terça-feira, 15 de abril de 2014

Red Bull perde apelo na FIA


A FIA divulgou um comunicado informando que foi mantida a desclassificação do piloto Daniel Ricciardo do GP da Austrália (ele terminou em segundo) pela irregularidade no seu fluxo de combustível verificada no sensor existente após a corrida. O piloto acabou consumindo mais do que o permitido em alguns momentos da corrida e apesar da Red Bull recorrer alegando que o sensor tinha falhas e que o regulamente tinha brechas, perderam.

Curta a página do BLOG no FACEBOOK clicando AQUI e siga-me no Twitter: @inacioF1

Durante os debates no tribunal recursal da FIA os representantes da equipe Mercedes ainda pediram uma punição mais severa aos envolvidos. A equipe dos energéticos, que durante os últimos dias vinha dizendo que tinha fatores fortes a favor de sua defesa, divulgou uma nota onde se dizem "decepcionados", mas que aceitam a decisão do tribunal e agora está focada no GP da China, que acontece já nesse fim de semana.

A FIA deve divulgar uma explicação completa sobre essa decisão ainda no decorrer dessa semana.

Suspensão ativa pode voltar à Fórmula 1

A super Williams FW14B de 1992 e sua suspensão ativa sendo testada nos boxes
O grupo de estratégia da Fórmula 1, formado por Ferrari, McLaren, Mercedes, Red Bull, Williams e um membro rotativo (atualmente Lotus) está considerando pedir a revisão da decisão de 1993 onde a FIA baniu o sudo da suspensão ativa na categoria. A justificativa para a eventual revisão dessa regra é justamente uma das coisas que a levaram a ser criada: a redução de custos na categoria (além de ser também um importante recurso para conter a avassaladora supremacia da Williams de Mansell e Prost, que sobrava nas pistas entre 1992 e 1993).

O raciocínio é relativamente simples: com a suspensão ativa é muito mais fácil para todas as equipes encontrarem um acerto ideal dos seus carros, que ficam sempre com o carro todo com a altura ideal para a pista nas retas, curvas, acelerações e freadas, seja com o tanque cheio ou vazio, exigindo menos gastos que os complexos sistemas mecânicos atuais, lembrando que atualmente vários carros mais sofisticados de rua já usam esse tipo de suspensão, não sendo mais uma tecnologia tão cara e complicada para se incorporar.

Curta a página do BLOG no FACEBOOK clicando AQUI e siga-me no Twitter: @inacioF1

A decisão de pedir a revisão dessa regra ainda não foi tomada e seria apenas para 2017 e também seria apenas mais uma das opções que o grupo examina para baratear a categoria. Eles igualmente avaliam mudar as atuais rodas aro 13 para rodas aro 18 (que usariam pneus com desenho mais parecido com os esportivos de rua) e simplificar áreas do carro que são muito caras de se produzir, como as complexas asas dianteiras, sistemas de combustível, estruturas de segurança contra impacto, além da possibilidade de reduzir ainda mais o número máximo de mecânicos que podem comparecer a cada GP e o horário de trabalho deles nos boxes.