quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

A roda da Ferrari

Como se sabe, a partir desse ano acaba o reabastecimento na F1. Com isso as trocas de pneus nos Pit-stops ganham muito mais importância, pois será o único fato externo à corrida que poderá significar perda (ou ganho) de tempo para os pilotos.

Em busca de melhorar a velocidade nas trocas de pneus, as equipes estão se desdobrando em achar alternativas, além de treinar a equipe a exaustão, claro.

Eis que a ferrari desenvolveu um cubo rápido (nome do parafuso único que prende as rodas ao carro) "revolucionario". Todas as quipes usam isso, o desenhoredondo dessa que é a novidade. Será que vai funcionar?


Clique nas imagens para aumentá-las.

Como estragar 6 milhões de reais em 20 segundos




Bugatti Veyron, 1001 cavalos de potência, alcança mais de 400 km/h, custa mais de 6 milhões de reais, tudo, por agua abaixo, literalmente...

Paulo Francis, quando tudo da errado...



Esse vídeo é uma compilação de erros de gravação de participações de Paulo Francis, grande jornalista brasileiro morto em 1997 (de infarte).

Ainda que a base do vídeo sejam impropérios, vale a pena para matar a saudades desse grande sábio de humor ácido e cortante

Estranho são os outros

Pare e repare, olhe que maravilha...

Assim começa a música, mas a realidade é outra, é dura! Pare e olhe para a primeira pessoa ao seu lado. Ok, talvez não agora, pois você está na frente do computador e as pessoas ao seu lado ou são da sua família ou são do seu trabalho, mas um dia experimente ir a qualquer lugar público e sentar-se. Observe então a fauna a sua volta.

Desfilará por você pessoas estranhas, gente com testa grande ou carecas que acham que se pentear o cabelo das laterais e da nuca até lá na frente, ninguém vai reparar que são carecas, como se calvice fosse fraqueza de caráter (só em alguns casos). Verá aquela mulher de mais de quarenta anos que se veste como se fosse uma paquita velha, negando pelas roupas a idade que as rugas, logo acima, entregam. Verá mulheres de 60 com tantas plásticas que seus rostos mais parecem a cara de uma raposa, e de tão esticadas mal conseguem esticar as duas pernas ao mesmo tempo. Verá cinquentões-meninões, com camiseta agarradinha e bronze artificial e em cima, impecáveis implantes capilares que mais parecem cabelo de boneca, com aqueles tufos no melhor estilo plantação de milho. Cruzará com gordas que se acham sexy (e porque não seriam?) e usam decotes e calças justíssimas, que só saem na tesourada; gente alta que, inconscientemente, tenta se misturar à massa mais baixa andando curvado, tímidos e reservados. Já viu isso tudo? Nossa, você está aonde?!

Mas o que faz essas pessoas serem como são? O mesmo que fez sermos como somos, é claro! O ambiente em que vivem, a educação que receberam, a cultura que adquiriram, os traumas pelos quais passaram, etc.

Dependendo dos pais que você teve (ou não teve), você vai usar desodorante ruim e vai se achar o máximo. Dependendo dos livros que você não leu, você pode acabar restrito a um círculo social de amigos burros e ignorantes que usam regata e chinelo Ryder o dia inteiro. Dependendo do que você não estudou, você pode acabar até Presidente da República...

Enfim, tudo isso serve para você parar e pensar "puxa, que fantástico, sou absolutamente normal!". De certa maneira, é sim reconfortante olharmos para os menos afortunados em normalidade e bom senso e perceber que nós, mesmo com nossos pequenos defeitos e manias, somos aceitos como "normais" (pelo menos gostamos de pensar assim). Portanto, ao reparar na esquisitice da pessoa à sua esquerda e destilar comentários irônicos para mesmo, cuidado, pois do seu outro lado alguém pode estar fazendo exatamente o mesmo com você. Sim, com VOCÊ!