quinta-feira, 24 de junho de 2010

A dança das cadeiras para 2011 e até 2012

Chegamos ao GP de Valência com Algumas definições e várias probabilidades quanto ao mercado de pilotos para o ano que vem, pelo menos nas equipes principais. Senão vejamos:

Ferrari:
Fernando Alonso e Felipe Massa já tem contratos assinados até o fim de 2012.

Red-Bull:
Mark Webber e Sebastian Vettel tem contrato até o fim de 2011. Sebastian Vettel ja está sendo cobrado para renovar até 2015.

Mclaren:
Lewis Hamilton e Jenson Button tem contrato para correr até 2012 na equipe, segundo os jornais britânicos.

Mercedes:
Michael Schumacher e Nico Rosberg teriam contrato até o fim de 2012, mas no caso do heptacampeão ele poderia abandonar no fim de 2011 se quisesse, segunda diz a imprensa.

Williams:
Nico Hulkenberg é outro que tem contrato até o fim de 2012 e Rubens Barrichello, que é elogiado constantemente por todos na equipe, terá seu contrato automaticamente renovado para 2011 e possivelmente 2012.

Renault:
Por uma combinação dos bons resultados obtidos até agora e por falta de opções nas equipes mais fortes que banquem a quebra de seu contrato, Robert Kubica deverá cumpri-lo até o fim de 2011. Já o russo Vitaly Petrov que tem tido um desempenho satisfatório para um novato e traz dinheiro para a equipe também deverá continuar.

Force-India:
A recente onda de perdas de engenheiros não deve ter peso na negociação com os pilotos de 2011. Timo Glock e Vitantonio Liuzzi não tem contrato para o ano que vem, mas a expectativa é que pelo menos um deles, mas provavelmente Sutil, continue em 2011 e Paul di Resta entre na segunda vaga.

Sauber:

Tanto Kamui Kobayashi como Pedro de la Rosa não tem contrato para 2011, mas a própria equipe, pela falta endêmica bons resultados e de patrocínios também não é certeza de estar no grid, embora a probabilidade maior é para que esteja.

Toro Rosso:
Apesar de ser a equipe de formação de pilotos para serem usados na Red-Bull, por falta de espaço na equipe principal estaria empacando as vagas na Toro Rosso para os novatos, e com isso tanto Jaime Alguersuari como Sebastien Buemi, que ainda não tem contrato para 2011, poderão continuar, salvo algum com muito dinheiro e talento razoável lhes bater a porta.

Lotus:
A mais estruturada das equipes novatas já teve um de seus pilotos, Jarno Trulli, divulgando na mídia que também tem contrato até o fim de 2012. Heikki Kovalainen, cujo contrato termina no fim desse ano, não tem sua situação definida, mas a julgar por seu desempenho, poderá ganhar mais 1 ano na equipe, mas ainda não é certo.

Virgin:
Timo Glock já está garantido até o fim de 2011, pois seu contrato é de 2 anos (2010 e 2011). A segunda vaga deverá ficar entre o brasileiro Lucas di Grassi, que vem tendo um desempenho bom, dentro do possível com um carro muito imaturo que quebra muito e sempre tecnicamente defasado em relação ao carro de seu companheiro de equipe.

Hispania:

Assim como no começo desse ano, entre as equipes novatas, é a que está em maiores problemas financeiros e técnicos. Se correr ano que vem, Karun Chandhok pode sair, pois não trouxe o patrocinador que prometera, e Bruno Senna, que igualmente não trouxe o retorno financeiro imaginado por seus empregadores, também pode (e deveria mesmo) sair, pois não tem equipamento minimamente a altura de seus rivais.

13ª equipe:
Alguns eternos nomes voltam a rondar a futura equipe, que nem definida está: Jacques Villeneuve, Pastor Maldonado, Andy Soucek e até o provavelmente desempregado em potencial mas experiente, Pedro de la Rosa.

Os Brasileiros: Com Massa e Barrichello com suas vidas acertadas para 2011, as duvidas recaem sobre di Grassi e Senna, que estão em equipes novatas sem estrutura. di Grassi ainda tem uma situação menos pior, pois seu carro não é tão tosco como o da Hispânia, mas a condição de segundo pilotos recebendo sempre equipamento inferior ao de seu companheiro não deverá favorecê-lo para fazer uma boa vitrine em 2011 e deveria procurar uma equipe melhor (Sauber, Lotus?), mas falta de patrocinadores que banquem essa transferência é uma grande barreira. A possível continuidade na Virgin não é a melhor opção, mas é aceitável dentro das circunstâncias. Já Senna está numa situação pior. A mesma falta de patrocínios que Lucas enfrenta, Bruno encara também, ainda que com menos intensidade devido ao potencial de marketing de seu sobrenome e as óbvias associações inerentes, dificultando sua transferência para equipes médias que também dependem de dinheiro dos pilotos para reforçar seus orçamentos. Além disso, a permanência na equipe é uma péssima opção, pois entre todas as novatas é a que tem a pior situação financeira e técnica, o que certamente influenciará na concepção e desempenho do carro do ano que vem, de modo que sua permanência nela em 2011 pode significar um prego no caixão de sua carreira.

Nenhum comentário: