quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Equipes de F1 se defendem com palavrões

Após o GP de Abu Dhabi aconteceu algo inusitado e de certa forma constrangedor. Na entrevista que acontece ainda no pódio e que nessa corrida foi comandada por David Coulthard, Kimi Raikkonen reclamou num de seus comentários que a imprensa só dava "merda" por ele não sorrir o suficiente nas suas últimas vitórias.

Sebastian Vettel, na mesma ocasião, quando sua vez de responder a Coulthard e depois na coletiva de imprensa disse que a batida no bloco de isopor no meio da reta para desviar de Ricciardo "fodeu" sua asa dianteira.

O problemas é essas entrevistas eram ao vivo, não havia como editar e cortar o palavrão. Depois Vettel veio a público pedir desculpas caso o uso de linguagem inadequada tivesse ofendido alguém.

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Mas o mais interessante é que, segundo o jornal inglês The Guardian, o uso de palavrões e obscenidades é frequente pelas equipes e pilotos nas mensagens de rádio, exatamente para esconder informações importantes das rivais.

Como a TV de Bernie Ecclestone tem livre acesso às mensagens trocadas entre equipes e pilotos durante as corridas e leva algumas delas ao ar durante a transmissão, essa foi a maneira encontrada pelas equipes para evitar que elas sejam mostradas no ar, impedindo por meio da conhecida censura moral, que suas rivais fiquem sabendo de partes impostantes das estratégias de corrida ou detalhes de mudança de alguns ajustes nos carros, por exemplo.