams-Cosworth 1m 19.832s
2. Michael Schumacher Mercedes-Mercedes 1m 20.352s
3. Nick Heidfeld Lotus Renault GP-Renault 1m 20.361s
4. Felipe Massa Ferrari-Ferrari 1m 20.413s
5. Fernando Alonso Ferrari-Ferrari 1m 20.493s
6. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari 1m 20.601s
7. Jenson Button McLaren-Mercedes 1m 21.009s
8. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes 1m 21.099s
9. Sebastien Buemi Scuderia Toro Rosso-Ferrari 1m 21.213s
10. Jaime Alguersuari Scuderia Toro Rosso-Ferrari 1m 21.214s
11. Bruno Senna Lotus Renault GP-Renault 1m 21.400s
12. Sergio Perez Sauber-Ferrari 1m 21.483s
13. Mark Webber Red Bull-Renault 1m 21.522s
14. Sebastian Vettel Red Bull-Renault 1m 21.574s
15. Heikki Kovalainen Team Lotus-Renault 1m 21.632s
16. Daniel Ricciardo Scuderia Toro Rosso-Ferrari 1m 21.755s
17. Adrian Sutil Force India-Mercedes 1m 21.780s
18. Nico Rosberg Mercedes-Mercedes 1m 22.103s
19. Timo Glock Virgin-Cosworth 1m 22.208s
20. Vitaly Petrov Lotus Renault GP-Renault 1m 22.493s
21. Pastor Maldonado Williams-Cosworth 1m 22.591s
22. Paul di Resta Force India-Mercedes 1m 22.945s
23. Jerome d'Ambrosio Virgin-Cosworth 1m 22.985s
24. Jarno Trulli Team Lotus-Renault 1m 23.216s

Tempo dos testes - final do 4º dia

Esses são os tempos finais do 4º dia de testes em Jerez de la Frontera. Volte em intantes para ver a  análise final dos 4 dias de testes:
1  BarrichelloWilliams 1m19.832s
2  KobayashiSauber 1m20.601s  +0.769
3  AlonsoFerrari 1m21.074s  +1.242
4  BuemiToro Rosso 1m21.213s  +1.381
5  SennaRenault 1m21.400s  +1.568
6  KovalainenLotus 1m21.632s  +1.800
7  RosbergMercedes 1m22.103s  +2.271
8  VettelRed Bull 1m22.222s  +2.390
9  ButtonMcLaren 1m22.278s  +2.446
10  D'AmbrosioVirgin 1m22.985s  +3.153
11  Di RestaForce India 1m23.111s  +3.279
 

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tempos finais do 3º dia de treinos

Esses são os tempos finais de hoje, e o que depreendemos deles? Heifeld certamente dissipou qualquer duvida quanto à possibilidade de ser o substituto de Kubica na Renault: É ele, ponto final. Amanhã Bruno Senna ira apenas testar para ganhar quilometragem e salvo um milagre cataclísmico, deverá continuar na função de reserva. Quanto a Heidfeld (foto ao lado), tanto por sua experiência como pela velociadade mostrada e, claro pelo apoio técnico dado pela Renault na obtenção desse tempo.

Além disso destaco as 131 voltas dadas por Fernando Alonso, uma prova irrefutável da resistência da Ferari "F150th" e as 114 por Schumacher da Mercedes. Depois dele qual a equipe que mais andou? A Williams, com Barrichello, talvez compensando em parte as parcas 52 voltas completadas por Pastor Maldonado na quinta e sexta feiras somadas e mostrando que apesar do recortrente problema com o KERS a sensibilidade do piloto faz a diferença não só em "não bater" o carro como em não quebrá-lo. Também devemos considerar que o carro já estava mais aperfeiçoado mecânicamente (no sentido de durabilidade) após 2 dias.

