segunda-feira, 12 de março de 2012

O super difusor da Caterham

A Pequena Caterham tem como grande luta desse ano encostar nas equipes do pelotão intermediário e chegar entre os dez primeiros em alguma(s) prova(s). Ano passado ela já estava mais descolada de suas antigas companheiras em noviciado de F1 Virgin (hoje Marussia) e HRT e esse ano a diferença entre elas deve aumentar, ensejando até que a equipe sonhe com seus primeiros pontos.

Para isso a equipe tem que correr atrás de novidades, e foi isso que ela fez ao testar semana passada um novo e enorme difusor de ar no fim da carenagem do carro. Esse difusor tem como função auxiliar na dispersão do ar quente que sai do motor e radiadores e não deverá ser usada em todas as etapas, mas apenas nas mais quentes quando há maior risco de super aquecimento. Clique na imagem para ampliá-la.
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O que esperar de Massa em 2012

Felipe segura no braço uma escapada da nova e nervosa Ferrar
O que esperar de Felipe Massa em 2012? A resposta está fácil: muito mais do que ele apresentou em 2011 e 2010 e dessa vez ele tem uma motivação a mais: Sendo esse seu último ano de contrato, se não for bem desde o começo, a Ferrari pode não renovar o contrato com ao fim da temporada.

Entendam, quando digo "ir bem" não chego a falar em colocar Alonso no bolso (o que seria ótimo), mas em reduzir o abismo de resultados, sobretudo em corridas, que separa os dois desde que passaram a dividir a mesma equipe. A Ferrari precisa de dois pilotos em condições similares de competitividade que pontuem o máximo que os carros permitam, senão nunca terão chances de bater seus rivais e é aí que Felipe vem sendo um problema para eles, pois nos dois últimos anos ficou a mais de 100 pontos de diferença de Fernando Alonso no campeonato de pilotos e portanto, pouco somando ao de equipes - que define a divisão de lucros da F1.

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Se o carro desse ano tiver realmente nascido mal como deu a entender nos testes e muitos especulam, a missão de Massa pode ser dificultada e seu emprego pode estar sob um risco ainda maior, pois quando as coisas vão mal a tendencia é trocar as peças "deficientes", como Stefano Domenicali e ele próprio, numa eventual grande reestruturação da equipe para 2013. Independente disso sua maior meta não se altera: por pior que o carro seja, tem que ficar próximo de Alonso na pontuação geral, até porque se o carro for ruim, será ruim para os dois, o que por si só não justificaria mais um ano de resultados tão díspares.

Seu discurso esse ano é de quem está confiante e consciente de que ficou devendo em 2011 e precisa de bons resultados, e quem esteve com ele acha que viu "mais brilho" nesse incio de ano do que no anterior, ensejando que, quem sabe, "agora vai". Que vá, pois, porque um ano melhor para ele pode tanto garantir sua permanência na equipe italiana ou, caso realmente saia, possibilitaria melhores convites para o ano que vem, quando a maioria das equipes estará aberta a negociações (no momento há pelo menos 16 vagas sabidamente em aberto para 2013, incluindo as duas dos brasileiros).

Não se enganem: Felipe Massa pode conseguir isso, como vimos em 2008, a questão é: terá ele a força mental de vencer pela primeira vez dentro da equipe que parece ter elegido (por merecimento) Fernando Alonso como seu favorito desde que ele chegou a bordo e onde o clima entre as partes já não é parece tão bom? Tomara que sim, seu futuro depende diretamente disso.