sábado, 31 de julho de 2010

A nova asa traseira da Renault

Para ganhar ainda mais downforce na Hungria, a equipe de Robert Kubica e Vitaly Petrov trouxe para a pista uma nova asa traseira, cheia de recortes que prometem lhes dar mais pressão aerodinâmica na travada pista desse fim de semana, veja: (Clique na imagem para ampliá-la)

sexta-feira, 30 de julho de 2010

A asa flexível da Red-Bull - a prova

Eis aqui duas imagens que comprovam a reclamação das outras equipes contra a Red Bull. As imagens abaixo retiradas de dois momentos do mesmo carro na mesma reta não deixam dúvidas que, no começo da reta ainda em baixa velocidade, a posição da asa é uma (1), mais para cima, e no fim da reta, em alta velocidade ela é outra, mais pra baixo (2) aumentando a sua eficiência aerodinâmica. Veja as imagens e comente: (Clique na imagem para ampliá-la)

 

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Toro Rosso de bico novo

A Scuderia Toro Rosso que a muito tempo não mostrava evoluções aerodinâmicas em seus carros, resolveu trazer para a etapa húngara um novo modelo de bico. A peça agora conta com duas estruturas laterais que direcionam o fluxo de ar sob o bico e reduz a turbulência do ar na área. A equipe era uma das que ficaram para trás no desenvolvimento de seu carro e havia parado de pontuar nas últimas provas. Vamos ver se essa novidade vai trazer pelo menos parte da competitividade da Toro Rosso de volta, possibilitando a Buemi ou Alguersuari disputar com os pilotos da Renault, Williams, Force-Índia e Sauber uma vaga no cobiçado Q3. (Clique na imagem para ampliá-la)

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Os escapes das equipes

Um importante fator na Formula 1 atual é o formato e terminação dos escapamentos. Nas imagens abaixo vemos a diferença entre 4 equipes. A primeira (1) e mais copiada é a Red-Bull, que criou o conceito de Blow-diffuser, isto é, um escapamento cujos gases emitidos alimentam o difusor traseiro, aumentando o downforce (pressão aerodinâmica) do carro dando-lhe mais estabilidade e aderência. Uma das que copiaram a equipe de Webber e Vettel foi a Mclaren, que tentou usar sua versão em Silverstone, mas não conseguiu bons resultados e agora voltou a tentar na Alemanha o mesmo dispositivo (3) com algumas modificações. Outras equipes, entretanto, não conseguiram projetar as suas versões do caro aparato, como a Sauber (2) e a Lotus (4), adotando um conceito mais antigo com os escapes e suas saídas montadas na parte final-superior das carenagens laterais dos seus carros, jogando assim o ar quente quase integralmente nas asa traseiras, veja: (Clique na imagem para ampliá-la) 
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quarta-feira, 28 de julho de 2010

O novo difusor da Mercedes

A equipe alemã chefiada por Ross Brawn aproveitou a sua corrida em casa para estrear as novidades em seu carro. Além da nova asa traseira com desenho peculiar, o time de Schumacher e Rosberg passou a usar também um novo difusor traseiro no fim de seu assoalho. A peça agora ganhou um contorno arredondado em sua parte superior (1) e perdeu algumas aletas internas no extrator de ar, também redesenhado (2), veja:
(clique na imagem para ampliá-la)

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Titônio Massa fala do episódio em Hockenheim

 O pai do Piloto Felipe Massa se manifestou sobre o lamentável episódio acontecido na Alemanha. Para ele o erro foi da equipe que não deveria ter exigido isso do filho nesse momento do campeonato onde ele ainda tem chances. Revelou ainda que achou que Felipe chorou. Veja e opine:
 
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Red Bull e sua asa dianteira flexivel

Outro assunto que foi polêmico no GP da Alemanha seria a asa dianteira da Ferrari e sobretudo Red-Bull que seriam flexíveis sob grande velocidade, mas que no final da corrida foram liberados por passarem nos testes da FIA e estarem dentro das especificações mínimas de rigidez exigidas . Só que olhando para os testes pré-temporada encontramos evidencias que apontam que testaram sim a tal asa flexível. Talvez eles tenham conseguido fazê-la funcionar como o desejado e passar nos testes. Veja as imagens 1 e 2 e note como os testes para esse objetivo parecem de fato terem existido: (Clique nas imagens para ampliá-las)

 

Mais uma razão pra briga Webber x Vettel?

Analisando os carros da Red Bull que correram no GP de Silverstone e que deram aquela polêmica toda por causa do bico que só Vettel usou, repare que pode haver mais um componente que causou essa briga: Um duto frontal diferente para o alemão que passou desapercebido pela grande mídia. Veja que na imagem comparando os dois carros pelo mesmo ângulo, enquanto no carro de Webber atrás da câmera de TV superior ha uma superfície lisa e uniforme (1), no carro de Vettel é perceptível uma pequena entrada de ar (2), compare: (Clique na imagem para ampliá-la)
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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Barrichello tira sarro dos outros pilotos - o outro lado

Independente de toda a polêmica da Ferrari, Barrichello ontem teve mais um dia de humor. Seu ex-companheiro de Brawn GP Jenson Button teve presença de espírito para usar a camiseta que recebeu de seu amigo brasileiro. Enquanto a camiseta que Barrichello usou mostrava a frase "Eu bati o Stig", a que ele deu a Hamilton, Webber e Button tinha os dizeres "Eu NÃO bati o Stig", Veja:

Ressaca do dia seguinte

Depois de todo o dissabor de ontem com a marmelada Ferrarista (também houve uma marmelada da Formula Indy, tirando a vitória merecida de Helio Castro Neves), já fico imaginando o descrédito que Felipe sofrerá a partir dessa semana.

Em suas declarações posteriores, Massa disse não temer a repercussão negativa entre os torcedores brasileiros, pois acredita que eles lembrarão do Massa guerreiro que disputou o título de 2008. Engana-se. Para alguns temas, povo é conhecido por ter memória curta (ao que os políticos agradecem), mas quando se trata de avacalhar, espezinhar e fazer piada, o povo tem memória afiada (ao que Barrichello lamenta).

Grande parcela brasileiros que assiste F1 não gosta realmente da corrida, gostam sim é de ver brasileiros ganhando, pois incutiram que o prazer da competição não está na competição em sí, nas maravilhas técnicas que aqueles pilotos são capazes, no máximo apuro aerodinâmico e mecânico aqueles carros representam na pista, os 24 melhores e mais caros carros do mundo. Isso se deve em parte parte ao bombardeio de algumas emissoras que vinculam diretamente a atratividade da competição a presença brasileiros no lugar mais alto do pódio, como se os demais pegas na pista fossem menos interessantes, arriscados ou meritórios. O brasileiros se acostumaram a Emerson Fittipaldi, Nelson Piquet e especialmente a Ayrton Senna, o mais mediático dos multicampeões brasileiros.

O problema é esse: O tempo passou, as circunstâncias mudaram, a Formula 1 mudou, mas os hábitos do brasileiro não mudaram, alimentados pela eterna esperança de um mega-piloto que ganha tudo contra todos, que peita seu chefes de equipe (mas o brasileiro que quer isso não peita o seu próprio chefe no escritório) e que não veio, pelo menos não do Brasil.

Essas expectativas que Massa frustrou. Expectativas tão enormes que seu talento não teria condições de corresponder, especialmente contra um rival que se mostrou mais poderoso dentro da própria equipe, Fernando Alonso. Massa obedeceu ordens sim podia ter peitado? Sim, mas ia se ferrar com a equipe, então aceitou e se ferrou com o Brasil.

Agora ele se encontra num limbo que já teve Barrichello como hóspede. Um passou a bandeira para o outro no ideário de fracasso nacional. Barrichello depois da polêmica austríaca de 2002 já mudou de equipe algumas vezes, ganhou corridas e hoje, se não tem o prestígio de antes junto ao brasileiros, ao menos recuperou parte de sua paz como piloto, talvez até por já não ser tão cobrado (a cobrança estava em Massa). Vamos ver como Felipe se recupera, como será seu futuro na Ferrari atualmente dominada por Alonso, se terá futuro nela ou assim como Rubens, só será feliz de novo numa nova equipe.

domingo, 25 de julho de 2010

Massa e a marmelada Ferrarista

Mais uma vez a Ferrari rasga a ética esportiva e dá, claramente, uma ordem para um piloto brasileiro deixar-se ultrapassar por um europeu badalado. Sai Barrichello e Schumacher, entra Massa e Alonso. O brasileiro, resignado e consciente de que pode ter sua vida muito dificultada pela equipe no futuro, aceita, mas o faz de maneira que todos vissem a presepada.

Com isso o público mundial da F1 e particularmente o brasileiro sofre um duro soco na cara, e a F1 perde ainda mais sua credibilidade e provavelmente audiência e possíveis parceiros comerciais.

Uma vergonha. Não tanto de Massa, que assim como Barrichello há 8 anos, apenas cumpriu ordens de sua empregadora (lembrem-se, ele é empregado), mas para a Ferrari que engendra essas jogadas sujas e a FIA que permite esse tipo de jogo podre. Para Alonso também poderia ser uma vergonha, uma vez que ele foi o beneficiário que não só sabia do esquema como também o queria e cobrava, mas como Alonso não tem a moral lá muito reta, então não sentirá vergonha alguma, é um legítimo Dick Vigarista.

Aliás, Schumacher ao menos deu o troféu de 1º a Barrichello e o colocou em seu lugar no pódio austríaco enquanto Alonso não se fez de rogado e fingiu ser meritória sua vitória, sorrindo e celebrando com maior desfaçatez.

Muitos falarão: Massa devia ter recusado, ou soltado os cachorros ao fim da prova, como Rubens Barrichello fez na Áustria. Não é bem assim. Hoje a F-1 não permite mais aqueles arroubos de 2002. Os contratos são ainda mais complexos e amarrados, exatamente já prevendo situações como essa com base no nessa experiência adquirida. Além disso, Massa é empregado da Ferrari, se comprar essa briga, será sabotado e caso resolva se demitir e rasgar o contrato recém assinado, além de ter que pagar uma multa milionária, todas as equipes relevantes que poderiam ser alternativas para ele já estão com seus pilotos definidos para o ano que vem, e não iriam querer contratar um piloto explosivo que não faz o que é melhor para a equipe.

É triste, mas a culpada é a FERRARI, com a conivência da FIA caso ela não faça nada.

Uma vergonha.

ATUALIZADO (13:02)

A FIA acaba de dar uma multa de 100 mil dólares para a Ferrari e vai mandar o caso para avaliação do Conselho Mundial do Esporte a Motor, que pode gerar alguma punição.

Não creio que o atual presidente da FIA, que deu ordem idêntica à Barrichello em 2002, vá ser muito duro nessa punição, se é que vai haver uma. Como curiosidade, há 8 anos a multa que a Ferrari recebeu pela marmelada na Áustria foi de 1 milhão de dólares. 

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sábado, 24 de julho de 2010

Domenicali dá nota 10 para talento de Alonso e 8,5 para Massa

Em um artigo informal para o jornal alemão Bild, os chefes das 4 equipes mais bem classificadas no campeonato da F1 foram convidados a dar notas sobre seus pilotos e acabaram revelando dados interessantes sobre os pilotos e como são vistos por seus chefes.

Na Red Bull entre outros itens avaliados, Mark Webber recebeu nota zero no quesito "ser playboy", o que já seria ruim, mas nem tanto comparado a Vettel, que recebeu menos um de Christian Horner.

Na Mclaren Martin Withmarsh concedeu a Jenson Button nota 10 em "ser playboy", enquanto Hamilton tirou 10 em "sensibilidade do piloto", "talento" e "camaradagem".

Já na equipe Mercedes, Norbert Haug deu nota 10 a Schumacher em "habilidade técnica" e 9 para Rosberg. Em compensação, no item "ser playboy", Nico Rosberg ganhou 9 e Schumacher 8.

No time italiano o chefão Stefano Domenicali parece ter levado a ideia de avaliação mais a sério. Em "sensibilidade do piloto" Fernado Alonso ganhou nota 9 enquanto Felipe Massa recebeu 8,5. Além disso o espanhol também recebeu 10 pelo no item "talento", enquanto para Massa Domenicali 8.5. Massa superou Alonso no quesito "camaradagem", com um 10 ante o 9 de Alonso.

Na soma geral de pontos das mesma equipes, sairam vencedores do comparativo, segundo os seus próprios chefes, Sebastian Vettel na Red Bull, Jenson Button na Mclaren e Fernando Alonso na Ferrari. Na equipe Mercedes o somatório resultou num conveniente empate entre Michael Schumacher e Nico Rosberg.

Para ver a reportagem e as notas completas no original em alemão, cliquem AQUI.

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Mclaren mexe (de novo) na sua traseira

Sem trocadilhos, dessa vez foi o formato do fim do escapamento que foi alterado para a classificação, visando provavelmente gerar um fluxo mais amplo e lateral na saída dos gases emitidos pelo motor, veja na comparação das imagens abaixo: (Clique nas imagens para ampliá-las)
 

Mclaren mexe em sua traseira

Apesar do título com alto potencial para trocadilhos, refiro-me à traseira do MP4/25, que teve seu desenho levemente alterado depois da fracassada estreia em Silverstone. Nas imagens comparadas abaixo notamos que em Hockenheim a traseira do carro ganhou "guelras" de tubarão (1) provavelmente para saída de ar e dispersão de calor, sendo que antes era inteiramente lisa e fechada. Também percebe-se que no modelo usado em Silverstone o escapamento era inteiramente coberto pela carenagem, ao passo que o modelo na Alemanha deixa sua extremidade descoberta, tornado visível que além do escape esta montado junto ao assoalho, sua saída também tem uma angulação voltada ligeiramente ainda mais para baixo (2). (Clique na imagem para ampliá-la)
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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Barrichello tira sarro dos outros pilotos

Com muito senso de humor, Rubens Barrichello distribui entre alguns pilotos da F1 uma camiseta comemorativa mostrando que ele bateu o tempo do "the Stig", o famoso piloto de identidade desconhecida que pilota carros no popular programa de TV inglesa Top Gear. Ele deu a camiseta inclusive aos demais pilotos que ele derrotou na tabela do programa. Veja a camiseta:
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A batida de Hamilton mostra segredos do carro

A batida de Lewis Hamilton no primeiro treino livre dessa sexta, além de estragar o seu carro (acima) e prejudicar o piloto em sua busca pelo acerto ideal para o fim de semana, também serviu para desvendar um dos segredos mais bem guardados das equipes de F-1: O assoalho, no caso o complexo e atualizado assoalho da Mclaren, que não deve ter ficado nada contente com a imagem abaixo. Veja a peça e seus detalhes: (Clique nas imagens para ampliá-las)

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quinta-feira, 22 de julho de 2010

A nova estranha asa traseira da Mercedes

Depois de reinventar o conceito da entrada de ar acima da cabeça do piloto, a Mercedes chega a Hockenheim com uma nova asa traseira que parece ter "músculos" em seu centro. Será uma tentativa de rivalizar com os dutos frontais que estão se propagando pelo grid? Repare que ela parece ter aberturas laterais em seu interior e que não há peça ligando a asa à entrada de ar superior, como nos dutos frontais de Mclaren e cia. Veja a estranha imagem:
 
Se a invenção tiver o efeito imaginado, pode ser um grande "pulo do gato" de Ross Brawn para 2011, pois os dutos frontais estarão proibidos e essa pode ser uma alternativa equivalente e dentro do regulamento, e eles terão muito mais experiência e dados sobre o funcionamento dele.