Além disso a Ferrari mostrou um bom ritmo em séries de voltas longas e carro mais pesado e a Mercedes ainda que não tão bem, mostrou regularidade. A Mclaren também apanhou um pouco de seu carro, completando apenas 36 voltas por falta de peças, que quando chegaram permitiram a Hamilton ser o 4º mais rápido.

Tirando isso saliente-se a boa volta da Lotus de Kovalainen que parece dar mostras que a equipe de Tony Fernandes tenta descolar-se da "turma do fundão" para intrometer-se no pelotão do meio.

 Pos.      Piloto/Equipe                             Melhor tempo     Diferença    Voltas
1
N. Heidfeld
Renault
1:20.361

86
2
F. Alonso
Ferrari
1:20.493
+0.132 131
3
M. Schumacher
Mercedes
1:21.054
+0.693 114
4
L. Hamilton
McLaren
1:21.099
+0.738 36
5
K. Kobayashi
Sauber
1:21.242
+0.881 84
6
S. Vettel
Red Bull
1:21.574
+1.213 98
7
S. Buemi
Toro Rosso
1:21.681
+1.32 92
8
H. Kovalainen
Lotus
1:21.711
+1.35 61
9
R. Barrichello
Williams
1:22.227
+1.866 99
10
P. di Resta
Force India
1:22.945
+2.584 64
11
J. D'Ambrosio
Virgin
1:25.471
+5.11 72

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Tempos dos testes - Final do 2º dia

Abaixo estão todos os melhores tempos registrados no treino de hoje realizado no circuito de Jerez de la Frontera (Espanha).

Nota-se a pouca quilometragem da Williams, que andou 31 voltas de manhã e depois ficou muitas horas nos boxes (por alguma razão técnica não divulgada) e quando saiu logo teve seu carro destruído por Pastor Maldonado (foto acima). Ontem a equipe inglesa deu apenas 14 voltas por problemas na asa traseira, hoje deu 38, totalizando 52 voltas sendo a equipe que menos andou nos dois dias.

Para se ter uma ideia, no mesmo período Felipe Massa completou 101 e 116 voltas totalizando impressionantes 217 voltas no circuito espanhol, o que dá a Ferrari bons indicativos quanto à resistência de seu carro e valiosos dados para análise

Agora é esperar que a Williams tenha melhor fortuna no sábado e domingo quando Rubens Barrichello estiver ao volante do FW33.

A se destacar a liderança na folha de tempos de Michael Schumacher, mostrando que a Mercedes não está morta e o bom tempo registrado pela Virgin de Timo Glock, um carro que está apenas no seu segundo dia de pista e não tem Kers.

     Piloto           Carro                 Tempo    Diferença  Voltas
Michael Schumacher  Mercedes              1m20.352s              112
Felipe Massa        Ferrari               1m20.413s  + 0.061s    116
Jenson Button       McLaren-Mercedes      1m21.009s  + 0.657s    69
Jaime Alguersuari   Toro Rosso-Ferrari    1m21.214s  + 0.862s    72
Mark Webber         Red Bull-Renault      1m21.613s  + 1.261s    113
Adrian Sutil        Force India-Mercedes  1m21.780s  + 1.428s    73
Sergio Perez        Sauber-Ferrari        1m21.857s  + 1.505s    56
Timo Glock          Virgin-Cosworth       1m22.208s  + 1.856s    57
Vitaly Petrov       Renault               1m22.493s  + 2.141s    65
Pastor Maldonado    Williams-Cosworth     1m22.591s  + 2.239s    38
Jarno Trulli        Lotus-Renault         1m23.216s  + 2.864s    40


O escapamento da McLaren

Muitos tem elocubrado que a McLaren estaria testando em Jerez um escapamento com saída na frente, como o da Renault. Não está. Pelo menos ainda não...

Aqui está a foto que mostra as duas saídas de escape no fim do carro junto ao assoalho. Não se deixe enganar pelo reflexo deles embaixo, criando a falsa imagem de 4 canos. são só 2, destacados pelas flechas amarelas. Clique na imagem para ampliá-la: