sexta-feira, 30 de abril de 2010

Rubens Barrichello - 2ª Parte

2002 - Com um carro que se aproximava da perfeição, Barrichello teve condições de voltar a vencer corridas. Mesmo enfrentando alguns problemas mecânicos que tendiam a acontecer apenas em seu carro, acabou vice-campeão, perdendo alguns pontos e vitórias garantidas "em nome da equipe", (como no famigerado GP da Áustria) e tendo que correr com um carro defasado em relação ao companheiro em pleno GP Brasil, evidenciando a prioridade de tratamento italiana por Schumacher.


2003 - Com um carro bom mas longe da excelência do modelo anterior, o F-2003GA proporcionou a Barrichello a oportunidade de voltar a frequentar os pódios e a vencer corridas, (Silverstone e Suzuka), mas voltou a ter alguns problemas de confiabilidade em 3 etapas do campeonato, como na Hungria por exemplo, onde a equipe culpou a pilotagem do piloto pela absurda quebra de suspensão em plena reta.




2004 - Com esse carro Barrichello volta a desfrutar de um equipamento muito superior aos das demais equipes. Uma vez mais, teve que se contentar com estratégias que benefiaram primordialmente Schumacher, sendo deixando em segundo plano. Ainda assim, com grande regularidade, conquistou vitórias na China e no Japão e outros 12 pódios, garantindo seu segundo vice-campeonato e sendo, como nos quatro anos anteriores, decisivo na conquista do campeonato de construtores para a Ferrari.

2005 - Em seu último ano na equipe italiana, Barrichello já estava cansado de ficar em segundo plano e rompeu seu contrato que valia até o fim de 2006. O carro desse ano foi especialmente fraco, com falta de "downforce", não conseguindo obter dos pneus Bridgestone o mesmo desempenho que rivais equipadas com Michelin. Ironicamente, a única vitória da Ferrari foi o GP dos EUA, onde todos os carros com pneus franceses não largaram pois seus pneus eram muito frágeis e estourariam.




2006 - Depois de 6 anos na Ferrari, Barrichello agora estava numa equipe nova, com tratamento realmente igual ao de seu companheiro. Seu primeiro ano na equipe japonesa foi de adaptação, pois câmbio, controle de tração, motor, funcionamento e mentalidade da equipe e até mesmo a marca de pneus eram completamente diferentes das que estava acostumado. Ainda assim terminou o campeonato melhor classificado do que no seu ultimo ano de Ferrari.

2007 - Nesse ano negro como a pintura do carro, a Honda meteu os pés pelas mãos e produziu o pior carro que Barrichello já guiara em toda a sua carreira, nas palavras do próprio. Com sérios problemas de frenagem e estabilidade, não permitiu ao brasileiro terminar o campeonato nem com um mísero ponto, mesmo tendo terminado 12 das 17 corridas na frente de Jenson Button, a quem coube ao inglês marcar os únicos 2 pontos da equipe. Ainda assim, Rubens teve seu contrato renovado para 2008.

 2008 - Quando dizem que raios não caem 2 vezes no mesmo lugar, é por não conhecer a Honda. lá o raio da incompetência caia todos os dias e nesse ano mais um péssimo carro foi produzido, mesmo com a chegada do ex-Ferrari Ross Brawn, que pouco pode fazer pelo carro que já pegou pronto. Rubens, heróicamente, conseguiu alguns bons pontos e um notável pódio na chuva de Silverstone. No fim do ano, viu sua equipe abandonar a Formula 1 e ficou com próprio o futuro incerto na categoria

2009 - Depois de ver seu nome "aposentado" por jornalistas com fontes holísticas, teve sua experiência como fator decisivo para ser escolhido por Ross Brawn na equipe que substituía a Honda. Com um carro muito rápido e confiável criado ainda em 2008 com o vasto orçamento nipônico, Barrichello ainda teve a seu favor os ótimos motores Mercedes e a despeito de problemas de freio na 1º metade do campeonato, conseguiu recuperar-se na 2ª metade, ganhando corridas e disputando o título. Ao fim do ano, assinou com a Williams.

2010 - Com um carro equipado com motores "novatos" na Formula 1, Barrichello vem superando seu companheiro de equipe, o igualmente novato e atual campeão da GP2 Nico Hulkenberg, de quem arrancou elogios recentemente por sua velocidade. Sua vasta experiência também vem sendo de fundamental importância para o desenvolvimento da equipe, que mesmo com orçamento menor que suas rivais, vem buscando crescer e se surpreende com a excelência do trabalho do brasileiro

2011 - Tem contrato para correr na Williams e a julgar pelos seus atuais resultados e sintonia entre ele e a equipe isso deve mesmo ocorrer e possivelmente até se estender para a temporada 2012, se ambas as partes manifestarem interesse de continuar a parceria. Nessa hipótese, Barrichello completaria 40 anos de idade em plena atividade, 20 deles na F-1.