Crash-test de um F1

Fuçando na infindável Internet, achei essas interessantes imagens sobre os crash-tests dos monocoques (cockpit) de F1. É muito interessante observar não só a que impactos são submetidos, mas também os detalhes da maneira com que reagem a eles, veja:

 

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Recordes da F 1, Parte I

Reuni aqui alguns recordes da F1, que vou soltando de vez em quando para saciar a curiosidade dos fãs de F-1. Aqui vai a primeira parte. (clique na imagem para ampliá-la)

O ganhador mais velho:
Luigi Faioli tinha 53 anos e 22 dias quando ganhou o GP da França de 1951. Ele dirigiu um Alfa Romeo que dividia com Fangio.
O ganhador mais novo:
1. Sebastian Vettel tinha 21 anos e 73 dias quando ganhou o GP da Itália de 2008em sua Toro Rosso
2. Fernando Alonso, 22 anos e 26 dias quando venceu o GP da Hungria de 2003. Alonso também foi o primeiro espanhol a ganhar uma corrida de F1.
3. Troy Ruttman, 22 anos e 80 dias, Ganhando o GP dos EUA em 1952.
O piloto mais novo a largar na pole position:
1. Sebastian Vettel tinha 21 anos e 72 dias quando colocou sua Toro Rosso na pole do GP da Itália de 2008.
2. Fernando Alonso com 21 anos, 7 meses, 23 dias. ele colocou sua Renault na pole do GP da Malasia de 2003.
O piloto mais velho
Louis Chiron (à direita na foto com Fangio e Farina) tinha 55 anos, nove meses e 19 dias quando foi 6º colocado no GP de Mônaco de 1955. Três anos depois, com 59 anos ele não conseguiu se classificar para o mesmo GP.
O Piloto mais novo:
1. Jaime Alguersuari tinha 19 anos, 4 meses e 5 dias quando estreou no GP da Hungria de 2009. Ele terminou em 15º depois de largar em 20º devido a problemas técnicos em sua Toro Rosso.
2. Mike Tackwel tinha 19 anos, 5 meses e 29 dias  quando estreou no GP do Canadá. ele bateu na corrida e não conseguiu alinha na relargada. Ele nunca mais andou de F1.
Primeira piloto mulher:
Maria Theresa Filippis estreou no GP da Bélgica de 1958.
O único campeão com seu próprio carro:
Jack Brabham foi campeão mundial em 1966 e se tornou o único piloto a conquistar o campeonato com um carro com seu próprio nome.
Maior intervalo entre 1ºe 2º:
Jackie Stewart ganhou o GP da Espanha de 1969 com 2 voltas de vantagem para o segundo colocado, Bruce McLaren.

F1 só para testes

Nos tempos atuais de Formula 1 onde os testes são proibidos esses carros abaixo seriam proibidos. Tratam-se de uma Williams 1999 modificada toda pintada de branco (1) pilotada por Jorg Muller exclusivamente para o desenvolvimento dos motores BMW para a temporada seguinte, a primeira de 6 anos de parceria entre a montadora bávara e a tradicional equipe inglesa. Mais para frente nesse mesmo ano o carro ganhou cores azuladas (2), e continuou sendo usado apenas em testes particulares.
No mesmo período a Honda ensaiava com seu carro uma volta para a F-1. Projetado por Harvey Postlethwaite e construído pela Dallara, o RA099 (3) foi testado durante o ano de 1999 por Jos Verstappen e alcançou resultados satisfatórios, mas com a súbita morte de Harvey durante um dos testes na pista de Jerez, o projeto foi abandonado, bem como o carro.
Outro carro concebido apenas para testes foi o Toyota TF101 (4).  Projetado por Jean-Claude Martens e pilotado por Mika Salo e Allan McNish durante o ano de 2001, o carro acumulou cerca de 23 mil quilômetros em 11 pistas ao redor do mundo como preparação para a estréia na temporada 2002, mas aí o carro já era outro, projetado pelo austríaco Gustav Brunner.
(atualizado) Por fim um carro que acabou sendo usado apenas em testes foi o McLaren MP4/18 (5). O carro foi projetado para ser o representante da equipe inglesa no grid da temporada 2003, mas o fraco desempenho do modelo nas pistas, sua fragilidade (falhou duas vezes no crash-test lateral da FIA) e vários problemas mecânicos acabaram por deixar esse carro de fora do campeonato, obrigando a McLaren usar uma versão atualizada do carro do ano anterior. No fim, o MP4/18 foi usado apenas para testes e serviu como base para o modelo 2004, o MP4/19. (Clique nas imagens para ampliá-las)
 

terça-feira, 20 de julho de 2010

Como nasce um Formula 1

Veja passo a passo de como nasce um carro de F1 moderno, especificamente os carros de Sebastian Vettel e Mark Webber da Red-Bull.

É bem explicativo e quem entende um pouco mais de inglês vai entender alguns detalhes interessantes, mas pra quem não entende, as imagens falam por si:

A asa da discordia da Red-Bull em detalhes

Voltando a analisar a asa dianteira da Red-Bull, notamos que as diferenças são um pouco maiores do que a mera supressão das bases para câmeras nas laterais superiores do bico. Na verdade elas não foram suprimidas (até porque o regulamento obriga sua presença), mas realojadas atrás do centro da asa principal (1). Além disso a parede lateral do aerofólio que antes tinha uma abertura, passou a ter uma segunda (2) e o desenho da asa inclinada em sua ganhou novos contornos, mais arredondados perto da base (3), veja: (Clique na foto para ampliá-la)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Parceria entre Williams e Volkswagen pode sair em breve

Segundo o jornalista Adam Nichols da Revista GP Week, Colin Kolles atual diretor técnico da combalida Hispânia pode ser o artífice da união entre o grupo Volkswagen e a equipe Williams num futuro próximo. Segundo ele o dirigente da Hispânia seria o intermediário dessa operação.

