quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Jan Balder no "Programa José Inácio Falou" de hoje

Hoje tem  "PROGRAMA JOSÉ INÁCIO FALOU"!!

Como já é tradição há anos, ele vai ao ar AO VIVO todas as Quartas-feiras às 14:00hs na tela da allTV, cujo link direto você encontra clicando AQUI

Hoje nosso entrevistado de honra é o grande JAN BALDER, piloto, organizador e comentarista de automobilismo nascido na Holanda mas que vive no Brasil há décadas, que falará de sua carreira, histórias que viveu e o que espera da temporada 2013 das várias categorias do automobilismo mundial! Espero a participação de vocês no nosso CHAT, mandando perguntas para serem respondidas em tempo real!

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A situação de Bruno Senna


Bruno Senna está calado. Não que literalmente não fale mais, mas quando perguntam sobre seu futuro na Fórmula 1, pouco pode acrescentar ao que já sabemos: Aguarda posição das equipes com quem conversou, e como só restam vagas na Force Índia e Caterham, é bastante razoável que esteja na espera de ambas, com mais ou menos chances nessa ou naquela conforme a linha de raciocínio que se escolha adotar. Na equipe indiana, por exemplo, meu colega Américo Teixeira garante que ele não corre, e não tenho porque duvidar.

Essa espera é ruim. No inicio de 2009 ele aguardou pela vaga na Honda, mas com o fim do projeto nipônico na Fórmula 1, Ross Brawn preferiu a experiência de Rubens Barrichello. Em 2010 estreou pela Campos, que logo se tornou Hispânia e teve de longe o pior carro do grid. No ano seguinte alinhou como piloto reserva da Lotus e foi guindado a condição de titular quando Nick Heidfeld falhou na missão de levar a equipe aos resultados que acreditavam que Kubica levaria, não tivesse ele se acidentado. Ao fim deste ano, foi dispensado em favor de Romain Grosejan, indo para a Williams numa vaga disputada com Barrichello.

2012 já começou duro para ele: já sabia que teria que ceder seu carro quase todas as sextas-feiras de manhã para o novato Valteri Bottas, e com esse valioso tempo a menos de pista, penou especialmente nas classificações, onde não se sentiria, segundo relatos, tão seguro como gostaria. No fim do ano, foi dispensado novamente. Drama? Não.

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É claro que esse pinga-pinga nas equipes não o agrada nem o ajuda nas negociações nem a estabelecer uma linha de trabalho e base técnica numa mesma equipe, algo que certamente ajudaria a melhorar seus resultados, mas a vida é o que ela é, não o que gostariamos e ele está na numerosa fila de candidatos às vagas remanescentes. Uma coisa é fato: Bruno parece continuar com seus valiosos apoiadores: Procter & Gamble (dona das marcas Gillete e Head & Shoulders), Embratel, Santander, OGX e MRV estamparam suas marcas em seu macacão e Kart no Desafio das Estrelas no fim de semana passado, e isso certamente é importante nessa batalha pelas últimas vagas e um indicativo de que não jogaram a toalha.

Certamente a vaga na Force Índia é melhor, mas será que ele tem chances lá? Parece que não. Sendo assim, resta a Caterham, mas lá seus apoiadores podem não estar dispostos a entrar com tanto dinheiro quanto numa Williams ou FI, já que os resultados na pista e a exposição na mídia deverão ser proporcionalmente mais modestos, outro fator a se pesar na balança.

Além da Fórmula 1, o que resta? DTM, como Augusto Farfus? Endurance como Lucas Di Grassi? F-Indy como Kanaan e Helio? Sim, todas ótimas e muito dignas alternativas para sua carreira, ainda que não tão conhecidas e grandiosas como a categoria de Bernie. Se o caminho for um desses, não pensem que será fácil, pois essas vagas também são caras e a presença de seus apoiadores teria que ser rediscutida, já que se tratam de outros mercados e coberturas de mídia.

Assim, só nos resta esperar e cruzar os dedos para que, no fim, Bruno faça a melhor escolha, dentre aquelas que realmente estiverem ao seu alcance.

Bate papo com Di Grassi

Nessa terça-feira Lucas Di Grassi recebeu alguns jornalistas para um franco bate papo sobre sua nova fase profissional, correndo pela Audi de Endurance (num contrato de vários anos) e para falar de seu novo site, o www.lucasdigrassi.com.br , onde ele escreverá sobre seu ano e trará curiosidades sobre o dia-a-dia nas pistas.

Na conversa que tivemos, ele falou sobre a importância do Endurance para os carros de rua, uma vez que está muito avançada no uso de novas tecnologias para substituir os motores movidos apenas à combustíveis tradicionais e também sobre o desafio de popularizar essa vertente de automobilismo no Brasil, ainda muito fidelizado à monopostos quando se fala em automobilismo de elite.

Sobre seu novo carro de 2013 (o de 2014 já está sendo trabalhado por uma equipe paralela da equipe), o Audi R18 E-Tron, ele disse que tem uma condução muito mais confortável que um Fórmula 1, até porque o piloto tem que passar mais tempo correndo nele e é a Audi que realmente faz o carro inteiro: chassis, motor, câmbio, KERS, tudo com orçamento e pessoal comparáveis à de uma equipe média de F1, como a Sauber, por exemplo.

Aliás, sobre ser titular na Fórmula 1 (como piloto de testes ele conversa com 3 equipes) e outras categorias, ele diz que só um convite muito bom da categoria principal poderia mudar novamente seu rumo e ainda assim só se a Audi, com quem está sob contrato, aprovasse. Ele teve convite concreto de correr na DTM por uma marca rival (BMW ou Mercedes), mas preferiu o Endurance.

Sobre sua permanência como piloto de testes da Pirelli, ele ainda não sabe como ficará sua situação, já que os italianos só testarão esse ano se fecharem contrato para continuar fornecendo pneus para a F1 pelos próximos anos, e mesmo que isso ocorra, há a dificuldade de testar os pneus para os carros de 2014 já que não existe nenhum modelo disponível para a Pirelli simular o novo regulamento...

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2013, enfim, será um ano de aprendizado para Di Grassi, já que ele terá que se acostumar mais com as reações mais lentas nas curvas de baixa velocidade (o carro é mais pesado) e ainda não tem experiência em corridas de longa duração e especialmente em períodos noturnos, onde a pouca visibilidade do carro será outro fator a se acostumar, mas tenho certeza que será um grande e ótimo passo em sua carreira. Ah, já marquei com Lucas uma entrevista ao vivo no nosso "Programa José Inácio Falou" em Fevereiro, assim que ele voltar dos testes em Abu Dhabi.

Depois de tudo disputamos uma corrida de Kart onde eu ia muito bem até ser miseravelmente acertado por um outro competidor, tirando-me da disputa pelas posições graúdas e obrigando-me a uma heróica corrida de recuperação, onde recuperei com muita galhardia 4 das 8 posições perdidas, graças à minha exuberante forma física e rutilante técnica de pilotagem!