Segundo os ingleses da respeitada revista especializada Autosport, a FIA enviou uma carta às equipes informando-as que a partir do GP da Espanha os motores estão proibidos de funcionar a mais de 10% de sua aceleração máxima quando os pilotos não estiverem acelerando, no caso reduzindo as marchas do carro, isso para evitar que os escapamentos continuem a se tornar peça importante no comportamento aerodinâmico do carro.
O que ocorria até agora é que grande parte das equipes havia desenhado seus escapamentos de modo que o fluxo de ar dele alimentasse os difusores de ar traseiro (veja as fotos acima e abaixo no), criando assim artificialmente mais pressão aerodinâmica. "Ora, mas quando os carros freiam e reduzem as marchas, a rotação do motor cai e, portanto o fluxo de ar no difusor e a conseqüente pressão aerodinâmica cai também, desestabilizando o carro!" pensará alguém, corretamente. Mas as nada bobas equipes de F1 haviam pensado nisso e burlaram a lógica fazendo com que mesmo nas reduções de marcha o motor ficasse com as rotações lá em cima para manter o fluxo de ar naquela região constante e o comportamento do carro previsível.
Com a proibição de se manter o motor trabalhando com aceleração nesses momentos, o fluxo de ar tende a ser muito inconstante, tornado o carro equipado com esse aparato instável nas freadas e inicio de contorno das curvas, justamente quando o motor acelerava artificialmente graças ao gerenciamento eletrônico programado.
O que pode acontecer:
Ou as equipes vão pensar em outra maneira de contornar isso (pilotos acelerandoE freando ao mesmo tempo? Mais um botão no volante?), ou vai ter piloto tendo que reaprender a fazer o "ponta-taco", estilo antigo de pilotagem em que o piloto freia com parte do pé direito ainda no acelerador, algo muito difícil hoje em dia, já que os carros de F1 são projetado com a barra de direção no meio dos pés do piloto e ninguém da nova geração faz, ou vai acabar a festa mesmo.
Aliás... Em uma visão bastante simplista, Rubens Barrichello poderia conseguir fazer isso com menos dificuldades o "punta-taco", já que é o único piloto do grid que ainda freia com o pé direito até hoje, sendo sua Williams projetada para permitir isso. Afinal, pelo que entendi a proibição da FIA é quanto ao motor acelerar sem o comando do piloto...
Outra conseqüência do eventual fim dessa prática será a queda do consumo de combustível dos motores, que haviam aumentado em cerca de 10% exatamente por isso segundo dados da fornecedora de motores Renault.
Atualizado: Segundo se comenta nos bastidores, a FIA teria concordado em conceder às equipes um periodo de adaptação, então talvez essas modificações só seja aplicadas a partir do GP do Canadá, ja que Monaco também será logo nesse próximo fim de semana.
O que ocorria até agora é que grande parte das equipes havia desenhado seus escapamentos de modo que o fluxo de ar dele alimentasse os difusores de ar traseiro (veja as fotos acima e abaixo no), criando assim artificialmente mais pressão aerodinâmica. "Ora, mas quando os carros freiam e reduzem as marchas, a rotação do motor cai e, portanto o fluxo de ar no difusor e a conseqüente pressão aerodinâmica cai também, desestabilizando o carro!" pensará alguém, corretamente. Mas as nada bobas equipes de F1 haviam pensado nisso e burlaram a lógica fazendo com que mesmo nas reduções de marcha o motor ficasse com as rotações lá em cima para manter o fluxo de ar naquela região constante e o comportamento do carro previsível.
Com a proibição de se manter o motor trabalhando com aceleração nesses momentos, o fluxo de ar tende a ser muito inconstante, tornado o carro equipado com esse aparato instável nas freadas e inicio de contorno das curvas, justamente quando o motor acelerava artificialmente graças ao gerenciamento eletrônico programado.
O que pode acontecer:
Ou as equipes vão pensar em outra maneira de contornar isso (pilotos acelerandoE freando ao mesmo tempo? Mais um botão no volante?), ou vai ter piloto tendo que reaprender a fazer o "ponta-taco", estilo antigo de pilotagem em que o piloto freia com parte do pé direito ainda no acelerador, algo muito difícil hoje em dia, já que os carros de F1 são projetado com a barra de direção no meio dos pés do piloto e ninguém da nova geração faz, ou vai acabar a festa mesmo.
Aliás... Em uma visão bastante simplista, Rubens Barrichello poderia conseguir fazer isso com menos dificuldades o "punta-taco", já que é o único piloto do grid que ainda freia com o pé direito até hoje, sendo sua Williams projetada para permitir isso. Afinal, pelo que entendi a proibição da FIA é quanto ao motor acelerar sem o comando do piloto...