Inicialmente deveria ser a equipe de Senna e Chandhok a futura parceira da Volkswagen, (e que poderia até ser comprada por ela), por reunir um piloto Brasileiro e um Indiano, nacionalidades de dois dos mercados mais importantes para a marca no mundo, só que o fato da situação financeira do time espanhol estar muito enrolada (a ponto de depender do dinheiro de Sakon Yamamoto para conseguir terminar o ano) e seu dono dever mais de um bilhão de dólares a credores e a total falta de estrutura e perspectivas da equipe que está a beira do fechamento teriam pesado contra essa decisão ainda na fase de estudos.

Então em oito de Julho a Williams anunciou que não correria com os Renault em 2011 e continuaria com os motores Cosworth, mesmo sendo esses os mais fracos do grid. Porque? O que tem a ver?

Segundo a tese do jornalista, porque a Williams seria o porto de chegada da VW na Formula 1, que precisaria de mais um ano ou dois para preparar as coisas para seu ingresso na categoria, tudo costurado por Colin Kolles, o mesmo que já trouxe o investidor Toto Wolff para a Williams, que costurou a parceira entre a Williams Hybrid Power e a Porsche (do grupo VW) no fornecimento de Kers para seus carros de GT e que é muito bem relacionado com Adam Parr, recém empossado presidente da Williams.

Será que isso vai se concretizar? Não saberemos tão cedo e só o tempo dirá, mas que olhando de fora tem lá a sua lógica, tem.

Detalhes técnicos da asa da Ferrari

Veja em uma imagem mais próxima as duas asas dianteiras da Ferrari que além de ter substituído seu conceito inicial de 2 asas principais por 3, ela ainda introduziu uma pequena modificação na aleta superior, que era tinha uma pequena curvatura e passou a ser reta (1, veja: (Clique na imagem para ampliá-la)

domingo, 18 de julho de 2010

A Ferrari finalmente muda sua asa dianteira

Depois de usar a mesmíssima asa dianteira desde o começo da temporada, evidenciando talvez uma certa letargia em reagir aos avanços da concorrência, a equipe de Fernando Alonso e Felipe Massa finalmente trocou o desenho desta para um mais moderno, seguindo a tendência de suas principais rivais que usam três laminas na asa dianteira. Abaixo a comparação do modelo antigo e do que estreou na décima etapa do mundial: (Clique na imagem para ampliá-la)

sábado, 17 de julho de 2010

A evolução da Virgin

Apesar de andar lá no fundão, a Virgin é uma das três equipes novatas que mais avança nas evoluções de seus carros. Mesmo ainda não estando em condições de abalar a supremacia da Lotus entre as estreantes, ao menos consegue deixar a caótica Hispânia para trás. Prova disso são as evoluções de seus carros, que se não são tão drásticas e numerosas como nas equipes de ponta, são rotineiras o suficiente para dar a seus pilotos o mínimo de motivação para esperar por dias melhores em 2011. Na foto acima (1) vemos como o carro ganhou carenagem nova na traseira no estilo barbatana e consequente redesenho da cobertura de motor. Já na foto abaixo (2), vemos como sua asa dianteira aos poucos ganha um aspecto mais complexo e trabalhado em relação aos estágios iniciais da temporada: (Clique nas imagens para ampliá-las)

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Análise de meio do ano: VIRGIN

Para encerrar o ciclo de análises de meio do ano, falamos da nova equipe Virgin Racing, uma associação da antiga equipe Manor da GP2 e Richard Branson, o bilionário dono do Grupo Virgin que detém gravadoras, lojas, companhia aérea, espacial etc.

A equipe com ares de banda de rock de Lucas di Grassi e Timo Glock, assim como suas pares novatas Lotus e Hispania, sofreu e ainda sofre com a falta de quilometrarem, de modo que seus carros ainda estão bem aquém do desempenho de suas rivais estabelecidas e se não tem o mesmo ritmo de desenvolvimento nem é tão badalada quanto a Lotus, certamente é mais organizada e promissora que a caótica e periclitante equipe hispânica.

Como era de se esperar, ela ainda está lá atrás no pelotão, mas aos poucos vai atualizando seu carro gerado 100% por computador e sem túnel de vento. O calcanhar de Aquiles da equipe, entretanto, mais do que sua velocidade que até lhe permite disputas circunstanciais com a Lotus, é a a confiabilidade. O carro simplesmente quebra muito e de muitas maneiras diferentes, certamente tambem por culpa de sua concepção ter se dado no meio totalmente virtual.

Seus pilotos tem correspondido às expectativas depositadas neles, com mais experiente Timo Glock liderando o desenvolvimento do carro e Lucas Di Grassi aprendendo mais sobre o comportamento e reações do carro nas diferentes pistas e condições de pistas em corridas, qualificações e também dando suas conhecidas opiniões técnicas, ainda que sejam, via de regra, baseadas em na sua vivência em cima de versões não tão atualizada do carro comparadas às de seu companheiro alemão.

O que se espera até o fim do ano é que as pequenas mas importantes atualizações aerodinâmicas e mecânicas nos carros continuem chegando, para permitir encostar mais na Lotus, atrair potenciais patrocinadores e iniciar 2011 com uma base de conhecimentos e experiência maior aplicada ao novo carro que em breve já começará a ser desenhado, dessa vez com a ainda importante ajuda de um túnel de vento, espero.

