terça-feira, 15 de outubro de 2013

Ross Brawn pressiona a Mercedes


Com a chegada de Paddy Lowe da McLaren, muitos entenderam que a sucessão de Ross Brawn como chefe da equipe Mercedes estaria em curso, mas o virtual substituído não gostou nada da situação e teria avisado a equipe: ou ele continua como chefão ou sairá.

Brawn declarou ao canal a cabo inglês Sky: "Eu preciso uma definição bem clara de quem está no comando e obviamente eu preciso de motivação para continuar..." continuando, "Toda equipe bem sucedida tem que ter alguém mais experiente como referência, e essa é a grande questão. Nós precisamos ter certeza se continuarei sendo essa referência.".

Muitos viram essa cobrança pública como um sinal de que a gestão Brawn/Lauda/Wolff pode não estar sendo tão pacífica como desejado, valendo lembrar que quando Niki Lauda estava na Jaguar ele jogava politicamente para ter mais poder e acabou batendo de frente com o de outros chefes, como o defenestrado Bobby Rahal bem pode lembrar.

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Com isso ganha força a teoria de que se Lowe assumir a chefia, Brawn poderia ira para outra equipe no grid onde sua experiência seja bem vinda e a McLaren, que vem se reforçando na preparação para a parceria com a Honda poderia ser um caminho. O dirigente inglês, aliás, não afasta a possibilidade de mudança - quando perguntado se sairia da categoria caso a Mercedes não dê a resposta que espera, disse: "Não necessariamente da categoria."

Sobre o assunto, Niki Lauda disse: "Tivemos alguns pequenos problemas na equipe, mas está tudo rsolvido agora. Está tudo acordado entre ele e Paddy e todos os demais. Ele é o número 1. Eu tentei persuadí-lo a ficar, eu quero que ele fique, vamos conversar de novo no fim da temporada" e acrescentou: "Agora é com ele, eu diria que (as chances) são de 50-50 (por cento)".

Agora vamos aguardar e ver se Ross permanece no cargo ou se muito em breve levará sua experiência multi-campeã para outras bandas...

3 comentários:

Anônimo disse...

Podia ir para a Lotus.

Giovanni Romão disse...

Fazendo apenas uma comparação de situações, do mesmo jeito que Brawn não quer ser ameaçado em seu posto, vejo essa como a postura de Fernando Alonso - não aceitando ter ao seu lado um piloto de ponta como Raikkonen. Por isso apostaria na saída do espanhol da Ferrari no final deste ano.

Marcos Paulo disse...

Ele já teve um certo contato com a Honda não?