sexta-feira, 16 de maio de 2014

Ayrton Senna nas 500 Milhas de Indianápolis



Infelizmente Ayrton Senna nunca teve a oportunidade de disputar uma corrida das 500 Milhas de Indianápolis, mas o piloto francês Simon Pagenaud vai conseguir, ao menos visualmente, dar uma ideia de como isso teria sido, pois vai utilizar um capacete com as cores do tricampeão mescladas às usas na edição desse ano. Na verdade as suas cores pouco vão aparecer em relação as do brasileiro, já que ficaram mais restritas à parte traseira do casco, que fica mais escondido dentro do cockpit.

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Pagenaud disse: "Ayrton Senna foi minha inspiração por toda a minha vida, estivesse eu num carro de corrida ou não. Ele era meu herói quando criança, meu modelo como adolescente e meu exemplo como ser humano e piloto de corrida", disse o piloto da equipe Schimdt Motorsport, ganhador da última etapa da Fórmula Indy realizado no circuito misto de Indianápolis.

O capacete especial, apresentado ao público numa entrevista coletiva ao lado dos pilotos brasileiros Helio Castroneves da equipe Penske e Tony Kanaan da Chip Ganassi, tem o aval da família do tricampeão, contactada com a ajuda do ex-piloto Gil de Ferran e será leiloado após a corrida, sendo o lucro da venda destinado ao Instituto Ayrton Senna.

Muito bacana essa homenagem, especialmente se lembrarmos que estamos no 20º aniversário da morte do piloto.






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    Reparem bem nessa montagem de fotos. Ela mostra Emerson Fittipaldi em seu primeiro ano no topo do automobilismo mundial, a Fórmula 1, na equipe Lotus de 1970. Na imagem de baixo vemos o mesmo Emerson, agora já bicampeão mundial de F1 (72 e 74), campeão de Fórmula Indy (89) e 2 vezes campeão das 500 Milhas de Indianápolis (89 e 93) naquele que, graças a um sério acidente, seria seu último ano numa categoria de ponta do automobilismo mundial, a Fórmula Indy, em 1996.

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    É muito raro um piloto se manter 26 anos competitivo nas categorias mais disputadas do automobilismo, ainda mais nas de monopostos, tidas como mais exigentes do que as de turismo - isso sem contar a sua incursão na GP Masters entre 2005 e 2006. Daí vocês tem noção dos feitos desse grande brasileiro, só comparável em longevidade e à lendas tradicionais do automobilismo norte-americano como Mario Andretti e A.J. Foyt.



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    Apesar de ter o carro mais rápido e inconteste desse início de ano, a Mercedes não se acomoda na liderança e continua trazendo evoluções para o W05 de Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Prova disso é o novo desenho da carenagem traseira que usaram no GP da Espanha, mais compacta e uniforme que a usada até então, acentuando o formato afunilado daquela região, como vemos na comparação acima.

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    Na foto também vemos outras pequenas modificações nos elementos aerodinâmicos que disciplinam o fluxo de ar na região que cerca as entradas de ar laterais, bem como a ausência das aberturas de ventilação ao lado do cockpit, mas esta última configuração especificamente pode variar conforme a temperatura da pista, não sendo necessariamente uma evolução. Clique na imagem para ampliá-la!