As novidades em Silverstone - Renault

Enquanto a sua versão do duto frontal ainda não fica pronta (está previsto para estrear em Spa), a Renault, conhecida por suas constantes evoluções, chegou a Silverstone trazendo mais algumas, como uma asa dianteira com novos "sidepods" ou defletores laterais. Além disso mudou o tamanho e formato das entradas de ar quem refrigeram seus freios dianteiros, tornado-os mais curvos veja os detalhes destacados na imagem abaixo: (Clique na imagem para ampliá-la)

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Análise do meio de ano: Toro-Rosso

A irmã menor e mais pobre da Red Bull terminou o ano de 2009 sem os rumores de que seria vendida, como se ouviu no ano anterior. Além disso teve a promessa de seu proprietario Dietrich Mateschitz, que receberia um pequeno aumento de orçamento, visto que teria que conceber e produzir sozinha seus próprios carros, que antes eram gerados em íntima parceria com sua irmã maior com a valiosa assinatura de Adrian Newey.

Com início da temporada verificou-se que ela figuraria no nundo do pelotão intermediário, disputando posições com Sauber e Williams, antes dessas se recuperarem. Com o passar das corridas entretanto o desenvolvimento do carro foi ficando pra trás, sem nenhuma grande atualização como duto frontal, escapamento perto do assoalho, etc, de modo que seus jovens e rápidos pilotos Sebastien Buemi e Jaime Alguersuari (fotos acima) tem visitado cada vez menos o Q3 e a zona de pontuação e a disputa com Sauber, Williams, Force Índia e Renault tem se resumido a momentos circunstanciais, quando pilotos dessas equipes tem algum problema ou um fins de semana pouco inspirados.

As pretensões da Toro Rosso não são muito grandes, para tristeza de seus pilotos. Ela é um celeiro de pilotos para serem preparados para, se mostrarem serviço, serem promovidos para a "nave mãe" Red Bull quando houver vaga. O mínimo que se pode esperar da equipe sediada em Faenza, Ítalia (na mesma fabrica da antiga Minardi) é que corra atrás dos prejuízos e avance mínimamente com as atualizações de seu carro, seja para possibilitar a seus pilotos o mínimo de competitividade seja para não ser engolida pela ascendente Lotus se ainda não esse ano, no seguinte onde estará mais forte.

As novidades em Silverstone - Williams

A Williams foi outra equipe a introduzir uma série de mudanças em seus carros na etapa de Silverstone. O Escapamento que era no fim dos pontões laterais (1), saiu dalí para se instalar junto ao assoalho (3) para alimentar o difusor de ar traseiro, como manda a cartilha da Red bull, ganhando assim mais pressão aerodinâmica. Além disso aperfeiçoaram o duto frontal que joga ar n a asa traseira(2), ganhando velocidade nas retas. Um sinal de aperfeiçoamento é o fechamento da segunda entrada de ar (4)que havia atrás do Santo Antonio até a etapa de Valência, veja: (Clique nas imagens para ampliá-las)

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Análise do meio de ano: RED BULL

Depois de uma temporada forte em 2009, a Red Bull começou a temporada 2010 como uma das grandes favoritas aos título de construtores e pilotos. A receita básica para isso foi a mesma do ano anterior: Andrian Newey, Sebastian Vettel e Mark Webber. Um item que eles tentarm adicionar foi o motor Mercedes, mas isso foi vetado pela sua rival Mclaren, obrigando-os a ficar com os apenas razoáveis Renault. Mesmo assim a confiança era tanta que o lançamento do carro da equipe foi o último entre as grandes, perdendo uma valiosa sessão de testes para evitar que copiassem alguma ideia de seu carro.

No início do ano, a Red Bull parecia continuar o problema que lhe afetou também no ano anterior: Confiabilidade. Vettel perdeu duas corridas, onde tinha tudo para vencer, por problemas do carro. Com o passar do tempo esses problemas parecem ter sido solucionados, mas ainda assim aprecem de vez em quando, e se não tiram seus pilotos da corrida, os obrigam a não tirar tudo que o carro tem a oferecer.

Recentemente entretanto a equipe tem um grande problema nas mãos, seus pilotos. Sebastian Vettel, ainda que menos, continua cometendo alguns erros típicos de pilotos afoitos e ainda inexperientes e Mark Webber sabendo-se menos talentoso, tem usado seu poder de fazer pressão política e psicológica para tentar desestabilizar seu companheiro e ganhar a disputa interna da equipe, mesmo que fique contra esta. O grande risco dessa estratégia de Webber e que a disputa interna acabe por favorecer suas rivais mais harmônicas, sobretudo a Mclaren, de quem está atrás na tabela.

Mais do que uma vitória de Mclaren ou Ferrari, a eventual perda desses títulos seria uma enorme derrota interna da Red Bull, que assinaria com letras garrafais o livro dourado da incompetência, graças sobretudo a falta de pulso do seu diretor Christian Horner que não tem conseguido domar seus próprios empregados. Eles ainda tem o melhor carro e uma excelente combinação de talento e experiência pilotando-os, resta ver se nesse segundo semestre conseguirão colocar ordem na equipe e capitalizar esse potencial ou se repetirão, guardadas as devidas proporções, o fiasco da Mclaren de 2007.

A asa da discordia da Red-Bull

Mais do que a asa em si, a maior diferença mais notável é o bico.Na foto abaixo, vemos os dois modelos, o de cima é o bico velho, que Webber teve que usar na classificação e na corrida, o de baixo é o novo, de Sebastian Vettel, que segundo a revista italiana especializada Autosprint, teria sido inspirado no bico da Force-Índia, comparem: (Clique na imagem para ampliá-la)

terça-feira, 13 de julho de 2010

Brasileiro é um mau torcedor


Desde o começo do ano, Felipe Massa não vem atravessando sua melhor temporada, especialmente comparando seu desempenho com o de seu companheiro Fernando Alonso, que apesar de especialmente errático, tem sido constantemente mais rápido que o brasileiro.

