quinta-feira, 29 de agosto de 2013

20 anos separam essas duas Williams de F1

Fiz essa foto de duas réplicas de minha coleção. Elas mostram as Williams FW34 2012 de Bruno Senna e a FW14B 1992 de Nigel Mansell, com exatos 20 anos de diferença entre cada projeto. Ambas são do mesmo fabricante (Minichamps) e tem a mesma escala (1:43).

Interessante notar como os carros (e os pneus) eram mais largos e muito mais curtos do que os de hoje, lembrando que naquele tempo o motor Renault da Williams era maior (3,5 litros V10 contra o atual 2.4 litros V8) e portanto mais beberrão, provavelmente
exigindo um tanque de combustível maior que os de hoje, isso numa época que também não havia reabastecimento durante as corridas, que tinham a mesma duração das atuais.

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Sinal da evolução de uma Fórmula 1 que evoluiu muito sob o ponto de vista comercial, financeiro e técnico, com o peso da aerodinâmica se aprofundando muito na de lá para cá, mesmo com os regulamentos técnicos atuais restringindo muito mais a liberdade criativa dos projetistas.

Como curiosidade, lembro também que Michael Schumacher estava na ativa nessas duas distantes fases da categoria, correndo contra esses dois aí em cima. Clique na imagem para ampliá-la!

5 comentários:

Anônimo disse...

Incrível !

Tio, mais quanto você pagou por essas belezuras ? e onde ?

Anônimo disse...

Shumy é uma lenda viva! único piloto que ganhou corridas não importando se tinha Senna na pista, ou kimi e Alonso

Anônimo disse...

Curioso também notar que as rodas dianteiras recebiam a ação direta do vento no passado, ao passo que hoje existe todo um anteparo aerodinâmico para desviar o fluxo de ar.

Brasil Crítico disse...

Vale ressaltar que uma das partes que mudou muito foi a frente do carro, do piloto para frente. Principalmente pela posição de pilotagem, antes o piloto ficava mais próximo de sentado, hoje praticamente deitado, isso fez com que o bico tivesse que ficar muito mais longo para comportar as pernas. A área do motor e tanque não aumentou tanto proporcionalmente quanto a frente.

O carro antigo não precisava de tantos apelos para a aerodinâmica porque os pneus largos seguravam mais do que os atuais, principalmente em saídas de traseira, que eram muito mais comuns e controláveis do que hoje

Rico Novaes disse...

Já tinha reparado nessas mudanças, mas lembremo-nos que foram logo após a morte do Senna (1994). Se puder comparar um carro de 1995 com agora, aí sim teríamos como ver a mudança de tamanho dos entre-eixos melhor