Ao se observar a carreira de Rubens Barrichello com a isenção necessária, torna-se cristalina sua competência, técnica e velocidade, ou não continuaria na categoria mais disputada do mundo Ao longo dos anos, muitos conjecturam que ele deveria ter aceitado o convite para se transferir para essa ou aquela equipe em determinados momentos de sua carreira, arguindo que o fato dele ainda não ter se tornado campeão seria fruto de suas "escolhas erradas", "subserviência" e "foco em ganhar dinheiro". São argumentos absolutamente frágeis, uma vez que desconhecemos o teor dos contratos que teriam sido oferecidos a ele. Não sabemos, por exemplo, se ele teria garantias de ser titular, de estabilidade, etc.

Ao longo de sua prolífica carreira, Barrichello se tornou uma personalidade querida e respeitada no ambiente da formula-1 e no resto do mundo, mas o mesmo não parece acontecer em seu próprio país, em parte  devido a setores da imprensa que incutiram no público a idéia de que Rubens seria o herdeiro do ex-campeão morto, obrigando-o a carregar o pesado manto de "novo campeão da era pós-Ayrton Senna", criando um ambiente irreal e ideal para decepções, posto que são pilotos diferentes, numa Formula 1 da que é outra, com circunstâncias que também são outras, onde a diferença de desempenho dos carros se tornou muito mais determinante nas chances de vitórias. Hoje o próprio Ayrton Senna não estaria a altura dele mesmo, a julgar pelo comportamento insensato de muitos torcedores...

Ao largo disso, Barrichello sobreviveu ao massacre de ter que ser o novo herói das pistas mesmo em equipes fracas ou que não lhe davam o devido tratamento. Hoje essa cobrança recai (tão injustamente quanto antes) em Felipe Massa, que já sofre com "cornetagens" pelo seu inicio de ano menos exuberante que o de seu companheiro Alonso. Com isso, Barrichello tem um pouco mais de paz para buscar seus objetivos imediatos, que é reconduzir a Williams ao crescimento, sem cai na tentação de prometer, entretanto, vitórias ou títulos, como muitos anseiam que ele faça, só para poder execrá-lo se isso não ocorrer.

Assim, pouco a pouco Rubens Gonçalves Barrichello se firma, na opinião dos que realmente entendem de Formula-1, um dos maiores pilotos que já tivemos (temos e teremos) na categoria, a despeito de não ter ganhado nenhum título ainda, algo que que outros grandes pilotos também não o fizeram, como Stirling Moss, Gilles Villeneuve, entre outros. Certamente Barrichello merece, senão a admiração de todos, o que é algo pessoal, mas certamente o respeito por seus feitos, carreira e homem que é dentro e fora das pistas.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Rubens Barrichello - 1ª parte

No mês que se inicia, um dos maiores pilotos da história do Brasil completa 38 anos de idade. Rubens Barrichello completa esse ano 18 anos de carreira na Formula 1, superando a incrível marca de 300 corridas corridas disputadas.

Vamos lembrar como foi a trajetória de Rubens por todas as suas temporadas e equipes ao longo de sua prolífica carreira:


1993 - O início de sua carreira se deu pela equipe Jordan equipada com os fracos motores Hart e cujo chassis era a evolução do carro do ano passado, que por sua vez foi o chassis do ano anterior adaptado. Foi um ano de aprendizado, conseguindo uma performance sólida pelo que o carro oferecia, quando não quebrava.

1994 - Ainda com os motores Hart, dessa vez a Jordan criara um chassis mais equilibrado e rápido, possibilitando a Barrichello disputar pódios e mesmo marcar uma pole-position em Spa. Seu acidente em Ímola e a morte de Senna foram os destaques negativos do ano
1995 - Agora com uma parceria com a Paugeot, a equipe Jordan proporcionaria a Barrichello um carro melhor, certo? Errado. O carro nasceu mal projetado, com problemas sérios de confiabilidade, sobretudo no frágil motor e na embreagem, impedindo o brasileiro de completar as corridas que conseguia se destacar, perdendo alguns pódios certos.


1996 - Carro mais uma vez mal concebido, sofria de falta crônica de carga aerodinâmica na parte traseira, o que comprometia a tração do carro nas curvas de baixa e desgastava os pneus. O clima entre a equipe e o piloto azedou e Rubens foi para a Stewart ao fim da temporada.

1997 - Equipe nova, vida nova. Sob o comando de Jackie Stewart, Barrichello voltou a receber a confiança que merecia e consequentemente fez uma boa temporada com o equipamento de uma equipe novata, com problemas de confiabilidade que o noviciado impõem.  Os motores Ford também se mostram frágeis. O segundo lugar de Barrichello em Mônaco (marcando os únicos pontos da equipe) foi o destaque do ano.