Com esse pano de fundo, tem se observado em fóruns de discussões, Orkut, e mesmo conversas com amigos que muitos deixaram de acreditar em Felipe Massa e que ele teria se resignado como segundo piloto da Ferrari. O tom das conversas vai desde a descrença ao deboche grosseiro, mas o que mais me espanta é que essas mesmas pessoas que hoje questionam Massa até o ano passado apostariam suas almas na fé que tinham nele. Pergunto: Em 1 ano Massa desaprendeu a ser aguerrido, rápido e técnico como mostrou-se em 2008 e inicio de 2009? Não.

Não vou aqui aprofundar as razões que levam Felipe estar abaixo das expectativas esse ano, mas sim o lamentável comportamento volúvel da massa torcedora (sem trocadilho) que por tantos anos pegou injustamente no pé de Barrichello e que agora elege Felipe Massa o novo Judas a ser malhado e achincalhado. A maior parte dos torcedores brasileiros parecem só torcer quando é fácil, quando está tudo bem, e assim que as coisas desandam, aquela certeza no talento de seus ídolos se esvai como fumaça, como se um piloto tivesse que estar no auge em 100% de sua carreira e qualquer coisa abaixo disso significasse fracasso, fraqueza e covardia.

Esses brasileiros tinham que olhar mais para seus próprios umbigos. Suas vidas são tão formidáveis assim, que nunca tiveram reveses? Quem hoje debocha de Massa é, em sua maioria, o mesmo espírito de porco que torcia pelo insucesso de Barrichello quando esse corria na Ferrari em condições muito mais adversas que as hoje enfrentadas por Massa.

Ora! Se você acredita em alguém e se diz torcedor dele, que seja coerente e torça integralmente. Não estou dizendo para fechar os olhos para eventuais erros ou maus resultados, mas torcedor de verdade tem que dar apoio sempre, pois sabe que a vida é cíclica e se hoje Massa está mal, ontem estava bem (e para você estava tudo bem) e amanhã  poderá voltar a estar no topo. Se você torce por alguém torça porque acredita nele, esteja ele bem ou não.

Felizmente os verdadeiros torcedores de Massa, Barrichello, Piquet, Senna, etc. são fieis e os pilotos sabem disso. Felizmente também os pilotos tem inteligência suficiente (e que as vezes falta a muitos torcedores) para nortearem suas vidas naquilo que eles acreditam, e não no que a internet propaga (o lado ruim da inclusão social?). Se Barrichello tivesse se baseado no que os "cornetas" falam, sua carreira teria se encerrado na Jordan e ele nunca teria assinado com a Stewart, nem ganhado corridas com a Ferrari. Mas depois disso os ataques a ele pioraram, mas independente disso ele assinou com a Honda e engoliu calado as piadas que tinha que ouvir pelo seu carro ruim e deu novamente a volta por cima em 2009 na Brawn e hoje se encontra bem estabelecido numa equipe que o admira, a ascendente Williams. Tudo porque ele, assim como os chefes de equipes e seus reais torcedores, acredita no seu talento, independente das fases ruins.

Massa está passando por uma fase ruim, está apanhando mais que Alonso de um carro cuja equipe ainda não conseguiu tornar realmente bom, mas ele sabe o que é capaz de fazer e está sereno, até porque já mostrou isso recentemente. Dessa forma o mínimo que um verdadeiro torcedor deve fazer por ele é torcer, mostrar apoio especialmente nessa hora difícil onde ele tem que se adaptar e se reinventar para voltar a ganhar. Entretanto, se for para avacalhar que seja com educação, e depois se cale e não venha dizer que "sempre acreditou nele" quando ele der a volta por cima.

O simulador de suspensão da Renault

Veja nesse interessante vídeo o funcionamento do equipamento que a Renault usa para simular ondulações e trepidações das pistas para projetar e testar novas suspensões e amortecedores para os seus carros em tempos de proibições de testes. Outras equipes também tem esse equipamento.

As novidades em Silverstone - Lotus

A Lotus estreou com relativo sucesso em Silverstone um novo desenho da parte traseira de seus carros. A carenagem que cobre o motor, em sua parte de trás (1), ficou menor e mais esguia, parecida com a da equipe Mercedes. Nota-se também que a equipe passou a adotar os escapamentos superiores (2), como os que a Force-Índia usam atualmente. Além disso, as entradas de ar laterais (3), também conhecidos como os "pontões" agora terminam com um formato mas trabalhado, ligeiramente mais rebaixado e estreito, diminuindo a área de arrasto aerodinâmico e facilitando o fluxo de ar para a traseira do carro. Com todas essas novidades a equipe de Trulli e Kovalainen busca reduzir cada vez mais sua diferença de tempos para as equipes já estabelecidas como a Toro-Rosso, veja:        (Clique na imagem para ampliá-la)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Análise do meio de ano: WILLIAMS

Com a ida de Barrichello e a chegada do campeão da GP2 Nico Hulkenberg à Williams, muitos perceberam que a equipe inglesa reuniria ingredientes importantes para desenvolver em 2010 um avanço importante rumo a tão esperada e ainda não cumprida, "volta ao topo". Além dos pilotos, a equipe também dispensou os motores Toyota, fornecidos numa parceria que lhes obrigava a ter o fraco Kazuki Nakajima como um de seus pilotos, o que lhes custou valiosos pontos no campeonato passado. Muitos pensaram que se associariam à Renault, mas preferiram se aliar a Cosworth, talvez por saber que embora novata e tecnicamente abaixo dos demais motores do grid, a fabricante inglesa lhes possibilitaria maiores chances de crescimento em conjunto, inclusive pela proximidade das fabricas de Williams e Cosworth.

