terça-feira, 25 de outubro de 2011

Kimi, Sutil, Kubica, Barrichello e outros (atualizado)

Nesses últimos dias muito se discutiu sobre o destino desses pilotos na Formula 1. Adrian Sutil estaria sem emprego com a possível assinatura de contrato ainda não confirmada de Nico Hulkenberg com a Force Índia (equipe que segundo Téo José, Barrichello já se reuniu três vezes para discutir 2012) e para buscar uma outra vaga no grid da F1 no ano que vem conta com algum combustível financeiro garantido de patrocinadores e a Williams seria sua melhor alternativa na hipótese dele realmente ser dispensado da equipe indiana e Adam Parr é sensível a isso e ao fato de Sutil estar fazendo sua melhor temporada de F1 desde que começou a correr em 2007.

Kimi Raikkonen teria interesse em voltar a Formula 1 pois correr de Rally ainda que tenha o entretido por um tempo, não lhe deu bons resultados e lhe gerou custos razoáveis uma vez que ele mesmo é quem banca as despesas de sua equipe. Com isso em mente ele poderia retornar à Formula 1 pela Williams, equipe que visitou recentemente, desde que receba um salário razoável, o que poderia ser possível caso a equipe levante novos e vultuosos patrocinadores graças ao ainda grande apelo do campeão de 2007 junto a mídia, algo que pode sim encantar a equipe de Grove e que ganhou força nos últimos dias.

Já Robert Kubica quer correr em 2012, mas ainda pairam dúvidas quanto à sua capacidade após o horrível acidente sofrido no início do ano. Seus médicos dizem em coro que com um pouco mais de paciência ele estará apto a correr na temporada do ano que vem, mas a Renault, seu provável destino, não tem tanta certeza e quer deixar o tempo passar mais um pouco e reunir mais subsídios sobre o estado do piloto antes de decidir se assume ou não esse risco.

Por fim, Rubens Barrichello não esconde que pretende correr a temporada de 2012. Ele quer a Williams, mas a equipe quer e precisa de mais dinheiro para reforçar seu orçamento de 2012 (que receberá menos dinheiro do bolo distribuído por Bernie Ecclestone por conta da sua posição inferior na Campeonato Mundial de Construtores - foi 6º em 2010 e será 9º esse ano) e o brasileiro não teria valores em patrocinadores para compensar ou minimizar isso, mas Lívio Oricchio, do jornal O Estado de S Paulo disse ha algumas semanas que Rubens estava correndo atrás de ajudar a Williams a levantar algum parceiro pelas terras brasileiras.

Além disso ele torce para a equipe pesar que sua experiência maior que a de Sutil e de Kimi, que ainda esteve fora da F1 nos últimos 2 anos, compensem eventuais não entradas de dinheiro vivo e se lembre das palavras do próprio Frank Williams em Julho desse ano: "Ele salvou o time de, não diria erros, mas às vezes foram erros, de gastar tempo em determinado desenvolvimento quando ele em apenas uma volta nos diz que estamos perdendo tempo nesta direção. Ele economiza tempo e dinheiro do time". Pelo sim pelo não, ainda segundo a não tão confiável mídia internacional, Barrichello manteria conversas com a Renault para no caso de Kubica não poder voltar assumir o papel de piloto principal e nortear o desenvolvimento da equipe, missão na qual Heidfeld fracassou esse ano, em que pese Heidfeld não ter o mesmo nível técnico de Barrichello.

Há ainda que se considerar que Bruno Senna e Romain Grosjean estão sem vagas garantidas para 2012 e ambos também conversam com, é claro, Renault e Williams e contam com algum apoio financeiro e/ou político por trás.

Esse é o cenário que se pinta atualmente, com muitas variáveis e incertezas e o que me espanta é a segurança com que uns cravam o destino dos pilotos baseado em meros rumores. Como já disse antes aqui no BLOG, o que não faltam são boatos, e esses boatos servem para vender mais jornal/render mais acessos à sites e valorizar o passe de um ou outro piloto que está negociando. No fim um ou mais desses boatos podem até ser verdadeiros, mas a prudência e bom senso nos ensina a esperar mais antes de embarcar numa história.

ATUALIZAÇÃO (26/10): Hoje o jornalista Luis Fernando Ramos, o Ico, que cobre as corridas de Formula 1 in loco disse que conversou com pessoas muito próximas à Kimi Raikkonen e de dentro da equipe Williams e ambas confirmaram que o piloto e a equipe NÃO assinaram nenhum contrato, diferente do que grande parte da mídia tem dito por aí, revalidando a cautela que apregoei no último parágrafo acima quanto à cautela na interpretação desses rumores. E foi exatamente sobre esses constantes boatos que alimentam a Formula 1 que escrevi uma coluna em Agosto desse ano. Continua muito atual e recomendo que CLIQUE AQUI PARA LER.

7 comentários:

André Orsini disse...

Seja willians, seja Renault a escolha por Barrichello será sempre a mais acertada, dentre esses nomes citados, por toda a experiência dele, e eficiência no acerto dos carros. Claro que gosto do trabalho do Sutil, e torço para ver o Kubica de volta o mais rápido possível. Já o Kimi é quase um funcionário público das pistas, não acredito mais no trabalho dele, embora seja um campeão do mundo....

Anônimo disse...

Olá inácio , eu já estava desconfiado de que o Rubinho tinha fechado com a force Índia , lembra do ultimo carro que ele gostou no twitter ? Da stok virtual? Tinha uma cor laranja lá que na hora desconfiei, acho ele também bastante confiante em suas declarações . Ano que vem veremos ele na force Índia escreve ai. Abraço

Iuri disse...

Tomara mesmo, Anônimo!

Haphael disse...

Tomara mesmo, seja aonde for #TamoJuntoBarrichello

Rogerio Rocha disse...

Tomara que o Rubens consiga uma boa equipe para fechar sua participação na F1, porque Willians 2011 foi uma decepção.

adriano thetha 10 disse...

Rubinho vc é um cara bacana, vou e definir m uma só palavra{tá lento}kkkkkkkkk entenderão.

Emilio disse...

As ultimas boas corridas dele, com esse carro lamentavel deve dar uma forçada na Williams.
Mas como aconteceu ano passado com o Hulk, ele pode ficar sem vaga pela grana fraca da equipe.

Com esse lance da Red Bull e Mercedez quererem aumentar o orçamento para os proximos anos a Williams estaria em uma situação ruim em questão de perspectivas de competitividade.