quarta-feira, 30 de junho de 2010

A primeira volta de Schumacher

Aos que acham que o alemão já está acabado, apenas está fazendo figuração e se "divertindo" na F-1, esse video onboard da primeira volta em Valência mostra que ele ainda é bem combativo, passando 4 pilotos na largada: Petrov, Sutil, Liuzzi e seu proprio companheiro, Rosberg.



Ainda acho que o alemão está devendo sim, mas também acho que o carro não ajuda e que na atual F-1 sem testes, ele precisa de mais tempo para ter as coisas mais ao seu gosto. Não se enganem, ele está correndo atrás e pode conseguir melhores resultados, seja esse ano ou em 2011.

Análise de meio do ano: Ferrari

Até agora esse ano tem sido de certa forma decepcionante para a equipe do espanhol Alonso e do Brasileiro Massa. Depois de uma polêmica temporada na Mclaren e dois fracos anos na Renault, muitos esperavam que a chegada do bicampeão na Ferrari fosse reeditar a quadra imbatível dos tempos de Schumacher/Barrichello/Todt/Brawn e que Massa viesse forte como em 2008. Só que depois da vitória circunstâncial no Bahrein a equipe não mostrou mais força para oferecer resistência à Red-Bull e mais recentemente Mclaren. Adicione a isso a inconstância de Massa, em parte graças a um carro em que ainda não se sente 100% a vontade e que não se adapta bem aos pneus mais duros. Igualmente inconstante tem sido Alonso, o que o impediu de marcar valiosos pontos. Internamente, Don Fernando tem sido constantemente mais rápido que o brasileiro, que devido a seu estilo de pilotagem (nem melhor nem pior, apenas diferente) sofre mais com a questão dos pneus que não aquecem, mas que de qualquer forma ainda não mostrou nenhuma atuação brilhante como em anos anteriores, mostrando que pode estar sentindo um pouco o peso de um companheiro tão forte e participativo nos rumos da equipe e do desenvolvimento do carro, papel que monopolizava nos tempos de Kimi.

Com as recentes mudanças no mecânicas e algumas aerodinâmicas no projeto, verificou-se na classificação do GP de Valência que o carro italiano melhorou bastante em relação às corridas anteriores, mas devido a entrada do Safety-Car, não pudemos medir diretamente seu desempenho em relação às rivais em ritmo de corrida, de modo que Silverstone será um teste de vital importância para a Ferrari descobrir se de fato ainda pode ambicionar o título desse ano ou se já deve se dedicar ao carro 2011.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A situação da Williams para o futuro

Desde 2006 a equipe Williams se tornou independente. Com o fim da parceria de 5 anos com a montadora BMW, a equipe inglesa deixou de contar com o apoio técnico e (sobretudo) financeiro alemão e passou a utilizar os motores da também independente fábrica da Cosworth.

Insatisfeita com os resultados e ambicionando uma nova parceria de longo prazo, estabeleceram entre 2007 e 2009 uma aparentemente vantajosa união com a Toyota, que lhes "dava" motores e Kazuki Nakjima como um de seus pilotos, sem ter que pagar-lhes nada, o que financeiramente poderia ser interessante mas que no fim das contas não era, pois o motor fraco não lhes permitia grande desempenho e este piloto em particular não marcava os pontos que deveria e, ao contrário, batia bastante o carro. Como consequência a Williams, na prática tinha apenas um piloto trabalhando por eles, Rosberg, e assim a pontuação no campeonato ficava abaixo do potencial da equipe e com isso tinha menor participação no dinheiro distribuído por Bernie Ecclestone (direito de imagens) tendo como base a classificação final no campeonato de construtores e também consequentemente, menor visibilidade para seus patrocinadores, que começaram a minguar com a falta de resultados sólidos.

Antes da Toyota anunciar oficialmente seu retumbante fracasso e sair da F-1 com o rabo entre as pernas, a própria Williams ja havia percebido que essa parceria lhe era danosa, e percebendo que seu principal piloto estava de saída, decidiu começar uma nova era, dispensando Toyota, Nakagima e cia.,  buscando um fornecedor de motores independente (Cosworth novamente) e dois pilotos que lhes permitisse alcançar resultados mais sólidos (Barrichello e Hulkenberg).

Assim começou 2010, com um carro novo, motor novo e pilotos novos que agregavam experiência, velocidade  e comprovado talento. Só que para dificultar as coisas, neste ano existem mais equipes disputando as primeiras colocações (Red-Bull, Mclaren, Ferrari e Mercedes), há no pelotão intermediário times que estão estão muito bem (Renault e Force-Índia), e há ainda equipes que, se não estão melhores que eles, estão a espreita de eventuais tropeços para roubar-lhes pontos (Toro-Rosso e agora, Sauber), com isso, alcançar grandes resultados fica muito mais difícil.

Em meio a esse cenário todo o maior patrocinador da Williams, o banco escocês RBS, já anunciou que deixa equipe no fim do ano, decisão essa tomada ainda em 2009 em meio a crise financeira internacional onde amargaram grandes prejuízos (em 2010, aliás, a equipe estaria recebendo apenas metade do valor dos anos anteriores, cerca de 11 milhões de libras). Lembrando que em anos recentes Petrobrás (combustíveis), Budweiser (cerveja) e levou o calote de mais de 10 milhões de libras de um de seus patrocinadores (Hamleys e Mappin & Webb), que faliu.  Além disso, a companhia aérea Air Asia também anunciou que vai abandonar o barco, pois seu dono é também sócio da equipe Lotus e declarou que  não faria sentido patrocinar equipes rivais (o Santander discorda). Como se não bastasse, o site português autosport nem sempre confíavel nos furos que anuncia (como a "certissima" parceira Williams-VW que segundo eles ja deveria ter sido anunciada há meses) disse que a Phillips estaria decepcionada com os resultados dessa temporada e deverá troca-los por uma equipe mais forte, bem como um outro patrocinador menor (talvez a McGregor), ficando com a AT&T como sua possível única grande marca no carro.

Aparentemente tudo muito preocupante não? Nem tanto segundo Adam Parr, diretor executivo da equipe. Em recente entrevista ele declarou que "a maior parte de nosso orçamento já está coberto para o ano que vem, mas nós estamos em conversas com nossos atuais e e potenciais futuros parceiros (patrocinadores) para aumentá-lo". e ainda comentou "Não sei se alguma equipe já está com todo o seu orçamento do ano que vem garantido, a não ser que alguém esteja literalmente assinado um cheque", demonstrando que a situação da Williams está dentro do controle e da normalidade da F-1.

Além disso, o recente 4º lugar obtido por Barrichello em Valência lhes garantiu o sétimo lugar "isolado" na classificação e fundados motivos para esperar mais pontos nas próximas etapas e quem sabe brigar com Force-Índia pela 6ª colocação na tabela de construtores e assim mostrar a eventuais patrocinadores descontentes ou interessados uma bem-vinda demonstração de força e poder de reação que pode ajudar a fechar contratos (alguns de longo prazo, como foi a RBS) e garantir um futuro com mais recursos e assim, com sorte, tentar sair da fase perigosamente descendente que se encontra e quem sabe despertar o interesse de algum parceiro forte como foi a BMW.

Só por curiosidade, veja como eram os orçamentos das equipes em 2008 (não há mais recentes disponíveis). Considerem que de lá pra cá certamente houve uma redução nesses números após a crise, especialmente para Renault e Sauber, ao passo que Force-Índia aumentou.

Em milhões de dólares:
Toyota:               $445.6m
McLaren:           $433.3m
Ferrari:               $414.9m
Honda:               $398.1m
Renault:              $393.8m
BMW Sauber:    $366.8m
Red Bull Racing: $164.7m
Williams:             $160.6m
Toro Rosso:        $128.2m
Force India:         $121.85m
Super Aguri:        $45.6m
Total: $3,073.45m

sábado, 26 de junho de 2010

Novidades da Renault em Valência

A incansável equipe Renault mais uma vez mostrou que não dorme no ponto. Em Valência, além da já tradicional modificação na asa dianteira (1), pois foram 5 modificações desde o começo do ano, a equipe Robert Kubica e Vitaly Petrov também aderiu aos escapamentos com terminação no assoalho junto à base inferior das suspensões traseiras como vemos nessa fotografia (2) e esse frame da transmissão de TV (3), que ajuda a mostrá-lo, por estar sem a roda traseira. O resultado pode ser visto com seus dois pilotos classificados no Q3. Clique nas imagens para ampliá-las: 
       
  

