
Primeiro cabe ressaltar que o contrato de SP com a F1 é válido para 2014, o que deve garanti-la a curto prazo. Segundo que realmente as reformas não teriam mesmo como sair do papel esse ano, já que o ex-prefeito Kassab não mandou a previsão orçamentária para a obra no projeto de orçamento aprovado para a legislatura de 2013, sobre a qual Haddad, seu sucessor, terá que viver esse ano, então o petista não teria mesmo como bancar a obra agora.
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Não vou me aprofundar muito no cabimento ou não do poder público bancar uma obra cara que só seria usada para a F1, sendo que no resto do ano a nova área ficaria fechada, com os boxes antigos sendo usados pelas demais categorias nacionais. Só vou dizer que por mais retorno que a F1 traga (e traz!), me parece injusto que esse novo patrimônio não seja aproveitado pelo resto da coletividade ao longo do ano, caso essa restrição de uso realmente exista e permaneça.

No fim das contas parece que obra sai em 2014 e até lá as chances de uma nova pista surgir e ocupar a vaga de São Paulo são pequenas, porque todo mundo só pensa e gasta na Copa do Mundo e o custo de uma nova pista ao estilo Hermann Tilke é caríssimo, especialmente no Brasil onde tudo sempre acaba misteriosamente inflacionado.

Não se enganem: acredito e torço MUITO para que essas pistas saiam do papel e uma troca de sede é até possível caso Bernie se encha, só não acredito que isso ocorra nos próximos anos pela conjuntura dos fatores acima expostos e até porque Haddad não vai querer ser conhecido como o prefeito que perdeu a Fórmula 1, lembrando que foi o próprio partido dele através da então prefeita Luiza Erundina que trouxe de volta a categoria a São Paulo em 1991.