A organização da Fórmula 1 anunciou antes de ontem algumas medidas que me pareceram bem interessantes. Uma é interessante pelo seu lado positivo: Os pilotos terão números fixos a serem escolhidos, que os acompanharão para onde quer que rumem, facilitando sua identificação para os fãs, como já acontece na Nascar e na MotoGP e mesmo parcialmente na Fórmula 1 do passado (quem não conhece o 46 de Valentino Rossi ou o não se lembra do red five de Nigel Mansell nos tempos de Williams?), o que também deve facilitar a venda de camisetas, bonés etc de cada piloto.
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A outra novidade, ao meu ver, descabida, é dar pontos em dobro para a etapa final da Fórmula 1, que em 2014 será em Abu Dhabi. Ora, se os pontos são em dobro, a corrida deveria ter algum desavio extra para justificar! Que coloquem mais 100 quilômetros em sua duração ou algo do tipo. Entendo que a ideia seja tentar garantir emoção até a última corrida do campeonato, especialmente em Abu Dhabi onde nada de mais costuma acontecer em sua linda mas modorrenta pista, pois agora as equipes terão um estímulo a mais para manter o desenvolvimento de seus carros até o fim do ano, mas fórmulas mágicas não resolvem isso.
Além disso, repito, pontuar em dobro deve estar atrelado a um mérito maior por parte de seus competidores ao enfrentarem um desafio igualmente maior, senão vira apenas uma gincana maluca. Ah, e se para critérios de comparação histórica a pontuação dos pilotos já foi jogada no lixo com os sistemas que passaram a imperar na última década, agora então o despropósito fica ainda mais acentuado (avisem o Fernando Alonso).
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A outra novidade, ao meu ver, descabida, é dar pontos em dobro para a etapa final da Fórmula 1, que em 2014 será em Abu Dhabi. Ora, se os pontos são em dobro, a corrida deveria ter algum desavio extra para justificar! Que coloquem mais 100 quilômetros em sua duração ou algo do tipo. Entendo que a ideia seja tentar garantir emoção até a última corrida do campeonato, especialmente em Abu Dhabi onde nada de mais costuma acontecer em sua linda mas modorrenta pista, pois agora as equipes terão um estímulo a mais para manter o desenvolvimento de seus carros até o fim do ano, mas fórmulas mágicas não resolvem isso.
Além disso, repito, pontuar em dobro deve estar atrelado a um mérito maior por parte de seus competidores ao enfrentarem um desafio igualmente maior, senão vira apenas uma gincana maluca. Ah, e se para critérios de comparação histórica a pontuação dos pilotos já foi jogada no lixo com os sistemas que passaram a imperar na última década, agora então o despropósito fica ainda mais acentuado (avisem o Fernando Alonso).
11 comentários:
É o desespero. Essa é a única justificativa.
Cada ano que passa a f1 está cada vez mais chata. Mesmo que em alguns dos anos anteriores tivemos campeonatos com disputas por pontos bem acirradas, mas na pista que é o bom de verdade não teve graça.
O único motivo que eu ainda tive para assistir f1 foi o Barrichello, desde sua saída não perdi mais meu tempo.
Com a Audiência caindo fica mais difícil convencer os patrocinadores a pagarem os absurdos da f1.
A F1 precisa diminuir os custos SÓ assim vai deixar de ser menos chata. Ninguém aguenta ver um campeão que não sofreu uma disputa de campeonato. Melhor carro, melhor contrato = campeão no final do ano.
A numeração da Nascar é da equipe e não do piloto, como os pilotos ficam muitos anos nas equipes acontece a associação natural, por exemplo
T Stewart que correu com o 20 e agora em sua equipe corre com o 14
A outra consequência, e cada um decide se é um efeito colateral ou proposital, é que o nivelamento do desempenho das maquinas nas primeiras corridas devido ao relativo caos inicial, destacando o desempenho dos pilotos que é a parte mas emocionante do jogo, sera gradualmente reconfigurado no desenho de 2013, refletindo o dinheiro e poder de cada equipe, com pontos duplos no final e por acaso aumentando o retorno do investimento das grandes.
Cada um tem seu ponto de vista. Enquanto uns falam grande erro, outros falam em absurdos, e ainda há quem fale numa possível isto iria beneficiar equipes grandes que tem dinheiro para investir ate o final da temporada. Bem, na minha humilde opinião, acho válida esta mudança. Isto acirraria o campeonato até a ultima corrida, apesar de concordar que abu dabhi não é uma boa opção para tal evento. Que deveria ter algo mais além do aumento dos pontos? Sim... No mínimo o aumento de voltas do gp forçando ainda mais o condicionamento e talento dos pilotos. Acho boa a idéia, mas abu dabhi como último gp... Definitivamente não!!!!!!
Eu acho que mais pilotos deveriam pontuar, pelo menos até o 15º. Volta mais rápida também deveria dar ponto. E o calendário deveria variar a cada ano, exemplo: corrida de Suzuka em novembro em um ano e em abril em outro, sempre mudando.
para mim a a solução mais fácil e justa de melhorar a competitividade da F1 é fazer (ou permitir) que haja ao mesmo tempo diferentes carros em diferentes condições na corrida.
como?
voltar a introduzir os abastecimentos. a treta da segurança não cola. mesmo quando houve alguns incidentes, estes eram uma percentagem quase igual a zero relativamente ao total.. com a agravante de o combustivel a iniciar a corrida ser o restante da qualificação (este método já foi usado há uns anos). na corrida teria então que haver pelo menos 1 abastecimento e 1 mudança de pneus (alternando compostos como agora), na condição de mudança de pneus e abastecimento n poderem acontecer no mesmo pit stop. assim podemos ter verdadeiramente carros em diferentes momentos possobilitando uma maior competitividade
Para que o piloto faça por merecer os pontos em dobro, poderiam fazer a corrida sem iluminação artificial.
Conforme vai anoitecendo, a coisa vai ficando mais difícil, portanto o mérito será maior para quem enxergar até o final e cruzar a linha em 1º lugar.
Dobrar os pontos da última prova é, no mínimo, uma idiotice do tamanho do mundo!
Francisco Pessoa.
Regras do desespero para atrair público e audiência para o último GP que não é mais o Brasil.
Avisem o Fernando Alonso!
Concordo contigo em cada vírgula, José!
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