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Os novos escapamentos

Hoje Mercedes e Ferrari estrearam seus novos sistemas de escapamento, baseados no modelo bem sucedido da Red-Bull. Abaixo vemos o modelo original da equipe austríaca  e como ele funciona: Jogando os gases quentes expelidos em alta velocidade pelo motor acima do assoalho, fazendo com que ele percorra a "rampa" do difusor traseiro, dando mais pressão aerodinâmica à parte traseira do carro
A baixo, vemos as soluções obtidas por Ferrari e Mercedes, que tentarão (e devem conseguir) um efeito similar. A grande incógnita desse sistema é saber quais os efeitos que gases tão quentes terão sobre as barras de suspensão traseira e assoalho, podendo desgastá-los e danifica-los com a exposição prolongada a essas longas temperaturas (sobretudo nas corridas, que duram cerca de uma hora e quarenta minutos ou mais).  E justamente para poder acompanhar visualmente o eventual desgaste na estrutura do carro, que durante os treinos que Ferrari usa essas "listras coloridas", que lhes permite analisar os efeitos da continua propagação do calor nas partes expostas a ele e com isso definir a densidade dos materiais a serem empregados nesta área, pois as cores das listas se alteram com o uso sob calor, o que lhes dá base para tais cálculos estruturais: (Clique nas imagens para ampliá-las)
No próximo GP, em Silverstone daqui a duas semanas, Williams e Mclaren estrearão as suas próprias versões desse escapamento.    

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O difusor da Mclaren vs o difusor das outras

A imagem abaixo serve bem para ilustrar a (muito) maior eficiência do duto da Mclaren ante aos seus concorrentes. Enquanto o carro da Mclaren pode andar com sua asa na carga aerodinâmica máxima se beneficiando disso nas curvas e frenagens enquanto nas restas o duto a "anula" dando-lhe grande velocidade nas retas, as demais equipes tem que andar com menos carga na asa traseira, para que na reta o arrasto não lhe tire velocidade máxima, só que nas curvas, com essa carga menor, os carros tem menos estabilidade. A Mclaren consegue conciliar o melhor das 2 situações.

Detalhe fundamental: Todos os carros nas fotos abaixo (Ferrari, Mercedes e Sauber, além da Mclaren), tiradas no Canadá, também estão equipados com suas versões do tal duto, o que mostra quão melhor é a versão da equipe inglesa: (clique na foto para ampliá-la)
     

A dança das cadeiras para 2011 e até 2012

Chegamos ao GP de Valência com Algumas definições e várias probabilidades quanto ao mercado de pilotos para o ano que vem, pelo menos nas equipes principais. Senão vejamos:

Ferrari:
Fernando Alonso e Felipe Massa já tem contratos assinados até o fim de 2012.

Red-Bull:
Mark Webber e Sebastian Vettel tem contrato até o fim de 2011. Sebastian Vettel ja está sendo cobrado para renovar até 2015.

Mclaren:
Lewis Hamilton e Jenson Button tem contrato para correr até 2012 na equipe, segundo os jornais britânicos.

Mercedes:
Michael Schumacher e Nico Rosberg teriam contrato até o fim de 2012, mas no caso do heptacampeão ele poderia abandonar no fim de 2011 se quisesse, segunda diz a imprensa.

Williams:
Nico Hulkenberg é outro que tem contrato até o fim de 2012 e Rubens Barrichello, que é elogiado constantemente por todos na equipe, terá seu contrato automaticamente renovado para 2011 e possivelmente 2012.

Renault:
Por uma combinação dos bons resultados obtidos até agora e por falta de opções nas equipes mais fortes que banquem a quebra de seu contrato, Robert Kubica deverá cumpri-lo até o fim de 2011. Já o russo Vitaly Petrov que tem tido um desempenho satisfatório para um novato e traz dinheiro para a equipe também deverá continuar.

Force-India:
A recente onda de perdas de engenheiros não deve ter peso na negociação com os pilotos de 2011. Timo Glock e Vitantonio Liuzzi não tem contrato para o ano que vem, mas a expectativa é que pelo menos um deles, mas provavelmente Sutil, continue em 2011 e Paul di Resta entre na segunda vaga.

Sauber:

Tanto Kamui Kobayashi como Pedro de la Rosa não tem contrato para 2011, mas a própria equipe, pela falta endêmica bons resultados e de patrocínios também não é certeza de estar no grid, embora a probabilidade maior é para que esteja.

