- Post 500 -
Quem lê o título desse post pode ser levado a crer que se tratará de um texto recheado de otimismo e apontamentos dos "porquês" 2011 será um ano glorioso para a equipe inglesa
Não é.
Ok, ha algum otimismo, mas não ufanista, e escrevo principalmente sobre a importância desse ano para a equipe e porque o FW33 tem a missão importantíssima de recolocá-la no mapa das grandes equipes, ainda que não no topo delas.
Com a debandada geral de patrocinadores no fim de 2010 a Williams assinou com Pastor Maldonado porque ele traria pesadas cifras da petroleira PDVSA, que em conjunto com uma racionalização dos investimentos e gastos da equipe lhe dariam (ou darão) o suficiente para atravessar a temporada de 2011 com um orçamento razoável e definido.
Além da PDVSA não notamos outros patrocinadores de peso entrando aparecendo na carenagem do carro, pelo menos não ainda, o que significa que a equipe não atravessa um momento de grande atratividade comercial.
Com tudo isso em mente o papel de Rubens Barrichello ao municiar a equipe durante o período de 2010 com informações e impressões precisas sobre os rumos a tomar na criação e desenvolvimento do carro de 2011 se tornou vital para um ressurgimento da equipe.
O FW33 foi o primeiro projeto mais ousado da equipe em anos, e ousadia na medida certa, ainda que custe um pouco de confiabilidade no início, costuma também ser pré-requisito pra bons desempenhos e escalada na tabela de pontos. Carros conservadores só dão certo quando conservam algo reconhecidamente vencedor e com sobras (Williams FW14, 14B e 15C e Red Bull RB5, 6 e 7 são exemplos), o que não era o caso dos últimos carros da equipe, tornando a ousadia do carro 2011 mais do justificada, necessária.
Adam Parr, presidente da Williams tomou portanto a decisão correta ao autorizar o planejamento e concepção desse carro novo, pois ele sabe que se a equipe não melhorar a olhos vistos seu desempenho nas pistas já esse ano, aproveitando-se da valiosíssima experiência, velocidade e motivação de um piloto que entra na sua 19ª temporada de F1, se tornará cada vez menos atraente para patrocinadores (e porque não, potenciais compradores de suas ações na bolsa), e sem eles não ha dinheiro para a contratação dos melhores pilotos e mesmo engenheiros, criando um círculo vicioso que arruinaria a equipe que vem se tornando figurante na F1 desde o fim da parceira com a BMW em 2005, temporada, aliás, que já não ganhou mais corridas.
Com a saída de Rosberg em 2009 e Hulk em 2010 a equipe em tese perdeu dois nomes de potencial comercial e apelo jovem, mas com a presença de Barrichello ganhou recursos técnicos inestimáveis que felizmente vem sendo capitalizados, recursos esses que creio dever ficar na Williams até pelo menos 2012, pois vejo Barrichello extremamente competitivo e feliz com o que faz, assim como a equipe com seu trabalho, especialmente agora com a entrada de outro piloto novato.
A verdade é que a equipe de Frank Williams vive nesse ano um momento decisivo, sabe disso e parece ter se preparado para de fato reiniciar sua caminhada rumo ao protagonismo na F1, aliando a ousadia na medida do carro, a experiência e motivação de Barrichello e os recursos financeiros e arrojo de Maldonado, que quer mostrar que é mais que um saco de dinheiro no grid.
Quem lê o título desse post pode ser levado a crer que se tratará de um texto recheado de otimismo e apontamentos dos "porquês" 2011 será um ano glorioso para a equipe inglesa
Não é.
Ok, ha algum otimismo, mas não ufanista, e escrevo principalmente sobre a importância desse ano para a equipe e porque o FW33 tem a missão importantíssima de recolocá-la no mapa das grandes equipes, ainda que não no topo delas.
Com a debandada geral de patrocinadores no fim de 2010 a Williams assinou com Pastor Maldonado porque ele traria pesadas cifras da petroleira PDVSA, que em conjunto com uma racionalização dos investimentos e gastos da equipe lhe dariam (ou darão) o suficiente para atravessar a temporada de 2011 com um orçamento razoável e definido.
