segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Balanço de temporada - 5ª parte

TORO ROSSO: O carro da equipe contou com bem menos dinheiro para desenvolvimento que sua irmã rica, a Red Bull, mas ainda assim fizeram uma temporada decente, marcando pontos com um mínimo de regularidade. Internamente o experiente diretor técnico Giorgio Ascanelli saiu da equipe no mês de setembro e foi substituído pelo eficiente James Key, que já tivera passagens pela Sauber, Force Índia, Williams e Jordan. O projeto do STR7 em si não tinha pontos fortes dignos de nota aparte os curiosos e profundos túneis embaixo das entradas de ar laterais, mas que não serviram para garantir um desempenho fora do comum ao carro. Posição no Campeonato de Construtores: 9º

Daniel Ricciardo: Quando começou esse ano já tinha uma mínima experiência por ter corrido 11 etapas em 2011 pela HRT, o que ajudou um pouco a sua maior regular ante seu companheiro francês na obtenção de pontos. Mostrou-se também mais significativamente eficiente nas classificações. Não cometeu muitos erros como outros novatos do grid e garantiu sua continuidade na equipe, ainda que não tenha brilhado, assim como seus antecessores. Posição no Campeonato de Pilotos: 18º

Jean-Eric Vergne: Se foi eclipsado por Ricciardo nas classificações (era quase sempre o "eliminado da vez" no Q1)  e no número de chegadas na zona de pontos, quando pontuou o fez com mais brilho, obtendo maior numero de pontos que o Australiano. Se meteu em poucas confusões, como aquela evitável em Valência quando abalroou Kovalainen e com isso perdeu 10 posições no grid seguinte. Também segue em 2013. Posição no Campeonato de Pilotos: 17º

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CATERHAM: Sobre o carro desse ano repousavam as grandes expectativas da equipe de pontuar pela primeira vez e encostar nas equipes do meio do pelotão, mas não só não o fizeram como quase perderam a 10ª colocação no mundial para a Marussia, só retomada na última corrida do ano - o que lhes valeu 26 milhões de dólares a mais para o ano que vem. A culpa desse tropeço foi o setor aerodinâmico, calcanhar de Aquiles da equipe (o carro gerava pouca pressão aerodinâmica) e que na nova sede inaugurada há poucos meses foi engrandecido tanto na infraestrutura como no pessoal que concebeu o 2013.Posição no Campeonato de Construtores: 10º

Heikki Kovalainen:
O finlandês que tinha como grande trunfo sua maior experiência e passagem por equipes grandes como Renault e McLaren deveria liderar a equipe no desenvolvimento do carro e nos resultados, mas apesar de não ir mal, não teve a preponderância esperada, sendo superado ou acompanhado de perto por Petrov com certa regularidade e somando a isso sua falta de patrocínios (ele não leva nenhum) ficará sem a vaga no ano que vem. Posição no Campeonato de Pilotos: sem pontos

Vitaly Petrov: Apesar de também não ter brilhado esse ano, chegou à frente de Kovalainen mais vezes do que atrás (mas largou mais atrás do que à frente) e ainda foi o salvador da pátria ao chegar em 11º no Brasil e garantir a 10ª posição do campeonato de construtores para a equipe, o que estaria fazendo a equipe balançar na decisão de substituí-lo Posição no Campeonato de Pilotos: sem pontos
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Amanhã MARUSSIA e HRT