Toro Rosso:
Apesar de ser a equipe de formação de pilotos para serem usados na Red-Bull, por falta de espaço na equipe principal estaria empacando as vagas na Toro Rosso para os novatos, e com isso tanto Jaime Alguersuari como Sebastien Buemi, que ainda não tem contrato para 2011, poderão continuar, salvo algum com muito dinheiro e talento razoável lhes bater a porta.

Lotus:
A mais estruturada das equipes novatas já teve um de seus pilotos, Jarno Trulli, divulgando na mídia que também tem contrato até o fim de 2012. Heikki Kovalainen, cujo contrato termina no fim desse ano, não tem sua situação definida, mas a julgar por seu desempenho, poderá ganhar mais 1 ano na equipe, mas ainda não é certo.

Virgin:
Timo Glock já está garantido até o fim de 2011, pois seu contrato é de 2 anos (2010 e 2011). A segunda vaga deverá ficar entre o brasileiro Lucas di Grassi, que vem tendo um desempenho bom, dentro do possível com um carro muito imaturo que quebra muito e sempre tecnicamente defasado em relação ao carro de seu companheiro de equipe.

Hispania:

Assim como no começo desse ano, entre as equipes novatas, é a que está em maiores problemas financeiros e técnicos. Se correr ano que vem, Karun Chandhok pode sair, pois não trouxe o patrocinador que prometera, e Bruno Senna, que igualmente não trouxe o retorno financeiro imaginado por seus empregadores, também pode (e deveria mesmo) sair, pois não tem equipamento minimamente a altura de seus rivais.

13ª equipe:
Alguns eternos nomes voltam a rondar a futura equipe, que nem definida está: Jacques Villeneuve, Pastor Maldonado, Andy Soucek e até o provavelmente desempregado em potencial mas experiente, Pedro de la Rosa.

Os Brasileiros: Com Massa e Barrichello com suas vidas acertadas para 2011, as duvidas recaem sobre di Grassi e Senna, que estão em equipes novatas sem estrutura. di Grassi ainda tem uma situação menos pior, pois seu carro não é tão tosco como o da Hispânia, mas a condição de segundo pilotos recebendo sempre equipamento inferior ao de seu companheiro não deverá favorecê-lo para fazer uma boa vitrine em 2011 e deveria procurar uma equipe melhor (Sauber, Lotus?), mas falta de patrocinadores que banquem essa transferência é uma grande barreira. A possível continuidade na Virgin não é a melhor opção, mas é aceitável dentro das circunstâncias. Já Senna está numa situação pior. A mesma falta de patrocínios que Lucas enfrenta, Bruno encara também, ainda que com menos intensidade devido ao potencial de marketing de seu sobrenome e as óbvias associações inerentes, dificultando sua transferência para equipes médias que também dependem de dinheiro dos pilotos para reforçar seus orçamentos. Além disso, a permanência na equipe é uma péssima opção, pois entre todas as novatas é a que tem a pior situação financeira e técnica, o que certamente influenciará na concepção e desempenho do carro do ano que vem, de modo que sua permanência nela em 2011 pode significar um prego no caixão de sua carreira.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Mônaco


Estive em Mônaco. Por si só esse fato e as fotos abaixo deveriam bastar para que os fãs de automobilismo imaginem luxo, glamour e tudo mais. Pois Mônaco, a cidade onde reside Galvão Bueno é realmente fantástica. Os carros de luxo se sucedem nas ruas, Lamborghinis, Ferraris, Porsches, Bentleys e Rolls-Royces se não são tão comuns como nossos Gol, Uno e Celta, são ao menos tão frequentes nas ruas como Corollas, Civics e Vectras. Os jardins públicos, calçadas e ruas são impecáveis, limpos e agradáveis, a civilidade (como no resto da Europa) impera, bastando você colocar um pé sobre a faixa de pedestres para que os carros lhe dêem passagem, sem achar ruim. As lojas de grifes estão todas presentes, as peruas louras com botox também, os iates com seus donos playboys e/ou árabes igualmente batem cartão, assim como as mulheres lindas, estonteantes e que nem olham para você, parte "dessa gente que anda a pé, credo".

