quinta-feira, 29 de março de 2012

GP do Alabama de F-Indy - horários e LINKS



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A pista no circuito do Alabama (EUA) tem 3.83 km (2.38 milhas) de comprimento com pavimentação de asfalto.

SEXTA-FEIRA (30/03):
14h30 - 15h30: 1º Treino Livre
17h30 - 18h30: 2º Treino Livre

SÁBADO (31/03):
10h00 - 10h20: 3º Treino Livre
11h40 - 12h55: Treino Classificatório

DOMINGO (01/04):
10h40 - 11h10: Warm Up
15h45: Largada (90 voltas) Ao vivo no Bandsports

*Horário de Brasília

Para acompanhar a CRONOMETRAGEM dos treinos, classificação e corrida em tempo real, clique AQUI - 1!


Já os LINKS para ASSISTIR A CORRIDA (não há transmissão de treinos ou classificação) via streaming (pelo computador) no canal a cabo Bandsports ou no canal americano DBC

LINK 1



LINK 2

LINK 3



LINK 4

LINK 5 

LINK 6


Programa José Inacio Falou de 28/03/2012

Nesse programa repercutimos o GP da Malásia de F1, o GP do São Petersburgo de F-Indy, as atuações de Bruno Senna, Felipe Massa... E respondi às perguntas dos internautas, além de umas poucas e pobres palavras em memória de Chico Anysio e Millôr Fernandes.
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Para onde iria Felipe Massa em 2013?

Perez e Domenicali em flagrante "lua de mel" pós GP da Malásia
Como já escrevi aqui recentemente, não creio que Felipe Massa seja substituído ao longo desse ano (salvo seu ritmo continuar tão díspar do de Alonso como na Austrália e Malásia, o que não acredito), mas parece cada vez mais claro que em 2013 ele não ficará na Ferrari, onde o clima não está bom para a continuidade dessa parceria que está dando errado nos últimos anos.

Sérgio Perez, piloto já contratado da Ferrari e que corre emprestado para a Sauber (assim como Massa fazia nos tempos que corria nos carros suíços) tem todos os ingredientes para ser efetivado na equipe no ano que vem, com Kubica correndo bem por fora, deixa a pergunta no ar: para onde iria Felipe Massa?

Sei que ainda é muito cedo para termos um retrato real da empregabilidade do brasileiro, pois muita coisa ainda pode mudar nas próximas 18 corridas, mas com sua saída cada vez mais certa da equipe italiana, é um exercício menos disparatado que parece.

O piloto brasileiro é um piloto caro, ganhando atualmente cerca de 14 milhões de euros por ano na Ferrari, um dos maiores salários do grid da Fórmula 1 e com suas atuais performances, dificilmente uma equipe grande teria interesse nele, até porque Hamilton deve continuar na McLaren e na Red Bull se Webber sair provavelmente um dos novatos da Toro Rosso deverá ser promovido, como é política da equipe desde os tempos de Vettel.

Na Mercedes se a atual dupla não for mantida, que é uma possibilidade, vejo Paul di Resta atualmente na Force Índia, entrando l - até por já ser contratado da equipe, num esquema parecido com Sérgio Pérez - mas ainda acho improvável que tanto Rosberg como Schumacher saiam ao mesmo tempo de modo que lá a coisa parece mais definida também.


Peter Sauber e Felipe Massa: reedição da velha parceria?
Com isso sobram as equipes médias e lá o dinheiro que os pilotos trazem conta e muito, mas o status de "ex-Ferrari" certamente tem seu peso a favor do brasileiro, uma vez que ele poderá ajudar equipe menos estruturadas a ver as coisas sob os olhos de quem esteve numa equipe top (ainda que em fase ruim), mas seu custo terá que ser reduzido e muito: Felipe jamais voltará a ganhar o salário que tem hoje e como está numa fase ruim desde 2010, ainda periga ter que recorrer a buscar patrocinadores, uma vez que seus concorrentes por essas vagas não só não ganham muito como ainda levam dezenas de milhões para as equipes cujas finanças estão quase sempre magras.

Se o dinheiro for mesmo decisivo para Felipe Massa conseguir ficar na categoria, esse mesmo Felipe que disse poucos meses atrás que "não conseguia ver o Rubinho indo atrás de patrocínio para poder se manter na Fórmula 1", teria esse ingrediente força para fazê-lo mudar seus conceitos e talvez orgulho e aceitar bater nas portas das empresas em busca de dinheiro?

Ou será ainda que a Ferrari, ainda mostrando amizade pelo brasileiro, o dispensará dessa necessidade ajudando-o em nome da "velha amizade" (será que isso realmente existe na F1?) com uma vaga na sua equipe parceira Sauber, sacramentando a troca por Perez? Se isso ocorrer ou o novato e promissor  Esteban Gutiérrez ficaria sem vaga, o que não faz muito sentido pelos bons resultados que apresenta na GP2 e pelo fato dele ser bancado pelo principal patrocinador da Sauber, Carlos Slim, ou o pobre mas eficiente e Kobayashi dançaria. É, essa alternativa, se é que existe, também não seria fácil de conseguir para o brasileiro.

De qualquer modo o resto dessa temporada será decisivo para aumentar um ou diminuir o valor do passe de Felipe no mercado de pilotos para 2013 numa disputa que estará excepcionalmente aberta (mais da metade das vagas ainda estão sem titulares para o ano que vem) e concorrida por pilotos em sua maioria jovens, talentosos, com potencial de "acontecer" e em sua maioria, com bolsos cheios.

Deixemos o tempo agir, muita coisa pode mudar nesse panorama.