Com um carro aerodinâmicamente inovador a "equipe B" da Red Bull pilotada pilotada pelo espanhol Jaime Alguersuari e o Suíço Sebastian Buemi cada vez mais toma espaço do vegetativo notíciario da Formula 1 como a provável grande surpresa do início da temporada.
Segundo Lewis Hamilton da Mclaren, os tempos apresentados pelo novo carro da Toro Rosso são "ridículamente rápidos" ao passo que Jenson Button acrescentou que a equipe também lhe parece razoavelmente consistente. Até o bicampeão Fernando Alonso da Ferrari, uma das equipes tidas como detentoras do segundo melhor carro do grid até agora declarou que pelas suas observações, a Toro Rosso "progrediu significativamente" desde o ano passado.
Toda essa onda de elogios à equipe foi em parte endossada por Alguersuari, um dos mais interessados em ver todo esse potencial se traduzir em realidade, já que pilota o carro: "deveremos lutar por pontos em todas as corridas" disse.
E qual a explicações para tal salto de desempenho? A primeira e mais óbvia é: São testes, e neles os resultados podem ser facilmente enganadores, não necessariamente por "malandragem" da equipe, embora seja uma das opções do cardápio, mas porque as condições de como são obtidos os tempos podem ser muito diferentes, criando cenários distorcidos da real distribuição de forças entre as equipes que testam.
Outra explicação possível, e que parece ter peso nesse caso e não descarta uma combinação com a anterior, é o carro ser de fato rápido. O inovador desenho das entradas de ar principais (laterais) com um enorme espaço vazio sob elas criando um assoalho duplo, permite a livre passagem de ar para a traseira do carro, o que resultaria no tão propalado e desejado ganho de pressão aerodinâmica (downforce). Uma das consequências disso, entretanto, seria a discreta elevação do centro de gravidade do carro, já que radiadores e outras peças que ficavam apoiadas no assoalho passaram a ficar suspensas, mas parece que a troca valeu a pena.
Os testes da semana que vem prometem ter um valor ainda maior - mas não definitivo - para aferir se o carro da equipe que já foi Minardi de fato é um carro muito bom ou se foram apenas circunstâncias que levaram-no a bons resultados positivos. De qualquer maneira não se enganem, não será uma "nova Brawn" que desponta para o título.
Se só as corridas reais dirão quanto desse "oba oba" todo em torno do carro é justificado, uma coisa parece certa: A Toro Rosso começará 2011 mais competitiva do que iniciou 2010 e pode dar trabalho à Sauber, Force Índia e até mesmo Williams, Mercedes, Renault e Mclaren, já que não sabemos o real desempenho delas ainda.
Segundo Lewis Hamilton da Mclaren, os tempos apresentados pelo novo carro da Toro Rosso são "ridículamente rápidos" ao passo que Jenson Button acrescentou que a equipe também lhe parece razoavelmente consistente. Até o bicampeão Fernando Alonso da Ferrari, uma das equipes tidas como detentoras do segundo melhor carro do grid até agora declarou que pelas suas observações, a Toro Rosso "progrediu significativamente" desde o ano passado.
Toda essa onda de elogios à equipe foi em parte endossada por Alguersuari, um dos mais interessados em ver todo esse potencial se traduzir em realidade, já que pilota o carro: "deveremos lutar por pontos em todas as corridas" disse.
E qual a explicações para tal salto de desempenho? A primeira e mais óbvia é: São testes, e neles os resultados podem ser facilmente enganadores, não necessariamente por "malandragem" da equipe, embora seja uma das opções do cardápio, mas porque as condições de como são obtidos os tempos podem ser muito diferentes, criando cenários distorcidos da real distribuição de forças entre as equipes que testam.
Outra explicação possível, e que parece ter peso nesse caso e não descarta uma combinação com a anterior, é o carro ser de fato rápido. O inovador desenho das entradas de ar principais (laterais) com um enorme espaço vazio sob elas criando um assoalho duplo, permite a livre passagem de ar para a traseira do carro, o que resultaria no tão propalado e desejado ganho de pressão aerodinâmica (downforce). Uma das consequências disso, entretanto, seria a discreta elevação do centro de gravidade do carro, já que radiadores e outras peças que ficavam apoiadas no assoalho passaram a ficar suspensas, mas parece que a troca valeu a pena.
Os testes da semana que vem prometem ter um valor ainda maior - mas não definitivo - para aferir se o carro da equipe que já foi Minardi de fato é um carro muito bom ou se foram apenas circunstâncias que levaram-no a bons resultados positivos. De qualquer maneira não se enganem, não será uma "nova Brawn" que desponta para o título.
Se só as corridas reais dirão quanto desse "oba oba" todo em torno do carro é justificado, uma coisa parece certa: A Toro Rosso começará 2011 mais competitiva do que iniciou 2010 e pode dar trabalho à Sauber, Force Índia e até mesmo Williams, Mercedes, Renault e Mclaren, já que não sabemos o real desempenho delas ainda.
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