1998 - Com um carro projetado com  foco principalmente em aerodinâmica, enfrentou problemas de câmbio e eletrônica. Com poucos recursos, a equipe não conseguiu corrigir a trajetória ao longo do ano e perdeu desempenho. Destaque para o 5º lugar em Barcelona.

 1999 - Com uma parceria mais forte com a Ford o que passou a investir mais na equipe e entregou um novo motor o menor do grid, a Stewart pode investir mais no carro, possibilitando a Rubens um ano mais sólido.
No meio do ano a Ford comprou a equipe, e depois anunciou que em 2000 se chamaria Jaguar, e ofereceu a Barrichello a chance de ser o 1º piloto da equipe, mas o brasileiro preferiu apostar suas fichas numa equipe de ponta já estabelecida e aceitou o convite para pilotar a Ferrari e ser companheiro de equipe do temido e polêmico Michael Schumacher.

2000 - Em seu primeiro ano na Ferrari, Barrichello percebeu que a estrutura da equipe era bem maior do que a que estava acostumado na Jordan ou Stewart. Também percebeu que pela primeira vez estava numa equipe que poderia lhe oferecer equipamento para disputar vitórias, o que conseguiu em Hockenhein numa corrida memorável. O peso de estar numa equipe grande e ter seu país (e principal emissora de TV)cobrando um título pós-Ayrton Senna pesaram mais do que nunca.

2001 - Em um ano sem vitórias pela equipe italiana, Barrichello agradou a sua torcida com desempenho sólido e constante o ano todo, sendo muito constante. Infelizmente o  carro deste ano, apesar de muito competitivo, era mais adaptado ao gosto de pilotagem do alemão. Assim como no ano anterior, a ajuda do brasileiro foi decisiva na conquista do título de Schumacher e da Ferrari.


Amanhã continuo com os outros 9 anos da segunda metade da carreira de Barrichello na Formula 1 e uma análise do conjunto de sua obra, que tenho certeza ainda há de crescer mais.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Animais Bêbados

Um trecho desse antigo e conhecido vídeo da internet foi veiculado na Fantástico esse último domingo, mostrando os animais literalmente bêbados - e com ressaca no dia seguinte - pelo o consumo da fruta "Marula" (que não por acaso faz a conhecida bebida "Amarula"). Pois bem aqui está a sua versão integral:

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Grandes comparativos

Lamborghini Murcielago LP670-4 vs Mclaren SLR 722
e Bugatti Veyron vs Mclaren F1:



Para quem gosta de carros realmente rápidos, taí um bom aperitivo.

sábado, 24 de abril de 2010

Mais comerciais que sairam do ar

Devido ao sucesso do tópico anterior, seguem mais comerciais banidos da TV.
Alguns são fortes e de temática "adulta", então vejam lá onde vão ver!















sexta-feira, 23 de abril de 2010

Comédia Stand-up

Ha tempos venho ensaiando apresentar meu proprio material de humor nos moldes de "Stand-up Comedy".
Mas como escrever comédia? Como estruturar uma apresentação? Duvidas que como cupins na madeira fragilizavam meu projeto.

Bom, eu gosto de stand-up, do formato simples e direto de fazer humor, do despojamento da apresentação, sem recursos, sem personagens, etc.

A primeira coisa, pensei eu, é assistir essas apresentações que agora pululam cidade afora. Parece que todos os engraçadinhos de todas as turmas resolveram se apresentar fora de seu grupinho. E lá fui eu pelos barzinhos da vida, pagando couvert artístico a torto e a direito. Assisti muita gente boa, como o Luiz França, Rafinha Bastos, Warley Santana e Carol Zócoli. Também assisti muita gente fraca, que não vou dizer o nome, obviamente.

Notei que muitos comediantes lançam mão de palavrões para serem engraçados, o que não é necessariamente garantia de risos, pelo menos da minha parte.

Mas em alguns momentos, mais interessante ainda do que as apresentações é o público. Tem de tudo nesses barzinhos em Moema que recebem esses tipos de apresentação: Tem o "engraçadinho da turma" que ainda não quer fazer o seu show, mas acha que pode rivalizar em humor como astro da noite e fica com papinhos paralelos durante a apresentação atrapalhando as mesas próximas, ou fazendo "intervenções" na apresentação do comediante, ou ainda fazendo sua imitação do Silvio Santos pro garçom quando vai pedir o tabasco pra comer com sua porção de pasteizinhos engordurados. Outro tipo de pessoa que freqüenta esses shows é o do riso fácil (esses são extremamente bem vindos) em que basta o comediante desejar boa noite que ele já começa a se contorcer na cadeira de tanto rir.


O público desse tipo de espetáculo em geral não se incomoda em sentar em quatro pessoas numa mesa menor que um criado mudo, passar aperto, ficar com o pescoço girado à 270 graus para ver o palco atrás da pilastra, etc. São pessoas que realmente gostam de comédia de qualidade e sabem que vale a pena um pouco de sacrifício em troca de se ver retratado, ao menso em parte, nos comentários afiados de quem está sobre o palco, ou pelo menos um pouco de fuga de seu dia a dia repetitivo.


Para um iniciante como eu, o público tende a ser muito gentil, e até tolerante e se você for razoável, pois nas noites de "open mic" (microfones abertos) o público ja espera algo assim. Diferente por exemplo do público de Jazz. Se você for um músico ruim vai ter gente amarrando tomate no iô-iô só para poder te atirar tomate mais vezes na sua cara. No Stand-up você não receberá ovos e terá subsídios para corrigir o que não deu certo para uma próxima apresentação, seja no que você falou, seja em como você falou.


Um dia a moda do stand-up vai passar, e aí só quem é realmente bom vai se manter na área, ou pelo menos conseguir ganhar a vida com isso. Os aventureiros que não se estabelecerem voltarão para o conforto de suas turmas, entretendo-as nos churrascos de fim de semana e assim seguirá a vida.

Vamos ver como as coisas se encaminham...

PS: Para ilustrar essa crônica coloquei a imagem de Jerry Seinfeld, um dos grandes responsáveis por popularizar esse tipo de humor entre os brasileiros mais jovens graças ao seu seriado de mesmo nome.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Propaganda da BMW para carros usados

Ví no Flávio Gomes e achei realmente muito bem bolada.
Trata-se da campanha da BMW incentivando a compra de carros usados.
Embora politicamente incorreta, se faz entender com grande clareza e didatismo.

Comerciais banidos de carros:

Alguns são sexistas, outros de humor negro, mas são todos realmente bons e criativos!







terça-feira, 20 de abril de 2010

Mercedes-Benz Shooting Break Concept



Não se engane, esse carro tem menos de "conceito abstrato" e mais de "carro que será produzido" do que você imagina.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A maior casa do mundo

Eis um exemplo do que o petróleo faz por seus detentores: Bancar uma casa gigantesca, luxuosa, caríssima e extremamente cafona. Praticamente um resort decorado pela Vera Loyola.

 

Renault e Force-Índia apresentam pequenas mudanças.

Assim como as demais equipes, Renault e Force-Índia devem apresentar suas maiores mudanças somente na próxima estapa do mundial, em Barcelona, mas isso não impediu as duas de usar a China como palco para debutar pequenas (mínimas, no caso da Renault) evoluções em seus carros. A equipe francesa adicionou uma pequena base embaixo do spoiler dianteiro. A Force-India já se adiantou à nova regra de colocação dos retrovisores e os trouxe para junto do cockpit, que antes eram parte da estrutura aerodinâmica do defletor lateral, nas extremidades laterais do carro (clique nas imagens para ampliá-las).

 
 
 

domingo, 18 de abril de 2010

As novidades da Williams - China

Depois da Sauber e Ferrari testarem suas versões para a invenção da Mclaren, nos treinos livres desse sábado foi a vez da Williams andar com o seu aparato (foto à esquerda). As reações inicias de Barrichello pelo rádio indicam que ele ainda não funciona a contento, não tendo sido utilizado na corrida da China, assim como não foi utilizado na classificação.
Também não ficou claro por onde entra o ar que abastece o duto, se ele vem daquela pequena entrada de ar superior atrás da entrada do motor, que já existia antes, mas pode ter parte de seu fluxo desviado para essa finalidade ou se tem alguma nova entrada de ar específica em outro ponto do carro e que ainda não percebido pelos fotógrafos, ou ainda se eles não testaram o equipamento completo, limitando-se apenas a testar a nova tampa do motor com o duto. Assim que tiver mais dados ou imagens do invento, voltarei ao assunto.
Veja mais detalhes (clique nas imagens para ampliá-las):

sábado, 17 de abril de 2010

As Novidades da Ferrari na China

Depois da Mclaren mostrar o caminho, as outras equipes vão tentando repetir o tal duto que leva o ar pro aerofólio traseiro, com a finalidade de ganhar velocidade nas retas. Sauber, Williams, Mercedes, Red Bull e provavelmente Renault e Force Índia deverão estrear as suas versões definitivas em breve (Sauber e Williams ja testaram seus protótipos, mas não se sabem se disputarão o GP com ele). Essa é a versão da Ferrari de Massa e Alonso, apresentada na China:


sexta-feira, 16 de abril de 2010

Aniversário do Blog!

Hoje, dia 16 de abril de 2010, o meu, seu, o nosso querido Blog completou 1 mês de existência!

Meu público, certamente sábio e exigente, vem crescendo. Nada que se diga "puxa, quanta gente!", mas percebo que cada vez mais as pessoas tem prestigiado meu trabalho.

Hoje celebrarei essa data apreciando uma boa dose de Whisky 25 anos, afinal trata-se de uma data histórica para mim e para meus leitores, que sentir-se-ão (gostaram?) brindados pela ocasião.

Vamos à alguns números desse primeiro mês:


  • Quase 2.500 acessos;
  • Acessos de países como Brasil, (claro!), Estados Unidos, Argentina, Rússia, Áustria, Austrália, Malásia, Inglaterra, Espanha, Singapura, Bolívia, China, Canadá, Alemanha, Suíça, França, Japão, Portugal e Índia;
  • Meu blog chegou a cidades brasileiras como Hortolândia, Teresina, Joinville, Apucarana, além de grandes centros como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Recife, Fortaleza, Manaus;
  • No exterior, chegamos à Suzuka (ela mesma), Nova York, Moscou, Cochabamba e até Roswell, onde caiu a nave com extraterrestres nos EUA (terão sido eles que leram meu blog?).

Para um blog sem nenhuma divulgação na mídia, sem patrocínio, sem apoio de nenhum grande portal, e sem material apelativo (baixaria dá muito mais ibope), esses números são bastante razoáveis. Nos próximos meses e anos espero alcançar mais leitores e, principalmente, fidelizar os que já me visitam, seja para saber detalhes técnicos de F-1, seja para ver lançamentos de novos carros ou para lerem as crônicas, que são meus filhos favoritos e que escrevo todas as semanas (em dias variados) com tanto cuidado e esmero.

Meu muito obrigado a todos vocês pela audiência! Peço que continuem voltando e recomendando meu blog, pois devo todos esses números a vocês, que lêem e passam a dica (e o link) pra frente.

Um forte Abraço!

A quebra da Toro-Rosso

  Todo mundo viu as imagens abaixo, com a Toro Rosso de Sebastien Buemi simplesmente perdendo as 2 rodas dianteiras simultaneamente, graças a, provavelmente, uma falha estrutral que deu nesse incidente violento:

 

Mas agora lhes mostro exatamente o que se partiu nas rodas. Vejam como além dos braços de fibra de carbono, também se rompeu a parte metálica, comprovando a violência da quebra (cliquem nas fotos para ampliar):
  

terça-feira, 13 de abril de 2010

O difusor da Ferrari

Depois de nos debruçar sobre (e sob) os detalhes da Renault, é hora de analisarmos o difusor traseiro da Ferrari de Massa e Alonso. Abaixo segue uma explicação detalhada:
1.Sessão Central inferior ("1º andar");
2.Sessão superior ("2º andar");
3.Sessão mais alta em forma arqueada, para expandir o ar sob o aerofólio("3º andar");
4.Separador de ar vertical;
5.Separador de ar vertical menor;
6.Sessão horizontal;
7.Pequenas asas, "Winglets";
8.Lateral de baixa altura;
9. Elemento em "V" (círculo laranja) quia e orienta o enegnheiro para a correta conexão do aparelho de partida do motor.
  
Lembrando que para a etapa da Espanha a Ferrari e a maioria das outras equipes deverão apresentar várias mudanças em seus carros, que publicarei detalhadamente aqui no blog.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

O Assoalho Duplo da Renault

Motivo de surpresa para muitos fãs da F-1, o desempenho da Renault tem sido alvo de uma intensa investigação por parte desse que vos bloga. Agora trago detalhes do novo assoalho duplo da equipe francesa.

A equipe introduziu um enorme pacote aerodinâmico em Sepang, com aletas novas, redesnho das entradas de ar laterais, difusor dianteiro, etc. Além de dividir o ar das rodas dianteiras para as laterais direita e esquerda do carro, o novo difusor dianteiropacote sinaliza o início de um assoalho duplo. Bem acima do assoalho "padrão", ha agora uma pequena abertura de um 3 centímetros de altura. Olhando detalhadamente a imagem, vê-se que que essa espaço se estente embaixo da área de impacto lateral e sob toda a largura da entrada de ar lateral. Embra não esteja claro como esse ar é aproveitado, o novo difusor traseiro de 3 andares que foi apresentado no mesmo pacote, sugere que pode ser essa sua função: abastecer de ar o "andar mais alto" do difusor.
Funcionariara assim: Do mesmo modo que o fluxo de ar corre embaixo do carro, o que corre nesses canais internos seria acelerado graças a expansão que ocorre no difusor traseiro, assim o ar é "sugado" pela parte da frente, reduzindo o arrasto na frente do carro ao mesmo tempo que aumenta a pressão aerodinâmica (o "dowfnorce") na traseira do carro. Veja as fotos e manifestem-se a vontade:

 
 
 
  

 

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Os Sonhos

Você já sonhou. Uns lembram-se mais, outros menos, mas todo mundo já sonhou. Porque os sonhos são tão bizarros? Pegue como exemplo os sonhos em que estamos em algum lugar conhecido, como a nossa casa, ou nosso trabalho, ou mesmo num lugar que estivemos apenas algumas vezes, mas sabemos direitinho como é o tal lugar. Quando sonhamos que estamos em lugares assim, conhecidos, sabemos onde estamos e que nos é intimamente familiar, mas quando acordamos (ou mesmo durante o sonho) e reparamos um pouco, vemos que o lugar não é o que existe no mundo real.

Quando sonhamos que estamos em casa, não é a nossa casa exatamente que estamos. As vezes não tem nada a ver com a real, mas no sonho, é, mesmo que tenha quartos maiores, diferentes e sobretudo, que saindo de um cômodo para outro, possa se chegar magicamente (mas fazendo sentido no enredo do sonho) a outro lugar ou situação completamente distinto de sua casa, como uma cachoeira, um carro, ou até mesmo na cama com uma linda mulher que na vida real não quer nada com você... Mas no sonho essa transição de lugares se dá como se fosse continua, você abre a porta da sala e de repente já está dirigindo um carro conversível numa estrada faz tempo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Outra coisa boa em sonhos é que muitas vezes podemos voar. Eu ja voei muito em sonhos, mas não era igual ao Super-Homem, que voa e pronto. Tinha todo um trabalho pra chegar lá, eu tinha que pegar embalo e dar uma forte impulsão no final, senão não funcionava! Ja sonhei também que eu "semi-voava". Eram vôos iguais aos de bexiga de festa de criança, só que ao invés de petelecos de alguém, o que me mantinha no ar, indo de um lugar para o outro (do chão para cima do telhado, numa das ocasiões) era eu, dando saltos, com grande classe e leveza, como se fosse algo que já fazia ha décadas!

Mas também ha os pesadelos... Sim... Desses me lembro menos, ou porque sou feliz e não os tenho tanto ou porque meu inconsciente é sábio e não me faz lembrar deles quando acordo. Um dos pesadelos mais recentes que tive foi que estava na minha sala de aula da oitava série, em plena prova bimestral de matemática. Estava todo mundo lá, professores e colegas, como em mais um dia comum na vida daquelas pessoas imaginarias. O desespero me dominou! Não me lembrava de como fazer as tais equações de segundo grau que caíram na prova, "Mas eu aprendi isso!" Até que mais uma das grandes sacadas dos sonhos ocorre! Eu me conscientizo! "Ei, eu já tenho trinta anos, sou advogado, ator, apresentador de TV, já superei essa etapa da minha vida, que absurdo!",  "É claro que eu não lembro como fazer essas contas, eu não as faço a mais de 15 anos!!!" disse indignado à minha professora, que tentava contra-argumentar. Mas não dei chance e interrompi aquela palhaçada ali mesmo.

Sim!!! Nos sonhos, não são raras as vezes que, de alguma maneira dá um estalo "Ei, eu to sonhando!" em pleno desenvolvimento do sonho! Nessas horas de consciência, aproveito muito mais, pois se posso voar no sonho, vôo bastante, porque sei que quando acordar não vai ter mais disso. Ou se ocorre alguma situação complexa, mesmo das não tão agradáveis, eu sigo em frente, digo pra mim mesmo que "é só um sonho, vamos ver no que vai dar".

Sempre imaginei como seria se pudesse filmar meus sonhos ao vivo, conforme eles ocorrem. Meus filmes dos sonhos fariam as produções de David Lynch parecerem previsíveis e simplistas, Spielberg e James Cameron comeriam poeira nas bilheterias, e eu ganharia todos os "Oscares", afinal o sonho é 100% eu!

Enfim, os sonhos são formidáveis exatamente por serem fantásticos e incríveis, possibilitando que durante o sonomergulhemos em fantasias enquanto bilhões de neurônios realizam um profundo e incessante trabalho em nossas mentes, rearranjando, trabalhando, arquivando e remexendo todas as emoções, experiências e vivências que absorvemos durante nossa vida desperta desde que nascemos, para que quando acordemos, esteja tudo pronto pra recomeçarmos tudo de novo.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tapa na cara

Esse pequeno vídeo desnuda com simplicidade cortante a profundidade de um problema de nosso passado, presente e futuro. Não se iludam porque é nos Estados Unidos. Aqui, com diferenças muito sutis em uma coisinha ou outra, o quadro se repete.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Segredos do desempenho da Renault 2

