Segundo o site inglês Pitpass, Ron Walker, dirigente do GP da Austrália e representante de 17 das 19 pistas onde correm a F1 disse que caso a FIA insista em adotar os motores 4 cilindros 1.6 com as rotações limitadas a 12 mil giros, 17 das 19 pistas que estão no calendário da Formula 1 migrarão para a Formula Indy, entre elas estariam Interlagos, Spa, Monza, Mônaco, Suzuka e Silverstone. Só Coréia e China não tomaram partido
O que ocorre é que as pistas, que pagam taxas caríssimas para receber a F1 (quase 1 bilhão de dólares no total) só tem lucro com a venda de ingressos, nada recebendo das TV´s nem dos patrocínios espalhados no circuito, são contrarias à essa mudança pois o som dos motores pareceria "mixurucas" perto dos atuais e o interesse do publico em ir ao autódromo cairia.
Essa decisão conjunta também agrada Bernie Ecclestone e a FOTA, associação das equipe de Formula 1 que assim como os circuitos não querem a mudança dos motores. Bernie e as equipe em comum acordo decidiram adiar a implementação das novas regras para 2014 e além disso, reviram o motor de 4 cilindros para um V6. Um ponto que as equipes não aboradaram, entretanto, e que é vital para os circuitos é o limite de 12.000 giros do motor, que teria que continuar sendo de 18.000. Sem essa revisão os circuitos ameaçam não receber mais a F1, com o apoio de Bernie Ecclestone.
Walker diz "Jean Todt quer mostrar o mundo que estamos ficando ecológicos, mas isso arruinaria o espetáculo e acabaria com nossa base de clientes (público)" e acrescenta "No GP da Austrália ele disse que o próximo passo será fazer carros híbridos e quando perguntei sobre o som dos carros ele disse que colocariam uma caixinha de fazer som! Pelo amor de Deus!"
Como alternativa, talvez blefe, Indy é algo econômicamente possível pois mesmo que a Formula Indy atraísse 75% dos espectadores da F1 (na realidade atrai menos), os custos de receber uma corrida da categoria são só 50% da F1, o que para o bolso dos circuitos compensaria
No fim o que parece é que a FIA está fadada a perder esse braço de ferro e cederá à Bernie Ecclestone, FOTA e circuitos de F1, que estão alinhados em muitas coisas enquanto Jean Todt se isola em sua iniciativa de adotar motores pequenos e menos poluentes.
O que ocorre é que as pistas, que pagam taxas caríssimas para receber a F1 (quase 1 bilhão de dólares no total) só tem lucro com a venda de ingressos, nada recebendo das TV´s nem dos patrocínios espalhados no circuito, são contrarias à essa mudança pois o som dos motores pareceria "mixurucas" perto dos atuais e o interesse do publico em ir ao autódromo cairia.

Walker diz "Jean Todt quer mostrar o mundo que estamos ficando ecológicos, mas isso arruinaria o espetáculo e acabaria com nossa base de clientes (público)" e acrescenta "No GP da Austrália ele disse que o próximo passo será fazer carros híbridos e quando perguntei sobre o som dos carros ele disse que colocariam uma caixinha de fazer som! Pelo amor de Deus!"
Como alternativa, talvez blefe, Indy é algo econômicamente possível pois mesmo que a Formula Indy atraísse 75% dos espectadores da F1 (na realidade atrai menos), os custos de receber uma corrida da categoria são só 50% da F1, o que para o bolso dos circuitos compensaria
No fim o que parece é que a FIA está fadada a perder esse braço de ferro e cederá à Bernie Ecclestone, FOTA e circuitos de F1, que estão alinhados em muitas coisas enquanto Jean Todt se isola em sua iniciativa de adotar motores pequenos e menos poluentes.