
Como já mostrei AQUI, a Lotus vem acumulando ano após ano prejuízos pesados com suas operações: Só em 2012 fecharam com 85 milhões de dólares no vermelho, vindo de outros 31 milhões de prejuízo em 2011 e mais 51 milhões de rombo em 2010. Agora, segundo o site alemão Motorsport-Total, a equipe está atolada hoje numa dívida de 120 milhões de euros (366 milhões de reais), causando atrasos nos pagamentos de engenheiros, mecânicos e fornecedores (o badalado diretor técnico James Allison, recentemente anunciado na Ferrari, teria saído de lá ao sentir o tamanho do problema), além de já terem encerrado o desenvolvimento do carro que ainda disputa o título de 2013, apenas com as novidades já previstas a serem implementadas nas pistas determinadas.
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Como se não bastasse, a equipe sediada em Enstone, Inglaterra, também atrasou o salário de Kimi Raikkonen, que disse recentemente: "Isso aconteceu no ano passado e agora de novo, então não é o ideal, mas tenho certeza que eles vão resolver isso" , mas pelo que se comenta já teria ido se queixar da situação à Bernie Ecclestone. Esse tipo de dor de cabeça justamente agora nas férias da Fórmula 1 quando as negociações para o ano seguinte costumam tomar mais forma e quando os rumores sobre convites de Red Bull e Ferrari ao finlandês emergem com alguma força não ajudam nada a equipe.
A grande salvação da equipe viria de patrocinadores e sobretudo, de um novo sócio. No começo do ano acreditava-se que o grupo americano Honeywell embarcaria na equipe, tanto que as laterais dos carros pintadas no mesmo tom de vermelho da logomarca da empresa teriam surgido já antecipando a possível parceria, que não aconteceu. Mais recentemente chegou a ser divulgado que um consórcio de investidores chamado Infinity Racing teria adquirido 35% das ações da equipe em troca de uma substancial injeção de recursos, só que pouco depois do anuncio a equipe voltou a se manifestar, dizendo que o negócio ainda não tinha sido fechado e que, portanto o dinheiro salvador não havia chegado.

Assim, parece que a Lotus está atulhada de problemas complexos para resolver e isso pode influenciar diretamente no projeto do completamente novo carro de 2014, que estaria nascendo no meio de muita turbulência interna e contingências financeiras. Será que Kimi Raikkonen vai dar muito peso a essas recorrentes intabilidades na hora de decidir o seu futuro na F1? Se ele resolver sair da equipe, ela sobreviveria sem seu nome de peso, quando sabemos que mesmo com o midiático campeão lá dentro encontrar investidores não está sendo nada fácil?
Só o tempo dirá...