segunda-feira, 21 de março de 2011

Ayrton Senna, 51 anos

Hoje Ayrton Senna faria 51 anos. Não há nada a escrever que já não tenha sido escrito na ocasião em que ele completaria 40 anos, em 2000 ou 50, ano passado. Como singela lembrança por essa data feliz (feliz sim, afinal, ele nasceu!), disponibilizo a imagem abaixo em alta resolução para ser clicada, ampliada e salva como papel de parede por vocês, meus caros leitores.


O que esperar de Michael Schumacher em 2011


Fechando a tríade de pilotos analisados, Michael Schumacher é o nome mais óbvio a ser abordado, pois após o fraco desempenho apresentado na temporada passada, 2011 ganha ares de ano decisivo na carreira do alemão. "Schumacher não tem que provar mais nada", dirão muitos. Tem sim. Se ele voltou a Formula 1 está tão sujeito a passar pelo crivo crítico quanto os seus pares. Seu passado glorioso não está em questão, mas seu presente está e será reavaliado a cada tropeço, a cada rodada, a cada lance discutível, a volta mais rápida e vitória que ele venha a registrar.

Se no ano anterior pôde-se usar como justificativa sua pouca habitualidade com a nova F1, que mudou bastante nos 3 anos em que ele esteve ausente e ao carro W01 da Mercedes que não fora construído levando-se em  conta o seu estilo de pilotagem e tampouco era um carro vencedor, grande parte dos argumentos caem por terra esse ano, em que ele já tem experiência com os novos carros, os novos pneus slick mais estreitos na frente e conhece os Pirelli tanto quanto os demais, sem falar no projeto do W02 que foi largamente influenciado pelo seu estilo de direção.

Poderá Michael Schumacher voltar a disputar o título esse ano? Bem, isso vai depender do carro, que teria nascido lento, mas evoluído bastante com o grande pacote aerodinâmico e mecânico estreado nos últimos testes em Barcelona, dando ao heptacampeão a oportunidade de ser o mais rápido dos 5 dias de testes, mas como em testes todos os tempos são mais fáceis de acontecer sem que sejam sinalizadores reais da força ou fraqueza das equipes, teremos que esperar até a classificação na Austrália para saber.

Honestamente não creio que a Mercedes tenha melhorado tanto seu carro aponto de fazer frente às Red Bull e mesmo às Ferrari, então as vitórias seriam ocasionais, dependendo de uma feliz combinação de fatores e o título não seria um objetivo muito realista para a equipe e, portanto, para Schumacher.

Na verdade, o que se espera dele nesse ano é que não seja dominado por seu companheiro Nico Rosberg como foi no ano passado. Espera-se uma disputa mais parelha entre ambos tanto nas classificações como no fim das corridas, como ele não se envolvendo em mais episódio polêmicos como a espremida em Barrichello no GP da Hungria nem aquela bateção de rodas com Kubica no Canadá, que em ambos os casos no fim não lhe garantiram nada, nem um mísero ponto.

Aos que torcem contra Michael Schumacher, saibam que torço a favor. Não torço no sentido de "ser fã", tampouco pelo piloto especificamente ou porque ele me seja querido, algo assim. Sei que ele tem várias deploráveis máculas anti-desportivas em seus muitos anos nas pistas. Sei também que seu nome trás más lembranças aos brasileiros pelos anos em que a Ferrari com sua anuência e incentivo manteve Barrichello sob forçado controle, privando o brasileiro de conquistar tudo que poderia. Sei bem o que é o nome Schumacher nesse sentido, mas quando digo que torço por ele é pelo que sua volta por cima representaria: Um ex-campeão de 42 anos mostrando que ainda tem alguns truques (limpos) na manga e pode dar uma canseira na tão celebrada nova geração. Vamos ver no que vai dar.

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