protestos dessa semana no Bahrein. Repare no cartaz "F1 NO" |
A polícia reprimindo manifestantes |
Mas porque Bernie Ecclestone e as equipes, insistem em mantê-la?
Bernie não quer abrir mão das dezenas de milhões que o país árabe paga para receber a prova nem devolver às TV´s a porcentagem que já pagaram pelo direito de transmissão da prova.
Já as equipes sabem que uma prova a menos significa uma redução do bolo do lucro a ser dividido entre elas no fim do ano. Além disso algumas dessas equipes tem interesse especial em defender os interesses dos
Garoto de 15 anos morto em Dezembro com um tiro direto de gás lacrimogênio |
Ainda no grid, a Daimler, empresa dona da Mercedes tem como sócia o fundo de investimentos Aabar, também de Abu Dhabi (que também mantém patrocínios no carro) e na McLaren o caso é direto e mais óbvio: 50% da equipe é do Bahrein Mumtalakat Holding Company, um fundo de investimento do país de mesmo nome.
Em resumo, a corrida ainda não foi cancelada por interesses financeiros e políticos, de olho no presente e no futuro onde todos sairiam perdendo no bolso, sobretudo no de Bernie.
Na situação em que está, "só" o povo barenita perde, e quem é que se importa com povo, não é mesmo?
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