Depois do piloto
Kimi Raikkonen e o diretor técnico
James Allison se bandearem para a Ferrari, o chefe de aerodinâmica da Lotus
Dirk de Beer também se bandeou para lá. Passado algum tempo, foi a vez do chefe de aerodinâmica computacional (CFD),
Jarrod Murphy, sair de Enstone com destino à rival Mercedes.
O tempo continuou passando, o dinheiro dos tais investidores continuou não aparecendo, Kimi ameaçou parar de correr ainda durante a temporada por levar o calote (acabou parando de qualquer jeito para operar suas costas, num
timing que deve ter a ver com a inadimplência da Lotus) e a insegurança financeira deve ter se aprofundado entre os funcionários da deficitária organização, pois mais dois técnicos da importante área aerodinâmica da equipe também pediram as contas.
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Paul Cusdin e
James Crook já estão a caminho da Caterham e agora teriam sido liberados mais cedo numa negociação entre as equipes para que Heikki Kovalainen pudesse assumir a vaga de Raikkonen nas duas últimas etapas. Aparte isso, a Lotus é a única equipe que ainda não anunciou oficialmente com que motores irá correr a partir de 2014, ainda que tudo se encaminhe para continuar sendo a Renault.
Diante de tudo isso, mantenho minha pergunta formulada meses atrás: Será que com tantas perdas na área técnica (ainda que repostas por outros profissionais), falta de dinheiro para pagar as contas mais básicas -como salários dos pilotos! - e a duradoura insegurança de um duvidoso sócio-investidor que fica eternamente para comparecer financeiramente mas que nunca deposita o dinheiro a equipe Lotus poderá repetir o êxito desses dois últimos anos com o carro de 2014, um projeto que por sua complexidade e novidade exige muito investimento técnico e financeiro?