Primeiro foi a Hispânia, que em janeiro desse ano abandonou a FOTA (Associação das Equipes de Formula 1) por acreditar que ela só representava o interesse das mais ricas. Mas até aí tudo bem, afinal é a equipe menos importante de todo o grid e sua saída não mudaria a cotação do dolar...
Só que agora duas de suas maiores protagonistas anunciaram que também estão saindo. Red Bull e Ferrari alegam que a associação exite exatamente para resolver entre as próprias equipe os dois maiores problemas em discussão na F1 atual: O novo Pacto da Concórdia, que definirá quanto as equipes deverão receber de Bernie Ecclestone no próximo contrato entre as partes, e o RRA, o "Acordo de Redução de Recursos", para que os custos das equipes sejam diminuídos reduzindo o abismo entre as poucas equipes ricas e as demais, numa tentativa de trazer maior competitividade ao grid.
Só que pelo andar da carruagem as equipes (não só Red Bull e Ferrari) não chegaram a um acordo interno exatamente sobre esses dois pontos vitais, esvaziando, na visão dessas duas equipes, a exata razão da existência da associação.
Quais as consequências diretas desse esvaziamento da FOTA? O enfraquecimento das equipes ante a Bernie Ecclestone, que administra o dinheiro arrecadado com TV e demais produtos da marca "Formula 1" e a criação de um cenário de maior desunião interna entre as equipes, que não terão mais que pensar como um grupo e passarão a pensar nos interesses de cada uma individualmente, mesmo que não seja o melhor para a categoria e suas rivais.
Se a coisa desandar como parece que vai, a distância entre as equipes ricas e pobres deverá aumentar ainda mais e em breve corremos o risco de ver mais equipes (inclusive tradicionais) abandonando a Formula 1, pois quanto maior a diferença de resultados entre equipes grandes e pequenas, mais dificuldade terão as menores de conseguir patrocínios e assim o abismo entre elas vai se aprofundando num ciclo vicioso até o momento em que elas joguem a toalha, seja por não terem condições financeiras de fazer um trabalho digno na pista, seja por não conseguirem mais pagar nem sues mecânicos...
Só que agora duas de suas maiores protagonistas anunciaram que também estão saindo. Red Bull e Ferrari alegam que a associação exite exatamente para resolver entre as próprias equipe os dois maiores problemas em discussão na F1 atual: O novo Pacto da Concórdia, que definirá quanto as equipes deverão receber de Bernie Ecclestone no próximo contrato entre as partes, e o RRA, o "Acordo de Redução de Recursos", para que os custos das equipes sejam diminuídos reduzindo o abismo entre as poucas equipes ricas e as demais, numa tentativa de trazer maior competitividade ao grid.
Só que pelo andar da carruagem as equipes (não só Red Bull e Ferrari) não chegaram a um acordo interno exatamente sobre esses dois pontos vitais, esvaziando, na visão dessas duas equipes, a exata razão da existência da associação.

Se a coisa desandar como parece que vai, a distância entre as equipes ricas e pobres deverá aumentar ainda mais e em breve corremos o risco de ver mais equipes (inclusive tradicionais) abandonando a Formula 1, pois quanto maior a diferença de resultados entre equipes grandes e pequenas, mais dificuldade terão as menores de conseguir patrocínios e assim o abismo entre elas vai se aprofundando num ciclo vicioso até o momento em que elas joguem a toalha, seja por não terem condições financeiras de fazer um trabalho digno na pista, seja por não conseguirem mais pagar nem sues mecânicos...