Outro clichê em Mônaco depende ativamente da ação do visitante para ocorrer, e foi que fiz, percorrendo o traçado usado no GP de Formula-1. Como sabemos, ele é nas ruas da cidade, então andar de carro nela é fácil, com apenas um trecho de poucos metros, (15 no máximo) inacessível de carro por ser contra-mão, bem na Frente do Hotel Paris e ao lado do Casino, mas que podem ser percorridos a pé.

Como a corrida ocorreu recentemente, as marcas de pneus estão todas lá no chão, inclusive das derrapagens que antecederam as batidas de Alonso, na classificação e Barrichello no Domingo. O bueiro que se soltou e ocasionou a batida do brasileiro dessa vez parecia estava preso quando passei por cima com meu Renault Laguna alugado.

Uma vez percorrido, parei o carro num dos enormes estacionamentos subterrâneos (eles chegam a ter oito pavimentos terra abaixo) e fui passear a pé. Passei pelo Hotel de Paris, pelo Casino de Monte Carlo, desci até o túnel, que é bem amplo e já não mais divide sua parede com o mar, pois o principado aterrou aquela área para ganhar espaço em sua exígua área junto à marina. Será que são para outros apartamentos, restaurantes, hotéis? Terei que voltar lá para conferir.
Falando sobre a marina, esse é outro lugar onde a opulência reina. Barcos enormes. Os menores de lá são maiores do que os maiores que encontramos aqui no Brasil, isso para não falar no Mega-iates, com mais de cem metros de comprimento, que custam entre 150 e 500 milhões de dólares, e que também são vários por lá aportados. Para critério de comparação - não ache vou falar em "quantos carros populares daria para comprar", é muito clichê basta lembrar que se você ganhar numa Mega Sena acumulada em 30 milhões de reais, não compraria nem 10% de um barco desse, para não falar em custos de manutenção, salários de dezenas de tripulantes, diesel...

Ainda passeando pela Marina topa-se com essa imagem ao lado, um(a?) Bugatti Veyron, carro de 1001 cavalos de potência e que custa mais de 5 milhões de reais, estacionado na frente de um "barquinho" com amigos e várias garotas. Perde-se o fôlego. Ando um pouco mais e vejo outro barco, este muito maior, o "Lady Moura".  Para se ter uma ideia do tamanho dele, olha só essa foto que tirei de parte de sua traseira com uma pessoa dentro e veja a proporção:

Enfim, pode-se pensar que Mônaco é um lugar só para ricos. Não é bem verdade, a maior prova disso é que eu estive lá e gostei bastante. Na região do principado há restaurantes, bares e hotéis para todos os bolsos minimamente preparados para gastar em euros, mas uma coisa é verdade: Para se divertir mesmo, ou seja, alugar iate, hospedar-se nos melhores hotéis, jogar nos casinos, comer nos restaurantes estrelados pelo guia Michelin e comprar nas lojas caras, aí precisa ter e gastar muito, muito mesmo.

Postagem saindo

O Tema? Minha passagem por Mônaco, aguardem!

terça-feira, 22 de junho de 2010

Mais novidades na Williams

A equipe de Frank Williams, mesmo não tendo conseguido um resultado muito positivo no Canadá, declarou por meio de Barrichello, Hulkenberg e Sam Michael que as novidades apresentadas no circuito de Montreal deram ao carro mais velocidade nas classificações e mais ritmo de prova. Veja algumas dessas mudanças mais visíveis: 1 sai de ar (?) estilo Red-Bull no fim da carenagem do motor; 2 Elementos a menos na parte de baixo do assoalho; 3 abertura traseira do assoalho levemente menor (?); 4 Carenagem com saida mais fechada em torno do escapemento; 5 Nova asa traseira com três laminas. Na verdade são 2, por força de regulamento, mas a imagem dá a entender que ela tem sub-divisões.

Eu voltei

Como perceberam (e conforme escrevi) estive viajando nesses últimos 26 dias, mas agora voltei ao batente, e já começarei hoje mostrando algumas novidades que a Williams mostrou no Canada, aguardem!

domingo, 20 de junho de 2010

Jackie Stewart Pilota 6: Benetton

Para encerrar nossa série com o intrépido piloto escocês, trago esse vídeo onde ele dirigiu o Benetton-Ford B187 o modelo da temporada de 1987 da F1. Foi guiado naquela temporada por Teo Fabi e Thierry Boutsen.