Além da PDVSA não notamos outros patrocinadores de peso entrando aparecendo na carenagem do carro, pelo menos não ainda, o que significa que a equipe não atravessa um momento de grande atratividade comercial.
Com tudo isso em mente o papel de Rubens Barrichello ao municiar a equipe durante o período de 2010 com informações e impressões precisas sobre os rumos a tomar na criação e desenvolvimento do carro de 2011 se tornou vital para um ressurgimento da equipe.
O FW33 foi o primeiro projeto mais ousado da equipe em anos, e ousadia na medida certa, ainda que custe um pouco de confiabilidade no início, costuma também ser pré-requisito pra bons desempenhos e escalada na tabela de pontos. Carros conservadores só dão certo quando conservam algo reconhecidamente vencedor e com sobras (Williams FW14, 14B e 15C e Red Bull RB5, 6 e 7 são exemplos), o que não era o caso dos últimos carros da equipe, tornando a ousadia do carro 2011 mais do justificada, necessária.
Adam Parr, presidente da Williams tomou portanto a decisão correta ao autorizar o planejamento e concepção desse carro novo, pois ele sabe que se a equipe não melhorar a olhos vistos seu desempenho nas pistas já esse ano, aproveitando-se da valiosíssima experiência, velocidade e motivação de um piloto que entra na sua 19ª temporada de F1, se tornará cada vez menos atraente para patrocinadores (e porque não, potenciais compradores de suas ações na bolsa), e sem eles não ha dinheiro para a contratação dos melhores pilotos e mesmo engenheiros, criando um círculo vicioso que arruinaria a equipe que vem se tornando figurante na F1 desde o fim da parceira com a BMW em 2005, temporada, aliás, que já não ganhou mais corridas.
Com a saída de Rosberg em 2009 e Hulk em 2010 a equipe em tese perdeu dois nomes de potencial comercial e apelo jovem, mas com a presença de Barrichello ganhou recursos técnicos inestimáveis que felizmente vem sendo capitalizados, recursos esses que creio dever ficar na Williams até pelo menos 2012, pois vejo Barrichello extremamente competitivo e feliz com o que faz, assim como a equipe com seu trabalho, especialmente agora com a entrada de outro piloto novato.
A verdade é que a equipe de Frank Williams vive nesse ano um momento decisivo, sabe disso e parece ter se preparado para de fato reiniciar sua caminhada rumo ao protagonismo na F1, aliando a ousadia na medida do carro, a experiência e motivação de Barrichello e os recursos financeiros e arrojo de Maldonado, que quer mostrar que é mais que um saco de dinheiro no grid.
PS: Esse é o post de Nº 500 do meu blog, obrigado ao vocês leitores que tornaram meu blog relevante, que o divulgam em seus Twitters, E-mails e Facebook e lêem meus posts diários!
8 comentários:
Bom dia josé inácio
É primeira ves que faço um comentario neste blog, quero te dar os parabens pelas materias pois sao muito esclareçedoras e de grande valia para nos leitores.
Eu gostaria que voçe falase um pouco sobre o cambio inovador da willimas que li numa materia hoje.Obrigado.
Muito legal suas colocações.
Abraço,
Sergio A. Barrichello
Parabéns pelo excelente Blog!! Torço muito para que a Williams volte a ser grande através das mãos de Rubens, se a equipe conseguir uma performance boa durante a corrida o que faltou no ano passado, terá dado um grande passo.
parabéns pelo post 500, parabéns pelo blog!
Concordo. Vejo esse ano como um ano decisivo para a Williams... e da Cosworth também. Go Williams!!! Go Rubens!!!
Obrigado pessoal. E que venham mais 500.000, ainda que trabalhando de graça, hehehe!
Andre Jung é o André Jung que estou pensando? Se for, peço mandar seu e-mail para blogevoce@gmail.com , gostaria de entrar com contato com você, abraços
Parabéns pelos 500, Inácio. Aliás, em belo post para comemorar.
Abraço
José, excelente e entusiasta seu texto. Vamos aguardar o desenrolar da temporada.
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