Outra conseqüência do eventual fim dessa prática será a queda do consumo de combustível dos motores, que haviam aumentado em cerca de 10% exatamente por isso segundo dados da fornecedora de motores Renault.
Atualizado: Segundo se comenta nos bastidores, a FIA teria concordado em conceder às equipes um periodo de adaptação, então talvez essas modificações só seja aplicadas a partir do GP do Canadá, ja que Monaco também será logo nesse próximo fim de semana.
9 comentários:
A f1 teve a fase todos juntos contra Schumacher!! Onde todas as mudanças eram direcionadas para desfavorecê-lo agora vive a fase: Todos juntos contra a RBR!! e de quebra a favor de Schumacher!! Ele é o mestre em punta taco! sempre "dando enchidas no motor" quando em procedimento de curva, além de ser o mestre em fuçar botão, alavanca e afins.... o problema é que nem assim ele tá andando....mas mesmo apoio a volta triunfante o grande campeão, eu quero que pessoas acima de 40 não sejam consideradas velhas, apesar de ter menos de 30!!
Todos juntos contra o Schumacher ? Meu amigo, a facilidade que ele pegou ninguém teve, até os pneus da categoria eram ao gosto dele e da equipe, já que ele era o consultor.
Schumacher mestre do punta taco ? Aconselho a ler sobre o Ayrton Senna´s Footwork, que pilotos como Prost tentaram copiar enão conseguiram, Senna andava acima do limite teórico de aderência, as curvas eram feitas com micro-derrapagens, Schumacher nem chega perto.
A desculpa é 40 anos ? Fangio foi campeão com 46 anos, Fittipaldi Campeão com mais de 40, Mansell também, inclusive na Indy.
Antes de você responder, em 1992 a McLaren eram muito ruim, não era um carro confiável, inclusive em se tratando do motor.
Senna teve quase 50% das corridas com quebras, mas chegou 90% delas à frente do Schumacher, e teve 3 vitórias, contra 1 do Schumacher, mas isso fez ele ter uma péssima colocação na classificação geral.
Em 1993, teve o motor Ford de 2º linha, 40cv a menos do de 1º linha, do Schumacher, e um carro inferior, resultado ? 5 vitórias, contra 1 do Alemão, e quase tirou o título de Prost com aquela Williams do outro mundo.
Em 1994, poucos sabem da história, mas o FW16 tinha problemas gravíssimos devido à mudança de regulamento, sugiro pesquisar no Google por O porquê de o carro da Williams de Senna ser "inguiável".
Pergunto, Os carros de Hoje tem embreagem? se não me engano não, então é perfeitamente aceitável acelerar com o direito enquanto freia com o esquerdo, e infelizmente mais uma vez o Rubens Sai perdendo, afinal ele freia com o direito, AINDA....
Bom pelo menos conseguir polemizar....kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Não vou discordar de quase nada (não é aquele do Chapolin não) do que você falou Anônimo, apesar da CF vedar o anonimato rsrsrs mas vou dizer mais umas coisas só para botar lenha na fogueira:
1º Senna ta morto, prefiro um covarde vivo (sei que ninguém concorda mas o que importa são discussões sadias...rsrsrs), mas morreu e não gosto de ficar vivendo de passado.
2º "Todos juntos contra o Schumacher ? Meu amigo, a facilidade que ele pegou ninguém teve..." Um repórter uma vez disse para Schumacher: Ta fácil ganhar heim?" Ele respondeu: "Vem tentar então"
3º Gostei da ressalva aí da idade!
4º Se Senna derrapava....não tem nada a ver com o punta taco de Michael
5º Se Prost tentou copiar ou não...ganhou 4 títulos e tá vivo até hoje....
6º Para ser um carro "inguiável" e Senna mandar 3 pole positions é meio contraditório e repetindo você: "Antes que responda, rsrsrs não justifique: era inguiável de corrida e guiável de treino.."
7º Com 3 poles tomou três "pau" de corrida, inclusive em uma delas cometeu um erro infantil (interlagos) tentando ir atrás do alemão véi. Sim já sei...todos cometem erros...rsrsrs
8º Agora de bem.... rsrsrs o que eu quis dizer é que até sistema de pontuação eles mudaram para o campeonato ter mais competitividade na era Schumacher e que agora as mudanças irão continuar para que a RBR não monopolize como o fez a Ferrari.
