segunda-feira, 25 de novembro de 2013

GP Brasil - Análise "equipe-por-equipe" da corrida








A chuva não apareceu e Vettel sobrou de novo na última corrida da temporada, última dos motores V8, de Felipe Massa pela Ferrari, de Mark Webber na categoria, dos motores Cosworth na F1 e provavelmente também de alguns outros pilotos que correram essa corrida. Vamos agora a nossa tradicional "análise equipe-por-equipe" do GP Brasil de F1:

RED BULL: Vettel continuou supremo na última corrida, alcançando o recorde de Ascari de 9 vitórias consecutivas. Não errou e sempre parecia ter uma reserva de velocidade caso alguém esboçasse se aproximar dele, como na maior parte da temporada. Aliás, ele sozinho tem mais pontos que a equipe vice-campeã de construtores com seus dois pilotos somados  Webber foi mais agressivo essa corrida e terminou na sua melhor posição do ano, um 2º lugar. O destaque foi ele tirar o capacete após a bandeirada.

FERRARI: Fernando Alonso terminou  a corrida na posição que retrata seu ano na pista: o primeiro piloto que pode se intrometer após a suprema dupla da Red Bull, apesar da Ferrari não ter nem o segundo melhor carro do grid. Massa fez uma boa corrida mas foi punido por cruzar a linha de entrada dos boxes e com isso viu suas chances de brigar pelo pódio irem para o vinagre. A punição pode parecer exagerada, mas se a regra existe e todos sabiam, ele errou. Aliás, se ele não tivesse errado e sido punido provavelmente chegariam em 4º e a Ferrari seria vice-campeã de construtores, pois empatariam com Mercedes mas tem mais pódios...

McLAREN: Button conseguiu o melhor resultado da equipe no ano e Perez também fez uma boa apresentação, garantindo bons pontos na sua despedida da grande equipe. Esse ano a McLaren quebrou um recorde que durava longos 33 anos: não chegou no pódio em nenhuma corrida. A pressão para 2014 é enorme.

MERCEDES: Os carros prateados até poderiam ter oferecido alguma resistência a Red Bull se tivesse chovido, mas não choveu e eles foram caindo pelas tabelas, superados na pista pelas Ferrari e até McLaren. Hamilton não estava particularmente inspirado - aliás essas variações de humor e motivação o afetam tanto quanto a falta de confiança em seu carro quando tenta alcançar o limite e ainda criou confusão ao tocar Bottas e sofrer um drive-trough. Rosberg fez uma corrida correta, mas também sem grande brilho.

SAUBER: Hulkenberg fez mais uma boa corrida mas dessa vez seu carro não lhe possibilitou grandes apresentações, embora como se vê pelas fotos, não faltaram brigas por todo o pelotão. Gutierrez também não encontrou as melhores condições e não conseguiu marcar pontos.

TORO ROSSO: Ricciardo, saindo para a equipe principal, marcou seu pontinho solitário de despedida. Vergne tentou mas teve menos sorte. Interessante que ambos largaram entre os dez primeiros, perdendo as posições na pista.

FORCE ÍNDIA: Para quem queria ameaçar a McLaren algumas corridas atrás, chegar fora da zona de pontos não é lá muito positivo. Di Resta e Sutil lutaram bastante até o fim, mas simplesmente não deu. Os dois pilotos não estão garantidos para o ano que vem, especialmente o escocês.

LOTUS: Grosjean teve o motor estourado logo ao fim da primeira volta e nada pode fazer. Kovalainen despencou na largada e depois não teve ritmo para recuperar grande coisa, mostrando que sua escolha pela Lotus foi um grande tiro n´água para as pretensões da equipe em pontuar e que mesmo para alguém com sua experiência a falta de habitualidade com o carro custa muito caro.

WILLIAMS: Bottas fazia uma corrida razoável quando foi tocado por Hamilton e saiu da corrida com a roda quebrada, Maldonado lutava por posições de pouca importância quando fechou Vergne no S do Senna e rodou, em mais uma de suas manobras temerárias pouco recomendáveis.

MARUSSIA e CATERHAM: Mais do mesmo, nada que valha mais do que uma frase, a não ser... A não ser o fato de que a Marussia terminou o ano à frente da equipe dos carros verdes e essa despretensiosa 10ª posição na tabela resultará em todas as despesas de transporte dos russos pagas para o ano que vem, além de um pedacinho razoável no bolo dos lucros, que somados fazem uma enorme diferença no orçamentos dessas equipes e pode ser decisivo no futuro delas...

