sábado, 10 de julho de 2010

Análise do meio de ano: HRT/HISPANIA

Resumir a primeira metade de ano da Hispania é muito fácil: Um lixo. Depois de quase não sair do papel no começo do ano, mudar de dono e de nome, a Hispania (ex-Campos Meta) não andou com seu carro sequer um metro antes dos treino do GP do Bahrein. As corridas foram se sucedendo e a draga continuou, com seus carros disputando palmo a palmo a rabeira da F1. Seus pilotos Karun Chandhok e Bruno Senna não podem ser cobrados em nada, pois o carro mal projetado pela Dallara (já devidamente rompida com a equipe) quando não quebra, o que é raro, não permite um desempenho sequer razoável a seus pilotos.

Agora, bem no meio da temporada, como que para sacramentar o desespero e despreparo da equipe, substituiram Bruno Senna pelo fraquíssimo Sakon Yamamoto e sua carteira recheada de ienes na estapa de Silverstone. Detalhe: Segundo jornalista que cobriam o evento, fizeram isso sem avisar ao brasileiro, que cumpria sua agenda normalmente representando a equipe eventos com a imprensa internacional, sem os próprios assessores da equipe saberem de algo. Uma atitude baixa que mostra a amoralidade de Colin Kolles, o dirigente da equipe.

O que esperar do segundo semestre? Nada. A mudança de pilotos por uma corrida (ou por todas) em nada aumentará a competitividade do combalido time que corre sério risco de não correr em 2011 por merecida falta de interesse de investidores.

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