sábado, 19 de junho de 2010

Jackie Stewart pilota 5: TWR-Jaguar

Em mais um vídeo do tricampeão, ele dirige (e bate) um carro do campeonato de Marcas e Protótipos de 1988/89, o TWR-Jaguar modelo XJR-9LM. Irônicamente esses dois nomes viriam a integrar a F-1 separadamente no fim da década de 90 e abandoná-la melancolicamente no inicio dos anos 2000:

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Jackie Stewart pilota 4: Lotus-Honda 1988

Para dar prosseguimento a série, Sir Jackie dessa vez anda no Lotus 100T equipados com os potentes motores Honda Turbo, os mesmo que equipavam as Mclaren de Senna e Prost. Esse carro foi usado na temporada de 1988 pelo então atual (tri)campeão mundial Nelson Piquet e seu companheiro Satoru Nakajima.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Jackie Stewart Pilota 3: Williams

Em mais um vídeo do tricampeão, dessa vez ele dirige o Williams-Renault FW12, que foi pilotado nas em 1988 temporadas por Nigel Mansell, Riccardo Patrese, Martin Brundle e Jean-Louis Schlesser usando o motor Judd. Já em 1989, o FW12C equipado com o motor Renault (versão que o Jackie testou), foi utilizado por Thierry Boutsen e Riccardo Patrese.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Jackie Stewart pilota 2: March

Dessa vez trago para vocês o teste do tricampeão com um F1 de 1988, o March Judd 881. March é a equipe, Judd o motor. Esse carro foi pilotado por Ivan Capelli e Mauricio Gugelmin na temporada de 1988 e no inicio de 1989:

 

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Jackie Stewart pilota 1: F-Indy

O tricampeão mundial de F-1 testou em 1988 o carro da equipe Penske equipado com motor turbo da Chevrolet, e achou interessante:



ATUALIZADO: Agora sim o video certo, confiram!

domingo, 13 de junho de 2010

Fim de semana de silencio

Mas durante a semana tem post todos os dias.

Estou num lugar sem Wi Fi, entao nao postei esse fim de semana, mas amanha inicio um especial com Jackie Stewart, aguardem!

PS: Desculpem a ausencia de acentuaçao, mas o teclado que uso hoje tambem nao tem...

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A sede da Virgin

Utilizando a sede da sua sócia minoritária, a Manor Motorsports que tinha equipe na F3 e na GP2 em Dinnington, Reino Unido, a Virgin Racing também não tem muitas imagens disponíveis, a não ser esta abaixo, ainda antes da expansão que está sendo planejada para breve, mas que evidencia o descompasso com as suas rivais estabelecidas:

quinta-feira, 10 de junho de 2010

A sede da Lotus

A tradicional equipe Lotus teve seu nome revivido depois que um grupo Malaio, já dono da Lotus Cars, que fabrica esportivos de rua com a marca inglesa, resolveu ingressar na F-1. A equipe também é sediada na Inglaterra, na cidade de Hingham, e essas são a imagens que temos dela.
Infelizmente ainda não há fotos de satélite disponíveis, porque o prédio é muito recente e as imagens não foram atualizadas:


quarta-feira, 9 de junho de 2010

A sede da Toro Rosso


A Scuderia Toro Rosso, como todos sabem, é do mesmo dono da Red-Bull, funcionando como equipe satélite para a preparação e seleção de pilotos para a equipe principal. Suas instalações estão na cidade de Faenza, Itália e são, na verdade as mesmas instalações da equipe que ela sucedeu, a famosa e saudosa Minardi, com as devidas atualizações e pequenas expansões. A julgar pelas fotos, quem passa por fora da fábrica nem imagina que de saem carros de F-1.

terça-feira, 8 de junho de 2010

A Sede da Sauber

Depois de quase desaparecer no fim de 2009, a Sauber ressurgiu utilizando suas tradicionais instalações em Hinwil na Suíça, que era usada pela equipe mesmo antes dela ingressar na F-1, em 1993, pois eram uma tradicional equipe do campeonato mundial de carros esporte que chegou a ter à época Michael Schumacher e Heinz-Harald Frentzen como seus pilotos. A última imagem, de foto de satélite, está desatualizada (é de 1997), e no gramado à direita do prédio principal foi feita uma ampliação das instalações, como se vê nas demais fotos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A sede da Force India