O ano começou e se tornou evidente que a equipe teria uma dura luta pela frente se quisesse realmente beliscar pontos, pois Além das 4 grandes (Red-Bull, Mclaren, Ferrari e Mercedes), Renault e Force-Índia estavam mais fortes esse ano, tornando o almejado 5º lugar no campeonato uma meta distante.

No início os resultados foram tímidos, com uns poucos pontinhos ocasionais, mas desde Montreal o carro evoluiu bastante e colheu os frutos em Valência e Silverstone, graças aos maus desempenhos das rivais mais fortes e sobretudo à velocidade e perspicácia de Barrichello no desenvolvimento do carro e a sua pilotagem impecável que consegue extrair tudo que o equipamento tem, apesar dele ainda não ser um carro dos melhores e ter o seu motor como o mais fraco dos quatro fornecedores do grid

O grande desafio da equipe para a segunda metade da temporada será trabalhar para que a Cosworth continue melhorando seus motores, reduzindo a diferença para os Mercedes, Ferrari e Renault, e manter o ritmo de desenvolvimento do carro em si, visto que suas rivais trazem novidades para as pistas a cada etapa. Quanto aos pilotos, creio que estão fazendo o que se espera deles: Barrichello com sua velocidade e experiência cumpre o papel de força motriz na ressurreição da equipe e Nico Hulkenberg ainda entendendo os circuitos e reações de seu F-1, marcando pontos quando consegue, mas precisando de um pouco mais de sorte e resultados em seu noviciado. As próximas etapas com circuitos de alta velocidade, onde o motor conta mais, prometem ser um pouco mais difíceis para que a equipe de Frank continue no frequentando o "top 5" como nas últimas duas corridas. Essas semanas serão de muito trabalho em Grove para tentar minorar essa desvantagem.

As novidades em Silverstone - Mclaren

A equipe de Woking estreou em Silverstone um grande pacote aerodinâmico com os tais escapamentos baixos que jogam seu fluxo de ar nos difusores traseiros ("Blow diffusers"), uma asa dianteira redesenhada (que mostrei nas fotos 3 e 4 na sexta-feira) e um novo assoalho redesenhado. O resultado foi pífio, a ponto de não o terem usado na classificação nem na corrida. Mas segundo uma entrevista de Jenson Button para a rede de televisão inglesa BBC, a equipe já sabe porque não funcionou e quais as correções necessárias, portanto esperem para breve a volta dessas novidades, possivelmente acompanhada por outras. Abaixo vemos o velho (1) e o novo assoalho e seu difusor traseiro (2). Mais abaixo vemos  escapamento antigo (3) e o novo (4), onde percebe-se que não se trata de uma mera mudança na saída de ar, mas todo um redesenho das laterais do carro:   (Clique nas imagens para ampliá-las)
 
            

domingo, 11 de julho de 2010

O escapamento da Ferrari (detalhe)

Veja no detalhe o escapamento novo que a Ferrari estreou em Valência e usou também em Silverstone. Estas lisas vermelhas são usadas pela equipe para medir o desgaste causado pelo calor dos gases na estrutura do carro:

sábado, 10 de julho de 2010

Análise do meio de ano: HRT/HISPANIA

Resumir a primeira metade de ano da Hispania é muito fácil: Um lixo. Depois de quase não sair do papel no começo do ano, mudar de dono e de nome, a Hispania (ex-Campos Meta) não andou com seu carro sequer um metro antes dos treino do GP do Bahrein. As corridas foram se sucedendo e a draga continuou, com seus carros disputando palmo a palmo a rabeira da F1. Seus pilotos Karun Chandhok e Bruno Senna não podem ser cobrados em nada, pois o carro mal projetado pela Dallara (já devidamente rompida com a equipe) quando não quebra, o que é raro, não permite um desempenho sequer razoável a seus pilotos.

Agora, bem no meio da temporada, como que para sacramentar o desespero e despreparo da equipe, substituiram Bruno Senna pelo fraquíssimo Sakon Yamamoto e sua carteira recheada de ienes na estapa de Silverstone. Detalhe: Segundo jornalista que cobriam o evento, fizeram isso sem avisar ao brasileiro, que cumpria sua agenda normalmente representando a equipe eventos com a imprensa internacional, sem os próprios assessores da equipe saberem de algo. Uma atitude baixa que mostra a amoralidade de Colin Kolles, o dirigente da equipe.

O que esperar do segundo semestre? Nada. A mudança de pilotos por uma corrida (ou por todas) em nada aumentará a competitividade do combalido time que corre sério risco de não correr em 2011 por merecida falta de interesse de investidores.

Os iates da F-1 - Parte 2

Continuamos a mostrar os iates e lanchas dos pilotos e dirigentes da F-1, aqui vão mais 6 (ou sete, contando um alugado esporadicamente pelo finlandes). A primeira parte desse ensaio está AQUI!

6-  "Indian Empress", Vijay Mallya (Force-Índia);
7-  "Kogo", Mansour Ojjeh (Mclaren);
8a-"Iceman", Kimi Raikkonen, mas ele alugava um maior para festas em Mônaco (8b)
9-  "Necker Belle", Richard Branson (Virgin)
10- Sem nome conhecido, Lewis Hamilton
11- Sem nome conhecido, Felipe Massa