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Pos. Piloto               Equipe                   Diferença     Pontos
 1.  Sebastian Vettel     Red Bull-Renault      1h32m36.300s       25 
 2.  Mark Webber          Red Bull-Renault          +10.452s       18
 3.  Fernando Alonso      Ferrari                   +18.913s       15  
 4.  Jenson Button        McLaren-Mercedes          +37.360s       12  
 5.  Nico Rosberg         Mercedes                  +39.048s       10
 6.  Sergio Perez         McLaren-Mercedes          +44.051s        8
 7.  Felipe Massa         Ferrari                   +49.110s        6
 8.  Nico Hulkenberg      Sauber-Ferrari          +1m04.252s        4
 9.  Lewis Hamilton       Mercedes                +1m12.903s        2 
10.  Daniel Ricciardo     Toro Rosso-Ferrari        +1 volta        1
11.  Paul di Resta        Force India-Mercedes      +1 volta
12.  Esteban Gutierrez    Sauber-Ferrari            +1 volta
13.  Adrian Sutil         Force India-Mercedes      +1 volta
14.  Heikki Kovalainen    Lotus-Renault             +1 volta
15.  Jean-Eric Vergne     Toro Rosso-Ferrari        +1 volta
16.  Pastor Maldonado     Williams-Renault          +1 volta
17.  Jules Bianchi        Marussia-Cosworth        +2 voltas
18.  Giedo van der Garde  Caterham-Renault         +2 voltas
19.  Max Chilton          Marussia-Cosworth        +2 voltas

Abandonos:

     Charles Pic          Caterham-Renault         58 voltas
     Valtteri Bottas      Williams-Renault         45 voltas
     Romain Grosjean      Lotus-Renault             2 voltas


Pontuação final após todas as 19 etapas:                

Pilotos:                      Construtores:                    
 1.  Vettel        397        1.  Red Bull-Renault          596
 2.  Alonso        242        2.  Mercedes                  360
 3.  Webber        199        3.  Ferrari                   354
 4.  Hamilton      189        4.  Lotus-Renault             315
 5.  Raikkonen     183        5.  McLaren-Mercedes          122
 6.  Rosberg       171        6.  Force India-Mercedes       77
 7.  Grosjean      132        7.  Sauber-Ferrari             57
 8.  Massa         112        8.  Toro Rosso-Ferrari         33
 9.  Button         73        9.  Williams-Renault            5
10.  Hulkenberg     51       10.  Marussia-Cosworth           0                 
11.  Perez          49       11.  Caterham-Renault            0
12.  Di Resta       48       
13.  Sutil          29       
14.  Ricciardo      20       
15.  Vergne         13       
16.  Gutierrez       6       
17.  Bottas          4       
18.  Maldonado       1       

Red Bull "estourando" os motores

Apareceu mais um vídeo da despedida dos V8 da F1 (veja AQUI), dessa vez dos boxes da equipe Red Bull mostrando eles acelerando a toda força seus motores 2.4L V8 que não serão mais usados na Fórmula 1. A informação que circulou dá conta que o limitador de giros teria sido desligado e eles atingiram impressionantes 22 mil giros (normalmente param nos 18 mil rpm) antes de quebrarem - mas ao menos por essa imagens abaixo não, os vi estourar. Confira!

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Montoya reestreia na F-Indy

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Essas são as primeiras imagens de foto e vídeo Juan Pablo Montoya em sua reestreia na Fórmula Indy. Trata-se do primeiro teste do colombiano pela sua nova equipe Penske (no carro com a numeração de Power), onde correrá ao lado do brasileiro Hélio Castroneves e do australiano Will Power.

Montoya já correu na Fórmula Indy pela equipe Chip Ganassi até a temporada de 2000.

Volte daqui a pouco para mais imagens e informações.

Webber conta como é pilotar sem capacete

Autor da cena mais emblemática do fim de semana (essa AQUI), Mark Webber, agora ex piloto da Red Bull e atual da Porsche  da WEC, contou como é pilotar um Fórmula 1 sem usar capacete e porque quis tirá-lo antes de chegar aos boxes:

"Nesse esporte não é fácil mostrar a pessoa por trás do volante"
, acrescentando "Nós podemos fazer isso (mostrar a pessoa) em muitos outros esportes, mas na Fórmula 1 sempre estamos com o capacete então foi bom dirigir de volta (para os boxes) sem o ele. A única hora que que vocês nos vem sem capacete é no pódio e se tivermos um dia bom."

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Sobre a sensação de pilotar um carro de Fórmula 1 de frente para o vento, o australiano comenta: "Não é fácil se livrar do HANS preso ao capacete, então passei metade da volta tentando soltá-lo", conta. "Finalmente consegui, mas os carros são muito barulhentos, com muitas vibrações e você acaba ouvindo um monte de coisas que você não gostaria de ouvir quando está usando seu capacete, isso com com certeza!"