Localizada ao lado do tradicionalíssimo circuito de Silverstone, Reino Unido, a Force India ocupa uma área não muito grande se comparada com as equipes que tem conseguido revalizar nas pistas.
Seu prédio, na realidade também não foi construido do nada, pois ja exisitia e foi usada por outras equipes de F1, reespectivamente a Spyker F1, que por sua vez era a continuação da Midland F1, que nada mais era do que a antiga equipe Jordan depois de vendida. 

domingo, 6 de junho de 2010

A sede da Renault

Localizada na pacata cidade de Enstone, Reino Unido, a fábrica da Renault F-1, que ja foi a Benetton, também é bastante completa, tendo sido o palco da criação dos carros vencedores dos campeonatos de 2005 e 2006.
Os motores da equipe francesa (que também são usados pela Red-Bull) não são produzidos lá, mas sim na cidade de Viry, França.

sábado, 5 de junho de 2010

Meus amigos

Como voces perceberam, minhas reportagens diarias, ineditas, estao um pouco "frias", sem abordar diretamente os assuntos e noticias diarias da F-1 desde o GP da Turquia, como nas minhas tradicionais fotos e comparacoes das novidades aerodinamicas das equipes.

Isso esta acontecendo porque eu estou viajando e so volto dia 22 de junho e ate la estou atulizando o blog atraves do meu iPhone, que so permite que eu publique as reportagens que eu ja deixei previamente prontas e "engatilhadas", exatamente para nao deixa-los na mao.

Ainda tenho muitas coisas inéditas para publicar nos proximos dias, e assim que eu conseguir um computador decente (nao é ocaso desse de hoje), escreverei sobre qs modificacoes dos carros, mercado de pilotos, etc. Ate la, ficaremos com o que eu ja preparei, que modestia a parte e honestamente, tambem é muito bacana.

Ate daqui a pouco com mais uma materia da série "Sedes das Equipes de F-1" y otras cositas mas!

PS: Perdoem-me pela ortografia precaria, mas esse teclado que consegui usar hoje (e so hoje) nao tem varios acentos, cedilha e as letras estao em posicoes diferentes, alem de letras que desconheco, e esse texto que faria em 10 minutos demorou mais de 2 horas...

A sede da Williams

A tradicional equipe Williams tem suas amplas instalações na cidade de Grove em Oxfordshire, no Reino Unido desde 1996. Antes disso eles estavam na cidade vizinha, Didcot. O complexo produtivo da Williams é um dos mais amplos e bem estruturados da Formula-1 atual, contando com um dos maiores e mais avançados tuneis de vento do mundo, o que confere a equipe grande potencial competitivo. Repare na última foto o arbusto com tema de pit-stop:

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A sede da Ferrari

A mais tradicional equipe de Formula-1, assim como a Mclaren, tem instalações que abrangem a produção de seus carros de competição e de formula-1 num só lugar, a Mítica cidade de Maranello, na Itália. Diferente da sua rival inglesa, a Ferrai tem dezenas de prédios que juntos formam um enorme complexo produtivo que pode ser visto nas imagens abaixo:

quinta-feira, 3 de junho de 2010

A sede da McLaren

Talvez a mais impressionaste das construções, o "Mclaren Techonology Centre" é um imponente prédio semi-circular que, em complemento ao formato do lago a sua frente, uma esfera. Localizado num terreno de quinhentos mil metros quadrados na cidade de Woking também no Reino Unido este prédio, que ganhou vários premios de arquitetura, condensa não só a fábrica dos carros de F-1, como também a de sua nova linha de carros de rua, além do museu da marca com todos os carros da equipe. 

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A sede da Red Bull

A equipe de hoje, seguindo a classificação do último campeonato, é a Red-Bull. Localizada na cidade de Milton Keynes, Reino Unido, as instalações da Red Bull São de tamanho médio se comparada com de outras equipes, mas como ja sabemos, seus resultados comprovam que uma fábrica grande, embora ajude, pois ter mais estrutura e capacidade de produzir mais coisas num só endereço, facilita a logística e eficiência, mas, não é garantia de grandes resultados. (clique nas imagens para ampliá-las)

terça-feira, 1 de junho de 2010

Senna testa a Williams 1994

Imagens interessantes, sobretudo porque o carro subia numa ruazinha e ficava junto com carros normais, de rua, inclusive um Peugeot 306 que Senna sai dirigindo em um determinado momento (e isso porque a Williams ia de Renault naqueles tempos). Era uma Formula 1 menos burocratizada.