E finalizando se Rubens sai perdendo, eu queria estar perdendo também e andar de jatinho de 40 milhões de doláres e pouco estava ligando para embreagem, pé direito etc. rsrsrsrs
Eu gosto de f1, mas por favor não me tenha como defensor fanático de idéias....não precisa querer brigar por posicionamentos a favor ou contra de Shumacher, Senna ou quem quer que seja...sou um mero apreciador e para mim não existem melhores ou piores, não existem perdedores ou vencedores, tudo depende da forma como se vê, alguém pode não ter um título de f1 mas ser um vencedor em diversos aspectos, o contrário também. Sobre a brincadeira lá do morto...a morte é algo natural não significa que ele seja um perdedor também...
1 - Ninguém vive do passado, são lendas que permanecem pelo talento até hoje, como Fangio e Senna, com corridas memóráveis, e o talento já começava em Snetterton, onde ganhou praticamente sem freios, e pelos desempenhos acima da média, que por exemplo deu um novo nome ao circuito de Silverstone, que depois foi chamado de Silvastone. Covarde ? Quero ver alguém entrar num carro com tantos problemas como o FW16 e combater a Benneton de 94, que parecia o Batmóvel, ou você esqueceu do desgaste irregular do assoalho, a suspensão irregular, a ausência do filtro de combustível, etc ?
4 - Tem a ver sim, porque o modo de pilotar estava no trabalho dos pedais dele.
5 - Não importa se está vivo ou não, o que importa é o legado.
6 - Exatamente, naquela época o Schumacher e a Benneton ficavam impressionados como o Senna com aquele carro conseguia poles com tanta superioridade, aliás, você leu a matéria sobre os problemas do carro ? É o primeiro passo para entender o reflexo da mudança de regulamento entre 1993 e 1994. A questão é que o carro somente funcionava em condições perfeitas, entenda como túnel de vento, coisa que foi contornada nos modelos anteriores com a suspenção ativa, a qual não havia com o projeto de Newey na equipe Leyton House com o modelo CG901, o princípio da concepção aerodinâmica dos carros da Williams, e o FW16 sofreu dos mesmos problemas. O carro na pista, dependendo do asfalto chegava pular, e a não fazer curva por não ter um fluxo de ar o suficiente para gerar downforce, além de que o FW16 tinha desgastes malucos dos pneus traseiros, que poderia ir ou não para os danteiros, causando reações imprevisíveis, o carro não funcionava, tanto é que foi feitas diversas alterações na suspensão para tentar corrigir esses problemas, que eram bem arriscados.
7 - Senna não tomou nenhum pau em corridas, essa é o começo do mito que nunca existiu pois falta conhecimento do que ocorria com o carro, você precisa assistir a temporada de 94, e verificar por uma largada em que houve colisãodo Senna, da ultrapassagem nos boxes do Schumacher com o filtro irregular em Interlagos, e lembrar também qual a característica da pista de Interlagos , que é o Asfalto irregular e ondulado, era exatamente onde o carro da Williams tinha problemas, pois não funcionava, tanto é que Senna queria o carro do ano anterior adaptado, pois era muito melhor, e Newey e Head não quiseram para não atrasar as correções, fora que o cockpit era menor, medidas do Prost, e ele chegava a se machucar pilotando.
Essa técnica do "punta-taco" (heel and toe) faz falta a F1 atual, especificamente pelo barulho do motor nas reduzidas, era muito bonito de ouvir.
Você trouxe boas informações para os amantes da velocidade! Estamos aqui para isso! Hoje vejo a f1 e em 94 tinha só 12 anos não entendia quase nada... hoje não tenho muito interesse de ver corridas passadas, apesar de achar importante estudar para compreender coisas presentes ou futuras.... Só vou alertar uma coisa que reparei durante esses anos que acompanhei a f1 e outros esportes, você apresentou algumas justificativas para falta de desempenho do FW16 e razões pela qual Senna foi superado em algumas ocasiões, eu acredito que Barrichello teve suas razões também para ter sido superado por Schumacher ou Button, Massa por Kimi ou Alonso, Webber por Vettel e etc , sempre tenho dúvidas até onde vai a capacidade do piloto, a condição do carro e a sua atitude mental. Traduzindo, depois de ver Massa com esse tratamento dado a ele na Ferrari e sua fama de grande piloto.... como podemos saber realmente se é melhor que Alonso, se os pneus não favorecem seu jeito de pilotar, se ele não está sendo preterido, se o carro dele tem peça de segunda, se os mecânicos o sabotam, se ele está com mesmo equipamento porém está no contrato que ele é escudeiro, se ele está lento mas por causa da pancada da mola, se ele não tá afim mais de pilotar ou se ele é lento mesmo. (Posso ter exagerado nas explicações, o que quero dizer é que talvez as coisas sejam muito complexas do ponto de vista técnico ou talvez sejam só desculpas) De qualquer forma gostei das informações e vamos sempre trazê-las aqui no blog.
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