quarta-feira, 9 de abril de 2014

O grande segredo da Mercedes


O segredo em si havia sido revelada uns bons dias atrás, mas agora o canal a cabo inglês Sky fez essa ótima e didática apresentação em vídeo com Martin Brundle explicando porque o fato da Mercedes ter separado o compressor de ar da turbina, algo teoricamente bastante simples, lhe dá uma série de vantagens de desempenho em relação às suas rivais (em resumo: ocupa menos espaço, necessita menos refrigeração, permitindo entradas de ar menores e mais aerodinâmicas, permite o câmbio ficar mais centralizado, assim melhorando a distribuição de peso do carro, reduz o tempo de reação do turbo, exigindo menor uso da unidade de potência elétrica, que é menos solicitada para compensar essa demora, além de usar uma estrutura para refrigeração mais compacta), tudo bem demonstrativo e fácil de ver e entender (em inglês). Dica dos leitores Leandro Lefa Rossano Lopes.

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15 comentários:

Anônimo disse...

Inácio, já que a Mercedes fornece motores para outras equipes, essa condição do motor é exclusiva para o carro da Mercedes, ou a equipe Williams, por exemplo, que usa motor da marca usa esse mesmo motor ?

SariTatyannaAntonio disse...

Amigo não se trata disso. O motor é o mesmo igualzinho mais o que foi feito com o mesmo é que deferência a Mercedes , das equipes que usam o mesmo motor

José Inácio Pilar disse...

Olá Anônimo!

o SariTatyannaAntonio disse bem: O motor é o mesmo para todos os clientes Mercedes, mas a disposição física que cada um escolhe montar suas diferentes partes é que pode varias para cada um.


abs!

Anônimo disse...

Esqueçam querer copiar o projeto do motor alemão, teriam que refazer todo o carro, isso leva meses. Campeonato já era, salvação é Rosberg melhorar a cada prova, senão Hamilton leva fácil o campeonato. O carro Mercedes é um "tanque de guerra alemão", pra piorar, não sofre mais com degradação de pneus. Hamilton que exige muito do conjunto não precisa se preocupar em ir ao limite em todas as voltas, o carro é pelo menos um segundo por volta mais rápido que o resto. O que poderia derrubar a equipe seriam problemas mecânicos(motor, câmbio, parte hidráulica), lembram de Raikkonen em 2003? O carro era veloz, mas quebrava uma barbaridade.

Outros times podem evoluir e conquistar pódios, vencer até uma ou outra corrida, mas a disputa é mesmo entre os pilotos da Mercedes. E como os dois carros estão muito a frente do resto, a equipe pode se dar ao luxo de permitir uma disputa aberta entre seus pilotos. Não tem como Mercedes perder o campeonato de pilotos e construtores! Pelo menos, a temporada esta divertida, grandes equipes como Ferrari, RBR e Mclaren estão sofrendo pra bater equipes como Williams e Force Índia. Enquanto Vettel passa por vários problemas técnicos, Ricciardo é assombrado pelo azar. E o que dizer da Ferrari? Alonso e Kimi estão comendo o pão que o diabo amassou, em época de aerodinâmica em baixa, Maranello esperava muito mais do carro. Pra maioria, o ano vai servir como banco de desenvolvimento visando 2015. Mclaren e Ferrari vão amargar mais uma temporada sem títulos.

Mercedes vai papar tudo depois de cinco anos de trabalho duro, um tempo normal pra chegar aos títulos, vejam caso de Ferrari com Schumacher ou Vettel pela Toro e RBR. Mudar para um time organizado e carro pronto pra disputar títulos é fácil. Parte mais difícil na Formula Um é fazer tudo isso começando por baixo, Rosberg sendo campeão teria mais mérito que Lewis, o inglês deu baita sorte de pegar o carro em alta já em 2013.