Continuando com a análise iniciada ontem, hoje consegui uma foto do assoalho do carro da equipe francesa, onde podemos perceber 3 diferentes tipos de utilizações do fluxo de ar do assoalho:

Na flecha azul, notamos o fluxo "normal" do ar para a parte do difusor mais tradicional e baixo, aquele que aparece mais nas fotos e cuja existência é bem antiga e comum, com suas;
Na flexa verde, percebemos o fluxo de ar para a parte do difusor duplo, acima do "normal". dá até pra ver aquelas asinhas laterais (quadrado roxo em destaque na foto pequena) que vemos por cima na foto maior.
Na flexa amarela, essa é menos visivel e entramos no campo da teoria. Podemos ver, dinfinitvamente, uma entrada de ar diferente do "setor verde", que vem depois e tem, outra forma. Podemos supor que ele vai para a parte mais alta do difusor traseiro, o terceiro andar do difusor triplo.
Mas também podemos ver claramente destacados nos círculos vermelhos (foto acima) que ha uma certa luminosidade vindo do fundo desses buracos, sobretudo no do lado esquerdo, (devido ao sol ser mais forte desse lado na hora da foto), o que deixa no ar a possibilidade de haver uma entrada de ar na carenagem lateral do carro, perto das rodas traseiras e acima do assoalho (senão não bateria sol), alimentado de ar essa parte do difusor
... Clique nas imagens para ampliá-las e estudá-las e diga o que você acha.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Segredos do desempenho da Renault

A equipe Renault F1, tida nos testes de inverno como "carta fora do baralho" vem supreendendo com resultados sólidos tanto em classificações como em ritmo de corrida. E isso foi obtido em pistas de maior e menor velocidade, em temperaturas quentes e relativamente frias, o que mostra que não é apenas "sorte", e sim um carro bem nascido, sólido, com um motor que se não é o mais forte do grid é o mais econômico, o que permite seus pilotos (bem como os da Red-Bull) largar com menos peso que os adversários ou, se preferir largar com o mesmo peso, não poupar combustível e exigir mais do motor desde o começo, sem usar o limitador de giros como as adversárias preocupadas com o consumo de gasolina.

Mas além disso, a equipe declaradamente atualiza os seus carros com novidades aerodinâmicas em todos os GP´s, e graças ao motor de Petrov que quebrou na corrida da Malasia, podemos ver todos os detalhes do novo difusor TRIPLO da equipe francesa, que estreou nessa pista. O pó químico do extintor de incêndios realçou detalhes normalmente ocultos sob a penumbra preta da escuridão e da fibra de carbono. (clique para ampliar)

Notícias da Velocidade

  • Andrew Newey, projetista do melhor carro da temporada, o Red-Bull, diz estar preocupado com o uso dos dutos criados pela Mclaren. Ele diz estar trabalhando na sua versão dele, mas que não é seguro pois reduz a eficiência aerodinâmica do carro ao acioná-lo em altas velocidades.
  • A Ferrari também está trabalhando duro na sua versão para o duto. Eles pretendem estreá-lo o quanto antes.
  • A Mesma Ferrari se mostrou preocupada com a confiabilidade de seus carros. Basta lembrar que Massa teve que trocar de motor no Bahrein e Alonso teve problemas de câmbio na Malasia e depois teve um motor explodido no fim desta corrida, perdendo a liderança do campeonato para o brasileiro.
  • A Red-Bull negou que tenha seus carros equipados com algum tipo de suspensão ativa, como chegaram a sugerir seus rivais. A própria FIA declarou que a equipe está livre de qualquer acusação.
  • Eric Boullier, diretor geral da equipe Renault reclamou publicamente da não-punição de Lewis Hamilton após ele "ziguezaguear" na frente do carro de Vitaly Petrov para impedí-lo de entrar em seu vácuo. Para Eric, a FIA é muito complacente com Hamilton.
  • Os chefes de equipe de Lotus, Virgin e Hispania estão muito contentes por terem seus pilotos completado a corrida na Malasia. Para eles, a confiabilidade adquirida é o primeiro passo para poder focar no desenvolvimento da velocidade dos carros.
  • Bernie Ecclestone admite que a Formula-1 deu sorte com as chuvas até agora. Para ele as ultrapassagens em condições normais estão muito difíceis e a solução seria banir os difusores duplos e diminuir o tamanho dos spoilers dianteiros.
  • Ross Brawn deu o prazo até Junho para a Mercedes ganhar uma corrida. Se até lá não ganharem nenhuma corrida, eles focarão a atenção da equipe no carro de 2011, deixando o carro atual com atualizações mínimas.

domingo, 4 de abril de 2010

Mulheres ao volante



Ok, ok... Sei que muitas (senão a maioria) das mulheres bate menos os carros do que os homens, mas como esse é um vídeo meramente recreativo, publico mesmo assim.
Se as mulheres quiserem me mandar um vídeo com a compilação de acidentes cometidos por marmanjos barbeiros, publico também!

sábado, 3 de abril de 2010

Shopping "ruim"

Ontem fui a um Shopping de São Paulo para assistir um filme. Não vou dizer qual era, mas quem mora em grandes cidades como São Paulo sempre saberá identificar um desse nas suas cercanias. Fui nele por movido por uma nostalgia, pois é perto de minha casa e o frequentava muito na minha infância. Fazia tempo que não ia nesse shopping e lembrava-me que ele era agradável, espaçoso, tranquilo ou pelo menos meus olhos de criança o tornavam palatável.

