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O novo propulsor da Renault |
Pelo que ando coletando de informações aqui e ali sobre os três fornecedores dos novos motores de 2014 que já estão na fase de testes em suas fábricas, o cenário parece que está mais ou menos assim, salientando que nenhuma dessas informações é oficial e portanto não sabemos até que ponto refletem a atual realidade do desenvolvimento dos propulsores, já que dados mais precisos sobre o tema ficam escondidos a sete chaves.
Além disso, com a natural evolução deles pode mudar alguma coisa desse panorama até a estréia daqui meio ano, ainda que não muito já que todos os rivais também estarão avançando:
Além disso, com a natural evolução deles pode mudar alguma coisa desse panorama até a estréia daqui meio ano, ainda que não muito já que todos os rivais também estarão avançando:
- MERCEDES-BENZ - Segundo informações que circulam nos bastidores, seria o motor mais potente dos três propulsores do ano que vem, o que, em se confirmando, poderá conferir à Mercedes e suas outras parceiras McLaren, Williams e Force Índia uma vantagem interessante nesse aspecto.
- RENAULT - Sua experiência pregressa nos motores turbo muito bem sucedida na F1 no início do anos 80 e a ampla vivência de motores de rua de baixa cilindrada estaria a lhe conferir boa potência e sobretudo economia de combustível, faceta que ganhará bastante importância a partir desse novo regulamento, com tanque de combustível sensivelmente menor que o atual. Red Bull, Lotus, Toro Rosso e Caterham são seus clientes.
- FERRARI - Segundo se comenta, é a que estaria mais atrás no desenvolvimento de seu propulsor. Não em matéria de prazos, mas de desempenho mesmo - fala-se que estaria devendo até 100 cavalos para os Mercedes - razão pela qual alguns cogitam que estaria a insatisfação de Fernando Alonso que fez seu empresário sair a campo semanas atrás para prospectar outras possibilidades para uma futura troca de equipe. Sauber e Marussia também deverão usar seus motores.
- HONDA - Esse motor não estreia em 2014, mas apenas em 2015, então não está no mesmo estágio evolutivo, ainda que seu desenvolvimento esteja avançado (não se sabe se já na fase de testes reais nos bancos de provas, como já fazem suas rivais), lembrando que eles ainda se beneficiarão com os acertos e erros de suas rivais que poderão observados ao longo da próxima temporada e alguma coisa que coletarem da sua futura parceira McLaren com a Mercedes, que por sua vez evitará ao máximo o vazamento de dados. A Honda é outra que se deu muito bem na era turbo do fim dos anos 80.
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O novo motor da Mercedes |
Só que no atual estágio de testes nenhum deles está alcançando sequer 3 mil quilômetros, mostrando que além de potência, a busca por novas soluções, componentes e materiais de maior durabilidade também é uma das grandes preocupações das fabricantes, lembrando que além de não quebrarem eles tem que evitar o fading, isso é, a perda de desempenho conforme o motor fica mais desgastado pelo uso.
Por fim, como já disse nesse importante post, a potência desses motores poderá ser maior que a esperada inicialmente, mas o fator "economia de combustível" será fundamental na próxima temporada, pois de nada adiantará um propulsor ter mais potência que os rivais se o piloto tiver que aliviar o pé do acelerador para evitar uma pane seca no fim da corrida...