Lembrando que, muitos dentro da F-1 já apostavam motor Mercedes forte esse ano. Evidente que o time Mercedes ia se destacar, já era esperado. Últimos títulos da Ferrari foram em 07(pilotos) e 08(construtores), mas esses títulos ainda tinha muito do trabalho de Schumacher, Brawn, Byrne e Todt. Depois de um ano ruim em 2005(graças mudança drástica de regulamento), Schumacher venceria SETE corridas em 2006, o alemão não foi campeão, mas fez uma coisa até mais importante que o próprio título, ajudou a erguer o time deixando o carro afiado, pronto pra disputar os títulos de 07/08. Se Kimi foi campeão em 07 e Massa disputou o título em 08, é muito graças ao trabalho de Schumacher em 06. E sem Rubinho no time provando que era ele quem fazia a diferença.

Quem esta realmente desesperado por títulos são Mclaren(dificuldade pra ter patrocinador oficial, fiasco) e Alonso que já vai para 8 anos sem saber o que é ser campeão.

Destino, Hamilton trocou um time inglês que estava em alta, pela alemã Mercedes que estava em baixa, hoje é forte candidato ao título. Alonso se ofereceu a RBR em 2013, no final ia trocar seis por meia dúzia, na RBR não seria campeão em 2014. Bem que Newey poderia 'aprontar' no meio da temporada, Vettel poderia vencer algumas corridas seguidas, ia botar fogo no campeonato. Ricciardo esta pilotando muito bem, mas é questão de tempo Vettel deixar o companheiro para trás. O alemão sempre teve uma certa dificuldade em início de campeonato, mas depois que embala é difícil pegar. RBR esta meio "perdida", esta acontecendo muitas falhas técnicas, principalmente com Vettel, pixotadas como roda solta no carro de Ricciardo também não aconteciam no time.

Marcelo

Gabriel disse...

'Esqueçam,não dá tempo de refazer o carro'NÃO SENHOR,há muito tempo a red bull já trabalha desenvolvendo dois carros por temporada e ainda mais com as férias do meio do ano.
Existe tempo hábil sim para as outras equipes fazerem essa mudanças.Vamos ver se alguma delas tenta.

Lucas Gabriel Danielato disse...

Se praticamente a temporada já está perdida, a Mercedes vi acaba com o resto, então as outras equipes já podem pensar no carro de 2015 e fazer o mesmo q Mercedes fez esse ano, separar o o compressor da turbina de ar pro carro do ano q vem. Assim, veremos qual seria o melhor carro em termos aerodinâmica e a temporada seria bem disputada. A FIA também podia exigir isso dos times, não?

Lucas Gabriel Danielato disse...

Se praticamente a temporada já está perdida, a Mercedes vi acaba com o resto, então as outras equipes já podem pensar no carro de 2015 e fazer o mesmo q Mercedes fez esse ano, separar o o compressor da turbina de ar pro carro do ano q vem. Assim, veremos qual seria o melhor carro em termos aerodinâmica e a temporada seria bem disputada. A FIA também podia exigir isso dos times, não?

Anônimo disse...

Pessoal, tenho muita calma, estamos na terceira corrida, tem equipe com muito dinheiro por ai.
Penso eu que aparte do Gp da Espanha v/ mudar muita coisa.

Marcos disse...

O desenho de um motor é muito importante para o projeto de um F1, os italianos e franceses são mestres na teimosia, os italianos da Ferrari na década de 70 insistiram num boxer de 12 cilindros, depois partiram para um motor parecido um V12 a 180°, este tipo de motor apesar de melhorar a distribuição de peso, prejudica a aerodinâmica, mais tarde, com o novo regulamento dos turbos, a Ferrari acertou no turbo V6 de bloco de Ferro, ele era moderno, compacto, relativamente leve para um bloco de Ferro, eles chegaram em 1985 a fazer um bloco de alumínio mas o motor apesar de ainda mais leve e econômico era pouco potente perto do Ferro, e aí voltaram para o Ferro de novo, o motor V6 da Ferrari era ótimo (exceto 1988), só que os pilotos e o chassis não eram bons, depois no novo regulamento de aspirado a partir de 1989 insistiram no V12, 7 anos com com um motor errado, quando o correto era o V10...só quando colocaram o V10 começaram andar bem...a partir do ano 2000 os motores tinham (regras da FIA) que ser todos V10 e em meados dos anos 2000 V8, foi o auge da Ferrari. Já a Renault também errou usou um motor aspirado de carro turismo nos seus turbos, só reduzindo a cilindrada, um motor enorme, de Ferro, pesado, 180 kgs, em vez de fazer um bloco novo todo de Ferro, bem compacto, como fizeram a Ferrari e Honda resolveram fazer um de alumínio que era derivado do bloco antigo, só mudaram a usinagem, lamentável, tudo para economizar, e era um motor grandalhão e muito fraco em potência, apesar de ser 10% mais econômico e 24 kgs mais leve que o anterior de Ferro. Já nos aspirados a Renault foi perfeita acertou no motor V10, mas agora tanto a Ferrari como Renault erraram nos seus motores...e o pior que tudo está congelado...se as regras não forem mudadas acredito em saída da Renault da F1...e talvez da Ferrari.A Honda e talvez a BMW deveram voltar...

Anônimo disse...

A BMW talvez volte, mas a Honda não... Já é certo seu retorno...

Anônimo disse...

Já Já a red bull passa a Mercedes... na na espanha ja prevejo uma melhora abusurda da Redbull.. agora o motor renault tem que ajudar.

Júlio Peixoto disse...

Veja como a red Bull é. Duas semanas antes da temporada começar ninguém achava que o carro sequer chegaria a metade da corrida, Riccardo foi segundo. OK, foi desclassificado, mas andou bem. Acredito que mais duas ou três corridas e eles estarão no posto de melhor do resto incomodando a Mercedes. O motor Renault realmente não ajuda muito no momento, mas também não era o mais forte nos 4 últimos anos e foram campeões.

Anônimo disse...

Saída da Ferrari da F1? Aff? Fumou algo ilícito senhor Marcos?

Pois eu lhe digo meu querido, essa equipe italiana pode não ganhar mais nada nos próximos 20 anos, que você os verá alinhados no grid de largada em 2034, rsrs.

Eles podem sapatear, fazer pressão, ameaçar, o que for, todos sabem que todo mundo perderia com a sua "saída", a equipe, a F1, os torcedores italianos, os fãs pelo mundo à fora, os patrocinadores, os investidores, a história, os recordes, a mídia, etc.

Certamente a FIA vai abrir uma exceção, para que em 2015 eles "atualizem" esse motor. A desculpa? Para se igualar ao desenvolvimento do motor da Honda.

Ou seja, pra tudo se dá o "jeitinho europeu".

Bill Mask disse...

Inácio,
É por isso que sou fã do blog. Informações importantíssimas.
Muito fera!
Abraço

Eduardo disse...

Marcos, a Ferrari foi voto vencido , esta equipe queria que os motores fossem V6 com cilindrada reduzida, motor aspirado e sem o limitador de giros, mas Renault e Mercedes ameaçaram sair do campeonato de 2014 se não fosse aprovado um regulamento que favorecesse o consumo de combustível. A Ferrari ficou sozinha e teve que engolir este novo regulamento, a Crosworth abandonou a F1. A situação é delicada...o consumo de combustível exige muita tecnologia, coisa que a Mercedes tem de sobra...o Jean Todt para tentar acalmar a Ferrari encurtou um pouco as provas, mas mesmo assim o motor Mercedes está bem na frente, acredito que só Honda, Toyota, BMW ou Porsche (Volks) podem encarar a Mercedes....acredito que para evitar a saída da Ferrari e a possível troca de motor Renault da Red Bull pelos Honda, o Todt devera fazer o seguinte liberar o consumo, e reduzir o giro dos V6 de 15 mil para 12 mil...agradando a todo mundo, exceto Honda e Mercedes.