Pois voltei ao shopping e assim que entrei, lembrei porque não o freqüentava mais. Ele mudou: Gente feia acumulando-se pelos corredores, adolescentes barulhentos andando em alcatéias, centenas de casais achando que estão fazendo um programa romântico... Romântico? Rodar 20 minutos atrás de vagas no abafado estacionamento subterrâneo, se acotovelar numa escada rolante ou no elevador para poder disputar uma mesa suja e melada pra jantar comida gordurosa sem graça numa praça de alimentação projetada para amplificar o som das conversas animadas e particularmente o choro de crianças, passar perrengue na fila do ingresso de cinema e depois enfrentar uma outra fila de meia hora para entrar na sala (nesse shopping não ha vendas de ingressos com lugares marcados) e ainda ter que aturar cheiro de churro por onde quer que você ande? Nem Marilyn Monroe conseguiria agregar algum romantismo a esse ambiente pérfido.

Pode ser que eu esteja especialmente rabugento devido a um feriado mal aproveitado “viajísticamente” falando, mas mesmo assim fui a esse shopping com a melhor das intenções, querendo me divertir, não me deparar com um horda de visigodos despejados de ônibus fretados, conferindo aos corredores particularmente em feriados, uma excessivo ecletismo estético, ruidoso e oloroso. Não adianta reformar a fachada, mudar o piso, colocar teto de gesso novo, o problema desses shoppings é que ele não está preparado para receber tanta gente e mais do que isso, ele não sabe o público que quer focar, criando uma mistura geral.

Mas dou o meu o meu braço a torcer. Essa mistura de gente, como um liquidificador humano, com esbarrões e encontrões involuntários agrada muita gente. Não agrada a mim, mas agrada à maioria, ou eles não lotariam o famigerado shopping. E viva a diversidade.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Por dentro da regulagem do spoiler

Como muitos de vocês sabem os Formula-1 desde 2009 tem uma regulagem elétrica ajustável para o ângulo de inclinação da asa dianteira. O que vocês não sabiam é como esse sistema funciona. Nessa foto vemos claramente "as entranhas" do aparato que comanda os movimentos da asa.  O controle em sí fica no volante e o piloto o aciona através de um botão que só pode ser acionado 4 vezes por volta, sendo duas para baixar a asa nas retas/ultrapassagens e duas para reerguê-las, quando termina a reta e mais pressão aerodinâmica é necessaria para as curvas (clique na imagem para ampliá-la):
 

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O calor da Malasia

Hoje a noite, a partir das 23:00 hs, poderemos acompanhar o primeiro treino livre para o GP da Malasia de F1.

Os grandes desafios dessa etapa deverão ser a chuva, que quando cai cai de uma vez só, como um verdadeiro dilúvio (é só lembrar que no ano passado a corrida acabou na metade, por falta de condições) e o calor, como sempre, que maltrata pilotos e a aerodinâmica dos carros. Como assim? Bom, a parte dos pilotos vocês entenderam, passar calorão e fazer força dentro do cockpit apertado e mal ventilado por quase duas horas não á facil, tanto que eles perdem de 3 a 4 quilos nessa corrida.

Quanto a maltratar a aerodinâmica do carro, é simples. Como as temperaturas são muito altas, as equipes precisam de maior refrigeração para os motores e a única maneira de se conseguir isso é fazendo entradas de ar maiores, só que quanto maior a entrada de ar, mais arrasto aerodinâmico, isto é, mais o ar é "brecado" por elas. Ao invés de fluir livremente, o ar encontra maior resistência das entradas de ar maiores, o que gera uma perda de velocidade.

Portanto o grande enigma do fim de semana, além de encontrar o melhor acerto para o carro e pneus, será encontrar um equilíbrio entre resfriar o motor o maximo possível e aumentar as entradas o mínimo necessário para minorar as perdas aerodinâmicas.

A foto acima ilustra bem isso: A Williams, uma das que mais sofreu com esse problema no calor do Bahrein, testando uma entrada de ar reduzida, para ver se o motor "sobrevive" com menos refrigeração, mas ganhando em aerodinâmica.